Educação

Educação financeira: o que é e como colocar em prática

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A educação financeira pode mudar vidas e permitir a realização de sonhos que dependem de dinheiro, seja na vida pessoal, profissional ou empreendedora.

Porém, mesmo com tanta importância, esse é um conhecimento ainda ignorado pela maioria dos brasileiros.

Veja, por exemplo, o que revela a Pesquisa Global de Educação Financeira da Standard & Poor’s (S&P), realizada em 144 países: os brasileiros figuram na modesta 74ª posição do ranking, atrás de diversos países economicamente mais pobres.

Outra pesquisa, publicada no Estadão, revela que 52% dos brasileiros não sabem como se planejar financeiramente, enquanto 46% não se sentem seguros para estipular metas de longo prazo.

É verdade que, em matéria de finanças, os resultados têm mais a ver com a disciplina do que com a própria educação.

Porém, pessoas educadas financeiramente tendem não só a ser mais disciplinadas, como fazem seu dinheiro render mais.

E isso acontece porque são mais informadas e esclarecidas.

Neste texto, vamos explicar o conceito de educação financeira e sua importância, além de trazer dicas para colocar em prática e mudar sua relação com o dinheiro.

Veja os tópicos que vamos abordar a partir de agora:

  • O que é educação financeira?
  • Qual a importância da educação financeira?
    • Benefícios para sociedade
    • Benefícios individuais
    • Benefícios para empreendedores
  • A educação financeira nas escolas
  • Quais são os 4 pilares da educação financeira?
  • 14 dicas para colocar a educação financeira em prática
  • Como estudar educação financeira?
    • E quando devo começar a aprender?
  • Livros sobre educação financeira

Siga a leitura, entenda qual a importância da educação financeira e encontre a tranquilidade que busca!

O que é educação financeira?

Educação financeira é o processo em que um indivíduo busca ou obtém conhecimento para lidar com o dinheiro de forma mais consciente e inteligente.

A ideia é que o aprendizado seja convertido em práticas que levem a um uso mais comedido dos recursos financeiros, fazendo também com que ele leve à prosperidade.

Segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), pessoas educadas em relação ao dinheiro têm uma compreensão melhor em relação aos conceitos e produtos financeiros.

Podemos dizer que educação financeira no Brasil deveria ser matéria escolar obrigatória, como acontece nos países nórdicos e no Japão, entre outros.

Se dá certo nessas nações, por que não copiar o modelo e fazer igual ou melhor por aqui?

Qual a importância da educação financeira?

A educação financeira também é muito importante para sua atividade profissional.

Os benefícios não ocorrem apenas para o indivíduo que se conscientiza.

Quanto mais gente procurar a educação financeira para si, melhor para a sociedade como um todo.

Se o público consumidor aprende a controlar melhor suas finanças, o índice de inadimplência diminui.

Com maior segurança, os empresários podem comercializar seus produtos em condições mais favoráveis.

A educação financeira também permite que a pessoa explore novas possibilidades.

Por exemplo, em vez de gastar todo o dinheiro com roupas, aplicar seu dinheiro também em viagens, esportes, cursos de idiomas, etc., o que contribui para uma economia mais diversificada.

Ela também terá melhores condições de investir na capacitação pessoal, tornando-se um profissional melhor, contribuindo para a qualificação da mão de obra no país.

No caso de um empreendedor, os benefícios da educação financeira são ainda mais evidentes.

Com suas finanças e a gestão empresarial organizadas, ele pode expandir seu negócio, o que resulta em mais empregos e maior arrecadação para o poder público.

Além de tudo isso, tenha em mente que quem se educa em relação às suas finanças tem a tendência de compartilhar o conhecimento adquirido.

Especialmente quando estamos falando de um pai ou uma mãe que comanda uma família e precisa que todos usem o dinheiro com consciência para a harmonia do lar.

Este é apenas um resumo: veja agora os principais benefícios para a sociedade, pessoas e empreendedores.

Benefícios para sociedade

Uma população educada em matéria financeira é menos endividada, mais próspera e menos exposta às oscilações da economia.

É também mais independente e, portanto, capaz de realizar projetos, investir e empreender.

Falando nisso, as pessoas que têm mais educação financeira no Brasil geralmente empreendem melhor porque desenvolvem uma capacidade maior para identificar boas oportunidades.

É diferente do empreendedorismo por necessidade, em que se abre um negócio para a própria subsistência.

Saber o que é educação financeira é fundamental nesse aspecto porque ela ajuda a desenvolver massa crítica para fazer cálculos, estimativas e projeções.

