Share

Growth Hacking: o que é, benefícios e como aplicar nas empresas?

26 de março 2025, 16:05

4.9/5 - (20 votes)

O Growth Hacking é uma estratégia que todo gestor deve conhecer.

Afinal, ela busca promover um crescimento massivo nos negócios em um curto período de tempo.

E entre aqueles que conduzem um negócio, quem poderia se opor a essa promessa?

Isso vale especialmente para quem enfrenta dificuldades para levar a empresa aos resultados desejados.

Imagine-se na situação de estar à frente de um empreendimento que precisa apresentar um avanço considerável em estrutura e faturamento em um curto tempo para garantir o apoio dos investidores.

Esse cenário, que pode parecer desesperador para muitos, acaba sendo comum e até mesmo rotineiro em muitas empresas, incluindo aí as startups.

Frente a essa demanda, surge uma estratégia de desenvolvimento de negócios capaz de trazer resultados em tempo recorde.

E é sobre ela que vamos falar a partir de agora.

Este artigo vai trazer tudo o que você precisa saber sobre o Growth Hacking, sua definição e como funcionam suas práticas.

Confira os tópicos que fazem parte deste conteúdo:

  • O que é Growth Hacking?
  • Qual a diferença entre Growth Hacking e marketing tradicional?
  • Como o Growth Hacking é aplicado?
  • Como surgiu o Growth Hacking?
  • Principais estratégias de Growth Hacking
  • Por que o Growth Hacking é importante para empresas em crescimento?
  • Dicas para alavancar o crescimento da sua empresa
  • Exemplos de casos de crescimento usando o Growth Hacking
  • Como ser um profissional de Growth Hacking
    • Qual o salário de um profissional de Growth Hacking
  • Quais são as tendências de Growth Hacking para os próximos anos?
  • Qual é o impacto da inteligência artificial no Growth Hacking?

Quer aprender tudo sobre Growth Hacking? Então, continue a leitura!

O Growth Hacking tem no crescimento rápido seu grande objetivo.

O que é Growth Hacking?

Quando falamos de Growth Hacking, nos referimos a um conjunto de ações que vai orientar um crescimento mais rápido do que é tradicional para a maioria das empresas.

Essa estratégia é muito utilizada e se tornou uma febre no empreendedorismo de inovação, sendo muito aplicada em startups, no marketing e na área da tecnologia da informação.

Ela tem como objetivo encontrar atalhos (hacks) que possam acelerar o crescimento (growth) dos negócios.

Este, por sua vez, pode estar expresso em um acréscimo no número de unidades, um aumento do faturamento ou em reconhecimento de marca.

De fato, a proposta do Growth Hacking é a de subverter a lógica tradicional do desenvolvimento gradual de um empreendimento, encontrando brechas e oportunidades que possibilitem saltos de crescimento.

Qual a diferença entre Growth Hacking e marketing tradicional?

Os benefícios do Growth Hacking tornam essa abordagem mais atraente do que as estratégias convencionais de marketing, inclusive digital.

Isso porque, como comprovam os cases de Growth Hacking conhecidos, o foco desse modelo está no crescimento exponencial.

É quase como se, no marketing tradicional, a empresa crescesse em escala aritmética, enquanto no Growth Hacking esse crescimento acontece em escala geométrica.

Ou seja, enquanto em um a empresa cresce a taxas de 1+1+1, no outro ela cresce a taxas de 1+2+4 e por aí vai.

É claro que as diferenças não aparecem apenas nos resultados.

Para chegar a eles, há uma série de boas práticas do Growth Hacking que não aparecem no marketing tradicional.

Vamos falar sobre elas ao longo do texto.

O método de tentativa e erro é bastante usado no Growth Hacking.

Como o Growth Hacking é aplicado?

A metodologia é bastante voltada para a experimentação.

Assim, valoriza o conhecimento empírico na hora de tomar as decisões sobre quais estratégias precisam ser descartadas, quais devem permanecer e ainda levantando aquelas que devem ser implementadas.

Na prática, reúne várias ações que, por si só, não representam uma novidade, mas que, se usadas em conjunto, podem trazer resultados surpreendentes.

