A economia verde é resultado de uma agenda que contempla cada vez mais temas ambientais e de impacto social.
As empresas preocupadas com práticas sustentáveis encontraram nesse conceito uma maneira de ajudar o planeta e também garantir um importante diferencial competitivo, principalmente no Brasil.
Um recente levantamento publicado pela McKinsey & Company divulgou que 85% dos brasileiros afirmaram se sentir melhor consumindo produtos sustentáveis.
Para demonstrar que estão de fato mais preocupadas com o impacto de suas ações no meio ambiente, 96% das 250 maiores organizações nacionais passaram a incluir dados sobre sustentabilidade em seus relatórios, segundo pesquisa da KPMG.
Ou seja, a economia verde é uma realidade.
Tanto que esse setor já tem movimentado bastante o mercado de trabalho.
Para entender melhor e conseguir implementar alguns de seus conceitos, é importante ficar por dentro de suas principais características e benefícios, além das diferentes realidades no Brasil e no resto do mundo.
Tudo isso e muito mais você confere neste artigo, que traz os seguintes tópicos:
- O que é economia verde?
- Quais são os pilares da economia verde?
- Quais são os benefícios da economia verde?
- Qual a importância da economia verde?
- Como a economia verde afeta empresas e indústrias?
- Quais setores estão mais avançados na economia verde?
- Quais os principais desafios da economia verde no mundo atual?
- Como as pequenas médias empresas podem adotar práticas da economia verde?
- Empresas que adotaram a economia verde
- Profissões mais requisitadas na economia verde
- Dúvidas frequentes sobre economia verde
- Domine os desafios da sustentabilidade global com o Master em ESG e Gestão Estratégica da Sustentabilidade.
Continue lendo, entenda o conceito, sua importância, oportunidades e exemplos de economia verde no Brasil.
O que é Economia Verde?

A economia verde é um modelo de desenvolvimento que busca promover o crescimento econômico de forma sustentável, respeitando os limites do meio ambiente.
Ela se concentra na utilização eficiente dos recursos naturais, na redução de impactos ambientais e na implementação de práticas que incentivem a conservação e a recuperação dos ecossistemas.
O conceito foi inicialmente adotado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), em 2008.
Segundo o órgão da ONU, significa uma economia que busca garantir a igualdade social e o bem-estar da humanidade aliada à diminuição dos problemas ecológicos e ambientais.
O termo substitui o conceito de ecodesenvolvimento utilizado até então.
De certa forma, converge com a definição de sustentabilidade, que nada mais é do que a preocupação de suprir as necessidades atuais sem comprometer o futuro das próximas gerações.
Só que a economia verde aprofunda um pouco essa ideia.
Para atingir um desenvolvimento sustentável na economia como um todo, era preciso deixá-la um pouco mais “verde”.
O conjunto de ações tomadas nesse sentido ganharam o nome de economia verde.
Quais são os pilares da economia verde?
A economia verde é estruturada sobre pilares fundamentais que orientam o desenvolvimento de uma sociedade mais justa, inclusiva e sustentável.
Não são apenas diretrizes, pois funcionam como bases práticas para ações e políticas que integram crescimento econômico com preservação ambiental.
Compreender quais são os pilares da economia verde é essencial para aplicar esse modelo de forma eficaz, tanto no setor público quanto no privado.
Desenvolvimento sustentável
O desenvolvimento sustentável é o pilar central da economia verde.
Ele propõe um equilíbrio entre as necessidades econômicas, sociais e ambientais, promovendo crescimento sem esgotar os recursos naturais.
Ao integrar essas três dimensões, o desenvolvimento sustentável direciona decisões que levam em conta o bem-estar das gerações atuais e futuras.
Sua aplicação pode ser vista em políticas públicas, planos de urbanismo e estratégias empresariais que priorizam investimentos em energias limpas, educação ambiental e responsabilidade social.
Economia circular
A economia circular substitui o modelo tradicional de produção linear por um sistema regenerativo, baseado em reaproveitamento, reciclagem e reutilização de materiais.
Este pilar é essencial para a economia verde porque reduz drasticamente o desperdício, economiza recursos e diminui os impactos ambientais.