Ela deve ser desenvolvida desde os primeiros anos da educação infantil, de modo que se crie desde cedo o hábito de controlar o uso que se faz do dinheiro.

Assim, as pessoas cresceriam já aproveitando os muitos benefícios da educação financeira, entre os quais destacamos:

  • Redução do endividamento e inadimplência
  • Melhor planejamento financeiro pessoal e familiar
  • Maior independência econômica dos cidadãos
  • Estímulo ao consumo consciente e sustentável
  • Aumento da capacidade de poupança e investimento
  • Fortalecimento da economia local e nacional
  • Melhoria na qualidade de vida da população
  • Preparação para imprevistos e momentos de crise
  • Maior segurança na tomada de decisões financeiras
  • Desenvolvimento de uma sociedade mais estável e equilibrada.

Benefícios individuais

Embora a fama do brasileiro não seja exatamente de ser um povo poupador, tudo indica que, para o futuro, a tendência seja que isso mude.

Como mostra o estudo Global Findex: o Brasil na comparação internacional, feito pelo Banco Central do Brasil, pela primeira vez o Brasil figurou entre os maiores poupadores da América Latina.

Entre as razões para essa nova tendência, pode estar uma nova percepção sobre as vantagens individuais de poupar e investir.

As pessoas estão procurando saber o que é educação financeira porque passaram a entender que, sem uma reserva mínima, a insegurança econômica estará sempre batendo à porta.

Esse é o primeiro benefício individual de ter uma cultura e educação financeira desenvolvidas, ou seja, o aumento da segurança em termos materiais.

Veja outras vantagens que só as pessoas conscientes em relação ao uso do dinheiro percebem:

  • Melhor controle dos gastos e do orçamento pessoal
  • Redução do estresse causado por problemas financeiros
  • Aumento das chances de atingir objetivos de curto e longo prazo
  • Maior segurança ao tomar decisões sobre investimentos e crédito
  • Preparação para aposentadoria com mais tranquilidade
  • Desenvolvimento de hábitos de consumo mais conscientes
  • Capacidade de lidar melhor com imprevistos financeiros
  • Possibilidade de construir patrimônio ao longo do tempo
  • Evita endividamento excessivo e dependência de empréstimos
  • Melhoria na qualidade de vida por meio de escolhas mais equilibradas.

Benefícios para empreendedores

A educação financeira para empreendedores bem que poderia ser matéria obrigatória.

Afinal, essa é uma das estratégias pedagógicas indispensáveis para formação de empresários de sucesso.

Ela é uma das bases que todo gestor precisa ter para saber como abrir e gerir um negócio.

E um dos indícios de que precisamos melhorar nesse aspecto é a proporção elevada de empresas que fecham depois de 5 anos no Brasil.

É o que revela um estudo divulgado pela Exame, segundo o qual 6 em cada 10 empresas fecham as portas após esse período.

Não se pode estabelecer com certeza uma relação de causa e efeito, mas provavelmente a maior parte desses negócios que fecharam tiveram problemas financeiros.

Sem um alicerce que permita passar pelos momentos de turbulência, principalmente no começo, dificilmente uma empresa pode sobreviver em um mercado sempre competitivo.

Confira que outros benefícios a educação financeira para empreendedores pode trazer para quem decide investir no próprio negócio:

  • Melhor organização do fluxo de caixa e controle dos custos
  • Redução de riscos financeiros no negócio
  • Facilidade para tomar decisões sobre investimentos e expansão
  • Maior capacidade de negociação com fornecedores e clientes
  • Planejamento mais sólido para o crescimento da empresa
  • Uso mais consciente de crédito e financiamentos
  • Preparação para enfrentar períodos de baixa demanda
  • Aumento da lucratividade por meio de uma gestão financeira equilibrada
  • Maior segurança na precificação de produtos e serviços
  • Construção de um negócio mais sustentável a longo prazo.

A educação financeira nas escolas

A educação financeira também é muito importante para sua atividade profissional.

Em um mundo ideal, a educação financeira para crianças começaria em casa.

Afinal, é o ensinamento de pai para filho que ajuda a formar adultos mais conscientes, tomando melhores decisões e melhorando a sua relação com o dinheiro.

Como nem sempre isso acontece, cabe às instituições de ensino assumir ainda mais responsabilidades, fomentando a educação financeira nas escolas.

No Brasil, felizmente já existem iniciativas por parte do governo para melhorar nesse quesito.

Uma delas é o Programa Educação Financeira nas Escolas, criado em 2021 pelo Ministérios da Educação (MEC), em conjunto com a CVM e o Sebrae.

