Inovação é colocar ação para construir algo novo, apresentar mudanças, renovar, transformar situações, criar coisas inéditas ou mudar a forma antiga de se fazer algo.
Dito dessa forma pode parecer algo fácil, mas estamos falando de uma atividade que requer muito preparo, ainda mais diante da alta competitividade nos negócios.
O alerta vale especialmente para o Brasil, que tem muito a melhorar nessa área, como evidencia nossa modesta 54ª posição no Ranking Global de Inovação (RGI).
Parte desse desempenho aquém do esperado se deve às lacunas socioculturais e educacionais brasileiras.
Há ainda outros fatores a considerar, como veremos ao longo deste texto.
Leia até o fim e descubra o que é inovação, os diferentes tipos de inovação e como implementar essa cultura nas empresas.
Veja a seguir os tópicos que serão abordados no texto:
Continue lendo este guia completo sobre inovação no trabalho e nas empresas!
Inovação é qualquer iniciativa que crie algo novo ou reinvente algo.
No contexto corporativo, inovar significa explorar novas ideias de forma bem-sucedida, tendo como objetivo a geração de valor e de lucro.
Pensando em uma definição mais técnica, podemos tomar como exemplo a descrição da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OECD):
“A implementação de um novo produto ou serviço, processo ou método de marketing, ou ainda um novo método organizacional com novas relações externas e mudanças no ambiente de trabalho”.
Ou seja, qualquer melhoria ou novidade implementada em uma empresa pode ser considerada uma inovação.
Mas é importante ressaltar que inovar não é apenas criar um produto, processo ou método do zero.
O que você compreende por inovação pode e deve ser diferente.
Muitas vezes, é uma reinvenção de algo que já existe, executado de forma diferente para obter um resultado melhor.
Da mesma forma, o conceito de inovação está no centro do empreendedorismo, pois a criação de novos negócios e soluções é o caminho para ter sucesso no mercado atual.
Inovar se tornou indispensável para empresas que querem se manter competitivas no cenário atual, que apresenta diversos desafios.
Antigamente, as empresas detinham o controle do mercado e havia maior demanda do que oferta, com foco total no produto.
Hoje, a situação é oposta: os consumidores estão no centro da experiência de compra e muito mais exigentes, enquanto a oferta de produtos e serviços se multiplicou e a concorrência aumentou exponencialmente.
Com a globalização e a transformação digital, as mudanças acontecem rapidamente e as empresas precisam evoluir continuamente para se manter atualizadas e capazes de competir em seus segmentos.
Além disso, o amplo acesso à informação proporcionado pela internet aumentou o grau de exigência em relação à experiência do cliente.
Logo, vence a empresa que conseguir oferecer os melhores produtos e serviços, o melhor atendimento ao cliente, a melhor usabilidade no site, a entrega mais rápida, entre outros critérios.
Para se destacar em um mercado tão competitivo e conquistar clientes, a única saída é inovar.
Com a inovação, as organizações conseguem manter sua lucratividade e, do ponto de vista macro, toda a economia se desenvolve.
Afinal, inovar aumenta a produtividade, traz novas soluções, cria novas tecnologias, produz riqueza e melhora a qualidade de vida das pessoas.
A inovação empresarial pode ser classificada em quatro principais tipos:
Confira detalhes sobre cada um deles.
A inovação de produto é a mais conhecida no mercado, pois consiste na criação de novos produtos e serviços para comercialização.
É fácil perceber que as soluções vendidas por empresas se tornam obsoletas cada vez mais rapidamente e são substituídas por versões mais avançadas.
Mas inovar em produto não significa apenas trazer novas tecnologias e funcionalidades.
Também é possível reinventar a forma de se consumir algo, como fez a Airbnb ao criar uma plataforma para compartilhamento de hospedagens entre viajantes ao redor do mundo – uma inovação que revolucionou o mercado de hotéis.
Entre as formas de inovação em empresas que podem ser aplicadas a um produto já existente, temos:
A inovação de processos é qualquer otimização ou mudança realizada nas etapas de produção e desenvolvimento de produtos e serviços.