Quem deseja aplicar o Growth Hacking em seus negócios deve primeiro parar e analisar qual o principal gargalo da empresa, sempre se perguntando: o que poderia ser uma alavanca para o meu crescimento?

Ou ainda: o que, dentro do cotidiano da organização, tem sido um obstáculo, limitando o potencial de expansão dos negócios?

Identificando sua área de foco, será possível levantar possíveis soluções para otimizar a produção, deixando o processo mais rápido, mais fácil ou mais barato.

Para que isso funcione, é preciso estabelecer uma gestão colaborativa, investindo em uma comunicação honesta e construtiva, que seja capaz de ouvir todos e priorizar as melhores ideias.

A partir dos inputs do time, o gestor de Growth Hacking vai elaborar as formas mais simples de desenvolver a prática, simulando todas as hipóteses em um ambiente controlado.

É preciso se certificar de que esses testes sirvam como aprendizado, e que todos possam observar o que deu certo e o que deu errado em cada fase do processo de produção.

Só será possível garantir que os esforços de experimentação valeram a pena se for dedicada uma atenção especial para observar e registrar os sucessos e os fracassos, aprendendo mais a cada passo dado.

O Growth Hacking estará completo se todo esse conhecimento adquirido durante as experimentações servir para implementar novos fluxos, mais eficientes.

Ainda, é importante que todo o aprendizado inspire novos testes, para, assim, garantir uma melhoria contínua e um crescimento constante.

O termo Growth Hacking e o pensamento por trás do conceito é bastante recente.

Como surgiu o Growth Hacking?

O conceito de Growth Hacking nasceu pelas mãos do americano Sean Ellis, que cunhou o termo em 2010.

Ellis iniciou sua carreira como profissional de marketing, mas acabou por inaugurar o departamento de Growth Hacking em sua passagem pelo Dropbox.

Ele percebeu que, para atingir a meta de crescimento da empresa, era preciso buscar novas ferramentas.

Após ter sido o primeiro profissional de marketing do Dropbox e se tornar chefe do departamento na LogMeIn, ele percebeu que deveria existir um termo específico para descrever sua atuação nessas empresas.

Isso porque, sempre que partia para um novo projeto, Ellis sentia dificuldade em encontrar um substituto à sua altura.

A maioria dos currículos que chegavam de profissionais do marketing não tinha a mesma abordagem.

E suas experiências indicavam que outras competências seriam necessárias para preencher a vaga.

A automação de marketing é uma das direções para acelerar com o Growth Hacking.

Principais estratégias de Growth Hacking

Não é por acaso que o Growth Hacking se aplica tão frequentemente no universo das startups.

Para essas empresas, as respostas têm que ser muito mais rápidas, tendo em conta o surgimento de concorrentes que podem em um piscar de olhos superar seus modelos de negócio.

A margem para erro é mínima, já que os potenciais investidores estão o tempo todo de olho no mercado em busca de novas oportunidades.

Pode-se dizer, então, que as estratégias são muito mais agressivas, embora isso não signifique atropelar a ética.

Vamos conhecer algumas delas a seguir.

Aquisição viral

Lançar um produto ou serviço novo é sempre desafiador.

É preciso criar um mercado do zero, superando as desconfianças naturais quando se tenta vender uma solução cuja eficácia não é conhecida ou garantida aos olhos do consumidor.

Como fazer, então, para superar esse obstáculo?

No Growth Hacking, a resposta para isso está na criação de incentivos para que os usuários compartilhem o produto com outras pessoas, aumentando o alcance de forma exponencial.

Assim fazem as empresas que recorrem a programas de indicação, recursos compartilháveis e campanhas interativas nas redes sociais, entre outras medidas.

Otimização da taxa de conversão

Os cases de Growth Hacking mostram que essa é uma estratégia de aceleração de crescimento pautada em números e dados.

Para isso, é preciso melhorar cada etapa do funil de conversão por meio de testes A/B, com incrementos em design persuasivo e copywriting estratégico.

O foco é trabalhar em pequenas mudanças que podem gerar aumentos significativos nas taxas de conversão.

No Growth Hacking, cada detalhe conta e nada pode ser feito por acaso ou sem saber porque está sendo feito.

