A metodologia Scrum foi proposta para executar projetos complexos em menor tempo e com o uso de menos recursos.
Em um primeiro momento, teve utilização no desenvolvimento de softwares, mas sua dinâmica permite a aplicação em diferentes organizações que desejem aprimorar os processos de gestão de projetos.
Portanto, se você quer otimizar a forma como os projetos são conduzidos na sua empresa, vale a pena conhecer o Scrum.
Continue lendo este artigo e você vai entender mais sobre a metodologia, seus objetivos, pessoas envolvidas e como aplicar o conceito ágil junto à sua equipe.
Veja os tópicos abordados:
Avance na leitura para dominar a metodologia Scrum!
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Scrum é um conjunto de boas práticas empregado no gerenciamento de projetos complexos, em que não se conhece todas as etapas ou necessidades.
Focado nos membros da equipe, o Scrum torna os processos mais simples e claros, pois mantém registros visíveis sobre o andamento de todas as etapas.
Assim, os participantes sabem em que fase o projeto está, o que já foi concluído e o que falta ser feito para a sua entrega.
A metodologia também possibilita que produtos sejam apresentados em menor tempo, sem deixar de lado a qualidade.
Ela é aplicada a partir de ciclos rápidos, chamados sprints, nos quais há um tempo determinado para que as atividades sejam concluídas – geralmente, entre duas e quatro semanas.
Priorizando a criatividade e fluidez nos processos, o Scrum segue seis princípios:
Por possibilitar a correção de erros de maneira orgânica durante os sprints, podemos considerá-la como uma metodologia ágil Scrum.
Metodologia ágil é uma ferramenta que permite a aplicação do desenvolvimento ágil em um processo.
Já o desenvolvimento ágil pode ser descrito como uma abordagem que foca a construção de produtos de modo colaborativo, por meio do trabalho de equipes multidisciplinares que possuem autonomia em suas ações.
Essa abordagem segue os valores expressos no Manifesto Ágil ou Manifesto para o Desenvolvimento Ágil de Softwares, elaborado por 17 programadores em 2001.
O desenvolvimento ágil faz oposição ao desenvolvimento tradicional de softwares, que ocorre em formato de cascata.
Isso significa que uma etapa deve ser concluída antes que outra comece, o que pede grande rigidez quanto ao papel desempenhado por cada membro da equipe e os prazos definidos.
Os programadores que escreveram o Manifesto Ágil perceberam que executar projetos de tecnologia no formato cascata resultava em desperdício de tempo e esforço.
Afinal, alguns erros só eram percebidos no final do processo, o que exigia a repetição de uma ou mais etapas, gerando retrabalho e diminuindo a eficiência do time envolvido.
Para solucionar esses problemas, eles propuseram o desenvolvimento de softwares valorizando quatro pilares:
O Scrum foi idealizado por três dos programadores que formularam o Manifesto Ágil: Mike Beedle, Ken Schwaber e Jeff Sutherland.
Apesar de seguir os preceitos do Manifesto, a metodologia é anterior a ele, pois foi criada em 1993.
Na época, Sutherland e seus colegas estavam insatisfeitos quanto ao modo com que os processos de produção de software eram conduzidos – no formato cascata – e resolveram buscar alternativas mais eficazes.
Eles observaram que, para garantir controle e previsibilidade, as lideranças dedicavam meses à elaboração de planos detalhados, que quase nunca se cumpriam.
Isso porque, trabalhando com pessoas, é inevitável haver barreiras que pedem mudanças.
Os membros da equipe também podem ter momentos de criatividade, agregando inovação ao projeto inicial.
Assim, a saída é verificar periodicamente o andamento do projeto, fazendo as correções e adaptações necessárias rapidamente, com o aval de toda a equipe.
A partir de estudos de caso, em especial das boas práticas implementadas na indústria japonesa (Toyota e Honda), os programadores chegaram aos princípios do Scrum.
O nome dessa ferramenta veio do universo do rugby, esporte no qual Scrum corresponde a uma reunião breve, feita antes de os jogadores iniciarem um lance.
Da mesma forma, a metodologia Scrum inclui a realização de reuniões rápidas diárias, a fim de que todos sejam informados sobre o andamento do projeto e os próximos passos.
Outra semelhança entre o esporte e a ferramenta de desenvolvimento ágil é a formação de times pequenos, valorizando o trabalho em equipe e a colaboração.