Empresas que adotam esse modelo conseguem gerar valor ao transformar resíduos em novos produtos, reduzindo custos e estimulando a inovação.
É uma prática que alinha crescimento econômico a práticas sustentáveis.
Consumo consciente e sustentável
O consumo consciente e sustentável envolve escolhas de compra que levam em consideração o impacto ambiental e social dos produtos e serviços.
Esse pilar fortalece a economia verde ao estimular práticas de produção responsáveis e pressionar o mercado por maior transparência.
Quando o consumidor opta por empresas comprometidas com o meio ambiente, ele contribui ativamente para a construção de uma cadeia de valor mais ética e sustentável.
Eficiência energética
A eficiência energética busca otimizar o uso de energia em processos produtivos, edificações e sistemas de transporte.
Trata-se de fazer mais com menos, reduzindo o consumo de insumos e as emissões de gases de efeito estufa, que contribuem com o aquecimento global.
Esse pilar da economia verde é estratégico, pois eleva a competitividade das empresas ao mesmo tempo em que contribui para a mitigação das mudanças climáticas.
Investimentos em tecnologias mais eficientes, como motores elétricos e isolamento térmico, são exemplos dessa prática.
Inclusão social
A economia verde só se concretiza plenamente quando gera benefícios para toda a sociedade.
A inclusão social como pilar garante que oportunidades de emprego, educação e qualidade de vida sejam acessíveis a todos, especialmente às populações vulneráveis.
Isso significa integrar diversidade, promover capacitação e criar políticas que permitam o acesso igualitário aos recursos e aos resultados do desenvolvimento sustentável.
A justiça social, portanto, é uma condição indispensável para o sucesso da economia verde.
Gestão ambiental
A gestão ambiental envolve o controle e a mitigação dos impactos ambientais causados pelas atividades humanas.
Esse pilar inclui práticas como licenciamento ambiental, controle de resíduos, preservação de ecossistemas e uso racional da água.
Ao integrar a gestão ambiental às estratégias empresariais e governamentais, a economia verde se torna mais efetiva, garantindo o cumprimento de normas, a redução de passivos ambientais e a valorização de práticas sustentáveis.
Governança corporativa
A governança corporativa, dentro do contexto da economia verde, representa o compromisso das organizações com a transparência, responsabilidade e ética em suas decisões.
Empresas com boa governança tendem a integrar critérios ambientais, sociais e de governança (ESG) às suas estratégias, promovendo maior confiança de investidores e da sociedade.
Essa postura fortalece a resiliência dos negócios e acelera a transição para modelos mais sustentáveis, tornando esse pilar essencial para o avanço da economia verde.
Quais são os benefícios da economia verde?
Segundo a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a economia verde pode proporcionar novas fontes de crescimento através de:
- Aumento na produtividade: mais eficácia na utilização dos recursos e redução do desperdício e do consumo de energia
- Novas oportunidades para inovação, com a criação de novos mercados para tecnologias verdes, bens e serviços verdes
- Fortalecimento da confiança dos investidores, com maior previsibilidade no que diz respeito às questões ambientais
- Mais estabilidade em um cenário com condições macroeconômicas mais equilibradas e menor volatilidade dos preços e recursos
- Prevenção de estrangulamentos provocados por escassez de recursos ou por falta de qualidade, quando há necessidade de infraestruturas intensivas
- Prevenção de desequilíbrios nos sistemas naturais que provocam efeitos abruptos, prejudiciais e potencialmente irreversíveis.
Qual a importância da economia verde?

A economia verde tem o importante papel de servir de vetor para que os governos, em todas as suas esferas, priorizem ganhos sociais e ambientais, seja com investimento ou com legislação.
O Estado pode, por exemplo, impor graves sanções àquelas empresas que insistem em continuar não contribuindo com os princípios sustentáveis definidos.
Uma política fiscal mais dura, com impostos que pesem no bolso das organizações que poluem, ou isenções e subsídios para que possam utilizar fontes de energia mais limpas são algumas possibilidades.
Também é importante que haja uma fiscalização por parte das autoridades competentes, estabelecendo limites e normas mais claras para as indústrias.