Assim sendo, o monitoramento das taxas de conversão deve ser realizado constantemente, quase de forma obsessiva, de modo que possam ser constantemente otimizadas.

Automação de marketing

Se estamos buscando o crescimento a altas taxas, precisaremos de um impulso extra nas ações de marketing que serão realizadas.

Nesse aspecto, a automação é a melhor solução para fazer o que a mão humana não pode sozinha.

É preciso implementar ferramentas que automatizem e personalizem a comunicação com os usuários, como e-mails segmentados, chatbots e notificações push, garantindo maior engajamento com menos esforço manual.

Essa também é uma maneira de trabalhar com os dados gerados, que servem como base para a geração de relatórios de crescimento e insights personalizados.

Retenção e engajamento

A retenção é fundamental para o crescimento sustentável e a chave para o sucesso em toda estratégia de Growth Hacking.

Com esse objetivo, devem ser criadas estratégias para manter os usuários ativos e satisfeitos, utilizando gamificação, notificações personalizadas e melhorias constantes na experiência do produto.

O modelo AIDA (Atenção, Interesse, Desejo e Ação) deve ser seguido à risca, a fim de que nenhum cliente se perca ou deixe de comprar.

Vale recorrer a estratégias de conteúdo com foco em storytelling, casos reais e depoimentos que tornem a marca e seus produtos irresistíveis.

Vamos ver na sequência como fazer isso.

SEO e conteúdo de alto impacto

As estratégias de Growth Hacking apostam na produção de conteúdo otimizado para mecanismos de busca, aumentando o tráfego orgânico e atraindo novos usuários continuamente.

Blogs, vídeos educativos e materiais ricos como e-books são algumas das mídias indicadas para isso.

Além de atrair e ajudar a reter clientes, elas são por si sós produtos, ou melhor, infoprodutos, que também podem gerar receitas previsíveis.

Uso de dados e experimentação

Para crescer, é preciso desenvolver também a inteligência de negócios.

Isso só é possível quando se desenvolve a cultura data driven, que consiste em analisar métricas e testar hipóteses constantemente para descobrir quais estratégias geram mais crescimento.

As estratégias digitais são as que costumam gerar melhores resultados, até pela maior facilidade em coletar, tratar e analisar dados online.

Esses processos só são possíveis quando se utilizam ferramentas de monitoramento e mediação de tráfego, tais como Google Analytics, Search Console, Hotjar e Mixpanel.

Parcerias estratégicas

Growth Hacking é sobre crescer rapidamente.

Para tanto, é indispensável contar com estratégias que acelerem os processos de atração e retenção de clientes.

Nada melhor para isso do que formar parcerias com outras marcas ou influenciadores para ampliar o alcance e conquistar novos públicos.

O co-marketing parece dar bons resultados, principalmente quando os produtos ou serviços de uma empresa complementam os da outra.

Assim também fazem as que utilizam a estratégia de cross-promotion, em que os clientes são estimulados a comprar um produto mediante a aquisição de outros.

Engenharia de crescimento

Sem infraestrutura, não faria sentido falar em crescimento, muito menos em ritmo acelerado.

Ou seja, não basta atrair clientes se, na linha de frente, a empresa não é capaz de atendê-los ou oferecer produtos com a qualidade que se espera.

Ademais, a experiência do cliente é sempre um fator decisivo para os processos de compra, tanto no meio digital quanto físico.

No online, vale investir em soluções técnicas para escalar a aquisição e retenção de usuários, como integrações API, automações e otimizações na performance do produto para melhorar a experiência geral.

Publicidade paga inteligente

Nem só de tráfego orgânico vivem os sites das empresas.

Os anúncios são fundamentais nesse aspecto porque geram tráfego qualificado muito rapidamente.

As campanhas altamente segmentadas em plataformas como Google Ads e Meta Ads, podem ser otimizadas continuamente com base em análise de dados para maximizar o retorno sobre investimento (ROI).

Modelos de exclusividade e escassez

Como vimos, as estratégias de Growth Hacking são bastante focadas no modelo AIDA.

O fluxo de clientes deve ser intenso, constante e ininterrupto, de modo que a “roda” esteja sempre girando em alta velocidade.

