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Inteligência Artificial: o que é, como funciona e exemplos

19 de julho 2023, 16:00

Robô equipado com Inteligência artificial interagindo com notebook
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Por muito tempo, pensou-se que a inteligência artificial (IA) era um mito, um produto da ficção científica que nunca se tornaria realidade.

A ideia era de que máquinas jamais poderiam ter características que lembrassem a inteligência, uma qualidade exclusivamente humana.

Entendia-se como duas coisas distintas: o cérebro humano – analítico, criativo e emocional e os equipamentos desenvolvidos por ele.

As primeiras revoluções industriais criaram equipamentos que substituíram a mão de obra braçal, realizando com maior eficiência e menor custo o trabalho de muitos homens.

Hoje, muita coisa mudou e já se sabe que o potencial das máquinas é bem maior.

Tanto é assim que há argumentos a favor da inteligência artificial.

Em vários casos, ela já está sendo empregada em tarefas antes vistas como “intelectuais”.

Isso quer dizer que esses dispositivos possuem um intelecto? Não exatamente, pois, apesar de a comparação ser válida, a “inteligência” das máquinas é bem diferente da nossa.

Seja como for, o importante é que atualmente todo mundo já reconhece que a inteligência artificial é uma realidade.

O que deve ser feito é ampliar o entendimento de seus mecanismos e a compreensão quanto às possibilidades que ela proporciona.

É um desafio sobretudo para empresários e gestores, que estão sempre em busca de maior produtividade em todos os setores.

Neste artigo, vamos falar sobre o conceito e explicar como funciona e apresentar as vantagens e desvantagens da inteligência artificial.

Você também vai conhecer exemplos e conhecer formas e modelos para fazer dela uma oportunidade.

Confira os tópicos que vamos abordar:

  • O que é inteligência artificial?
  • Como funciona a inteligência artificial?
  • Qual é o objetivo da inteligência artificial?
  • A história da inteligência artificial no mundo
  • Diferentes tipos de tecnologias e abordagens da inteligência artificial
    • O que é uma rede neural?
  • Tipos de inteligência artificial
  • Exemplos de aplicação da inteligência artificial
  • O que é big data?
    • Big data e inteligência artificial
  • O que é análise preditiva?
    • Análise preditiva e inteligência artificial
  • O que é internet das coisas?
    • Internet das coisas e inteligência artificial
  • Mitos e verdades sobre inteligência artificial
  • Quais são os desafios de usar inteligência artificial?
  • Vantagens e desvantagens da inteligência artificial
  • Qual é a importância da inteligência artificial?
  • Inteligência artificial nas empresas
  • Qual é a aplicação da IA na rotina das organizações?
  • Qual é o impacto da inteligência artificial no mercado de trabalho
  • Por que a IA tem se tornado tão estratégica e quais são seus riscos?
  • Como definir uma estratégia de utilização para a inteligência artificial?
  • Como utilizar a inteligência artificial na sua empresa?
  • O futuro da inteligência artificial.

Siga a leitura para entender o conceito e conferir exemplos de inteligência artificial no dia a dia!

O que é inteligência artificial?

Homem interagtindo com inteligência artificial em um grande centro urbano
A inteligência artificial emula o pensamento humano em dispositivos

Inteligência artificial é a capacidade de dispositivos eletrônicos de funcionar de uma maneira que lembra o pensamento humano.

Isso implica em perceber variáveis, tomar decisões e resolver problemas.

Enfim, operar em uma lógica que remete ao raciocínio.

“Artificial”, segundo o dicionário Michaelis, é algo que foi “produzido por arte ou indústria do homem e não por causas naturais”.

Já inteligência é a “faculdade de entender, pensar, raciocinar e interpretar”.

Ou o “conjunto de funções mentais que facilitam o entendimento das coisas e dos fatos”.

No mesmo dicionário, há duas definições da Psicologia para a palavra “inteligência”:

  • Habilidade de aproveitar a eficácia de uma situação e utilizá-la na prática de outra atividade
  • Capacidade de resolver situações novas com rapidez e êxito, adaptando-se a elas por meio do conhecimento adquirido.

Mesmo essas duas últimas definições fazem sentido quando falamos em inteligência artificial, com a vertente chamada de machine learning (aprendizado de máquina).

Enfim, a IA é desenvolvida para que os dispositivos criados pelo homem possam desempenhar determinadas funções sem a interferência humana.

E quais são essas funções?

A cada dia que passa, a resposta a essa pergunta é maior.

Tentaremos responder mais adiante, dando exemplos de aplicações da inteligência artificial.

Como funciona a inteligência artificial?

Você já deve ter ouvido falar muitas vezes em hardware e software, certo?

Mas você sabe o que esses termos significam?

Enquanto o hardware é a parte física de uma máquina, o software é a parte lógica – ou o “cérebro”.

Onde você diria, portanto, que está a inteligência artificial?

No software, é claro.