Tudo isso pode ser conquistado seguindo os preceitos da economia verde.
Os governos podem desenvolver políticas públicas para a conscientização de gestores e da população em geral sobre a importância do uso sustentável dos recursos naturais.
Enquanto o custo social e ambiental continuar sendo colocado em segundo plano e as empresas continuarem desmatando e poluindo, a conta nunca vai fechar.
As consequências estão aí e, caso nada mude, o relatório do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) aponta um futuro nada promissor.
Como a economia verde afeta empresas e indústrias?
A economia verde tem impactado de forma profunda a operação de empresas e indústrias, exigindo mudanças estruturais em processos, produtos e estratégias.
O foco crescente em sustentabilidade, inovação e responsabilidade socioambiental transformou o que antes era opcional em exigência para manter a competitividade.
Setores como energia, agricultura e indústria estão entre os mais impactados.
Na energia, a transição para fontes renováveis avança rapidamente.
As energias solar e eólica foram responsáveis por 80% da nova capacidade elétrica instalada globalmente em 2022.
No Brasil, segundo o Ministério de Minas e Energia, 92% da matriz elétrica foi composta por fontes renováveis no mesmo ano.
Na agricultura, práticas sustentáveis como a agroecologia, o plantio direto e a integração lavoura-pecuária-floresta vêm se consolidando.
Essas iniciativas aumentam a produtividade e reduzem a degradação ambiental, tornando-se exemplos de economia verde no Brasil.
Já na indústria, a incorporação de tecnologias limpas, a economia circular e a digitalização promovem redução de resíduos e eficiência nos processos.
A adoção da economia verde também influencia o acesso ao crédito e aos investimentos.
Fundos de investimento estão cada vez mais atentos aos critérios ESG, favorecendo empresas comprometidas com a sustentabilidade.
Compreender que é economia verde e como ela funciona é hoje um diferencial estratégico, que pode assegurar a permanência e o crescimento das organizações em um cenário de transformações profundas.
Quais setores estão mais avançados na economia verde?
A economia verde vem se consolidando em diversos setores, especialmente aqueles que possuem maior potencial de inovação e impacto ambiental.
No Brasil, os segmentos de energia renovável, agricultura sustentável e gestão de resíduos estão entre os mais avançados.
O setor de energia é um destaque.
Segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), 89,2% da matriz elétrica brasileira foi composta por fontes renováveis em 2023, como hidrelétricas, eólicas, solares e biomassa.
Essa predominância coloca o Brasil entre os líderes mundiais em transição energética.
Na agricultura, técnicas como a integração lavoura-pecuária-floresta e o uso de bioinsumos estão se expandindo.
Essas práticas aumentam a produtividade sem ampliar a área de cultivo, sendo importantes exemplos de economia verde no Brasil.
O setor florestal também avança, com manejo sustentável e certificações ambientais sendo cada vez mais exigidas pelos mercados internacionais.
E os impactos se estendem à mão de obra.
De acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), a economia verde poderá gerar até 24 milhões de novos empregos no mundo até 2030.
No Brasil, o Instituto de Energia e Meio Ambiente (IEMA) estima que já existam mais de 1 milhão de empregos verdes em setores como saneamento, transporte sustentável e energias renováveis.
Segundo dados compilados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), o Brasil já responde por 10% de todos os empregos verdes no mundo, ocupando a segunda colocação entre os maiores empregadores da indústria de biocombustíveis, solar, hidrelétrica e eólica.
Além da geração de empregos, o avanço desses setores se dá por meio de injeção de recursos em inovação.
Segundo a BloombergNEF, os investimentos globais em transição energética ultrapassaram US$ 1,77 trilhão em 2023.
Esses dados demonstram como a economia verde pode ajudar o meio ambiente ao mesmo tempo em que movimenta a economia, gera empregos e promove inovação.
Quais os principais desafios da economia verde no mundo atual?
Embora os avanços da economia verde sejam notáveis, ainda existem desafios que dificultam sua ampla implementação e consolidação.
Esses obstáculos impactam a velocidade de adoção do modelo e exigem articulação entre governos, empresas e sociedade para serem superados.