O que você compreende por inovação em indústrias tem muito a ver com essa abordagem, inclusive.
Nesse setor, pode ser a implementação de um maquinário mais avançado ou uma metodologia mais moderna, com o objetivo de aumentar a produtividade e a qualidade do produto final.
Em uma empresa de software, pode ser a implementação de métodos ágeis de desenvolvimento e gestão de projetos, que agilizam a criação de apps e sistemas por meio de ciclos iterativos de melhorias que contam com a participação dos clientes.
O importante é que o novo processo traga vantagens para a empresa e seus clientes, resultando em uma experiência mais completa e satisfatória.
Inovação disruptiva é aquela que tem o poder de romper com a ordem comum de um segmento e implementar um novo modelo.
Um exemplo é a Netflix, que criou um serviço de streaming de séries e filmes revolucionário no final dos anos 1990.
Como consequência, a gigantesca rede de locadoras Blockbuster foi à falência, como tantas outras, e a locação de filmes foi substituída pela assinatura de serviços online.
Logo, podemos dizer que a Netflix promoveu uma inovação disruptiva, que mudou completamente o mercado e deu início a uma nova era para o consumo de produções audiovisuais.
Muitas vezes, a disrupção é repentina e incômoda, pois altera bruscamente hábitos de consumo e, como no exemplo da Netflix, pode significar o fim de várias empresas já estabelecidas.
De modo geral, encontramos esse tipo de inovação em empresas pequenas e startups, pois as organizações maiores costumam optar por caminhos mais graduais e evolutivos.
Mas até esse cenário está mudando, pois as corporações estão reconhecendo a importância de promover mudanças mais significativas em seus produtos e serviços, devido à evolução do mercado.
A inovação aberta (open innovation) tem como diferencial a abertura do processo para a contribuição de outros públicos e instituições.
Isso inclui outras empresas, universidades, centros de pesquisa e os próprios usuários do produto ou serviço.
Esse conceito de inovação é muito comum entre startups e tem como principal diferencial o método colaborativo.
Nesse caso, as empresas colaboram entre si para alcançar novos patamares de inovação, em vez de somente competir.
Na plataforma de inovação aberta Distrito, por exemplo, organizações podem se conectar a startups de todos os segmentos para projetos de desenvolvimento de novos produtos e processos, mentorias, formação de hubs de inovação, entre outros propósitos.
Hoje, é cada vez mais comum a união entre empresas disruptivas e grandes players do mercado para a criação de soluções inovadoras e com grande potencial de mercado.
A partir do que foi exposto até aqui, tudo indica que o conceito de inovação precisa ser melhor compreendido no ambiente empresarial brasileiro.
Há avanços nesse sentido? Sim, como veremos mais à frente, mas também há muito o que melhorar.
É interessante que o Brasil seja, para alguns segmentos, um ambiente propício à inovação, como se fosse uma joia bruta, esperando para ser lapidada.
Assim, é preciso empreender um grande esforço coletivo orientado para desenvolver um ambiente de negócios inovador.
As empresas podem e devem fazer sua parte, começando por adotar certas medidas e processos.
Veja alguns deles na sequência.
Desde a época das Grandes Navegações, sabe-se que inovação se faz expandindo os horizontes.
Por isso, uma maneira de diversificar o alcance de uma empresa é pela expansão para novos mercados geográficos.
Contudo, é preciso identificar regiões onde seu produto ou serviço pode atender a demandas reais.
Uma maneira de fazer isso é realizar pesquisas de mercado para entender as preferências e necessidades locais e para adaptar a estratégia de marketing e distribuição.
A inovação de produtos ou serviços requer um processo de pesquisa e desenvolvimento contínuo que demanda grande inteligência de mercado.
Significa que é necessário compreender as tendências e as necessidades dos clientes a partir de uma abordagem analítica e multidisciplinar.