Por isso, se você quiser saber como um carro pode andar sozinho, por exemplo, esqueça o hardware, pois o segredo está no programa que orienta seus movimentos.

Portanto, não é possível explicar como funciona a inteligência artificial sem falar na ciência da computação.

Essa ciência estuda técnicas e métodos de processamento de dados, e o desenvolvimento de algoritmos é uma questão central nela.

Os algoritmos são uma sequência de instruções que orientam o funcionamento de um software – que, por sua vez, pode resultar em movimentos de um hardware.

E a inteligência artificial, onde entra nisso?

Na sua origem, o algoritmo é muito simples, como em uma receita de bolo.

Hoje, a lógica dos algoritmos é usada para criar regras extremamente complexas, para que possam resolver problemas sozinhos, mesmo quando há dois ou mais caminhos a seguir em uma tarefa.

Para isso, é necessário combinar algoritmos com dados.

Voltando ao exemplo do bolo, uma pessoa o retira do forno quando observa que ele está pronto ou após fazer o teste do garfo.

Uma máquina de fazer bolos com inteligência artificial poderia ter algum tipo de sensor que identificasse a textura do bolo.

O algoritmo trabalharia com duas hipóteses e uma resposta para cada uma:

  1. Se a textura ainda não for a ideal, o bolo segue no forno
  2. Quando o bolo estiver pronto, é retirado e o forno desligado.

Claro que esse é um exemplo muito primário diante de todas as possibilidades.

Há máquinas que realizam tarefas muitas vezes mais complexas, resolvendo problemas com milhares de variáveis, em vez de apenas uma.

Mas elas vão sempre funcionar dessa maneira: a partir de uma programação prévia, um código que considera essas variáveis, processa os dados e determina o que fazer em cada situação.

Qual é o objetivo da inteligência artificial?

Como a IA é um tipo de tecnologia que habilita máquinas e dispositivos eletrônicos a emular o pensamento humano, fica a questão: aonde queremos chegar com isso?

Uma das possíveis pistas para encontrar essa resposta está em um artigo da Accenture sobre Inteligência Artificial (em inglês).

Ele nos traz uma definição interessante e reveladora sobre o que podemos esperar: “a definição de inteligência artificial que cada um faz é diferente talvez porque a IA não é apenas uma coisa”.

Ou seja, apontar um único objetivo seria reduzir demais o seu tamanho e papel.

Uma outra perspectiva que sugere a infinidade de propósitos da IA é dada pelo pesquisador John McCarthy (conteúdo em inglês), do departamento de Ciências da Computação de Stanford.

Segundo ele, “a inteligência artificial está relacionada ao uso de computadores para entender a inteligência humana, não limitada a métodos biologicamente observáveis”.

Portanto, não existe apenas um objetivo ao desenvolver a IA, mas uma soma de propósitos que levaram o ser humano a emular sua própria inteligência em computadores.

E isso nos ajuda a entender a importância da inteligência artificial, sobre a qual falaremos mais à frente ao abordar a tecnologia envolvida.

A história da inteligência artificial no mundo

Profissional trabalhando em mesa tecnológica com inteligência artificial
Novos algoritmos e abordagens levam a IA a crescer em todo o mundo

No século 20, Alan Turing conduziu experimentos que revolucionaram o mundo.

Durante a Segunda Guerra Mundial, em 1940, o matemático britânico desenvolveu uma máquina que permitia a quebra de códigos secretos nazistas, gerados por outra máquina, patenteada por Arthur Scherbius e conhecida como Enigma.

Dez anos depois, apresentou ao mundo o Teste de Turing, também conhecido como Jogo da Imitação, criado para verificar se o computador é capaz de imitar o pensamento humano.

Seu grande trabalho foi a Máquina de Turing, que guardava informações em uma fita, de acordo com uma série de regras – os primeiros algoritmos.

Por essas e outras, Turing é considerado o pai da computação.

A partir daí, o desenvolvimento da IA passou a avançar junto com a evolução dos computadores.

Durante as décadas de 1950 e 1960, os pesquisadores começaram a desenvolver programas de computador que visavam imitar o pensamento humano, com abordagens como a lógica simbólica.

Depois de alguns anos de estagnação, conhecidos como “o inverno da IA”, a inteligência artificial voltou a ganhar impulso a partir da década de 1980, com o surgimento de novos algoritmos e abordagens.

Foi nessa época, por exemplo, que surgiu o campo da IA conhecido como “aprendizado profundo” (deep learning).

Na década de 1990, a internet e o aumento da capacidade de processamento computacional impulsionaram ainda mais o crescimento da IA.

Os sistemas começaram a ser usados em várias aplicações práticas, como reconhecimento de fala, tradução automática e diagnóstico médico.

Na última década, vimos avanços notáveis em várias áreas, como os veículos autônomos, o reconhecimento facial, detecção de objetos em imagens, recomendação de conteúdo e muito mais.