Tanto no Rugby quanto nos grupos de Scrum, cada membro da equipe assume um papel específico, porém, todos agem de modo integrado, em prol de um objetivo comum.
Conforme explica Jeff Sutherland no livro Scrum: The Art of Doing Twice the Work in Half the Time (“Scrum: a arte de fazer o dobro do trabalho na metade do tempo”), seu principal objetivo é aumentar a produtividade das equipes.
A metodologia permite esse progresso por acolher a incerteza e a criatividade inerentes ao trabalho dos times.
Nas palavras de Sutherland, o Scrum:
“Cria um alicerce para o aprendizado, permitindo que as equipes avaliem o que já criaram, o que é igualmente importante. A estrutura do Scrum procura aproveitar a maneira como as equipes de fato trabalham, fornecendo ferramentas para se auto-organizarem e otimizarem, em pouco tempo, a rapidez e a qualidade do trabalho”.
Como explicamos acima, o Scrum foi pensado para o desenvolvimento de softwares, ou seja, voltado para atender à demanda por produtividade na área de tecnologia da informação (TI).
Porém, a metodologia teve inspiração nas melhores práticas implantadas na indústria japonesa, a exemplo do sistema Toyota de produção.
Esse método visa diminuir o desperdício e aumentar a qualidade do produto – assim como o Scrum.
Então, valores que nortearam a criação da metodologia ágil já vinham sendo aplicados, com sucesso, na indústria automobilística do Japão.
Assim, durante as décadas de 1990 e 2000, Jeff Sutherland facilitou a implementação do Scrum em outros tipos de negócio, seja para criar um produto ou otimizar informações.
Um exemplo foi a atualização dos bancos de dados do FBI (Federal Bureau of Investigation), a fim de que se tornassem mais acessíveis, práticos e eficientes.
Após duas décadas de aplicação da metodologia, seu criador conclui que ela funciona para a gestão de qualquer departamento ou projeto complexo, sendo aplicável a todos os segmentos do mercado.
Implantar o Scrum em uma empresa, departamento ou projeto torna os processos mais eficientes, o que representa diversas vantagens.
Abaixo, listamos algumas delas:
O Scrum é um framework ágil, normalmente utilizado no desenvolvimento de projetos complexos.
A base desse método são os ciclos chamados sprints, que geralmente têm uma duração de duas a quatro semanas.
Durante um sprint, uma equipe multifuncional trabalha em várias etapas sem interrupções.
As principais funções no Scrum são o Product Owner, que representa os interesses dos stakeholders, a equipe de desenvolvimento, responsável por executar as tarefas, e o Scrum Master, que facilita o processo e resolve possíveis contratempos.
O “pontapé inicial” é sempre a criação do Product Backlog, uma lista de funcionalidades definidas pelo Product Owner, acordadas com o cliente.
A etapa seguinte é o Sprint Planning, em que a equipe seleciona as tarefas que serão realizadas durante o sprint.
As rotinas são organizadas na Daily Scrum, reunião diária rápida para sincronizar as atividades da equipe.
Ao final de cada sprint, ocorre a Sprint Review, uma demonstração do trabalho realizado, e a Sprint Retrospective, uma reflexão sobre o processo, visando melhorias contínuas.
O ciclo então recomeça com a criação de um novo sprint.
Como vimos, o Scrum se subdivide em etapas e processos próprios de implementação e sequenciamento de atividades.
Para cada uma delas, existe um conjunto de ações e ferramentas únicas.
O Scrum também pode ser considerado um método de controle sobre o trabalho em equipe, de modo a evitar problemas como o excesso de burocracia e as incertezas.
Vale destacar que esse framework nasce na necessidade de reduzir uma tendência muito em voga por décadas: o excesso de documentação.
Assim, o Scrum se caracteriza por ser uma metodologia prática, na qual o grande objetivo é garantir agilidade, mas sem perder o controle sobre um projeto.
Para isso, ele se baseia em três pilares, que são também considerados como princípios.
A existência de um projeto Scrum depende da existência de três princípios ou pilares fundamentais: Artefatos, Pessoas e Processos.
Somente a partir do estabelecimento desses três é possível conduzir uma iniciativa que, como vimos, normalmente se caracteriza pela complexidade.
Vamos conferir então como cada um dos artefatos é tratado e de que forma eles se articulam entre si e com os outros elementos de um Scrum Team.