Contar com equipes de profissionais de diversas áreas é fundamental nesse sentido, não só para o desenvolvimento de ideias como para sua execução.
A partir disso, a empresa poderá desenvolver novos produtos e serviços, por meio da experimentação e do teste de protótipos.
A inovação não necessariamente deve ser desenvolvida de dentro para fora da empresa.
Manter-se atualizado em relação às últimas tecnologias é uma das condições para a inovação interna.
Uma maneira de colocar isso em prática é acompanhar as tendências tecnológicas mais recentes, avaliando como podem ser aplicadas ao seu negócio.
Pode ser, por exemplo, a integração de IA, automação, análise de dados avançada e outras soluções inovadoras.
Vale considerar parcerias com empresas de tecnologia, se necessário, para implementar essas soluções contando com suporte de especialistas.
Aprimorar a experiência do cliente é um processo contínuo e que demanda uma base robusta de informação estruturada.
As empresas fazem isso coletando feedback dos clientes por meio de pesquisas e análise de dados.
Use essas informações para identificar áreas de melhoria e implementar mudanças que se façam necessárias nos processos.
Não deixe também de treinar sua equipe para prestar um atendimento compatível com as expectativas do cliente, personalizando suas ofertas com base nas preferências individuais ou de cada segmento mapeado.
A inovação nas empresas pode começar também por meio de parcerias estratégicas.
Identificar empresas que compartilhem objetivos complementares é o primeiro passo.
A partir disso, a gestão poderá pensar em acordos que beneficiem ambas as partes, como compartilhamento de recursos, conhecimento ou de mercado.
É claro que, nesse contexto, a comunicação aberta e a construção de relacionamentos transparentes são fundamentais para o sucesso dessas parcerias.
Não faz mais sentido falar em inovação nas empresas sem associar esse conceito ao de sustentabilidade.
A incorporação de práticas sustentáveis ao inovar deve começar com a avaliação dos processos e produtos atuais, identificando áreas onde reduções no uso de recursos ou emissões podem ser alcançadas.
Quanto mais tecnologias ecológicas e materiais sustentáveis em sua cadeia de suprimentos, melhor, assim como a educação corporativa voltada ao meio ambiente.
Toda empresa, especialmente as industriais, enfrentam o problema de lidar com tarefas redundantes e desperdício, retardando a inovação.
A automação de processos internos é uma solução, e pode ser alcançada identificando tarefas rotineiras e repetitivas que poderiam ser executadas por software ou sistemas.
ERPs podem fazer isso muito bem, já que são projetados para integrar rotinas em setores interdependentes.
Assim como não faria sentido falar em inovação sem sustentabilidade e tecnologia, seria ainda mais insensato esperar algo novo sem uma mentalidade aberta.
Não por acaso, as empresas vêm investindo no desenvolvimento de políticas de contratação que abram espaço para pessoas de diferentes gêneros, etnias e orientações.
Esse é também o caminho para promover a inovação enquanto consolida uma sociedade mais justa e igualitária.
Os diferentes tipos de inovação não deveriam se aplicar só às atividades de core business.
O back office da empresa também pode inovar, até para acompanhar o que acontece nas linhas de produção.
O marketing é provavelmente onde essa necessidade seja ainda maior, considerando que, para promover um produto ou serviço, é preciso falar com conhecimento de causa.
Algumas ideias para isso são:
Parte do esforço de inovação depende muito do acompanhamento das últimas tendências do mercado.
Não há inovação no trabalho quando não se sabe o que os outros estão fazendo, certo?
Como vimos, uma estratégia nesse sentido é o benchmarking, que consiste em analisar os processos, técnicas e a cultura das outras empresas para conhecer tendências, adaptar ou melhorar práticas.
Alguns desafios são comuns a todas as modalidades de inovação.
Veja alguns deles:
O que você compreende por inovação tem relação com os chamados paradigmas.
Ou, como também são conhecidos, os 4 Ps da Inovação.
São eles:
A Lei da Inovação (Lei nº 10.973/2004) define as regras para o fomento à inovação no Brasil.