Diferentes tipos de tecnologias e abordagens da inteligência artificial

Sequência de telas exibem aplicações de inteligência artificial
O uso da IA se inspira no funcionamento do cérebro humano

Cada pesquisador tem sua própria forma de entender os desafios e oportunidades da área.

Geralmente, eles se dividem em duas abordagens distintas: IA simbólica e IA conexionista.

Na inteligência artificial simbólica, os mecanismos efetuam transformações utilizando símbolos, letras, números ou palavras.

Simulam, portanto, o raciocínio lógico por trás das linguagens com as quais os seres humanos se comunicam uns com os outros.

Já a abordagem da IA conexionista se inspira no funcionamento de nossos neurônios, simulando, portanto, os mecanismos do cérebro humano.

Um exemplo de tecnologia da abordagem conexionista é o deep learning, a capacidade que uma máquina tem de adquirir aprendizado profundo, imitando a rede neural do cérebro.

Alguns ainda falam em uma terceira abordagem, da IA evolucionária, que utiliza algoritmos inspirados na evolução natural.

Ou seja, a simulação de conceitos como ambiente, fenótipo, genótipo, perpetuação, seleção e morte em ambientes artificiais.

O que é uma rede neural?

Partindo da premissa de que o funcionamento da inteligência artificial é similar ao nosso próprio raciocínio, surgiu o conceito de rede neural.

Trata-se de um modelo computacional inspirado no funcionamento do cérebro humano, capaz de processar informações por meio de um conjunto interconectado de unidades de processamento chamadas de “neurônios artificiais” ou “nós”.

Esses neurônios estão organizados em camadas, e cada neurônio está conectado a outros neurônios em camadas subsequentes por meio das chamadas conexões ponderadas.

Cada conexão entre neurônios tem um peso associado, que determina a força da influência que um neurônio exerce sobre o outro.

Esses pesos são ajustados durante o treinamento da rede neural, em que ela aprende a mapear um conjunto de entradas para um conjunto de saídas desejadas.

O processamento em uma rede neural ocorre através da propagação dos sinais de entrada pela rede, de camada em camada, até que os sinais alcancem a camada de saída.

Conforme os sinais se propagam, eles são ponderados pelos pesos das conexões e passam por funções de ativação dos neurônios, que determinam se o neurônio deve ser ativado ou não.

A capacidade de uma rede neural em aprender e se adaptar a partir de dados é conhecida como “aprendizado de máquina” ou “aprendizado de rede neural”.

Durante o treinamento, os pesos das conexões são ajustados com base em algoritmos de otimização, que buscam minimizar a diferença entre as saídas produzidas pela rede e as saídas desejadas.

Com o avanço da tecnologia e o aumento do poder computacional, as redes neurais têm se mostrado extremamente eficazes em diversas aplicações, impulsionando o campo da inteligência artificial e o desenvolvimento de soluções inovadoras em diversas áreas.

Tipos de inteligência artificial

À medida que o conceito de inteligência artificial passou a ser mais difundido, novos estudiosos passaram a se debruçar sobre ele.

Assim, surgiram também perspectivas diferentes.

Uma dessas contribuições foi a diferenciação entre dois tipos de IA, a forte e a fraca, que detalhamos abaixo:

Inteligência Artificial Forte

Também conhecida como autoconsciente, a Inteligência Artificial Forte é aquela que emula o raciocínio humano com tamanha perfeição que é capaz de resolver situações de maneira mais rápida e assertiva que uma pessoa.

Não à toa, é um tema bastante polêmico, pois muitos entendem se tratar de uma tecnologia que chega para ser uma alternativa à mão de obra mais qualificada das empresas.

Outros dilemas éticos cercam esse assunto, lembrando filmes de ficção, como “Eu, Robô”.

Exemplos de Inteligência Artificial Forte são aqueles que se valem das técnicas de machine learning e de deep learning.

Inteligência Artificial Fraca

Já a Inteligência Artificial Fraca, como o nome já sugere, não possui esse poder tão grande de imitar cognitivamente o raciocínio humano.

Na prática, ela pode colaborar no processamento de um grande volume de informações e até criar relatórios, mas sem a autoconsciência do tipo anterior.

A grande questão é que uma IA fraca pode se desenvolver e chegar ao estágio de forte, ainda que a maioria dos avanços esteja na primeira classificação.

Dentro dos campos da Inteligência Artificial Fraca está o Processamento da Linguagem Natural.

Nesse caso, as máquinas utilizam softwares e algoritmos criados para finalidades específicas, como simular uma conversa humana.

Atualmente, boa parte dos avanços considerados relevantes para a área têm sido feitos no campo da Inteligência Artificial Fraca, com poucos progressos acontecendo na IA Forte.

Exemplos de aplicação da inteligência artificial

Camêra integrada com inteligência artificial capta movimento, características e dados de carros em uma avenida movimentada
A inteligência artificial é utilizada em diferentes setores da sociedade

A inteligência artificial não é mais coisa do futuro, ela já é aplicada em vários segmentos da economia.