O Backlog de Produto é uma lista dinâmica e priorizada de todas as funcionalidades, melhorias e correções que podem ser implementadas no produto.
É mantido pelo Product Owner, que trabalha em estreita colaboração com os stakeholders para entender suas necessidades e prioridades.
Os itens no Backlog de Produto são priorizados com base no valor que agregam ao produto, sendo o Product Owner responsável por garantir que os itens mais importantes estejam no topo da lista para serem considerados nos futuros Sprints.
O Backlog de Produto é um artefato vivo, sujeito a alterações contínuas à medida que o produto evolui e novos requisitos são identificados.
A ideia é ter sempre uma flexibilidade, de modo a responder às mudanças nas condições do mercado ou nas necessidades dos usuários.
Por sua vez, o Backlog de Sprint é uma seleção de itens do Backlog de Produto que a equipe de desenvolvimento se compromete a entregar durante um sprint específico.
Durante o Sprint Planning, a equipe decide quais itens serão incluídos no Backlog de Sprint.
A equipe de desenvolvimento firma um compromisso para entregar os itens selecionados durante o sprint e essa seleção é baseada na capacidade da equipe e na complexidade das tarefas.
Cabe ressaltar que o Backlog de Sprint é imutável durante um sprint, para que a equipe se concentre nas tarefas selecionadas sem interrupções.
Já o Incremento é o artefato final e também uma versão funcional e testável do produto que a equipe de desenvolvimento entrega ao final de cada sprint.
É o resultado do trabalho realizado durante o sprint, incluindo todos os itens do Backlog de Sprint concluídos com êxito.
O Incremento deve atender aos critérios de pronto (Definition of Done), garantindo que seja de qualidade e pronto para ser potencialmente lançado ou demonstrado aos stakeholders.
Nessa etapa, a entrega incremental é seguida do feedback dos stakeholders, garantindo a adaptabilidade contínua e a melhoria do produto sempre que algum ajuste se fizer necessário.
De forma simplificada, cada Sprint exige a participação de pelo menos três profissionais: um para representar o cliente, outro para gerenciar e facilitar as tarefas e mais um para desenvolver o projeto.
Abaixo, saiba mais sobre eles.
Atuando como dono do produto, esse profissional conhece aquilo que o cliente espera como resultado, sendo responsável pela definição dos recursos e passos para alcançar esse objetivo.
O Product Owner é um representante do cliente e, portanto, tem a capacidade de orientar o time e controlar a lista de tarefas (Product Backlog).
É um líder orientado à metodologia ágil Scrum, o que significa ter um papel de facilitador dentro da equipe.
Em vez de fazer a gestão por meio de cobranças e exigências, o Scrum Master se informa sobre as dificuldades e age para que sejam contornadas da melhor maneira possível.
Também tem a função de disseminar as boas práticas do Scrum junto ao time, garantindo a realização dos ritos com eficiência e qualidade.
Contar com um Scrum Master capacitado é fundamental para o sucesso de qualquer Sprint, em especial nas empresas ou equipes que ainda não estejam familiarizadas com metodologias ágeis.
Consiste no time que vai desenvolver o projeto.
De acordo com os valores adotados pelo Scrum, cada membro da equipe tem autonomia para definir ou redefinir atividades, além de corrigir falhas.
Para isso, todos realizam suas tarefas com transparência, informando diariamente o status de seu trabalho durante o Daily Scrum.
A ideia não é que prestem contas do que fizeram, mas que mantenham canais de diálogo com os colegas, tomando ciência de que são todos, igualmente, responsáveis pelo Sprint.
No total, a utilização do Scrum inclui sete diferentes ritos, que comentamos neste tópico.
No começo, os nomes podem gerar alguma confusão, mas, com o tempo, a equipe se acostuma e segue as rotinas com facilidade.
Daily Scrum
Para que o projeto siga com agilidade, é necessário que cada componente do time se mantenha informado sobre seu andamento.
Por isso, o método Scrum pede a realização de reuniões diárias: as Daily Scrum ou Stand Up Meeting.
Durante esses encontros, que costumam ser feitos de pé e durar até 15 minutos, cada profissional responde a três questões a respeito de suas tarefas:
Assim, todo o time sabe em que ponto se encontra o Sprint e pode agir diariamente para que os prazos sejam cumpridos.
São os ciclos de iteração do Scrum para o desenvolvimento de produtos complexos.