Abaixo, listamos os principais.
Compreender essas barreiras é fundamental para desenvolver estratégias eficazes e sustentáveis de transição.
- Falta de financiamento acessível: projetos verdes, especialmente em países em desenvolvimento, ainda enfrentam dificuldades para atrair investimentos com taxas e prazos viáveis
- Infraestrutura deficiente: ausência de sistemas logísticos e tecnológicos adequados compromete a implementação de soluções sustentáveis
- Carência de políticas públicas consistentes: em muitos países, não há diretrizes claras nem incentivos robustos que estimulem a economia verde
- Resistência cultural e empresarial: mudanças de paradigma enfrentam oposição por parte de setores que ainda operam sob modelos tradicionais
- Déficit de capacitação profissional: a escassez de trabalhadores qualificados dificulta a expansão dos setores verdes e compromete a qualidade das iniciativas.
Esses desafios não anulam os benefícios do modelo, mas reforçam a necessidade de políticas públicas integradas, inovação tecnológica e ações educativas.
É justamente nesse cenário que se destaca como a economia verde pode ajudar o meio ambiente, desde que conte com estrutura adequada para sua consolidação.
Como as pequenas médias empresas podem adotar práticas da economia verde?
Pequenas e médias empresas (PMEs) têm papel estratégico na consolidação da economia verde.
Apesar de seus recursos mais limitados, essas organizações podem adotar práticas sustentáveis com impacto significativo.
A chave está na incorporação gradual de ações que reduzam impactos ambientais e gerem valor econômico.
Uma das primeiras medidas possíveis é o uso eficiente de recursos, como água e energia.
A troca de lâmpadas comuns por LED, a instalação de sensores de presença ou o reaproveitamento de água são exemplos de baixo custo e alto retorno.
Outro caminho está na escolha de fornecedores comprometidos com critérios ambientais, fortalecendo cadeias produtivas sustentáveis.
A logística reversa, o incentivo à reciclagem e a adoção de embalagens biodegradáveis também são iniciativas acessíveis.
Para empresas do setor alimentício, por exemplo, a redução de desperdícios e o uso de ingredientes locais colaboram diretamente com a economia verde.
Além disso, educar os colaboradores sobre práticas sustentáveis reforça a cultura organizacional e amplia o alcance das ações.
Entender que é economia verde e como ela funciona ajuda as PMEs a identificarem oportunidades de diferenciação no mercado, a reduzirem custos operacionais e a atenderem a uma demanda crescente por responsabilidade ambiental.
São passos que fortalecem o negócio e geram benefícios concretos para o meio ambiente e a sociedade.
Empresas que adotaram a economia verde
Diversas empresas ao redor do mundo vêm incorporando de forma consistente os princípios da economia verde às suas estratégias e operações.
Essas organizações são exemplos de como é possível alinhar crescimento econômico com responsabilidade ambiental e inclusão social.
O ranking Global 100, publicado anualmente pela Corporate Knights, destaca as empresas mais sustentáveis do planeta com base em critérios ESG, intensidade de carbono, diversidade, receita limpa e uso de recursos.
Confira alguns dos destaques da edição de 2024:
- Schnitzer Steel Industries (EUA): líder global em reciclagem de metais, atua com processos de baixo impacto ambiental e forte foco na economia circular, reaproveitando sucata metálica para novas aplicações industriais
- Vestas Wind Systems (Dinamarca): referência em energia eólica, desenvolve, instala e mantém turbinas eólicas ao redor do mundo, contribuindo diretamente para a descarbonização da matriz energética global
- Brambles (Austrália): opera com logística sustentável por meio de sistemas de pallets reutilizáveis, baseando seu modelo de negócios na economia circular e na redução de resíduos industriais
- Stantec (Canadá): empresa de engenharia e arquitetura que incorpora soluções ambientais em projetos de infraestrutura urbana, gestão hídrica e energia limpa
- Siemens Gamesa (Espanha): especializada em turbinas eólicas, atua fortemente na ampliação da geração de energia renovável em diversos países
- Cisco Systems (EUA): além de soluções em tecnologia e conectividade, tem metas ambiciosas de redução de emissões e uso de energia 100% renovável em suas operações globais
- Johnson Controls (Irlanda): desenvolve tecnologias para edifícios inteligentes e eficientes, com foco na gestão energética e redução do consumo de carbono
- Dassault Systèmes (França): oferece plataformas de simulação digital que ajudam empresas a projetar produtos com menor impacto ambiental desde o início do ciclo de vida
- Autodesk (EUA): fornece ferramentas de design e engenharia voltadas à construção sustentável, modelagem de edificações com eficiência energética e análise ambiental
- Banco do Brasil: única brasileira no Top 10 do ranking (6º lugar), destaca-se por oferecer linhas de crédito voltadas à agricultura de baixo carbono, projetos de energia renovável e inclusão financeira
- Natura &Co (Brasil): com forte atuação em biodiversidade, logística reversa e uso de insumos naturais da Amazônia, mantém-se como um exemplo consistente de sustentabilidade corporativa.