Uma boa estratégia para isso é utilizar os gatilhos mentais, com destaque para os da urgência e escassez.

A ideia é gerar desejo e expectativa no público por meio de listas de espera, acesso antecipado e ofertas limitadas no tempo, incentivando a ação imediata e aumentando o valor percebido do produto ou serviço.

Por que o Growth Hacking é importante para empresas em crescimento?

O Growth Hacking é importante para empresas em crescimento porque permite expandir rapidamente com estratégias criativas e baseadas em dados.

Utilizando experimentação contínua, essa é uma abordagem que otimiza a aquisição, retenção e conversão de clientes sem grandes investimentos.

Com pequenas mudanças, podem ser gerados impactos expressivos, acelerando o crescimento de maneira sustentável.

Combinando marketing, tecnologia e análise, as empresas encontram oportunidades inovadoras para atrair e engajar usuários.

Grandes marcas alcançaram sucesso aplicando essa abordagem, e diversos cases de Growth Hacking mostram como testes rápidos e soluções inovadoras podem transformar um negócio.

Um bom exemplo disso é o Airbnb, que cresceu exponencialmente utilizando muitas das estratégias que vimos neste conteúdo.

Ainda neste texto, vamos trazer outros exemplos e cases de sucesso no uso do Growth Hacking.

Growth Hacking é bastante adaptável para as mais diversas situações.

Dicas para alavancar o crescimento da sua empresa

À primeira vista, alcançar o crescimento proposto pelo Growth Hacking pode parecer uma tarefa difícil, mas é mais fácil do que parece.

Isso porque várias das estratégias dessa metodologia já existiam, e eram postas em prática de maneira isolada antes de o termo nascer.

Reunimos abaixo as sete dicas principais que você precisa saber para alavancar o crescimento da sua empresa.

Prepare sua estrutura

O primeiro passo para quem deseja alavancar o crescimento de um empreendimento por meio do hacking é preparar a estrutura organizacional.

Estude bem o conceito, aprenda quais são as fases e invista em processos e fluxos de produção bem estruturados, capazes de suportar um crescimento vertiginoso.

Essa preparação deve ter função dupla: oferecer um ambiente propício para a criatividade e experimentação, e também preparar o terreno para conseguir atender o crescimento, quando ele vier, mantendo o padrão de qualidade.

Aja rapidamente

Quem quer crescer dentro do empreendedorismo, não pode dormir no ponto.

Por isso, é importante ter agilidade em sua tomada de decisão, avaliando as tendências e atuando para aplicar as mudanças.

Afinal de contas, de nada adianta fazer diversos testes se o resultado não gerar transformações na prática cotidiana.

Conhecimento estocado não vale de nada e, se você esperar demais, corre o risco de o cenário mudar – e aquele resultado lá de trás perder sua validade.

Busque os feedbacks

Na hora de tomar decisões sobre quais estratégias serão adotadas e quais serão descartadas, é preciso ter um panorama completo sobre o que funcionou.

Para que isso aconteça, é preciso ter canais de comunicação integrados, capazes de reunir os feedbacks dos colaboradores para entender o que facilitou de fato o cotidiano e representou ganhos em produtividade.

Neste sentido, também é essencial ouvir seus clientes para entender como tem sido a experiência de compra e pós-compra.

Antecipe-se às necessidades

Outra vantagem de uma boa comunicação é que o empreendedor passa a conhecer exatamente quais são as fortalezas e as fraquezas do seu negócio.

A partir disso, ele consegue se antecipar às necessidades de consumo e de produção, prevendo quais podem ser os gargalos e as próximas tendências.

Quando você compreende o raciocínio de quem está produzindo e de quem está consumindo, fica mais fácil se colocar nesses lugares e agir de forma preventiva e proativa.

Foque no conteúdo e SEO

O marketing de conteúdo se tornou o queridinho do momento – e isso não aconteceu à toa.

A partir da produção de conteúdo vinculado à marca, você cria uma multiplicidade de caminhos que podem fazer o cliente chegar até a empresa.

Esse conteúdo, se otimizado de acordo com as técnicas de SEO, age como isca e permite que a empresa fique “parada”, só esperando que os clientes sejam fisgados.

