Você já deve ter ouvido falar que o agronegócio brasileiro é um dos mais representativos do mundo.
E não há exagero algum nessa afirmação, pois somos o quarto país que mais produz alimentos.
Além disso, nos posicionamos como o maior produtor mundial de soja, café, laranja, cana-de-açúcar, guaraná e castanha-do-pará.
E não para por aí: o Brasil se consolidou como o maior exportador mundial de commodities agropecuárias e agroindustriais, superando os Estados Unidos desde 2023.
Esse desempenho é impulsionado pela produção de itens que atendem a mercados em mais de 200 países.
Para entender o que é agronegócio e qual sua importância no contexto brasileiro, basta olhar para os números, portanto.
Há quem diga que seremos líderes do comércio agrícola mundial até 2050, a exemplo do ex-CEO da John Deere, Paulo Herrmann.
Isso significa que a oportunidade está entre as principais características do agronegócio por aqui.
Mas há desafios importantes a enfrentar e superar para que as previsões mais otimistas se confirmem.
Parte disso depende de profissionais qualificados, gestores e líderes capazes de conduzir processos que tornem as empresas do setor mais competitivas e lucrativas.
Se você já atua ou pretende atuar na área, não deixe de ler este artigo até o final.
Vamos explicar o conceito e como funciona o agronegócio no Brasil, quais são os seus principais segmentos e tipos de produtores, além de trazer notícias e dados sobre o mercado de trabalho.
Veja só os tópicos que iremos abordar a partir de agora:
- O que é e como funciona o agronegócio?
- Qual é o cenário do agronegócio no Brasil hoje?
- A importância do setor do agronegócio
- Características do agronegócio
- Setores do agronegócio
- Tipos de produtores
- O uso da tecnologia e sua importância no agronegócio
- Quais são as tendências do agronegócio para os próximos anos?
- Profissionais e mercado de trabalho no agronegócio
- O ciclo do agronegócio
- Financiamentos para agronegócio: o que é e como funcionam?
- Conheça o MBA em Finanças Aplicadas ao Agronegócio da FIA.
Continue lendo, entenda como funciona a cadeia produtiva do agronegócio, conheça tendências e inovações do setor.
Boa leitura!
O que é e como funciona o agronegócio?
O agronegócio é o conjunto de atividades econômicas relacionadas à produção, processamento e comercialização de produtos agrícolas e pecuários.
Ele abrange desde a agricultura e a pecuária até a indústria de alimentos, insumos e serviços, desempenhando um papel essencial na economia, gerando empregos e contribuindo para a segurança alimentar e o crescimento econômico.
O agronegócio é também conhecido pelo seu nome adotado internacionalmente: agrobusiness.
Dessa forma, integram a cadeia do agronegócio os mais variados perfis, incluindo:
- Empresas agrícolas
- Pecuária
- Fabricantes de defensivos agrícolas (como fertilizantes e herbicidas)
- Desenvolvedoras de sementes para plantio
- Fabricantes de máquinas e equipamentos rurais
- Produtoras de rações
- Frigoríficos
- Empresas de laticínios
- Fabricantes de sucos
- Moinhos
- Armazéns e silos
- Atacadistas
- Distribuidores
- Exportadores.
Trata-se, portanto, de um mercado gigante.
E os números confirmam isso, como a já citada 4ª posição do Brasil no ranking mundial de produção de alimentos.
Mas o crescimento dela também é significativo.
Há uma década, a safra de grãos no Brasil era significativamente menor do que os atuais números.
Não por acaso, o setor do agronegócio representa um componente imprescindível para a saúde da nossa economia.
Em 2023, o agronegócio teve a maior participação no PIB (Produto Interno Bruto) da sua história, com 23,2% do total, segundo a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).
Contribuição decisiva, não é mesmo?
Esses números nos mostram o que é agronegócio e qual sua importância para a economia brasileira, revelando a força do setor no mercado global.