Uma vez que a ideia é completar o processo com a menor quantidade de recursos e tempo, os Sprints costumam durar poucas semanas.
É uma ferramenta que permite a organização das tarefas durante o Sprint, elencando-as em uma lista interativa.
Sua primeira versão costuma ser elaborada pelo Product Owner e, em seguida, pode ser atualizada por qualquer integrante do time.
Consiste em uma reunião de avaliação final, servindo para fechar cada Sprint.
Na Sprint Review, a equipe verifica se o objetivo do processo foi atingido e apresenta o produto construído.
Corresponde ao encontro em que um Sprint é planejado, quando é definido o time responsável, a função de seus componentes e quais tarefas serão executadas.
A Sprint Planning Meeting não deve ser extensa, durando apenas o tempo necessário para a elaboração de um plano inicial.
Esse plano será avaliado e ajustado nas reuniões diárias (Daily Scrum).
Realizada logo depois do encerramento do Sprint, essa reunião de revisão tem o propósito de disseminar o aprendizado durante o processo, compartilhado por todos os membros do time.
Contempla ainda uma avaliação rápida sobre os erros e acertos, sendo estratégica para a melhoria contínua da equipe, produto e processo.
É um gráfico que serve para tornar a comunicação mais visual e dar clareza sobre o status do projeto.
O Sprint Burndown costuma ser formado, inicialmente, por duas linhas: uma horizontal e uma vertical.
A horizontal mostra o tempo, enquanto a vertical ilustra a quantidade de trabalho a ser feita.
Ou seja, o objetivo é que a linha representando o projeto desça cada vez mais, até alcançar o eixo horizontal, evidenciando a conclusão das tarefas.
Embora possa ser implementado em praticamente todo tipo de empresa, o Scrum demanda certos cuidados antes de ser efetivamente posto em prática.
Isso porque, em certos casos, ele pode bater de frente com muitos aspectos que fazem parte da própria cultura empresarial.
Muitas vezes é necessário promover treinamento para adaptar as pessoas a esse novo modo de trabalhar.
São apenas alguns dos desafios comuns que costumam surgir, ainda mais quando o Scrum é uma novidade.
Veja a seguir quais obstáculos podem se colocar no caminho.
A introdução do Scrum muitas vezes enfrenta resistência à mudança, pois as equipes podem estar acostumadas com métodos de trabalho tradicionais.
Essa resistência pode originar-se do desconhecimento, medo da perda de controle ou simplesmente da preferência por métodos familiares.
Para reduzir esse atrito, a comunicação deve partir dos líderes, que em seus contatos diários precisarão reforçar os benefícios do Scrum.
Vale ainda investir em treinamento corporativo, paralelo à demonstração dos resultados positivos que o Scrum pode gerar, a fim de superar focos de resistência.
O Scrum depende fortemente do empenho das equipes, já que a falta de comprometimento pode resultar em atrasos, reduzindo a previsibilidade.
Em geral, essa postura nasce da falta de compreensão sobre as próprias responsabilidades em um projeto.
Também influem negativamente a sobrecarga de trabalho, que por sua vez nasce da falta de gestão.
Assim, é preciso estabelecer uma cultura de responsabilidade, de maneira que a carga de trabalho nos sprints não reproduza os mesmos problemas de outrora.
Principalmente quando é “inédito”, o Scrum e seus eventos e artefatos podem levar a interpretações equivocadas.
Esse é um problema que também nasce da falta de treinamento e da falta de comunicação.
A solução novamente passa pelo investimento educacional, acompanhado de mentorias e do estabelecimento de canais de comunicação permanentes.
Nas grandes empresas, a implementação do Scrum em uma equipe pode ser dificultada pela falta de integração com outras equipes, que por sua vez podem utilizar métodos diferentes.
É preciso então trabalhar para diminuir as diferenças nos processos, uniformizando as ferramentas e os métodos de trabalho.
Expectativas irrealistas sobre possíveis resultados imediatos do Scrum podem levar à frustração e desconfiança.
Lembre-se que se trata de uma metodologia de longo prazo, que pode ser implementada como um framework de aperfeiçoamento permanente.
Novamente, a comunicação entra como um fator preponderante para evitar que falsas expectativas ou ideias pouco realistas acabem minando a motivação e a continuidade de um projeto.
Outra vantagem do Scrum é poder ser implementado remotamente.