Seu principal objetivo é a criação de ambientes especializados e cooperativos em que a inovação pode ser estimulada dentro do mercado.
De modo geral, a Lei da Inovação:
A inovação empresarial tem um longo caminho a percorrer no Brasil.
Não somos líderes nesse quesito nem na América Latina, já que o Chile é considerado o mais inovador da região, conforme revela o já citado Ranking Global de Inovação.
Por outro lado, há avanços a serem celebrados.
De acordo com o IBGE, nossa taxa de inovação é hoje de 70,5%, ou seja, 7 em cada 10 empresas brasileiras estão inovando de alguma forma.
É uma taxa bem mais alta que a dos Estados Unidos (dados em inglês).
Por lá, 60,23% das empresas têm se mostrado inovadoras em suas práticas e estratégias.
E ainda ficamos muito acima da média mundial, que é de 32,09%.
A gestão da inovação é todo o processo de planejamento, execução e controle das suas iniciativas inovadoras.
Para começar, é preciso estruturar seu plano de inovação do zero, definindo os objetivos, estratégias, métricas usadas para acompanhar o progresso, cronograma de ações, entre outros aspectos essenciais de um projeto.
É fundamental que toda iniciativa esteja perfeitamente alinhada com os seus objetivos de negócio, para que a inovação seja, de fato, relevante para o crescimento da organização.
Além disso, a própria empresa deve ter uma cultura de inovação que incentiva novas ideias e experimentação entre os colaboradores.
A liderança, por sua vez, deve estar preparada para orientar projetos e engajar as equipes em torno das mudanças necessárias.
Criar uma cultura de inovação não é uma tarefa simples, mas possível.
Confira por onde começar:
Tecnologia, criatividade e inovação são conceitos profundamente relacionados.
A tecnologia é uma ferramenta essencial para qualquer iniciativa de inovar, mas requer uma dose de criatividade para ser utilizada da forma correta.
Por exemplo, não basta implementar um software avançado de gestão de projetos se a empresa não capacitar a equipe para utilizar todos os seus recursos e não souber agregá-lo à cultura da organização.
Da mesma forma, um produto tecnológico revolucionário pode ser um fracasso de vendas se o consumidor não conseguir utilizar suas funcionalidades da maneira que o empreendedor planejou.
Daí a importância de unir tecnologia, criatividade e inovação para o sucesso mercadológico.
Empreendedorismo e inovação são conceitos inseparáveis.
Afinal, empreender significa basicamente explorar o potencial de geração de valor das novas ideias.
Para empreender com sucesso, é preciso transformar boas ideias em produtos e serviços que resolvem o problema dos consumidores e, ao mesmo tempo, são lucrativos para o negócio.
E essa é justamente a essência da inovação empresarial.
Considerando o que você compreende por inovação, já deve ter alguns exemplos na cabeça, não é mesmo?
Um dos mais clássicos envolve os produtos da gigante de tecnologia Apple, como o iPhone e o iMac, que têm novas versões lançadas constantemente com tecnologias cada vez mais avançadas.
Não à toa, a Apple figura entre as principais empresas inovadoras da era digital.
Outro exemplo marcante são as empresas da economia colaborativa, como Uber, Airbnb e 99.
O que elas fizeram de inovador foi reinventar serviços comuns como a hospedagem e o transporte urbano por meio de aplicativos de compartilhamento.
Além disso, surgem cada vez mais novidades no mercado da recorrência, que abrange produtos e serviços por assinatura.
Esse segmento começou com serviços de streaming e softwares SaaS (Software como Serviço) e, atualmente, conta até com soluções de assinatura de carros e casas.
Perceba, então, que a inovação está por todos os lados – e cada vez mais próxima de nós.
Conhecemos como ecossistema de inovação a rede de empresas inovadoras como startups, scale-ups, aceleradoras, incubadoras, hubs de inovação, entre outras.