Veja algumas aplicações práticas da IA:

Indústria

A automação é uma palavra de ordem da indústria há muitas décadas.

E as máquinas não param de ficar mais inteligentes.

Com a IA, há equipamentos que fabricam e conferem os produtos sem precisar da operação de um humano.

Isso é só o começo, pois estão sendo desenvolvidas máquinas que também criam e executam novos projetos por conta própria, ou seja, fazem um trabalho criativo e não têm limitações para seu uso.

GPS

As rotas sugeridas pelo aplicativo Waze podem até levar a passar por lugares perigosos, mas as pessoas continuam utilizando porque ele realmente indica o caminho mais rápido.

Isso acontece porque o programa usa a inteligência artificial para interpretar dados fornecidos automaticamente por outros usuários sobre o tráfego nas vias.

Carros autônomos

Uber, Google e Tesla são algumas das empresas que desenvolvem carros autônomos, que não precisam de motorista para guiá-los.

A inovação é possível graças a uma combinação de várias tecnologias e sensores que fornecem dados para os algoritmos orientarem o movimento dos automóveis.

Atendimento ao usuário

Chatbots e sistemas com processamento de linguagem natural estão ficando cada vez mais inteligentes para substituir atendentes humanos e ficar à disposição de usuários com dúvidas 24 horas por dia.

Varejo online

Algoritmos de lojas virtuais reconhecem padrões de compras de usuários para apresentar a eles ofertas de acordo com suas preferências.

Neste formato, a Amazon criou a Amazon Go, loja de varejo que não conta com estoquista e check-out, por exemplo.

Jornalismo

Com acesso a diversas bases de dados, há programas capazes de escrever matérias jornalísticas informativas de um jeito que torna difícil para o leitor distingui-las de textos escritos por humanos.

Bancos

Instituições financeiras utilizam algoritmos para analisar dados do mercado, gerenciar finanças e se relacionar com seus clientes.

Direito

Escritórios de advocacia e departamentos jurídicos contarão com robôs para realizar boa parte do que um advogado faz de forma mais rápida, precisa, direta e acessível do ponto de vista econômico.

Saúde

Mulher conversa com médico através de seu celular com inteligência artificial
Área da saúde é uma das que mais se beneficiam do avanço tecnológico

Na saúde, temos um exemplo bem recente, que é o uso de máquinas inteligentes para ajudar no combate à pandemia da Covid-19.

A IA colaborou com a identificação de focos de contaminação e infectados, no auxílio às autoridades para gerenciar chamados e para sanar dúvidas da população, além do combate às notícias falsas.

Antes, a tecnologia já estava cooperando com o diagnóstico precoce de doenças, como o Alzheimer e o Mal de Parkinson.

Também ajudava na leitura de exames, identificando alterações em tomografias computadorizadas, por exemplo.

Por isso, vem da saúde alguns dos principais argumentos a favor da inteligência artificial.

Redes sociais e aplicativos

Reconhecimento de fotos, identificação de objetos e situações, reprodução temática de vídeos, tradução simultânea e remoção automática de conteúdo inapropriado são algumas das contribuições da IA para redes sociais e outros aplicativos.

Fora isso, os algoritmos conseguem personalizar o feed de postagens e notícias, sugerir amizades conforme a rede de contatos, apresentar recursos de realidade aumentada e sincronizar conteúdos de forma instantânea.

Entretenimento

O entretenimento é uma das áreas que mais tem se beneficiado da IA.

Um dos exemplos mais cotidianos é o sistema de recomendação personalizada em serviços de streaming, garantindo uma melhor experiência na plataforma.

No entanto, não paramos por aí.

Os games e eSports estão cada vez mais imersivos.

Acessórios de realidade virtual oferecem uma percepção de que a pessoa está, de fato, realizando as ações do personagem da tela.

Manutenção preditiva

Antecipar problemas é uma bela maneira de evitar dores de cabeça no futuro.

E é exatamente isso que a IA tem feito ao colaborar com a manutenção preditiva.

Ao avaliar informações preliminares de maquinários e produtos, ela evita que reparos desnecessários sejam feitos e que eventuais erros parem uma empresa inteira.

O que é Big Data?

Big Data é o termo usado para se referir à nossa realidade tecnológica atual, em que uma imensa quantidade de dados é produzida e armazenada diariamente.

A partir dessa abundância de informação, há sistemas criados para organizar, analisar e interpretar (ou seja, processar) os dados, que são gerados por múltiplas fontes.

Lembra quando falamos que os algoritmos da inteligência artificial precisavam de determinadas informações para a tomada de decisão?

Pois essas informações estão disponíveis na era do big data.

Por exemplo, quando você acessa a página de um produto em uma loja virtual, os dados sobre o seu acesso (quanto tempo permaneceu na página, por onde a acessou, qual foi sua próxima ação etc.) ficam armazenados.