Funcionamento do agronegócio
Muita gente resume o agronegócio à agricultura e à pecuária. É compreensível que assim o façam, mas essa é uma análise limitada.
A cadeia agropecuária tem muitos outros participantes, como já listamos anteriormente.
O correto, então, é definir o funcionamento do agronegócio em três níveis:
- No primeiro deles, estão os produtores rurais, seja de micro, pequeno, médio ou grande porte
- No segundo, todos aqueles que fornecem insumos, como máquinas, equipamentos, sementes e defensivos
- No terceiro, está a cadeia de distribuição, que é responsável por levar os produtos até a mesa do consumidor, incluindo empresas distribuidoras, atacadistas e supermercados.
Fica claro, então, como funciona a cadeia produtiva do agronegócio.
É como uma rede, na qual cada integrante depende do outro para manter o seu modelo de negócio ativo.
E, pelos números que já vimos neste artigo, parece que tem dado muito certo.
Vale dizer ainda que há outros setores da economia que se relacionam direta e indiretamente com o agronegócio, a exemplo das indústrias:
- Financeira: bancos e agências de fomento para obtenção de crédito agrícola e contratação de seguro rural
- Automotiva: fabricantes de tratores e outros
- Farmacêutica: desenvolvimento de vacinas utilizadas na pecuária.
Qual é o cenário do agronegócio no Brasil hoje?
O agronegócio no Brasil é um setor essencial para a economia.
Em 2024, representou aproximadamente 23,2% do PIB nacional, conforme dados do Cepea/Esalq/USP e da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).
No mesmo ano, as exportações do agronegócio atingiram US$ 164,4 bilhões, correspondendo a 49% do total das exportações brasileiras, consolidando o segundo maior valor da série histórica.
O país ocupa posição de destaque mundial na produção e exportação de commodities agrícolas, como soja, carne bovina, café, milho e açúcar.
Para entender o impacto disso, é fundamental compreender como funciona a cadeia produtiva do agronegócio, que envolve desde o cultivo até a distribuição final para os consumidores.
Esse processo exige a atuação de diversos profissionais e empresas, destacando o agronegócio como um dos maiores motores do desenvolvimento no país.
E o setor também se destaca por sua capacidade de inovação.
A introdução de tecnologias avançadas, como a agricultura de precisão, que utiliza sensores, drones e Big Data, tem permitido ganhos significativos de produtividade.
Essas inovações, além de contribuir para o aumento da competitividade, também promovem a sustentabilidade ao minimizar o uso de recursos naturais, como água e energia.
Entretanto, o agronegócio no Brasil ainda enfrenta desafios diversos.
E a busca por soluções que conciliem aumento da produção e preservação ambiental será um dos principais focos para o futuro do setor.
A importância do setor do agronegócio
Como destacamos antes, mais de 20% do PIB brasileiro é composto pelas divisas geradas pelo agronegócio.
Esse desempenho foi fundamental para o superávit comercial do Brasil, que alcançou US$ 74,6 bilhões em 2024, o segundo maior valor da série histórica.
Voltando ao passado, não é difícil entender como e porque chegamos a um nível de excelência tão destacado no setor agro.
Afinal, como já dizia Pero Vaz de Caminha nos primórdios do país, no Brasil “em se plantando, tudo dá”.
Desde o descobrimento, ficou notória a vocação brasileira para a agricultura.
Por muito tempo, fomos líderes mundiais em produção de café, gênero que ajudou a sustentar a economia do país como hoje acontece com a laranja e a soja.
E foi só o começo.
A evolução do setor é marcante.
Hoje, o que é agronegócio e qual sua importância está refletido na capacidade de gerar empregos, riquezas e manter o Brasil como um dos maiores exportadores do mundo.
Características do agronegócio no Brasil
Não é à toa que o agronegócio no Brasil registra números de destaques.
Em boa parte, os resultados são explicados por peculiaridades existentes por aqui, que passam pelas características do clima e do sistema implantado.
