As profissões do futuro são carreiras em diferentes áreas sobre as quais há grandes expectativas de valorização para os próximos anos e décadas, gerando boas oportunidades profissionais para quem as escolhe.
Se você cogita uma transição de carreira ou está iniciando agora no mercado, é bom olhar para a frente em vez de se limitar a pensar em ocupações com grande demanda no momento.
Acontece que demora algum tempo para que o profissional adquira conhecimento e experiência prática para se destacar na função escolhida.
Por causa disso, entre a decisão de se dedicar àquela profissão e o momento de colher os frutos com um bom emprego ou empreendendo no setor, muita coisa pode acontecer.
O que antes era promissor pode rapidamente virar obsoleto.
Tivemos uma demonstração recente disso com a crise desencadeada pelo coronavírus, que tornou ultrapassados os padrões rígidos de trabalho, acelerando a adoção do home office e da flexibilização.
Além dos imprevistos como a covid-19, estamos em uma era em que as mudanças acontecem mais rápido que nunca.
Isso ocorre graças à tecnologia e à globalização, principalmente.
As distâncias são encurtadas e as demandas do público se modificam com grande velocidade.
Mas se tudo se transforma de maneira tão ágil, será que faz sentido se preocupar sobre quais são as profissões do futuro?
Esse tipo de “futurologia” é importante, sim, para prever cenários e tentar se preparar para suprir as demandas que serão criadas – mesmo que elas mudem.
Aliás, o fato de elas mudarem é muito relevante para determinar o perfil do profissional do futuro.
Porque esse cenário leva à compreensão de que o conhecimento técnico, embora seja eternamente relevante, não é tudo: o desenvolvimento de capacidades pessoais é essencial.
Ao longo deste artigo, explicaremos melhor essa afirmação e falaremos sobre algumas das melhores profissões para o futuro.
Acompanhe até o final e saiba o que esperar dos empregos do futuro!
Profissões do futuro são ocupações profissionais sobre as quais existe uma tendência de grande valorização nos próximos anos e décadas.
Isso porque se espera que as atividades desenvolvidas pelos profissionais do futuro se tornem mais importantes dentro das empresas nas quais o posto já existe.
Ou porque surgirão novas empresas com demandas para essas atividades.
Seja qual for o motivo, quando a tendência se confirma, a procura pelos profissionais capacitados a exercer aquela função aumenta.
E aí ocorre o mesmo que notamos quando existe um produto com grande procura nas prateleiras de um mercado: seu preço aumenta.
O que significa que quem está habilitado a desempenhar a atividade receberá, provavelmente, um ótimo salário.
Isso vale principalmente quando não há grande oferta de profissionais com o mesmo perfil.
Quando existe esse déficit de profissionais, é comum que as grandes empresas invistam na formação de seus colaboradores para que eles desempenhem o novo papel.
Por isso, quem antecipou a demanda e se preparou antes tem grande vantagem e colocação no mercado praticamente garantida.
A boa notícia é que você está dando o primeiro passo agora, conhecendo quais são as profissões do futuro e as perspectivas para a sua carreira.
Considerando que o mercado de trabalho envolve a oferta e a procura por vagas, podemos identificar efeitos para os dois lados dessas transações.
Vamos começar pelas empresas, que necessitam se adaptar às novas regras da lógica digital, que contraria várias características valorizadas até o fim do século 20, exigindo grande flexibilidade para atender às demandas e garantir os lucros.
As companhias necessitam, portanto, de ambientes menos formais, mais claros e diretos, assim como profissionais abertos ao diálogo e que cultivem boas relações interpessoais.
Isso significa desenvolver soft skills a exemplo da inteligência emocional, empatia e feedback assertivo para disseminar uma cultura colaborativa.
A curiosidade, interesse pelo aprendizado contínuo e a proatividade também assumiram o protagonismo entre as competências mais buscadas no mercado, de forma geral.
Não por acaso, tudo isso será exigido ao colocar em prática as profissões em alta no futuro.
Historicamente, o mercado de trabalho é influenciado por questões culturais, que alteram o estilo de vida, além de evoluções na tecnologia, passando por mudanças mais ou menos profundas.