O Daily Scrum, por exemplo, pode ser conduzido por meio de plataformas de videoconferência.
Pode-se também fazer o gerenciamento à distância de backlogs e sprints por meio de ferramentas colaborativas online, como Jira, Trello e Microsoft Teams, que facilitam a comunicação e rastreamento em tempo real.
O mais importante, tanto em projetos presenciais quanto remotos, é que as equipes tenham o conhecimento necessário sobre Scrum, evitando atrasos e falhas.
Agora que já conhece o Scrum, que tal saber mais sobre outras estruturas que auxiliam na implementação do desenvolvimento ágil?
Elas podem até ser aplicadas junto ao Scrum para simplificar os processos.
Criado pela Toyota, Kanban é um sistema que permite a divisão e visualização rápida de tarefas, por meio de cartões coloridos e colunas.
No começo, a ferramenta era mais utilizada para o setor de produção das empresas.
Atualmente, vem sendo empregada em diferentes departamentos, sob o formato de três colunas.
Na primeira, são inseridas as tarefas a fazer.
Na segunda, as que se encontram em andamento.
Já na terceira, aquilo que já foi feito.
Quando utilizado junto ao Scrum, o Kanban auxilia no acompanhamento dos Sprints.
Como o nome sugere, a Programação Extrema é destinada, basicamente, ao desenvolvimento de softwares.
Ela parte de uma dinâmica em que todos os programadores podem editar o código do projeto, focando em testes e no feedback constante entre os membros da equipe.
A metodologia de desenvolvimento de sistemas dinâmicos é empregada na construção de softwares com orçamento e cronograma limitados.
Dentre suas principais características estão o controle do processo e o envolvimento do usuário, que trabalha lado a lado com os programadores para validar o produto.
O método Scrum é voltado a profissionais iniciados.
Por lidar com projetos complexos, ele demanda um elevado senso de comprometimento por parte de cada membro da equipe.
Por isso, vamos responder algumas dúvidas frequentes que surgem sobre o assunto.
O Scrum é um framework de desenvolvimento ágil que promove a colaboração em equipes de desenvolvimento.
Ele enfatiza a entrega incremental, flexibilidade e interação constante entre os membros da equipe, servindo como uma estrutura para o desenvolvimento iterativo e adaptativo de produtos.
O objetivo do Scrum é otimizar a eficiência, agilizando o desenvolvimento de produtos complexos.
Ele busca gerar valor contínuo ao cliente por meio de entregas incrementais, promovendo a colaboração e a adaptação constante às mudanças nos requisitos e no ambiente de desenvolvimento.
Scrum é um framework específico dentro da metodologia ágil, que por sua vez é um conjunto de princípios gerais.
O Scrum é composto por práticas e papéis específicos, como Product Owner, Scrum Master e Daily Scrum, tendo como um de seus objetivos a implementação dos princípios ágeis em um projeto.
Os eventos Scrum são cerimônias que estruturam o tempo e promovem a colaboração na metodologia.
São eles o Sprint Planning (planejamento de sprint), Daily Scrum (reunião diária), Sprint Review (revisão do sprint) e Sprint Retrospective (retrospectiva do sprint).
Esses eventos são fundamentais para garantir a fluidez do Scrum, assegurando também a transparência e a adaptação contínua ao longo de cada projeto.
Neste conteúdo, vimos o que é o Scrum, uma das metodologias ágeis mais popularmente empregadas nas organizações, pois se trata de uma ferramenta democrática.
Apostar em seus princípios cria uma sucessão de boas práticas e acompanhamento dos processos de construção de produtos complexos, que são bem delineados através dos Sprints.
Que tal começar a investir hoje mesmo nessa estrutura?
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Referências:
https://agilemanifesto.org/iso/ptbr/manifesto.html
https://books.google.com.br/books?id=Q1G2DQAAQBAJ&dq=a+arte+de+fazer+o+dobro&hl=pt-BR&source=gbs_navlinks_s
https://prefeitura.pbh.gov.br/sites/default/files/estrutura-de-governo/fazenda/2023/scrum-guide-portugues-br-3.0.pdf
https://www.scielo.br/j/gp/a/34xH953TFwLPYDB9BYdJghL/?format=pdf&lang=pt
https://www.cnnbrasil.com.br/tecnologia/scrum/
https://scrumguides.org/docs/scrumguide/v1/Scrum-Guide-Portuguese-BR.pdf
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