Essas informações podem motivar um algoritmo a orientar a exibição de ofertas de produtos mais adequados à sua consulta e relacionados com aquele que você visualizou.

Big Data e inteligência artificial

O artigo “Artificial intelligence: A powerful paradigm for scientific research” destaca o caráter orientado por dados de toda AI.

Por isso, os autores ressaltam a necessidade de desenvolver o machine learning, de modo que as máquinas tenham uma capacidade contínua de aprendizado e não dependam apenas dos dados armazenados para apresentar respostas.

É nesse ponto que Big Data e inteligência artificial estão intrinsecamente conectados, já que essa é uma relação fundamental para impulsionar avanços em ambas as áreas.

O Big Data fornece grandes quantidades e variedades de dados, provenientes de várias fontes, como redes sociais, sensores e transações online.

Esses dados são essenciais para treinar e alimentar os modelos de inteligência artificial, permitindo que eles aprendam padrões complexos e façam previsões.

A combinação de Big Data e IA possibilita a análise de grandes conjuntos de dados, bem como a extração de informações relevantes e geração de insights.

Dessa forma, é justo dizer que, sem Big Data, não haveria IA, e sem IA, a tecnologia de armazenamento e tratamento de dados em massa não se desenvolveria tão rápido.

O que é análise preditiva?

Monitor com análises preditivas de ações do mercado financeiro, feitas com auxílio de inteligência artificial
Análise preditiva se beneficia da IA ao utilizar algoritmos e a capacidade de aprendizado

Análise preditiva é a capacidade de identificar a probabilidade de resultados futuros com base em dados, algoritmos estatísticos e técnicas de machine learning.

A partir do big data, portanto, há programas capazes de fazer esse tipo de análise, identificando tendências, prevendo comportamentos e ajudando a entender melhor as necessidades atuais e futuras dos clientes.

E, claro, qualificar a tomada de decisão em máquinas, equipamentos e softwares diversos, levando a inteligência artificial a um novo patamar.

Análise preditiva e inteligência artificial

Como disciplina, a análise preditiva utiliza técnicas estatísticas e matemáticas para extrair padrões e tendências de conjuntos de dados históricos, a fim de fazer previsões.

Por isso, ela está relacionada com a IA, uma vez que ambas desempenham papéis fundamentais no processamento e na interpretação de dados.

De certa forma, a análise preditiva pode ser considerada um ramo da inteligência artificial, pois se baseia em algoritmos e técnicas de aprendizado de máquina para construir modelos preditivos a partir de dados históricos.

Essa é uma via de mão dupla, em que a evolução de uma área se reflete na outra.

Pela aplicação de técnicas de inteligência artificial, como aprendizado de máquina, redes neurais e algoritmos de otimização, a análise preditiva pode ser aprimorada e automatizada.

Os modelos de IA são treinados com dados históricos para aprender padrões e relações complexas entre variáveis.

A partir disso, a análise preditiva se beneficia da inteligência artificial ao utilizar seus algoritmos e capacidade de aprendizado para aprimorar a precisão das previsões.

Em contrapartida, a IA se beneficia da análise preditiva ao fornecer uma aplicação prática para seus modelos e técnicas.

O que é internet das coisas?

Demonstração das aplicações de inteligência artificial na internet das coisas
Internet das Coisas gera grandes volumes de dados em tempo real

Não faz muito tempo que a única maneira que tínhamos para experimentar a magia dos algoritmos da ciência da computação e a internet era operando um computador.

Hoje, não.

Há uma série de hardwares que funcionam conectados à internet, como a smart TV que permite assistir conteúdos no streaming, o smartwatch que mede os batimentos cardíacos durante um exercício e envia os dados para um aplicativo, etc.

Isso é Internet das Coisas (IoT): a conexão entre aparelhos físicos e a rede mundial de computadores.

Boa parte desses aparelhos usa, mesmo que em pequena escala, a inteligência artificial

A Netflix, por exemplo, sugere filmes e séries ao usuário com base no que ele assistiu anteriormente.

Internet das Coisas e inteligência artificial

Como destaca uma pesquisa publicada na revista IEEE Xplore sobre Internet das Coisas (IoT) e inteligência artificial, “os serviços inteligentes de gerenciamento autônomo são fundamentais para a integração entre os serviços de IoT”.

Afinal, a IoT gera grandes volumes de dados em tempo real a partir de dispositivos conectados, e a IA fornece as ferramentas e técnicas para analisá-los e interpretá-los.

Além disso, a combinação de IoT e IA possibilita que dispositivos conectados tomem decisões autônomas com base nos dados coletados e analisados.

Assim aconteceria, por exemplo, com os sensores em uma fábrica ao detectar falhas em equipamentos, acionando automaticamente a manutenção.

A IA também permite que os dispositivos IoT aprendam com os dados coletados, melhorando seu desempenho ao longo do tempo.

Seria o caso de um termostato inteligente capaz de aprender os padrões de temperatura preferidos de um usuário, ajustando o ambiente para maior conforto e eficiência energética.

