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Intercâmbio na faculdade: o que é, por que fazer e como conseguir o seu?

22 de novembro 2019, 09:00

intercâmbio na faculdade

Você já pensou em estudar em outro país? Experiências internacionais sempre foram enriquecedoras, pois permitem que você entre em contato com outras culturas, aprenda novos idiomas e amplie sua bagagem de conhecimento profissional. Por meio de programas de intercâmbio na faculdade os alunos do Ensino Superior podem passar por esse tipo de vivência.

Na dinâmica do mercado de trabalho atual, as empresas estão empenhadas em encontrar profissionais com diferenciais que possam agregar valor ao negócio na hora da disputa por uma vaga. Se você quer passar na frente dos demais e ganhar vantagens em um processo seletivo, a experiência internacional é uma carta na manga.

Mas como é possível fazer intercâmbio na faculdade? Devo trancar meu curso? Existem programas internacionais na minha instituição? Bem, essas e outras perguntas serão respondidas neste post especial.

Vamos mostrar a você por que vale a pena fazer ter esse tipo de experiência, como funcionam os planos para estudos em universidades no exterior e os passos necessários para participar dos editais. Aproveite a leitura!

Como funciona o intercâmbio na faculdade?

Os programas de intercâmbio na faculdade têm objetivos e durações diversos. Por meio deles é possível fazer um estágio, enriquecer um idioma, cursar disciplinas do currículo universitário, participar de ações de voluntariado etc. Enfim, o repertório é muito grande e você pode investir por conta própria ou ter o apoio da sua instituição de ensino.

Porém, como as faculdades estão bastante empenhadas naquilo que chamamos de “internacionalização”, para aumentar suas ações no exterior e conseguir visibilidade lá fora, as melhores escolas promovem programas de intercâmbio permanentemente. Dessa forma, não apenas enviam estudantes brasileiros para estudar em outros países, como também recebem alunos estrangeiros.

Os programas de intercâmbio organizados pela faculdade, também conhecidos como intercâmbio acadêmico, têm durações diferentes, de acordo com a proposta. Podem ser de curto prazo, que acontecem durante um mês ― nas férias, por exemplo ―, ou um pouco maiores, com um semestre ou até um ano inteiro de duração. 

A principal vantagem é que os estudantes participantes podem ter suporte da própria instituição de origem durante sua viagem ao país anfitrião. Dependendo do formato do curso, nem mesmo precisam suspender a matrícula no país de origem ou arcar com mensalidades extras, já que a faculdade estará na coordenação de tudo.

Os principais tipos de intercâmbios para universitários

Para que você entenda as diferenças entre os programas de intercâmbio acadêmico e outros tipos que podem ser realizados na época da faculdade, separamos aqui alguns dos mais comuns. Vale lembrar que certos planos podem ser promovidos por agências especializadas, e não necessariamente são realizados pelas universidades. Por isso, é importante que você saiba fazer essa distinção na hora de definir seus objetivos. Veja a seguir:

Estudo de idiomas

Para os universitários, esse tipo de intercâmbio se enquadra nos cursos de curta duração e pode ser feito durante as férias de verão, por exemplo. Há universidades que oferecem esses programas, mas eles não contam como créditos para sua graduação. Trata-se apenas de momentos de imersão em um idioma estrangeiro e a possibilidade de conhecer um país de cultura bastante diferente da nossa.

Graduação completa ou parcial

Esse tipo de intercâmbio é destinado a quem deseja cursar a graduação ― toda ou parte dela ― fora do país. No caso de quem deseja ingressar em universidades internacionais para realizar o curso completo, é preciso saber quais são os critérios de seleção para alunos estrangeiros. Agências de intercâmbio podem auxiliar nessa questão.

Se estiver matriculado em uma faculdade brasileira, você pode cursar algumas disciplinas no exterior. Para isso, é importante consultar se sua instituição tem convênios e quais são as políticas internas.

Especialização

Os programas de especialização são destinados somente a alunos já graduados, mas devem estar no seu radar. Neles, você pode realizar cursos voltados ao desenvolvimento de algum conhecimento específico (como a pós-graduação lato sensu) ou participar de programas de mestrado ou doutorado (pós-graduação stricto sensu) lá fora.

Work and travel

Esse intercâmbio não está necessariamente está ligado a uma instituição de ensino. É destinado a quem está a fim de viajar para outros países e trabalhar. Dependendo da área em que você conseguir uma ocupação, pode ser interessante mencioná-la no seu currículo. Por isso, se conseguir associar o trabalho ao seu curso de graduação, melhor ainda!

Voluntariado

Essa é uma excelente experiência para jovens universitários. Você se associa a alguma ONG e vai trabalhar em projetos sociais em outros países. Além de melhorar sua proficiência no idioma estrangeiro, também favorece a construção de habilidades de relacionamento interpessoal e socioemocional, autonomia, liderança, empreendedorismo, trabalho em equipe, entre outros que são bastante importantes para seu desenvolvimento profissional. 