O objetivo, como descreve o site, é “capacitar 500 mil professores em educação financeira em um período de 3 anos. Esses professores disseminarão seus conhecimentos para 25 milhões de alunos dos ensinos fundamental e médio no mesmo período.”

Paralelamente, tramita na Câmara dos Deputados um projeto de lei que tem como objetivo tornar a disciplina obrigatória nas escolas.

Esse tipo de proposta considera a educação financeira para crianças como fundamental para as próximas gerações.

Quais são os 4 pilares da educação financeira?

Para quem tem as contas equilibradas, a educação financeira é fundamental para orientar em relação ao que fazer para obter o máximo rendimento em investimentos.

Já para quem está com dificuldades para honrar os compromissos mensais, ela é a única resposta para colocar as finanças nos trilhos.

Podemos tratar a questão como a construção de uma casa. Se a base é sólida, então as paredes, teto e demais estruturas permanecerão em seus lugares.

Assim sendo, foi desenvolvida pelos profissionais de educação financeira a metodologia dos 4 Pilares (4P), que orientam sobre como reestruturar as finanças a partir de quatro medidas.

Acompanhe e entenda como funciona a educação financeira e seus princípios.

1.    Reconhecer

Não podemos sair do lugar em que estamos sem antes entender qual é a nossa real condição e o que queremos para o futuro.

Dessa forma, o primeiro dos pilares a ser construído é reconhecer como está nossa saúde financeira para, a partir disso, definir um ou mais objetivos.

Veja um exemplo simples:

  • Situação: endividamento crônico em um total de R$ 10.000
  • Objetivo 1: pagar essa dívida
  • Objetivo 2: ter uma reserva financeira
  • Objetivo 3: investir para montar um negócio.

2.    Registrar

Toda empresa precisa controlar o seu fluxo de caixa diariamente, a fim de manter o controle sobre suas finanças.

É por isso que a educação financeira para empreendedores é tão importante.

O mesmo pode e deve ser feito no nível pessoal, para que possamos saber exatamente para onde está indo o dinheiro, de onde ele vem e quais são nossas reservas.

Fuja da ideia equivocada de registrar “de cabeça”.

Primeiramente, porque a memória sempre trai e, por melhor que ela seja, quando se trata de números tão importantes, não se pode arriscar.

Além disso, registros por escrito ou mantidos em planilhas eletrônicas são uma valiosa fonte de consulta, especialmente para definir eventuais cortes de gastos, quando for necessário.

E como a ideia é registrar tudo, é importante envolver a família inteira, o que nos leva novamente a defender a educação financeira para crianças.

3.    Revisar

Um conceito de educação financeira que pode ser considerado básico é o de gastar menos do que ganha, certo?

Pois uma das queixas mais comuns entre os brasileiros é que o salário não chega para cobrir as despesas ao longo de um mês.

Sabemos que os salários em média não são altos, mas, com uma boa dose de disciplina, é possível fazer mais com menos.

Além dos dois pilares que já abordamos, a saúde financeira também depende de revisões periódicas dos gastos, de modo que se possa fazer ajustes no orçamento.

Afinal, de pouco adiantaria registrar o que se gasta se esse registro não é consultado, a fim de saber onde estamos errando a mão.

Se fosse assim, estaríamos apenas registrando a indisciplina financeira e todo o esforço de controle seria inútil.

4.    Realizar

Os pilares anteriores formam um tripé firme, ao qual podemos adicionar o quarto: o da realização.

Aqui, entram os objetivos definidos no primeiro pilar.

Como você deve ter notado, os objetivos são sempre progressivos, já que é esperada uma evolução financeira que permita não só sobreviver, como investir o excedente.

Por isso, fica então uma dica bônus: mesmo que sua condição financeira seja muito ruim, tenha sempre em vista metas de crescimento, pois será em direção a elas que você se orientará.

Entendendo como funciona a educação financeira e seus pilares, você fica mais próximo de realizações na sua vida.

14 dicas para colocar a educação financeira em prática

Estas dicas básicas já tem o poder de mudar sua vida financeira para melhor.

Já entendemos o que é educação financeira e para que serve. Mas como colocar em prática?

Veja como um processo gradual, que pode acontecer e evoluir aos poucos.

Aqui estão as melhores dicas para você começar.

1. Estude bastante

Mesmo que não tenha tempo para estudos mais aprofundados, crie o hábito de ler blogs sobre o assunto, ao menos eventualmente, além de acompanhar o noticiário de economia.

Tenha em mente que as coisas mudam, os melhores ativos de hoje poderão não ser vantajosos amanhã.

Tem como aprender educação financeira no dia a dia, mas é preciso estudar sempre.

2. Elabore uma planilha

Faça uma planilha no papel ou no computador, como achar melhor, e anote todas as suas despesas.