Esses negócios e comunidades formam a chamada nova economia, que prioriza os produtos em vez dos serviços, passa por intensa transformação digital e possui uma cultura centrada em pessoas.
Um grande símbolo desse ecossistema é o Vale do Silício, um polo tecnológico localizado na Califórnia, nos EUA, que é berço de Big Techs como Apple, Google, Facebook e Amazon.
Além disso, a palavra-chave dessa tendência é “disrupção”, que representa uma quebra de padrões já enraizados no mercado e a criação de novos conceitos, produtos e processos, como mencionamos.
Outro conceito relacionado a essa rede é a Indústria 4.0, que caracteriza o que há de mais moderno para produzir bens de consumo: Big Data, Internet das Coisas, Inteligência Artificial, Machine Learning e muito mais.
Ou seja: todos os setores da economia foram impactados pela digitalização e tiveram que se reinventar para seguir competitivos em um mercado repleto de incertezas.
Dessa forma, o ecossistema de inovação não é restrito a startups, uma vez que grandes companhias tradicionais também têm aderido às novas tecnologias e metodologias para acompanhar o ritmo das mudanças.
A inovação não floresce onde não há uma cultura favorável para isso.
Portanto, não se pode saber de verdade o que é inovação sem antes “preparar o terreno”.
Práticas inovadoras demandam uma grande capacidade de diálogo e uma cultura empresarial voltada para o feedback construtivo.
A cultura de inovação é, portanto, a soma de hábitos, costumes, práticas, técnicas e ferramentas que, uma vez incorporadas pela empresa, passam a fazer parte do seu DNA.
Inovar por si só não é tudo.
Antes de mais nada, é preciso assegurar que essa inovação terá um direcionamento, até porque fazer algo novo implica assumir riscos.
Esses riscos podem ser minimizados quando a empresa tem uma cultura voltada para a inovação.
Assim, ela se habilita a inovar enquanto acumula experiência e know how para orientar seus esforços nessa direção.
Se a inovação em empresas não gerasse resultados, não haveria tantas delas buscando inovar.
Na verdade, esse é um fator que mostra se uma marca é competitiva ou não, em comparação com suas concorrentes.
Grandes empresas inovam o tempo todo porque sabem que, se não o fizerem, alguém vai superá-las.
Veja a seguir as vantagens que um mindset orientado à inovação traz para os negócios no médio e longo prazo.
A inovação estimula a criatividade, pois desafia as equipes a pensar de maneira diferente e a encontrar soluções únicas para os problemas.
Quando as pessoas são encorajadas a experimentar e a contribuir com novas ideias, isso cria um ambiente de trabalho que valoriza a criatividade.
Além disso, a inovação muitas vezes envolve colaboração, à medida que diferentes departamentos e indivíduos trabalham juntos para desenvolver novos produtos ou processos.
Isso gera sinergia, ampliando a gama de perspectivas e habilidades envolvidas, levando a soluções mais completas e inovadoras.
Também ajuda a fortalecer a vantagem competitiva de uma empresa, uma vez que permite que ela se destaque no mercado.
Ao criar produtos ou serviços únicos e valiosos, uma empresa pode atrair mais clientes e manter uma posição dominante.
A capacidade de inovar continuamente pode criar barreiras de entrada para concorrentes, tornando mais difícil para eles alcançarem o mesmo nível de diferenciação, como preconizam as 5 Forças de Porter.
O mercado está em constante evolução, e a inovação permite que as empresas se adaptem a essas mudanças.
Ao acompanhar as tendências do mercado e ajustar produtos, serviços e estratégias de acordo, as empresas podem manter sua relevância e continuar atendendo às necessidades dos clientes em constante mudança.
Isso é essencial para a sobrevivência no longo prazo e para o crescimento sustentável.
A busca constante por inovação impulsiona da mesma forma a melhoria contínua dos processos internos.
À medida que as empresas buscam aprimorar suas técnicas e rotinas, passam a contar com processos mais otimizados e precisos.