O que considerar na hora de querer fazer intercâmbio

Na hora de começar a pesquisar os programas você deve ter em mente alguns aspectos importantes, além uma motivação clara antes de se comprometer, tanto em relação ao tempo quantos aos custos associados. 

Primeiramente, se você deseja estudar no exterior, tenha total clareza dos objetivos do curso e da qualidade do programa. Saiba que nem tudo o que é aprendido ao longo do intercâmbio conta como créditos para sua matriz curricular da faculdade. 

Além disso, nem todos custos são cobertos pela universidade de origem ou anfitriã. Então, faça um levantamento de todos as despesas e pesquise opções de financiamento. Responder a perguntas como estas na hora de começar a fazer as contas pode ser bastante útil para você planejar seu orçamento:

  • É possível conseguir bolsas de estudo? 
  • O governo ou as instituições privadas oferece(m) auxílio financeiro? 
  • Como vou financiar minhas despesas diárias?
  • Pensando nas despesas de moradia, alimentação, transporte etc., eu teria tempo (e autorização) para trabalhar em algum período?
  • Quanto custa obter os documentos para permanecer no país anfitrião (passaporte, vistos etc.) e por quanto tempo eles valem?

O que é mobilidade acadêmica?

Como já comentamos, as melhores instituições contam com um departamento específico para organizar programas de intercâmbio acadêmico com outras instituições. O objetivo é realizar convênios e parcerias com universidades de outros países, a fim de enviar e receber alunos.

Nesse sentido, mobilidade acadêmica é o nome dado a modelos que permitem que os estudantes de uma universidade frequentem outra instituição por um tempo, tendo aulas regularmente. Esse modelo pode ocorrer até mesmo entre instituições brasileiras, mas, principalmente, é resultado de um trabalho de parceria entre universidades internacionais.

Quando um aluno participa de programas de mobilidade acadêmica, ele tem a principal vantagem de poder alinhar a matriz curricular do seu curso na universidade de origem com a da instituição de destino. Com isso, ele não interrompe a cronologia dos seus estudos, ou seja, o que está sendo aprendido na escola estrangeira pode compor os créditos necessários para a colação de grau.

Assim, você tem a possibilidade de vivenciar uma experiência internacional que conta como bagagem de seu aprendizado e não perde tempo no planejamento da sua carreira ao ter de aumentar a duração do seu curso de graduação.

A FIA, por exemplo, tem um Escritório de Relações Internacionais na própria faculdade. Ali são viabilizados intercâmbios para escolas de diversas partes do mundo. Para você ter uma ideia, há convênios internacionais com instituições da América Latina, América do Norte, Europa e Ásia. Os cursos variam de acordo com as expectativas do aluno e podem durar de duas semanas a um ano.

A FIA trabalha com três tipos de intercâmbio, todos com processo seletivo:

  1. Exchange Program: é quando a faculdade envia um determinado número de alunos para outra instituição no exterior e recebe dela um grupo de estudantes. Durante o período de curso, o universitário paga somente a mensalidade da faculdade de origem.
  2. Visiting Student: para ser visiting student, o aluno deve trancar a faculdade de origem e pagar a mensalidade da instituição estrangeira. Quando ele voltar, os créditos que tiver conseguido contarão como atividades extracurriculares.
  3. Cursos de curta duração: são cursos que normalmente acontecem em julho, época das grandes férias no Hemisfério Norte ― por isso são conhecidos como cursos de verão. Duram entre duas semanas e três meses.

Se o tipo de intercâmbio na faculdade que mais lhe interessa é o “Exchange Program”, é interessante observar que talvez seja necessário fazer uma equivalência entre as matrizes curriculares. O que isso significa?

Cada instituição de ensino superior tem sua própria matriz curricular, ou seja, um documento que define todas as disciplinas que cada curso deverá ter. Embora existam as comuns ― ou em nome, ou em conteúdo ―, há outras matérias que são específicas daquela faculdade. 

Então, será preciso saber quais contarão como créditos para seu histórico escolar e quais ficarão de fora. Estas serão contabilizadas como atividades extracurriculares, que também têm uma carga horária obrigatória a ser cumprida.

Por que vale a pena fazer intercâmbio ainda na faculdade?

Como você já percebeu, são muitas as razões para ter uma experiência internacional durante a faculdade. Veja a seguir 5 razões para você investir em um intercâmbio acadêmico:

1. Falar um idioma como um nativo

Embora os processos seletivos possam exigir que você tenha proficiência comprovada no idioma do país de destino, participar de um intercâmbio aumenta as chances de você começar a falar como um nativo.