Vale desde o cafezinho depois do almoço até o aluguel de seu apartamento.

3. Faça pequenos sacrifícios

Não estamos pedindo para você cortar tudo o que lhe faz bem e custa dinheiro.

Mas, com alguma disciplina, é possível cortar determinadas despesas e economizar parte do salário todo mês.

4. Crie o hábito de aplicar mensalmente

Pesquise sobre investimentos que rendem mais do que a poupança e crie o hábito de aplicar mensalmente parte do dinheiro que você economizou.

5. Trace metas

Tente definir objetivos, como depositar no mínimo “X” reais por mês em determinada aplicação. E siga à risca essa meta.

Para se motivar, use uma calculadora de juros compostos e veja quanto isso vai render em dez anos.

6. Use a tecnologia a seu favor

Existem inúmeros aplicativos para smartphones feitos para facilitar o controle das despesas diárias.

Assim, atualizar sua planilha fica muito mais fácil.

7. Economia

Se você dividir os gastos por categorias, vai ter vários insights ao acompanhar as informações registradas no fim do mês, enxergando ótimas oportunidades para economizar.

8. Controle de gastos

A educação financeira envolve ter total conhecimento sobre as próprias despesas.

Para isso, não se deve confiar na memória, e sim registrar tudo.

Esse é o ponto de partida para tomar decisões mais qualificadas, pois é possível somar, diminuir, multiplicar e dividir as variáveis e entender melhor quais hábitos devem ser controlados.

9. Aplicações e investimentos

Todo mundo sabe que, sem poupar dinheiro, não há como ter uma vida financeira organizada.

O passo além é ter conhecimento sobre os melhores investimentos para fazer o dinheiro render mais.

10. Riscos e oportunidades

Parte deste item está contemplado no anterior, porque estudar as opções de investimentos envolve procurar as melhores oportunidades.

Mas essa identificação sobre a qual estamos falando diz respeito também a tomar as decisões e atitudes corretas, o que vale especialmente para os empreendedores.

11. Planejamento

Quem gasta todo o seu salário no mesmo mês vive o tempo todo no presente, o que é um erro em termos de educação financeira.

É importante planejar o futuro, economizando para uma viagem, para ter liberdade financeira e para alcançar uma aposentadoria mais confortável.

12. Defina despesas prioritárias

Assim como nas empresas, em que a contabilidade parte das despesas fixas, na vida pessoal, as finanças se organizam a partir do que é prioritário.

Tratam-se daqueles gastos essenciais, sem os quais não podemos viver ou que não podem ser adiados, como as contas de água, luz e internet.

13. Tenha reserva financeira de emergência

Por mais disciplinados e previdentes que sejamos, temos sempre uma certeza: a de que imprevistos acontecem.

Para dar conta de despesas extemporâneas, o melhor a se fazer é manter uma reserva financeira que permita arcar com elas sem sacrificar as despesas prioritárias.

Defina um valor mensal (algo em torno de 10%) e guarde todo mês.

14. Diversifique seus investimentos

Nossos avós sempre dizem muito sabiamente para não colocar todos os ovos em uma única cesta. Afinal, se ela vier a cair, todos serão perdidos.

O mesmo vale para os investimentos financeiros que, quanto mais diversificados, menor o risco de perdas, principalmente os de risco elevado, como ações e bitcoins, entre outros.

Como estudar educação financeira?

Há muitas fontes e lugares na internet para expandir sua educação financeira.

O que você está fazendo agora não deixa de ser estudar sobre educação financeira.

A internet é, sim, um ótimo lugar para descobrir mais sobre o assunto.

Você pode encontrar um bom curso de educação financeira no Brasil em ambiente online, inclusive gratuito.

E há muitos blogs, canais no YouTube e e-books com bom conteúdo.

Então, também há como aprender educação financeira por conta própria, o que significa que pode começar agora mesmo a melhorar seu padrão de vida.

Mas é claro que estudar por conta própria exige certa disciplina e também algum discernimento para identificar quais são as boas fontes de informação e quais sites têm conteúdo pobre.

Há pessoas que não se dão muito bem com esse tipo de estudo. Não tem problema, pois há outras soluções.

Você tem como de maneira formal, encontrando uma instituição que ofereça um curso de educação financeira.

Lembrando que, se o objetivo é melhorar a gestão financeira de uma empresa, o recomendado é procurar um dos cursos da FIA Business School.

Por fim, existe a opção de contratar um consultor financeiro pessoal.

Essa é a melhor opção para quem quer mudar completamente a maneira de gerenciar o seu dinheiro.