As revoluções industriais são marcadores interessantes para construir um panorama que inclua as principais transformações vivenciadas no contexto da oferta, busca por vagas e profissões.
O cuidado de olhar o passado para projetar os próximos anos é um exercício importante também para encontrar as melhores profissões para o futuro.
Até meados do século 18, havia diversas ocupações relacionadas ao treinamento e cuidado de animais para gerar força e transportar as pessoas até localidades distantes.
Isso porque não havia a automação que marcou a Primeira Revolução Industrial, possibilitando a troca da força dos animais por máquinas a vapor, por exemplo.
O mesmo raciocínio vale para a produção em larga escala, que acabou com a manufatura (e o trabalho de vários artesãos) ao usar a energia elétrica e novos maquinários para mobilizar as linhas de montagem de Henry Ford, culminando na Segunda Revolução Industrial.
Vale, também, para explicar a extinção de profissões como datilógrafos, substituídos por digitadores quando a internet e computadores pessoais se popularizaram, modernizando escritórios e outros locais de trabalho ao longo da Terceira Revolução Industrial.
O que não se imaginava era a agilidade sem precedentes proporcionada pelo compartilhamento de saberes e a democratização do acesso à rede mundial de computadores.
Essa mudança gerou um cenário de desenvolvimento de ferramentas digitais em velocidade acelerada.
Assim, a Quarta Revolução Industrial chegou muito mais rápido do que as demais, sendo identificada na década de 2010 e agregando novas tendências ao mercado de trabalho.
O aprimoramento da automação, combinado à tecnologia da informação, culminaram em um conceito de colaboração entre humanos e máquinas, seja através da inteligência artificial e algoritmos, big data, internet das coisas e outras ferramentas e metodologias modernas.
O ambiente digital e seus mecanismos impactaram tanto as habilidades desejadas pelas empresas quanto a forma de trabalhar.
É um cenário que contribuiu para a ascensão do home office, flexibilização de jornada e direitos trabalhistas e equilíbrio entre vida profissional e pessoal.
Era esse o cenário quando, no início de 2020, a humanidade vivenciou os primeiros surtos da covid-19, doença infecciosa provocada por um novo coronavírus, que se espalhou rapidamente, tornando-se uma epidemia e, logo em seguida, em março, uma pandemia.
Diante da gravidade da emergência de saúde pública, autoridades fecharam as fronteiras dos países, impuseram restrições à circulação de pessoas e pediram que todos se mantivessem em suas casas, acelerando a adoção do home office como alternativa para seguir com as atividades das organizações.
Jornadas mais curtas e menos dias de trabalho são outras medidas emergenciais que têm potencial para se manter caso os gestores priorizem a entrega de projetos para medir a produtividade de suas equipes.
E os empregos do futuro seguirão sofrendo impactos. Conforme especialistas ouvidos em uma reportagem do G1, outras tendências para o mercado nos próximos anos incluem:
Se a tecnologia já era indispensável para manter as empresas competitivas, ela ganhou ainda mais importância no contexto da pandemia.
A flexibilização da jornada e o home office levaram à maior procura de profissionais da área de TI qualificados para trabalhar pontos como gerenciamento de dados e computação em nuvem.
Para se ter uma ideia do impacto, uma pesquisa divulgada pela consultoria Robert Half mostrou que, para 60% dos executivos ouvidos, a crise desencadeada pelo coronavírus acelerou o processo de transformação digital das empresas, que passaram a valorizar ainda mais a tecnologia da informação.
Mas se engana quem pensa que apenas os profissionais de TI vão precisar lidar com fatores como o uso massivo de dados nos próximos anos.
Na verdade, a lógica digital marca presença em uma série de outros setores, desde vendas e marketing até saúde, jurídica e seguros.
Afinal, as inovações tecnológicas estão na base da estratégia de atração e retenção de clientes, identificação de demandas no mercado, investimentos assertivos e análise de risco de modo assertivo.
Nesse sentido, fica claro que as melhores profissões para o futuro não se restringem a apenas uma área de atuação.