Isso porque todas as suas relações sociais, além da própria sobrevivência no país estrangeiro, dependem de uma boa articulação no idioma. Contudo, isso é muito diferente de viajar como turista. Principalmente no caso dos cursos de longa duração, em que você vai residir por um tempo no país de destino, naturalmente você vai conhecer os regionalismos e aprender a falar da maneira daqueles habitantes.

Além disso, você vai adquirir vocabulário específico da sua área de atuação. Ao estudar Administração, por exemplo, termos e jargões da profissão também serão no idioma estrangeiro, algo que dificilmente uma escola regular ensinaria.

2. Reconhecer diferentes hábitos culturais e modos de vida

O intercâmbio na faculdade permite que você saia da “bolha” e descubra as mais diferentes raízes culturais. Ao ingressar em um novo país, nos deparamos com tradições, crenças religiosas, hábitos alimentares, vestimentas e regras de conduta que fazem parte da vida local.

Esse convívio com as diferenças é fundamental no mundo globalizado em que vivemos. Não apenas no ambiente de trabalho, mas, sobretudo, na vida, ao compreendermos que nossos valores não são únicos, fica muito mais fácil olhar para o próximo com empatia.

3. Ter mais oportunidades de carreira

A experiência internacional pode abrir muitas portas para você, não apenas para entrar no mercado de trabalho no Brasil, mas principalmente por favorecer sua visibilidade no exterior.

Uma vez que você estiver realizando um intercâmbio acadêmico, terá a oportunidade de conhecer práticas recorrentes ou inovadoras no mercado do país de destino e, quem sabe, participar de processos seletivos para estágio ou vagas efetivas.

Não são poucos os casos de pessoas que marcaram sua carreira internacional graças à experiência de morar fora que tiveram durante a graduação.

4. Construir uma rede de contatos valiosa

Você já ouviu falar de networking? Pois bem, esse termo nada mais é do que a rede de contatos que construímos por meio de nossas relações pessoais e profissionais. Ao participar de um intercâmbio acadêmico, naturalmente você se engajará em diferentes grupos, o que é uma excelente oportunidade de se relacionar com pessoas que poderão ser importantes para sua carreira.

Professores, personalidades que ministrarem palestras na sua faculdade, empresários da área e até colegas de classe podem compor um networking valioso e aumentar as suas possibilidades de sucesso.

5. Descobrir novos interesses

Em todas as profissões existem áreas mais concorridas e nichos menos procurados. Estes podem se revelar um campo de trabalho promissor se você souber explorá-los. Mas, para isso, é preciso reconhecer tais oportunidades. 

Por isso, o intercâmbio acadêmico também facilita o contato com novos mercados e ajuda você a despertar interesses inéditos e enxergar diferentes caminhos em sua carreira

Por aumentar seu leque de opções de atuação, ao voltar ao Brasil, por exemplo, é possível trazer essa experiência e direcionar-se para áreas valiosas, porém menos exploradas ou conhecidas da maioria dos candidatos a uma vaga de emprego. Além de a concorrência ser menor, você pode sair na frente dos demais por ter esses conhecimentos específicos.

Quais as melhores opções de moradia para graduandos em intercâmbio?

A moradia é um ponto importante a se pensar, pois é bastante comum que esse custo não faça parte dos itens cobertos pelos programas de intercâmbio acadêmico, ficando sob sua responsabilidade. 

Para que você não erre em seu orçamento, tampouco se aborreça como uma escolha que venha a tirar sua tranquilidade, primeiramente você precisa observar algumas questões importantes. Por exemplo:

  • a moradia fica perto da faculdade?
  • você precisará gastar com transporte para se deslocar?
  • se for uma moradia compartilhada, com quantas pessoas você dividirá as acomodações?
  • quantos banheiros há na moradia?
  • quais serviços estão inclusos no valor do aluguel (água, luz, gás, internet)?
  • quanto tempo dura o contrato?

Com esses detalhes em mente, agora veja algumas das opções mais adequadas caso você faça um intercâmbio na faculdade:

Alojamento no campus

Os alojamentos são quartos oferecidos pela universidade dentro do próprio campus. Normalmente são acomodações compartilhadas entre dois ou mais estudantes. A principal vantagem é que você não terá gastos com transporte e, em alguns casos, a alimentação está inclusa no pacote.

Por essas facilidades, não se assuste se os preços forem mais altos que a média de outros aluguéis fora do campus. Além disso, algumas universidades exigem que os alunos morem nos seus alojamentos.

Apartamento

Certos universitários não querem ficar nos alojamentos oferecidos pela universidade, então preferem buscar apartamentos. É uma saída interessante, especialmente se você quiser morar sozinho, embora seja comum dividir com pelo menos mais um colega.