Abaixo, selecionamos os principais pontos que marcam o segmento em nosso país:
- Disponibilidade: menos de 10%¨do território brasileiro é utilizado como área de cultivo
- Ambiente favorável: o que inclui abundância de água, solo propício ao plantio e boa luminosidade natural
- Clima difícil: apesar do ambiente favorável, o agronegócio brasileiro enfrenta desafios com chuvas, estiagem, pragas e doenças nas lavouras
- Complexidade: longas distâncias de distribuição da produção são um entrave logístico
- Diversificação: há um número bastante expressivo de produtos, como frutas, flores, hortaliças, açúcar, café, soja, algodão, cacau, madeira, borracha, carnes e ovos
- Empresas familiares: a característica na maioria dos negócios rurais é de sucessão de pai para filhos
- Mercado voltado à exportação: embora importe 75% dos fertilizantes que utiliza, o Brasil negocia boa parte da sua produção para outros países. Em 2024, foram exportadas 97,29 milhões de toneladas de grãos de soja e 39,75 milhões de toneladas de milho
- Tecnologia em expansão: com o avanço da agricultura de precisão, propriedades brasileiras estão cada vez mais aparelhadas e conectadas, fazendo uso de aplicativos e até drones
- Concentração em grandes players: mercado é dominado por poucas empresas de porte gigante, o que por vezes remete a um sistema de oligopólio, com menor oferta de preços e condições de pagamento e recebimento.
Setores do Agronegócio
Ao explicarmos como funciona o agronegócio, falamos sobre os diferentes níveis nos quais se encaixam os seus atores.
Também podemos chamá-los de setores, sendo assim definidos:
- Primário: produtores rurais, agricultores e pecuaristas
- Secundário: agroindústrias e fabricantes de insumos
- Terciário: transportadoras, distribuidores e comerciantes de produtos agrícolas.
Mas há ainda outra forma de definir os setores, que é de acordo com a atividade desenvolvida.
Nesse caso, temos um número maior de representantes, a exemplo de:
- Açúcar e álcool
- Adubos e defensivos
- Algodão e grãos
- Café
- Carne bovina
- Leite e derivados
- Madeira e celulose
- Máquinas e equipamentos
- Óleos, farinhas e conservas
- Revenda de máquinas
- Têxtil.
A grande quantidade de setores reforça o que falamos antes sobre a diversificação como uma das características do agronegócio.
Ela aparece também ao analisarmos os diferentes tipos de produtores que participam da cadeia, como veremos no próximo tópico.
Tipos de produtores
O agronegócio brasileiro é formado, basicamente, por dois tipos de produtores, que variam conforme o porte.
São eles:
- Pequenos e médios: são os chamados minifundiários, que possuem pequenas áreas de produção. Entre eles, predomina a agricultura familiar, cuja mão de obra se concentra em seus proprietários
- Grandes: são os latifundiários, representados por proprietários e arrendatários de grandes extensões de terra, em geral utilizadas para a monocultura de commodities (com oferta e procura determinadas pelo mercado internacional), como soja, milho e algodão.
Vale destacar a preocupação dos produtores quanto à crescente fusão entre grandes empresas, formando verdadeiras gigantes no agronegócio.
A queixa é que a concentração do mercado em poucos expoentes acaba encarecendo os insumos, reduzindo o poder de negociação e colocando em risco a viabilidade das lavouras.
O principal exemplo vem da indústria de fertilizantes e defensivos agrícolas.
Há dois anos, eram sete as grandes empresas nesse setor.
Hoje, elas se tornaram quatro: Monsanto (mais Bayer), Dupont (mais Dow), Syngenta (mais ChemChina) e Basf.
Segundo dados da Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja), os preços dos defensivos agrícolas têm subido entre 30% e 35% a cada nova safra.
O uso da tecnologia e sua importância no agronegócio
Já dizia a propaganda “o Agro é pop, o Agro é tech”.
O uso da tecnologia só se intensificou nos últimos anos, em parte por causa da atuação dos grandes conglomerados do agronegócio, como vimos no tópico anterior.