Mapeie a jornada de compra

Para que o marketing de conteúdo funcione de maneira efetiva, porém, é preciso conhecer bem como o consumidor se comporta até chegar na compra.

Para isso, estude bem quem é o seu cliente e ofereça conteúdos com potencial de engajar por serem de seu interesse.

Só quem conhece muito bem sua jornada de compra consegue empregar, com efetividade, ações de remarketing que garantem maior retenção e uma publicidade direcionada para pessoas que já demonstraram interesse pelo produto.

Otimize a experiência

Você já tentou de tudo: preparou a estrutura para agir rapidamente, ouviu os feedbacks e estabeleceu uma estratégia de marketing de conteúdo com SEO, levando em conta a jornada de compra do cliente.

Se ainda assim sente que o crescimento não está vindo na velocidade esperada, chegou a hora de fazer o teste derradeiro: entender como está sendo a experiência do consumidor.

Entre de maneira incógnita em uma prospecção ou considere contratar avaliações de cliente oculto para determinar como o seu produto tem performado, e quais pontos podem ser otimizados para uma melhor experiência.

O Growth Hacking já é usado há bastante tempo e com vários casos de sucesso.

Exemplos de casos de crescimento usando o Growth Hacking

São muitos os exemplos de Growth Hacking de sucesso, datando antes mesmo do momento em que o termo foi empregado pela primeira vez.

Um dos casos mais notórios vem da rede de fast-food McDonald’s que, nos anos 1950, expandiu nos EUA, aproveitando o boom da indústria automobilística para abrir filiais nas rodovias interestaduais de maior tráfego.

Outro exemplo mais recente, vem das empresas de transporte por aplicativo como Uber e Cabify.

No lançamento, elas costumam oferecer links compartilháveis para que os usuários convidem uns aos outros para ingressar na ferramenta.

A cada novo usuário, tanto o convidado quanto quem convida ganham um crédito que pode ser usado em corridas futuras.

Uma estratégia parecida foi empregada pelo Dropbox, que, no início, liberava espaço para armazenamento de arquivos na nuvem conforme o usuário conseguia convencer seus amigos a se inscreverem na plataforma.

Profissionais das mais diversas áreas podem se aventurar pelo Growth Hacking.

Como ser um profissional de Growth Hacking?

Na origem do Growth Hacking, verificou-se que, para que os resultados viessem rápido, o departamento de marketing precisaria recorrer a diversas outras áreas, como tecnologia, psicologia, gestão de processos e inovação.

Na prática, isso significa que o profissional growth hacker precisa ter o crescimento como objetivo e estar disposto a buscar soluções pouco convencionais para alcançá-lo.

E ele não poupará esforços para atingir sua meta, navegando por vários departamentos e, conforme for preciso, emprestando habilidades e estratégias de outras áreas.

Assim como notou Sean Ellis, para ser um profissional de Growth Hacking não basta ser um especialista em marketing.

Esta é uma área mista, indicada para pessoas vindas também da programação, TI, vendas, tecnologia, engenharia, além do marketing, é claro.

O profissional deve ter um perfil criativo e ser ousado em suas escolhas, pois só assim conseguirá encontrar os hacks (brechas) para o crescimento.

Por ser uma área nova, ainda carece de formação específica, mas já é possível encontrar cursos, especialmente na modalidade de ensino a distância, além de diversos blogs e especialistas que escrevem a respeito.

A remuneração para os profissionais de Growth Hacking é relativamente boa.

Qual o salário de um profissional de Growth Hacking

Os benefícios do Growth Hacking não são apenas para as empresas e clientes.

Quem trabalha nesse segmento costuma se destacar no mercado, onde a demanda por profissionais da área geralmente é alta.

A média salarial faz jus a essa realidade, com ganhos mensais em torno de R$ 6.750, de acordo com o site Glassdoor.

Quais são as tendências de Growth Hacking para os próximos anos?

O Growth Hacking está evoluindo rapidamente e ditará o ritmo em que as empresas crescerão nos próximos anos.

Nesse cenário, a inteligência artificial desponta como a “menina dos olhos” das empresas, por tornar as experiências mais personalizadas, adaptando conteúdos e ofertas em tempo real.