Mitos e verdades sobre inteligência artificial

Androíde e humano dão as mãos em prol do avanço da inteligência artificial
Será verdade que máquinas vão se voltar contra humanos?

Os exemplos de inteligência artificial no dia a dia já são tantos que às vezes fica até difícil distinguir realidade de ficção.

Um dos mitos mais propagados nesse sentido é o de que a IA vai se desenvolver a tal ponto que chegará o dia em que vai se rebelar contra a humanidade.

Há pesquisadores que apontam para um futuro em que as máquinas poderão tomar o controle sobre sua própria programação, no melhor estilo “Exterminador do Futuro”.

Nesse sentido, vale destacar uma apresentação ao comitê britânico de Ciência e Tecnologia “Science and Technology Select Committee” (em inglês) em que Michael Osborne, professor de aprendizado de máquina na Universidade de Oxford, recebe vários questionamentos.

Ele destaca, por exemplo, que o desenvolvimento de IA foi englobado pela corrida armamentista, na qual as potências globais competem pela última palavra no assunto.

Por outro lado, há quem diga que ela funciona melhor do que o cérebro humano, quando na verdade isso está longe de acontecer.

Outro mito, este com uma base mais sólida, é o de que a IA vai acabar com os empregos.

Como destaca uma matéria na revista Exame, é verdade que muitos empregos serão extintos pela automação com IA agregada.

Por outro lado, a mesma matéria destaca que a IA deve fazer com que surjam novos empregos, contrabalançando de certa forma as perdas que deve causar.

Quais são os desafios de usar inteligência artificial?

Que a inteligência artificial está ganhando espaço dentro das rotinas produtivas não resta dúvidas.

Isso não significa que não haja desafios em sua implementação.

Listamos alguns dos principais entraves para um uso mais massivo da IA nas empresas:

Ausência de mão de obra qualificada

A falta de capacitação ainda é um problema em muitas empresas e regiões.

Aos poucos, porém, essa realidade está mudando, com a entrada de profissionais com as competências técnicas necessárias para dominar a tecnologia e usar a IA da melhor maneira.

Investimento deficitário

Uma empresa só vai investir em algo se ela tiver a confiança de que se trata de um ativo que pode trazer benefícios de forma segura e comprovada.

No entanto, a ausência de estudos personalizados à realidade do negócio acaba afastando a IA de muitas organizações.

Isso sem falar do tópico anterior: por que financiar tecnologias de inteligência artificial, se não há capital humano capacitado para fazer essa gestão?

Dificuldades na integração de processos

Incluir a IA na rotina de uma empresa exige uma transformação digital, que, por sua vez, passa pela integração de diferentes processos.

Muitas vezes, as organizações não estão preparadas para essa mudança disruptiva ou não contam com a estrutura ideal para dar esse passe adiante.

Incertezas éticas e legais

Os debates a respeito dos limites legais e éticos da IA são mais um desafio para a implementação dessas tecnologias.

No Brasil, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), por exemplo, é um texto que trata da privacidade dos usuários, o que impacta diretamente na ação da inteligência artificial.

Vantagens e desvantagens da inteligência artificial

Homem demonstra recursos de inteligência artificial
Há argumentos a favor da inteligência artificial e também contra

Depois de tudo que vimos até aqui, vamos detalhar mais as vantagens e desvantagens da inteligência artificial em segmentos estratégicos.

Vantagens da inteligência artificial

  • Automação: a automatização libera os seres humanos para se concentrarem em atividades mais complexas e criativas
  • Eficiência: ao realizar tarefas com velocidade e precisão superiores aos seres humanos, a IA pode levar a melhorias na eficiência e produtividade
  • Tomada de decisão aprimorada: algoritmos de IA podem analisar grandes volumes de dados e identificar padrões que podem ajudar na tomada de decisão.

Desvantagens da inteligência artificial

  • Viés e discriminação: alguns algoritmos de IA podem refletir preconceitos e discriminações presentes nos dados utilizados para treiná-los
  • Privacidade e segurança: a coleta e o processamento de grandes quantidades de dados para a IA pode levantar preocupações sobre privacidade e segurança digital
  • Dependência de dados: a falta de dados adequados ou dados enviesados pode afetar a precisão e confiabilidade dos sistemas de IA.

Qual é a importância da inteligência artificial?

Um dos exemplos de inteligência artificial no dia a dia são ferramentas como Alexa e Siri, que usam comandos de voz para dar respostas.

Fora as IAs conversacionais, como o Chat GPT e o Bard.

Esses são apenas alguns dos tantos exemplos que ilustram a importância da inteligência artificial e que apontam para um futuro em que não viveremos mais sem ela.

Será como o telefone, a TV e a internet, que depois da sua massificação, nunca mais deixaram de evoluir e de fazer parte do nosso cotidiano.