De fato, já vai longe o tempo em que as lavouras, silos, armazéns e a cadeia de distribuição agrícola dependiam apenas de mão de obra barata e veículos pesados.
Hoje, os gestores mais antenados têm o controle de suas ordens de compra via aplicativos medindo em tempo real os níveis de seus estoques e de insumos.
Apps também são usados como canal de relacionamento com fornecedores, ajudando a desenvolver uma visão ainda mais ampla da cadeia produtiva envolvida no agronegócio.
A robótica também já se faz presente, por meio de Robotic Process Automation (RPA), em que tarefas repetitivas podem ser automatizadas.
Robôs têm ajudado, por exemplo, na emissão de notas fiscais e até no controle do fluxo de produtos em estoque.
Aliás, o uso de equipamentos autônomos é uma forte tendência, com o uso intensivo de máquinas agrícolas controladas por GPS e até mesmo por celulares.
Quais são as tendências do agronegócio para os próximos anos?
O agronegócio está vivendo uma verdadeira revolução.
E ela é impulsionada por inovações tecnológicas, novas exigências do mercado e uma crescente busca por práticas sustentáveis.
Entre as tendências do agronegócio para os próximos anos, destaca-se a adoção de novas tecnologias, como a agricultura de precisão, que visam aumentar a produtividade e reduzir custos.
O setor deve se transformar profundamente, adaptando-se a novas demandas, desafios ambientais e oportunidades econômicas.
Também a modernização das operações será fundamental para garantir a competitividade, especialmente em um cenário de crescente globalização e pressões para aumentar a produção sem causar mais danos ao meio ambiente.
Veja a partir de agora algumas tendências para ficar de olho desde já.
1. Agricultura de precisão e IoT
A agricultura de precisão, com o uso de sensores, drones e Internet das Coisas (IoT), já é uma realidade crescente no agronegócio.
Essa tendência vai permitir o monitoramento detalhado das condições das lavouras, possibilitando uma gestão mais eficiente dos recursos naturais, como água e fertilizantes.
Espera-se que essa tecnologia amplifique os resultados de produtividade, reduzindo custos e impactos ambientais, ao mesmo tempo em que aumenta a sustentabilidade no setor.
2. Integração de tecnologias emergentes
Nos próximos anos, o agronegócio deve integrar tecnologias emergentes, como inteligência artificial (IA) e Big Data, para aprimorar a análise de dados e a tomada de decisões.
A IA permitirá o desenvolvimento de soluções mais precisas para o controle de pragas, previsão de safras e análise do solo.
A integração dessas tecnologias deve melhorar a competitividade e eficiência, oferecendo soluções personalizadas e mais assertivas para os desafios do campo.
3. Adoção de práticas regenerativas
Com o aumento das preocupações ambientais, as práticas regenerativas estão se tornando cada vez mais importantes.
Diferente das práticas convencionais de agricultura, a produção regenerativa visa restaurar a saúde do solo e a biodiversidade, além de reduzir a emissão de carbono.
Espera-se que mais produtores adotem essas práticas como uma forma de mitigar os impactos da agricultura no meio ambiente, promovendo uma produção sustentável e mais resiliente.
4. Sustentabilidade e rastreabilidade na cadeia produtiva
Entre as principais tendências do agronegócio para os próximos anos, espera-se que o setor implemente soluções que garantam transparência, permitindo que os consumidores acompanhem todo o percurso do produto, desde o campo até a prateleira.
O cliente está cada vez mais exigente quanto à origem dos alimentos, buscando saber se a produção é realizada de forma ética e sustentável.
É o que tem levado a uma crescente demanda por rastreabilidade na cadeia produtiva.
5. Aumento da produção de proteínas alternativas
As proteínas alternativas, como as produzidas a partir de plantas ou carne cultivada em laboratório, estão em ascensão.