Outra tendência a conferir é a expansão da automação de marketing, que se tornará ainda mais avançada, ajudando marcas a se conectarem com o público de forma mais estratégica.

Com as restrições ao uso de cookies, a coleta de dados próprios deverá ganhar força, ajudando a gerar insights mais precisos.

Isso para não falar da expansão no consumo de vídeos interativos e uso de chatbots aprimorados, que tornarão as interações mais dinâmicas.

Qual é o impacto da inteligência artificial no Growth Hacking?

Pelo que vimos até aqui, fica claro que a inteligência artificial caminha lado a lado com as estratégias de Growth Hacking ao aumentar a capacidade de análises mais rápidas.

Isso porque os algoritmos podem prever comportamentos, ajustando campanhas em tempo real e otimizando processos com menor esforço humano.

A IA vem impactando também no atendimento, principalmente com o uso de chatbots que aprimoram a interação com clientes e fazem recomendações inteligentes que aumentam as conversões.

Perceba, então, que a IA melhora a segmentação, garantindo que conteúdos e ofertas cheguem ao público certo no momento ideal.

São avanços que ampliam os benefícios do Growth Hacking, tornando as ações mais direcionadas e maximizando o impacto do marketing baseado em dados.

Conclusão

Apesar de recente, o Growth Hacking ganhou muita força desde que foi apresentado, surgindo como uma estratégia poderosa para promover o desenvolvimento de empresas e marcas em tempo recorde.

A metodologia nada mais é do que um conjunto de técnicas, que por si só não são novidade, mas, quando juntas, são capazes de alavancar o crescimento.

E não é nenhum milagre que vai garantir que a empresa alcance suas metas, mas sim o trabalho duro da tentativa e erro, até achar as melhores soluções.

O profissional dessa área, muitas vezes, vem do marketing, mas precisa ter um conhecimento amplo de tecnologia, empreendedorismo, TI e até mesmo engenharia.

Tudo começa com um bom planejamento e uma estrutura com processos bem definidos, sendo capaz de realizar os experimentos em pequena escala, mas também de promover o crescimento que se almeja alcançar.

Nessa estrutura, é básico contar com uma boa comunicação, que possibilite ouvir e entender a experiência do cliente e também a prática cotidiana do funcionário que atua diretamente na produção.

Essa base é terreno fértil para experimentação, e é dali que vão surgir as ideias capazes de gerar a inovação necessária.

É preciso saber analisar as informações que chegam, seja pelos feedbacks, ou por métricas, pois são elas que vão determinar o sucesso ou o fracasso dos experimentos feitos.

Seja em uma startup ou em uma grande empresa, para um negócio novo ou consolidado, o empreendedor que apostar em estratégias de Growth Hacking só tem a ganhar em excelência e otimização dos resultados.

Restou alguma dúvida ou gostaria de opinar sobre o tema? Deixe um comentário!

Referências:

https://resultadosdigitais.com.br/blog/growth-hacking-entrevista-com-sean-ellis/
https://www.glassdoor.com.br/Sal%C3%A1rios/growth-hacker-sal%C3%A1rio-SRCH_KO0,13.htm
https://cartaodevisita.r7.com/conteudo/53019/growth-conference-brasil-2024-especialistas-defendem-growth-como-mentalidade
https://www.startse.com/artigos/cliente-tem-que-sentir-falta-do-seu-produto-diz-pai-do-growth-hacking/

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

SEM TEMPO PARA LER AGORA?

Baixar PDF

Button
Sobre a FIA Business School:

Com um olhar sempre no futuro, desenvolvemos e disseminamos conhecimentos de teorias e métodos de Administração de Empresas, aperfeiçoando o desempenho das instituições brasileiras através de três linhas básicas de atividade: Educação Executiva, Pesquisa e Consultoria.

CATEGORIAS
POSTS EM DESTAQUE
FIQUE POR DENTRO!

Condições de parcelamento

Valor do curso

Valor do curso para empresa parceira

à vista

R$ 45.400,00

R$ 31.780,00

12 x

R$ 3.910,00

R$ 2.736,33

18 x

R$ 2.653,00

R$ 1.856,76

24 x

R$ 2.025,00

R$ 1.417,25

30 x

R$ 1.649,00

R$ 1.153,78