O relatório Future of Jobs (em inglês), realizado pelo Fórum Econômico Mundial prevê que até 2025, 50% da força de trabalho precisará desenvolver novas competências, ou seja, se requalificar.
No meio desse processo, nada menos que 85 milhões de empregos vão desaparecer por causa da evolução da automação e do surgimento das profissões do futuro.
Esse fenômeno pode ser creditado à recente evolução de áreas como a inteligência artificial e a ciência de dados.
O uso de softwares avançados em substituição à mão de obra humana para fazer cálculos e estimativas nessas áreas é, portanto, um desafio a se pensar desde já.
Como revela a última pesquisa do Fórum Econômico Mundial (em inglês), 75% das empresas pretendem adotar pelo menos uma dessas tecnologias nos próximos cinco anos.
Nesse contexto, é fundamental investir em educação contínua e desenvolver habilidades que capacitem para trabalhar com esse tipo de tecnologia.
Outro desafio a ser considerado em um cenário de empregos cada vez mais voláteis é o da evasão de talentos.
Segundo a Deloitte (em inglês), 49% dos millennials deverão abandonar o seu emprego nos próximos dois anos a favor das profissões do futuro.
Isso explica, de certa forma, por que em países como os Estados Unidos metade da força de trabalho (dados em inglês) já é formada por profissionais freelancers.
Dessa forma, as empresas precisarão se preparar para atrair uma mão de obra que é, ao mesmo tempo, qualificada e desapegada dos seus empregos.
Por sua vez, os profissionais precisarão investir mais e mais em formação e aperfeiçoamento, tendo em vista um mercado de trabalho que evolui em escala geométrica.
Foi-se o tempo em que as pessoas escolhiam sua carreira considerando, entre outros aspectos, a estabilidade e possibilidades de crescimento dentro de uma única empresa.
Claro que há exceções, porém, a velocidade das transformações e lógica não linear do trabalho atual favorecem a troca de funções, cargos, organizações e até as transições de carreira.
Não significa que todo o seu conhecimento deva ser colocado de lado, mas, sim, que deve servir como pilar para que você continue se desenvolvendo e mantenha um bom nível de empregabilidade.
Lembrando que a empregabilidade é um conjunto de competências técnicas e comportamentais buscadas no mercado e fundamentais para que o profissional siga ocupado, seja com um emprego formal, parcerias, projetos ou como empreendedor.
Trabalhar por um grau satisfatório de empregabilidade significa se manter atualizado, acompanhando as mudanças para suprir os gaps em sua área de atuação.
Quando monitora e conhece quais são as profissões do futuro, você está dando o primeiro passo para continuar adquirindo habilidades desejadas no mercado.
Isso contribui tanto com a sua capacidade de se manter empregado quanto com a de ser cotado para boas oportunidades em outras companhias.
Além do mais, conhecer as profissões do futuro permite a você escolher quais delas têm a ver com o seu escopo de atuação para que você aprenda mais sobre elas, adiantando o desenvolvimento de competências interessantes.
Em outras palavras, para tomar decisões certeiras, é preciso começar ampliando os saberes.
Quem investiu em educação continuada e seguiu aprimorando o repertório terá mais chances de se destacar e conquistar as melhores posições lá na frente.
Se no futuro próximo milhões de postos de trabalho serão extintos, por outro lado outros milhões deverão surgir, como aponta a já citada pesquisa Future of Jobs.
De acordo com o estudo, até 2025 serão criados 97 milhões de empregos em função da nova divisão do trabalho entre humanos e computadores.
Segundo Saadia Zahidi, diretora-executiva do WEF, algo em torno de 40% das habilidades consideradas essenciais hoje nos profissionais serão modificadas de alguma forma.
Portanto, o que está em jogo não são os empregos do futuro, mas a maneira como a mão de obra está se preparando para o cenário que está sendo desenhado em relação às profissões em alta no futuro.
Um exemplo disso está na profissão de contador.
Ao longo dos últimos anos, ela vem deixando gradativamente de ser uma função estritamente burocrática e fiscal para assumir funções muito mais ligadas à inteligência de negócios.
Ou melhor, os contadores ainda são os guardiões da parte tributária, mas, além disso, passaram a ser também consultores em assuntos financeiros.