Inteligência artificial nas empresas

Pessoas, países e dados interligados pela inteligência artificial
IA veio para ficar e marcará presença em cada vez mais processos nas empresas

Claro que sempre haverá nichos de mercado com consumidores que fazem questão de adquirir produtos e serviços artesanais, feitos com todo o carinho que só um humano pode oferecer.

Mesmo assim, é seguro dizer que a IA veio para ficar e tomará conta de cada vez mais processos em empresas de todos os setores.

Quem tiver êxito no uso dessa tecnologia poderá produzir mais e diminuir seus custos, ganhando uma vantagem competitiva imensa.

Todo gestor precisa estar atento a essas novidades tecnológicas e planejar o futuro de sua empresa.

Adquirir ou desenvolver tecnologia?

Como obter recursos humanos capazes de lidar com a IA?

Esses são apenas alguns dos desafios que se apresentam.

Para obter um panorama maior sobre a aplicação desses conceitos no mundo empresarial, inscreva-se no curso de extensão Análise de Big Data via Machine Learning e Inteligência Artificial da FIA (Fundação Instituto de Administração).

São 76 horas de aprendizado intenso sobre esses conceitos, que tornam a tomada de decisões de qualquer profissional muito mais qualificada.

Qual é a aplicação da IA na rotina das organizações?

Engana-se quem pensa que o uso da IA é restrito para alguns determinados setores.

Listamos agora quatro áreas que podem ser impactadas positivamente com a aplicação da inteligência artificial em suas rotinas produtivas:

Financeiro

Profissionais fazem cálculos e análises de riscos com auxílio de inteligência artificial
Cálculos automatizados são um dos ganhos do uso da IA em finanças

O primeiro aspecto a se beneficiar da IA é o financeiro.

Afinal, graças aos dados processados pela inteligência artificial, é possível ter um embasamento maior na hora de fazer escolhas e definir prioridades orçamentárias, por exemplo.

Cálculos automatizados também ajudam a estimar o melhor Retorno Sobre o Investimento (ROI).

Há ainda todas as vantagens voltadas à desburocratização, como a possibilidade de realizar operações econômicas de grande escala fora do horário comercial.

Recursos Humanos (RH)

Por falar em desburocratização, os gestores de recursos humanos não precisam mais calcular horas extras, férias e demais direitos trabalhistas, muito menos se preocupam em fiscalizar cartão ponto.

Afinal, com a IA, tudo isso pode ser feito de forma automática.

Os processos seletivos também tendem a ser mais eficientes, já que os recrutadores podem recorrer a bancos de dados e usar filtros para escolher candidatos que se encaixam aos perfis das vagas.

Com uma gestão mais assertiva das informações, a própria recolocação profissional interna é favorecida.

Afinal, a inteligência artificial pode assumir as funções mecânicas, enquanto os colaboradores focam em tarefas mais criativas.

Marketing

De todas as áreas empresariais, o marketing talvez seja a que mais teve vantagens com a massificação da IA.

O setor teve ganhos em todas as pontas.

Começando pelo mapeamento e antecipação de tendências e oportunidades, passando pela análise do comportamento e das ferramentas de atendimento ao público, até a segmentação de perfis e a recomendação de produtos com base nos hábitos e nos históricos dos clientes.

Esses benefícios são práticos e os números comprovam isso.

Segundo um levantamento da Salesforce (em inglês), o impacto da inteligência artificial em tarefas de Customer Relationship Management (CRM) pode ampliar os lucros das empresas em até US$ 1,1 trilhão.Operações ou produção

Engenheiros discutem e avaliam análises feitas por inteligência artificial
IA torna as rotinas operacionais e produtivas mais práticas e dinâmicas

Parte integrante da chamada Indústria 4.0, junto com a Internet das Coisas (IoT) e outras tecnologias, a inteligência artificial chega para tornar as rotinas operacionais e produtivas mais práticas e dinâmicas.

Além do exemplo trazido anteriormente sobre manutenção preditiva, que possibilita analisar dados de qualquer sistema, seja ele virtual ou físico, a IA pode ser útil na melhora nas simulações e no monitoramento de robôs.

Qual é o impacto da inteligência artificial no mercado de trabalho?

Sim, é verdade que a inteligência artificial deverá ceifar empregos nos próximos anos, como vimos anteriormente.

Por outro lado, ela também deverá criar funções novas, para as quais quem se preparar antes sairá em vantagem.

Então, o melhor a se fazer é aceitar a nova realidade, ajustando-se para atuar em um mercado cada vez mais dinâmico e dominado pela tecnologia digital e quântica.

E principalmente, ficar de olho nas profissões do futuro.

Por que a IA tem se tornado tão estratégica e quais são seus riscos?

Colegas de trabalho conversam sobre novas ferramentas de inteligência artificial
Empresas devem investir em capacitação intelectual e retenção de talentos

Ao longo de todo este artigo, ressaltamos que a inteligência artificial pode trazer inúmeros benefícios às organizações, mas também que se trata de uma transformação que exige preparação.