Isso se deve ao crescente interesse por dietas baseadas em plantas e à necessidade de alternativas sustentáveis à produção convencional de carne.
O setor deve se adaptar a essas novas demandas, investindo em tecnologias para produção de proteínas vegetais e alternativas à carne tradicional.
Todas as tendências do agronegócio para os próximos anos indicam uma forte movimentação rumo à automação e ao uso de inteligência artificial para aprimorar a eficiência do campo.
Profissionais e mercado de trabalho no agronegócio
O agronegócio é um dos setores mais importantes da economia brasileira, e com seu crescimento contínuo, o mercado de trabalho também tem se expandido.
Com mais de 28 milhões de empregos diretos e indiretos, o agronegócio oferece diversas oportunidades para profissionais de diferentes áreas, desde engenheiros agrônomos até especialistas em tecnologia e finanças.
A demanda por profissionais capacitados é alta, especialmente para aqueles com conhecimentos em gestão estratégica e tecnológica.
A tecnologia, em particular, tem transformado o setor, exigindo habilidades em dados, automação e sustentabilidade.
As profissões mais valorizadas incluem engenheiros agrônomos, especialistas em biotecnologia e profissionais de análise de dados.
O salário médio no agronegócio pode variar bastante, mas profissionais especializados, como os que atuam com tecnologias aplicadas ao campo, podem ter uma remuneração superior à média de outros setores.
Segundo informações do portal Glassdoor, um engenheiro agrônomo recebe em média R$ 6 mil mensais, podendo chegar a até R$ 10 mil.
No caso de um biotecnólogo, R$ 10 mil é justamente a remuneração média, também de acordo com o Glassdoor.
Além dos salários atrativos, o setor apresenta boas oportunidades para empreendedores, que podem inovar em áreas como soluções tecnológicas, insumos agrícolas e sustentabilidade.
Financiamentos para o agronegócio: o que são e como funcionam?
O setor que mais movimenta a economia do Brasil, naturalmente, precisa do apoio do segmento financeiro para continuar prosperando.
Nesse sentido, os financiamentos para o agronegócio são uma das principais fontes de recursos para os produtores e empresas do setor.
Eles podem ser solicitados para diversas finalidades, como aquisição de máquinas, investimento em infraestrutura, expansão de lavouras ou adoção de novas tecnologias.
O Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal e outras instituições financeiras oferecem linhas de crédito específicas para o agronegócio, com condições diferenciadas.
Entre as principais opções disponíveis, estão:
- Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar): voltado para pequenos produtores rurais, com linhas de custeio, investimento e comercialização, oferecendo juros reduzidos e prazos facilitados para fomentar a agricultura familiar
- Pronamp (Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural): direcionado a produtores de médio porte, oferece financiamentos para custeio agrícola e investimentos produtivos, com condições adaptadas às necessidades dessa faixa de produtores
- BNDES: o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social disponibiliza linhas de crédito para máquinas, equipamentos, infraestrutura e inovação no agronegócio, com prazos longos e taxas competitivas, estimulando o desenvolvimento sustentável do setor.
Além dessas, há alternativas de financiamento via mercado de capitais, como Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA) e debêntures agrícolas, que são opções para empresas maiores buscarem recursos.
Esses financiamentos podem ser contratados tanto para a produção agrícola quanto para a indústria de transformação de produtos.
Entre as modalidades mais comuns estão os financiamentos com juros mais baixos e prazos mais longos, visando estimular a produção e a competitividade do setor.
Contudo, é importante que os empreendedores e produtores estejam cientes dos riscos envolvidos, como a variação do mercado e a possibilidade de endividamento.
A análise criteriosa e o planejamento financeiro são essenciais para garantir que o financiamento contribua efetivamente para o crescimento sustentável do negócio.
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Conclusão
Este artigo abordou o agronegócio, seu conceito, características e funcionamento.
Você conheceu detalhes sobre os segmentos envolvidos, os tipos de produtos que fazem parte da cadeia de distribuição e os expressivos números do setor.
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