Considerando esse e outros exemplos de profissões que vêm mudando, veja a seguir quais são as profissões em alta no futuro, aguardadas como solução a desafios em áreas estratégicas.
Impulsionada pela evolução acelerada das tecnologias virtuais, a área da tecnologia é onde devem se concentrar a maior parte das profissões do futuro, com destaque para:
A medicina e as demais práticas na área da saúde também vêm sendo impactadas pelas evoluções tecnológicas e digitais, como prova a expansão da telemedicina.
Nesse embalo, deverão surgir profissões do futuro até então inimagináveis, enquanto outras deverão ser “recicladas”:
A área pedagógica não poderia ficar de fora de todo esse processo de mudança no mercado de trabalho.
Muitas funções no ensino estão passando por reformulações profundas.
Veja quais profissões do futuro devem surgir ou se expandir nessa área:
Claro que a indústria é um dos setores mais diretamente afetados pela marcha tecnológica e digital, com diversas profissões do futuro surgindo tanto no chão de fábrica quanto nas atividades de back office.
Confira:
Vai longe o tempo em que as áreas de RH, jurídica e financeira estavam ligadas a procedimentos burocráticos, papéis e processos lentos.
Daqui para frente, novas profissões do futuro vão surgir e mudá-las para melhor:
Outra área diretamente impactada pela evolução dos meios tecnológicos e digitais é o marketing e a comunicação como um todo, em que devem se destacar no futuro as seguintes funções e profissões:
Se a área da saúde vem sendo impactada pelos empregos do futuro, não poderia ser diferente na área esportiva.
Veja que profissões devem ganhar espaço nesse campo:
Com a sustentabilidade cada vez mais em alta, certamente vão despontar no futuro muitas profissões verdes.
Confira:
Segundo o estudo Prevendo 2030: Uma Visão Dividida do Futuro (em inglês), da Dell, 85% das profissões que existirão até o ano de 2030 sequer foram criadas.
A previsão é feita com base nas opiniões e tendências apontadas por 3,8 mil líderes das empresas mais destacadas do mercado.
Segundo eles, a integração humano-máquina será uma realidade dentro de alguns anos.
Nesse contexto, os especialistas prevêem que muitas profissões devem surgir tendo em vista a escalada da digitalização, da inteligência artificial e do aprofundamento da Internet das Coisas (IoT).
Algumas das novas profissões que provavelmente devem emergir com isso são:
Embora cinco anos seja um prazo relativamente curto, não dá para fazer um prognóstico exato apontando qual será a melhor profissão nesse período.
Contudo, ao analisarmos a lista destacada, fica fácil perceber que, nesse cenário, todo profissional que tiver experiência com tecnologia digital vai sair na frente.
Ou seja, ter conhecimentos de softwares, aplicativos e de conceitos como user experience (UX) e em áreas como Business Intelligence e Inteligência Artificial deverá ser cada vez mais importante.
Embora pertençam a áreas diferentes, todas as profissões do futuro nascem na esteira da transformação digital, o que dá a elas uma série de características em comum.
Confira a seguir as principais.
Explicamos, nos tópicos acima, que operar e trabalhar com tecnologias já não é tarefa restrita aos profissionais de TI ou engenheiros que projetam robôs.
O mundo digital produz quantidades gigantes de dados (big data), que servem para uma infinidade de propósitos.
Isso implica na busca por profissionais que entendam essa dinâmica e saibam utilizar os dados de forma estratégica.
A própria automação também tem sido utilizada para realizar tarefas operacionais e repetitivas.
É um esforço que aumenta a produtividade ao deixar mais tempo para que os trabalhadores se dediquem a atividades criativas e analíticas.
Fatores como o aprendizado de máquinas (machine learning) farão com que lidar com máquinas inteligentes seja comum em um futuro breve.
Em um cenário onde as máquinas se tornam mais eficientes, é vital aperfeiçoar as competências que elas não são capazes de adquirir, que têm a ver com a essência humana, ou seja, as soft skills.
Já mencionamos a inteligência emocional e a proatividade, mas cabe citar ainda habilidades de liderança e otimismo entre as competências comportamentais valorizadas nos profissionais do futuro.