Não é de uma hora para outra que uma empresa vai começar a enxugar sua equipe de profissionais e substituir o seu capital humano por computadores.

Até porque quem opera essas máquinas são pessoas.

Ou seja, uma simples mudança não é o melhor caminho.

A saída aqui é investir em capacitação intelectual e retenção de talentos para que se construa uma relação saudável entre as partes.

Talvez, a palavra-chave seja adaptabilidade.

É preciso se adaptar ao novo para, assim, desfrutar de todas as vantagens que ele tem a oferecer.

No caso da IA, são ganhos como otimização da produção, redução de custos e integração de processos.

Muitas empresas já se deram conta da necessidade de acompanhar a transformação digital e começaram a investir pesado em inteligência artificial.

Segundo um estudo da PWC, 54% dos gestores revelaram ter feito investimentos importantes em IA nos últimos anos, acreditando que a iniciativa vai render frutos logo mais à frente.

Como definir uma estratégia de utilização para a inteligência artificial?

Já que preparar o terreno para a implementação da IA é tão importante, montamos um passo a passo que pode ser muito útil para você ter sucesso no processo de transformação digital da sua empresa.

Confira:

Estabelecer objetivos e realizar um bom planejamento

Tudo começa com a definição de metas e questionamentos de como a IA pode ajudar a sua empresa a conquistar esses objetivos.

Procure fazer perguntas bem práticas, como:

  • Se a meta é aumentar a produtividade, de que forma a IA pode ser útil?
  • Na falta de suporte e interação com os clientes, que benefícios a implementação da IA pode trazer?
  • A ideia é utilizar a IA para corrigir defeitos operacionais ou desenvolver novos produtos?

Sempre existe a chance de você ter a ideia de utilizar a inteligência artificial para múltiplos focos, o que não é proibido, mas pode atrasar a sua implementação.

Coletar um grande volume de dados

Os dados são a principal garantia de sucesso da implementação da IA na sua empresa.

Afinal, são eles que vão permitir que a plataforma se integre de forma segura e confiável aos demais softwares do negócio e os fluxos de trabalho.

Existem várias maneiras de coletar um grande volume de informações – todas exigem tempo e determinação, mas são imprescindíveis.

Você pode optar pelas ferramentas de uso interno como ERP e CRM ou investir no Big Data Analytics e na própria IoT.

Seja qual for a sua escolha, o cuidado tem que estar na compatibilidade.

A solução precisa ser compatível com a IA para que haja uma captura correta dos dados.

Adotar uma solução de IA eficiente

Existem diversos tipos de soluções de IA no mercado.

Certamente, uma delas é indicada para o seu objetivo.

A busca pela eficiência deve ser a sua principal obsessão aqui.

Além disso, procure fornecedores experientes, que já tenham um certo nome no mercado, para dar esse primeiro passo em busca de rotinas automatizadas e fluxos de trabalhos organizados.

Como utilizar a inteligência artificial na sua empresa?

A lista de possíveis usos da inteligência artificial nos negócios é extensa.

Para ficar apenas nos mais relevantes, destacamos 10 possibilidades:

  1. Análise de dados para insights de negócios
  2. Automação de processos e execução de tarefas repetitivas
  3. Personalização de produtos e serviços
  4. Atendimento ao cliente automatizado
  5. Otimização da cadeia de suprimentos
  6. Previsão de demanda e estoque
  7. Detecção de fraudes e segurança cibernética
  8. Análise de sentimentos e feedback dos clientes
  9. Recrutamento e seleção de talentos
  10. Assistente virtual para suporte interno e externo.

O futuro da inteligência artificial

A inteligência artificial já é uma realidade, e a tendência é que no futuro ela se faça ainda mais presente nas nossas rotinas.

Os próximos anos apontam para um aumento significativo na automação de tarefas, com avanços na personalização de serviços e progressos em áreas como saúde, transporte e sustentabilidade.

No entanto, questões éticas, privacidade e regulação adequada serão desafios cruciais a serem enfrentados para garantir um uso responsável da IA.

A propósito, esses são tópicos que já debatemos por aqui, em um conteúdo sobre o Marco Legal da Inteligência Artificial.

Conclusão

Homem manuseia tela com inteligência artificial
Prepare-se para pensar e agir de forma diferente

Agora que você já conhece melhor o universo da inteligência artificial, enxerga nessa tecnologia uma ameaça ou uma oportunidade?

Caso enxergue uma ameaça, já está em desvantagem frente a outros gestores que já buscam aplicar a inteligência dos algoritmos a seu favor.

O mais inteligente é aceitar que a tecnologia está avançando para a criação de máquinas ainda mais inteligentes.

Com o tempo que será poupado em atividades que não vão mais necessitar do trabalho humano, o caminho fica aberto para atuações mais estratégicas por parte de profissionais de qualquer área.

Então, além de entender bem os preceitos básicos da tecnologia, prepare-se para pensar e agir de forma diferente, de um jeito que máquina nenhuma poderá imitar.

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