Esses exemplos demonstram como a economia verde pode ajudar o meio ambiente, gerando impacto positivo em escala global ao mesmo tempo em que sustentam modelos de negócios lucrativos e resilientes.
Profissões mais requisitadas na economia verde
A economia verde está gerando novas demandas no mercado de trabalho.
Conforme setores se adaptam aos princípios da sustentabilidade, surge a necessidade por profissionais capacitados para atuar com tecnologias limpas, gestão ambiental, eficiência energética e políticas ESG.
As profissões abaixo se destacam por estarem diretamente ligadas aos pilares da economia verde e por promoverem práticas responsáveis em empresas e instituições.
Engenheiro ambiental
Esse profissional projeta e executa soluções para reduzir os impactos ambientais de empreendimentos.
Atua em licenciamento, recuperação de áreas degradadas, tratamento de resíduos e monitoramento de recursos naturais.
Sua atuação é estratégica para que empresas se mantenham em conformidade com legislações ambientais e implementem ações sustentáveis de forma estruturada.
Gestor de sustentabilidade
Responsável por desenvolver políticas, metas e relatórios de sustentabilidade, alinhando os objetivos socioambientais à estratégia de negócios.
Atua na integração dos princípios ESG à cultura corporativa, promovendo uma gestão mais responsável e transparente.
É uma figura central para empresas comprometidas com a economia verde.
Analista ESG
Profissional especializado na análise de critérios ambientais, sociais e de governança.
Avalia riscos e oportunidades ligados à sustentabilidade e produz relatórios para investidores e stakeholders.
Sua atuação contribui para a credibilidade das empresas no mercado e facilita o acesso a financiamentos verdes.
Especialista em energias renováveis
Com formação técnica ou superior, atua no planejamento, instalação e operação de sistemas baseados em fontes renováveis, como solar, eólica e biomassa.
Ajuda a expandir o uso de energia limpa, reduzindo a dependência de fontes fósseis e fortalecendo a matriz energética sustentável.
Técnico em gestão ambiental
Profissional de nível técnico que executa tarefas operacionais de controle ambiental.
Atua em coleta e análise de dados ambientais, gestão de resíduos, controle de emissões e educação ambiental.
É essencial para a implementação prática de programas sustentáveis em empresas de todos os portes.
Engenheiro de produção sustentável
Focado na otimização de processos industriais com base em critérios de sustentabilidade.
Trabalha para reduzir o consumo de recursos, minimizar resíduos e aumentar a eficiência energética.
Esse profissional contribui para a transição da indústria tradicional para um modelo baseado na economia verde.
Consultor em sustentabilidade
Presta apoio a organizações que buscam implementar práticas sustentáveis, tanto no nível estratégico quanto operacional.
Realiza diagnósticos, desenvolve planos de ação e orienta a busca por certificações ambientais.
É bastante requisitado por PMEs em fase de adaptação ao mercado verde.
Urbanista sustentável
Planeja espaços urbanos considerando mobilidade, infraestrutura verde, gestão de resíduos e qualidade de vida.
Suas propostas visam reduzir impactos ambientais e promover inclusão social, contribuindo diretamente para os pilares da economia verde.