Isso porque eles terão de se acostumar a enfrentar cenários de mudanças constantes, com altos e baixos que pedem muito jogo de cintura e adaptabilidade para não deixar os projetos pararem.
Ao mesmo tempo em que priorizam quem tem certa autonomia, as profissões do futuro necessitam de pessoas dispostas a trabalhar em equipes multidisciplinares.
Será necessário demonstrar a capacidade de respeitar as diferenças e extrair o melhor de cada colega.
O empoderamento e a conscientização do consumidor exigem soluções que entregam experiências memoráveis, facilitando sua conquista e fidelização.
Nesse contexto, as profissões do futuro se preocupam em desenvolver produtos e serviços centrados no cliente, que partem da resolução de um problema ou inovação para ter sucesso junto a um público-alvo.
Você deve ter notado que muitas das profissões do futuro que listamos acima têm a ver com dados, não é mesmo?
Isso se deve ao big data, a realidade tecnológica na qual nos encontramos agora, com uma quantidade absurda de dados sendo coletados e processados a cada segundo.
Por causa disso, o profissional que tiver uma boa capacidade de lidar com os dados e tecnologias para armazená-los e processá-los deverá, por consequência, ter destaque no mercado.
Para quem quiser se especializar no assunto, já existem cursos como a Pós-Graduação Análise de Dados, Data Mining e Inteligência Artificial da FIA Business School.
A tendência é que a oferta de cursos relacionados ao big data aumente.
O mais interessante é que essa pode ser uma formação complementar, pois praticamente todas as áreas de atuação estão sendo ou serão impactadas pelo big data.
Uma das áreas tradicionais mais impactadas pela dinâmica do big data é a Administração, considerada uma das principais profissões do Século 21 em razão da crescente demanda por gestão profissional.
No entanto, uma das significativas mudanças, que tendem a revolucionar a profissão de administrador, está relacionada à utilização de ferramentas de análise de dados, com algoritmos parametrizados para projetar cenários com base em informações que orientem a tomada de decisão sobre finanças, marketing, operações e pessoas.
Além de administradores, os economistas, contadores, arquitetos, engenheiros, além de profissionais da saúde, do marketing, do jornalismo, da educação física, entre outros, podem ter grandes oportunidades de carreira se complementarem suas habilidades com a capacidade de manejar dados.
Podemos citar ainda a tecnologia da informação como uma área cada vez mais promissora, especialmente para quem domina linguagens relacionadas a tecnologias como inteligência artificial, machine learning e Internet das Coisas.
Com o envelhecimento da população – tendência acentuada não apenas no Brasil, mas no mundo todo –, serviços especiais de atenção aos idosos também tendem a prosperar.
Para o público de todas as idades, convém ficar de olho nas estatísticas de estresse e doenças mentais da população.
Caso esses números sigam aumentando, haverá ainda mais espaço para serviços que promovam a saúde mental, a qualidade de vida e a paz espiritual.
A concentração de gente na cidade e o trânsito caótico também levam para uma fuga a ambientes mais naturais.
Mesmo sendo artificialmente projetados, ambientes com boa jardinagem e arborização tendem a ser mais valorizados, assim como toda a cadeia econômica relacionada à construção e exploração comercial.
Outra maneira de tornar as cidades mais agradáveis de viver é melhorando a mobilidade.
Portanto, quem dominar novas tecnologias na área também deverá obter destaque no mercado.
Dizer que o profissional do futuro precisa saber trabalhar com a tecnologia já é um lugar comum.
Mais do que isso, ele precisará dominar não só ferramentas de comunicação mas, principalmente, ser capaz de ler e interpretar dados.
Como vimos, as profissões do futuro terão uma relação de dependência com o Big Data, e assim, será necessário desenvolver a habilidade de transformar dados em informação.
Por outro lado, não é apenas a tecnologia que está em voga em um futuro próximo.
A julgar pelo que já acontece hoje, espera-se que no futuro as habilidades sociais sejam ainda mais valorizadas.
Além de competências técnicas e de conhecimento aprofundado, os profissionais precisarão ser empáticos e capazes de liderar.