Nesse aspecto, a inovação ajuda a identificar oportunidades para automatizar tarefas, reduzir desperdícios e aumentar a produtividade.
Leia nossos artigos sobre Lean Manufacturing e Kaizen para saber mais sobre melhoria contínua.
É certo que empresas inovadoras tendem a atrair e reter talentos qualificados.
Profissionais talentosos muitas vezes buscam ambientes de trabalho que ofereçam oportunidades de crescimento e desenvolvimento futuro, o que pode ser proporcionado pela abertura à inovação.
Além disso, fazer parte de uma equipe que busca constantemente novos desafios e soluções é motivador para a maioria dos profissionais, tornando a empresa mais atraente como local de trabalho.
A inovação também cria um ambiente dinâmico e estimulante que pode reter talentos valiosos ao longo do tempo, afastando ao mesmo tempo os profissionais “quiet quitting”.
A inovação no trabalho não acontece da noite para o dia.
Até que uma empresa se torne inovadora, ela precisa investir de forma maciça em infraestrutura e, principalmente, em pessoas.
A gigante Google é provavelmente a maior especialista nesse assunto, pois investe em pessoas como meio para alcançar a inovação.
Uma dessas medidas foi a introdução do conceito de “20% Time”, segundo o qual os funcionários têm a liberdade de dedicar 20% do seu tempo de trabalho em projetos pessoais de sua escolha.
Foi assim que surgiram inovações como o GMail e o Google News, criadas a partir de projetos pessoais de funcionários.
Além disso, o Google oferece uma variedade de programas de treinamento e desenvolvimento, incentivando as pessoas a expandir suas habilidades e conhecimentos.
Como é de se esperar, esses programas são acompanhados de prêmios, bônus e incentivos para que as pessoas se sintam cada vez mais estimuladas a pensar diferente.
Uma empresa pode fazer o que o Google faz, considerando suas próprias necessidades e limitações, é claro.
Quer levar a inovação para o seu dia a dia?
Veja nas dicas abaixo como começar a implementar uma nova cultura de negócios com base no desenvolvimento de soluções “fora da caixa”.
Como vimos, as pessoas são o ativo mais importante para conduzir à inovação.
Dessa forma, é preciso educar os colaboradores para que eles entendam e assimilem a entender a importância da inovação, por meio de workshops, palestras e cursos in company ou externos.
Cabe às lideranças fomentar um ambiente de trabalho que valorize a criatividade e a experimentação.
Boas ideias nesse sentido são a criação de espaços de brainstorming, junto à adoção de uma postura que valoriza novas ideias, na qual as falhas são vistas como oportunidades de aprendizado.
Uma cultura inovadora é aquela que contempla processos inovadores.
Por isso, é necessário desenvolver métodos para capturar e avaliar as ideias, de modo que as melhores tenham a chance de serem pelo menos consideradas.
Vale lembrar do emblemático caso do engenheiro Steve Sasson que, em 1975, apresentou à Kodak, onde trabalhava, o protótipo de uma câmera digital.
A ideia foi ignorada pela empresa, que em 2012 decretou falência, em grande parte por causa das câmeras digitais.
Agora você sabe o que é inovação e como usar essa estratégia para tornar negócios mais competitivos na era digital.
Para aprofundar seus conhecimentos em empreendedorismo e gestão, é importante buscar formação e atualizar seu repertório constantemente.
Uma dica é fazer os cursos de extensão EAD “Design Thinking – Como Inovar Nos Negócios” ou o curso EAD ao vivo de “Pós-Graduação em Gestão de Negócios, Inovação e Empreendedorismo” oferecidos pela FIA.
Nessa formação 100% online, você vai aprender a utilizar o pensamento do design para estruturar planos de inovação e tornar seus projetos mais dinâmicos e eficientes.
Aproveite e fique sempre de olho no blog da FIA para se manter por dentro das novidades do mercado.
Referências:
https://www.wipo.int/pressroom/pt/articles/2022/article_0011.html
https://www.oecd.org/innovation/
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/lei/l10.973.html
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