Pesquisando bem, é possível encontrar preços bons até mesmo no centro da cidade. Porém, é preciso ter atenção a vários detalhes, como: distância do campus, segurança, condições do prédio, serviços próximos (mercado, farmácia, transporte etc.). Além disso, saiba que você terá várias responsabilidades domésticas, inclusive cuidar da sua alimentação.

Residência estudantil

As residências estudantis funcionam como uma espécie de república para estrangeiros e têm quase o perfil de um hostel. No entanto, é bem comum que existam quartos individuais; banheiros e cozinha são coletivos.

Você terá certa privacidade, mas saiba que vai dividir a casa com várias pessoas ― o que pode ser bem bacana para fazer amizades. Será necessário se organizar bastante com relação às regras da casa ― algumas delas impostas pela administração ―, para que você evite se envolver em confusões e o clima tranquilo seja mantido.

Também é necessário ter uma atenção extra com a segurança de seus objetos pessoais. Não deixe nada jogado por aí e mantenha coisas de valor em locais seguros. 

Casa de família

Algumas famílias se inscrevem em programas para receber estudantes estrangeiros em suas casas — é o que se chama de homestay. Para que estejam aptas, seus membros passam por entrevistas e têm de cumprir uma série de quesitos antes de acomodarem os hóspedes.

Ficar em casas de família possibilita que você vivencie o cotidiano do grupo e aprenda várias coisas interessantes sobre a cultura local. Também pode haver algumas facilidades, como comida e roupa lavada. Porém, as regras costumam ser mais rígidas em relação a outras moradias e você terá certas tarefas a cumprir, além de limites (horários das refeições, por exemplo).

Quais são os passos para o intercâmbio acadêmico?

Os programas de intercâmbio acadêmico ocorrem mediante um processo seletivo estabelecido entre os escritórios de relações internacionais da sua faculdade e a instituição de destino. Há uma série de exigências a serem cumpridas, desde documentações até proficiência em idiomas. 

Normalmente, há certa concorrência, já que existe um limite de vagas. Além disso, somente são aprovados aqueles com um bom desempenho nas disciplinas ― especialmente no caso do intercâmbio de graduação. Tomando como exemplo o processo seletivo da FIA, os passos são os seguintes:

  1. Análise de histórico escolar referente aos semestres cursados anteriormente. A nota geral do aluno não pode ser inferior a 7,5. 
  2. Comprovação de fluência em idioma estrangeiro por meio de testes oficiais ou exame da própria universidade de destino.
  3. Entrevista com o coordenador de graduação da FIA.
  4. Carta de apresentação escrita no idioma da instituição escolhida, explicando os motivos que o levaram a querer participar do intercâmbio.
  5. Declaração de suporte financeiro, para demonstração de capacidade de se permanecer no país durante o programa.
  6. Em caso de empate entre alunos de nível acadêmico e proficiência no idioma, será realizada uma entrevista com um coordenador ou diretor da FIA.
  7. Uma vez aprovado, o estudante recebe uma carta de admissão e uma lista com diversos documentos a providenciar, tais como passaporte, visto, comprovante de vacinas e exames médicos.

Por que estudar em uma faculdade que oferece intercâmbio acadêmico?

Uma instituição de ensino superior que realiza parcerias e convênios para intercâmbio acadêmico não apenas envia alunos como também recebe estudantes estrangeiros. Para isso, ela precisa pensar de forma internacionalizada e alinhar seus currículos e práticas aos das instituições parceiras.

Para que você entenda melhor, a FIA, por exemplo, caracteriza-se como uma escola focada na carreira de Administração e Negócios. Como seus programas de intercâmbio são conveniados com instituições em vários continentes, a instituição precisa oferecer um estilo de ensino e aprendizagem que facilite o pensamento independente, uma visão ampla de mercado, acesso à pesquisa e habilidades profissionais valiosas para o futuro de seus alunos. Com isso, desenvolve sua metodologia de ensino com o objetivo de que eles saiam preparados para atuar no mercado de trabalho tanto no Brasil quanto no Exterior. 

Por esse motivo, ao selecionar as melhores instituições onde poderia estudar, leve em consideração aquelas que apresentam condições para seus alunos participarem de um intercâmbio na faculdade. Você verá que os benefícios de aprendizagem serão percebidos até mesmo pelos estudantes que preferem apenas estudar aqui no Brasil.

Agora que você já sabe por que essa experiência é um importante diferencial em sua formação educacional, que tal conhecer nossos programas e entender como os alunos da FIA podem participar? Entre em contato conosco agora mesmo! Teremos o prazer em tirar todas as suas dúvidas!

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Com um olhar sempre no futuro, desenvolvemos e disseminamos conhecimentos de teorias e métodos de Administração de Empresas, aperfeiçoando o desempenho das instituições brasileiras através de três linhas básicas de atividade: Educação Executiva, Pesquisa e Consultoria.

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