Além disso, outras soft skills precisam ser desenvolvidas para se destacar em um mercado cada vez mais imprevisível e concorrido.
Confira a seguir:
Vamos deixar claro que, quando se valoriza a tomada de decisão em um curto espaço de tempo, isso não quer dizer que ela deve acontecer de forma precipitada.
Pelo contrário, em um contexto no qual os dados são a base para a tomada de decisão, o espaço para o feeling e a intuição tende a ser cada vez mais restrito.
O profissional do futuro deverá ser capaz de extrair insights dos dados em um curto espaço de tempo, sem deixar de observar os métodos em seus processos decisórios.
Posicionar-se com raciocínio crítico e capacidade de discernimento no trabalho, nas relações e no gerenciamento da própria carreira é algo que nunca sai de moda.
Em um futuro no qual as profissões serão eminentemente tecnológicas, será fundamental ter uma boa dose de autonomia para tomar decisões e propor melhorias.
Essa autonomia nasce de um posicionamento crítico, que é a base para desenvolver a capacidade de decidir por si só.
Vale destacar que, aqui, criticar não é o mesmo que falar mal, e sim observar a realidade em um determinado contexto de forma a interpretá-la e atuar sobre ela de forma construtiva.
Bastante em evidência, o conceito de inteligência emocional é ao mesmo tempo valorizado e incompreendido.
De um lado, os gestores já sabem que bons resultados no trabalho em equipe só são alcançados quando os times são formados por pessoas capazes de controlar suas emoções.
Por outro lado, na prática, o que se observa em muitas empresas é o aumento do absenteísmo, ou seja, o padrão de se ausentar na hora de assumir um compromisso ou obrigação, e outros problemas emocionais e distúrbios de comportamento.
Afinal, o que é exatamente inteligência emocional?
Como pensa e age uma pessoa emocionalmente inteligente?
Sobre isso, o especialista e pesquisador Daniel Goleman destaca quatro habilidades fundamentais:
Como vimos até aqui, as habilidades de liderança e de gestão de pessoas serão cada vez mais valorizadas.
Essa é uma tendência que reflete a busca das empresas por pessoas capazes de gerar soluções para os seus desafios diários.
Estarão em evidência no futuro os profissionais que estiverem capacitados para apresentar boas saídas para os problemas, de preferência antes que eles aconteçam.
Falamos em tantas atividades novas neste artigo que pode até soar engraçado para alguns, mas uma das melhores maneiras de se preparar para as profissões do futuro é lendo.
Leia jornais, sites, revistas, romances, livros de reportagem, ensaios, colunas…
Com a leitura diversificada, você desenvolve uma base intelectual que o prepara da melhor maneira possível para interpretar as mudanças que estão acontecendo e outras que vão acontecer.
É claro que as leituras relacionadas com questões futuras têm mais relevância.
Como o livro do professor e autor israelense Noah Harari chamado “21 Lições Para o Século 21”, que ajuda a entender o mundo que criamos.
Além da leitura, procure desenvolver na sua vida profissional e pessoal capacidades que transformem você em uma pessoa flexível, ágil e com sede de aprendizado.
Porque a dinâmica no mercado de trabalho será de empresas com essas mesmas características, que não tenham medo de ousar e aprendam rapidamente com os erros.
Isso tudo porque o cenário atual é de muita volatilidade, graças à globalização, avanços tecnológicos, concorrência e instabilidade econômica, entre outros motivos.
É por isso que não respondemos a você que a melhor maneira de se preparar para as profissões do futuro é estudando determinados assuntos de áreas específicas.
Claro que o ideal é que você encontre, entre as dezenas de profissões do futuro que listamos neste artigo, alguma que desperte o seu interesse e procure aprender tudo sobre ela.
O mais importante, porém, é desenvolver a capacidade de aprender rapidamente, interpretar novas situações, processar informações e trabalhar em equipe.
E, ao contrário do que muitos pensam, não é conveniente deixar de lado suas características mais humanas, como a empatia, que é a capacidade de se colocar no lugar do outro.