Educador ambiental
Promove a conscientização sobre práticas sustentáveis em escolas, empresas e comunidades.
Desenvolve projetos de educação ambiental e atua na formação de uma cultura ecológica.
Seu papel é fundamental para a transformação social e para o fortalecimento do consumo consciente.
Engenheiro florestal
Atua no manejo sustentável de florestas, conservação da biodiversidade e recuperação de áreas degradadas.
É uma das profissões-chave para equilibrar produção econômica e preservação ambiental, especialmente no contexto brasileiro.
Cientista de dados ambientais
Analisa grandes volumes de dados sobre clima, recursos naturais e poluição.
Sua atuação permite prever cenários, otimizar políticas públicas e apoiar decisões empresariais baseadas em evidências.
A integração entre tecnologia e sustentabilidade faz dessa carreira uma das mais promissoras na economia verde.
Dúvidas frequentes sobre economia verde
A economia verde ainda desperta dúvidas comuns entre profissionais, estudantes e empreendedores.
Abaixo, respondemos às questões mais frequentes de forma objetiva e informativa.
Economia verde é a mesma coisa que desenvolvimento sustentável?
Não. Embora interligados, a economia verde é um modelo econômico com foco em práticas de baixo impacto ambiental, enquanto o desenvolvimento sustentável é um conceito mais amplo que inclui aspectos sociais e culturais.
A economia verde pode impulsionar o crescimento econômico?
Sim. A economia verde incentiva a inovação, atrai investimentos e estimula novos mercados, gerando crescimento sustentável e de longo prazo com responsabilidade socioambiental.
A economia verde realmente gera empregos?
Sim. A transição para modelos sustentáveis tem criado milhões de empregos verdes em áreas como energias renováveis, agricultura sustentável, gestão de resíduos e mobilidade limpa.
Domine os desafios da sustentabilidade global com o Master em ESG e Gestão Estratégica da Sustentabilidade
O Master em ESG e Gestão Estratégica da Sustentabilidade da FIA é um programa de pós-graduação voltado a profissionais que desejam liderar transformações sustentáveis em suas organizações.
O curso aborda fundamentos de ESG, inovação, compliance e governança corporativa sob uma perspectiva estratégica e prática.
Indicado para gestores, consultores, empreendedores e profissionais do setor público, o programa oferece uma visão aprofundada dos principais desafios e soluções ligados à sustentabilidade.
O conteúdo é estruturado para preparar líderes capazes de integrar objetivos ambientais, sociais e econômicos em suas decisões de negócios.
Entre os diferenciais do curso estão o corpo docente com ampla experiência de mercado, a metodologia aplicada com estudos de caso reais e a flexibilidade do formato EAD.
Ao concluir a formação, o aluno estará apto a atuar de forma assertiva em organizações que adotam a economia verde como parte de sua estratégia.
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Conclusão
Neste texto, você viu que é economia verde e como ela funciona, entendendo também seus pilares, desafios e aplicações práticas.
Cada vez mais, temas relacionados com sustentabilidade, responsabilidade social e meio ambiente vão se tornar pauta.
O planeta grita por socorro, e a economia verde é mais uma iniciativa que busca, de alguma forma, ajudar.
Durante o artigo, citamos diversos tipos de profissionais que podem ser muito úteis para desenvolver soluções mais limpas e tentar deixar uma herança melhor para as gerações futuras.
Na verdade, todos podem fazer a sua parte, especialmente os empreendedores de qualquer ramo.
A economia verde é uma das novidades nas áreas de administração, empreendedorismo e performance empresarial.
Fique por dentro desses e outros assuntos, lendo outros conteúdos no blog da FIA.
Olá,
Nossas escolhas sobre produtos e serviços deveriam ser pautadas em selo verde. Hoje ainda há muito o que se fazer, mas houve um progresso pequeno, mas houve, Há um desafio sobre o tema, mas a conscientização está na base de toda mudança sobre comportamentos direcionados `a sustentabilidade. Há temas que vocês desenvolveram muito interessante como a psicologia ambiental, realmente precisamos nos render a novos projetos sustentáveis para vivermos melhor.
abraços Miriam