Afinal, se as máquinas vão ocupar cada vez mais tarefas mecânicas e operacionais, reforçar o que nos distingue delas é a atitude mais inteligente.
Essa é uma pergunta que gera curiosidade em muita gente.
E não é nenhuma novidade fazer previsões sobre as profissões que devem deixar de existir com o avanço da tecnologia.
Às vezes, essas previsões se confirmam, como o caso do entregador de gelo, ocupação popular antes de a geladeira ser um item comum em todos os lares.
Outras diminuíram sensivelmente sua importância, como a classe dos estivadores, após a modernização dos portos e o sistema de containers.
E há também aquelas profissões que não se extinguem completamente, mas mudam bastante, como o contador, que com os softwares de gestão financeira não perde mais tanto tempo nos cálculos e na gestão do livro-caixa.
De qualquer maneira, podemos citar algumas profissões que devem perder a popularidade ou até mesmo deixar de existir totalmente no futuro.
Por exemplo:
Nem só de teste vocacional vivem aqueles que precisam escolher uma carreira a seguir.
Confira na sequência o que você não pode deixar de considerar nesta hora:
“Faça o que gosta e não precisará trabalhar nem um dia em sua vida”, diz a frase atribuída ao chinês Confúcio.
Sabemos que, na prática, mesmo as melhores posições envolvem situações de estresse e exigem bastante esforço.
Além disso, o gosto por uma profissão (ou por praticamente qualquer coisa) é algo que pode ser desenvolvido.
Mesmo assim, a afinidade com um tipo de atividade continua sendo um fator importante e que deve ser sempre colocado na balança ao decidir por uma das carreiras do futuro.
Nem sempre compensa tentar trabalhar com o que se gosta, quando a profissão está em baixa ou o mercado não consegue absorver a demanda.
Assim, em certos casos, vale mais a pena ser pragmático e dar preferência a carreiras do futuro mais estáveis e com boas perspectivas.
A verdade é que nem todos têm condições ou disponibilidade para cursar graduações como Medicina ou Engenharia, por exemplo.
Desta forma, é preciso também ser realista ao escolher, dando preferência para cursos mais compatíveis com suas possibilidades materiais e tempo disponível.
Será que, na área que você pretende seguir, existe a possibilidade de desenvolver uma rede de contatos na sua região?
Quais as perspectivas que você tem em termos de relacionamento depois de formado?
São questões que devem entrar em pauta ao bater o martelo em relação às carreiras do futuro.
Outra questão importante é o fator tempo.
Pergunte a si mesmo se você tem, por exemplo, quatro ou cinco anos para investir em uma nova faculdade.
Em algumas situações, optar por um curso de tecnólogo pode abrir portas muito parecidas, demandando menos tempo para se formar.
Tendo em vista os fatores que vimos até aqui, é preciso ser criterioso também na hora de escolher a faculdade em que serão dados os primeiros passos na nova profissão.
Uma maneira de se informar para tomar a melhor decisão é consultar o ranking de melhores universidades do Brasil da SCImago, atualizado anualmente com instituições de ensino de todas as áreas e seus respectivos cursos.
Você pode optar pela FIA Business School, a FIA, uma das instituições no Brasil com melhor avaliação nos principais rankings nacionais e internacionais.
Depois de tanta informação sobre as tendências do mercado de trabalho para os próximos anos e décadas, você acha que está preparado para as profissões do futuro?
Fazer esse exercício e se dedicar a adquirir as capacidades necessárias para atender às demandas futuras é muito importante.
Mais do que conhecimento técnico, aqueles que tiverem uma boa compreensão do contexto em que vivem e dinamicidade devem se destacar.
Isso não significa que, na preparação para o ingresso no mercado de trabalho, dá no mesmo escolher qualquer área e qualquer formação.
Priorize o estudo de habilidades e cursos relacionados às 45 profissões do futuro que listamos neste artigo.
E tenha sempre em mente que uma boa instituição de ensino faz muita diferença.
A FIA, uma das mais bem avaliadas em rankings nacionais e internacionais de educação, está antenada nas práticas mais modernas do mercado de trabalho e propicia a melhor formação para quem quer ter um futuro promissor.
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