Porque o consultor vai dar orientações personalizadas, considerando o seu perfil e a sua situação econômica.

Você ficará surpreso ao conhecer as oportunidades que estava perdendo e os hábitos incorretos que nem desconfiava que mantinha.

E quando devo começar a aprender?

Filosoficamente falando, tudo que temos em nossas vidas é o agora.

Para os adultos, isso significa que a hora de começar a tomar o controle sobre a vida financeira é já, enquanto você lê este conteúdo.

Os pais também têm o dever de educar seus filhos para lidar melhor com o dinheiro, orientando em casa e cobrando das escolas iniciativas e atividades nesse sentido.

Se tem como aprender educação financeira e evoluir, por que deixar a oportunidade passar?

Você pode começar com um bom livro de educação financeira, como mostramos a seguir.

Livros sobre educação financeira

Caso você ame abrir um livro e folhear páginas, a educação financeira também existe em diversas publicações.

Além da internet, de um curso de educação financeira e do consultor financeiro pessoal, recomendamos os livros.

Sim, poucas coisas são tão valiosas para a formação de uma pessoa quanto o hábito da leitura.

E o que não falta são bons títulos quando o assunto é livro de educação financeira.

Para facilitar a vida de quem está começando no assunto, vamos indicar três ótimas obras.

Cada uma delas, certamente, vai trazer contribuições. Confira abaixo.

Pai Rico, Pai Pobre

O livro de Robert Kiyosaki foi lançado em 1997, já recebeu mais de 80 edições e vendeu milhões de cópias no mundo todo.

Esse sucesso monumental se deve à linguagem simples e clara com que o autor explica a necessidade de investir em ativos (que fazem o dinheiro render) antes de gastar com passivos (que geram mais despesas).

Casais Inteligentes Enriquecem Juntos

Este livro de educação financeira, que superou a marca de 1 milhão de cópias vendidas (um número espetacular para o mercado brasileiro), é perfeito para os casais.

Nele, o consultor Gustavo Cerbasi estimula os leitores a conversar sobre finanças com seus cônjuges.

Também mostra que, quando os investimentos são combinados, fica muito mais fácil ter um bom padrão de vida no futuro.

Os Axiomas De Zurique

O escritor Max Gunther revela, neste livro, como os suíços transformaram seu país em um dos mais ricos do mundo após a Segunda Guerra Mundial.

O autor organiza os ensinamentos em 12 axiomas que devem ser seguidos por quem busca alto rendimento em seus investimentos.

Conclusão

A educação financeira pode melhorar a sua qualidade de vida sem abrir mão de luxos e mimos.

Esperamos que, a partir de nossas dicas, você consiga mudar seus hábitos para ter uma vida financeira mais saudável.

Ao atingir esse objetivo, terá a segurança de saber que, caso surja alguma necessidade imprevista, haverá dinheiro para resolver o problema.

Para muitos, só o fato de não ter nenhuma dívida pendente é um grande alívio, o que proporciona noites de sono muito mais tranquilas.

Além disso, investir na educação financeira é a melhor maneira de alcançar seus sonhos.

Tem o desejo de dar uma volta ao mundo? Quer uma casa na praia? Ou quem sabe fazer uma grande reforma onde vive hoje?

Tudo isso é possível com uma vida financeira organizada.

Chegando ao final deste artigo, você acaba de dar o primeiro passo, que é se informar e procurar as primeiras dicas.

Anote os conselhos listados acima e pense neles como mantras. Será necessário disciplina, mas os resultados vão fazer tudo valer a pena.

Quer saber mais sobre educação financeira pessoal ou para empresas? Fale com a FIA!

Referências:

https://gflec.org/initiatives/sp-global-finlit-survey/
https://einvestidor.estadao.com.br/educacao-financeira/brasileiros-planejamento-financeiro-pesquisa/
https://investalk.bb.com.br/noticias/economia/brasileiros-poupam-mais-que-na-media-da-america-latina-e-ja-comecam-a-diversificar
https://exame.com/negocios/60-das-empresas-nao-sobrevivem-apos-cinco-anos-no-brasil-aponta-ibge/
https://www.gov.br/investidor/pt-br/educacional/criancas-e-jovens/programa-educacao-financeira-nas-escolas
https://www.camara.leg.br/noticias/1098185-projeto-inclui-educacao-financeira-no-curriculo-das-escolas/

Prof. Dr. Rodolfo Leandro de Faria Olivo

Rodolfo Leandro de Faria Olivo é PhD e Mestre em administração pela FEA-USP, possui MBA em finanças pela EPGE-FGV e graduação em Administração de Empresas pela EAESP da FGV. Foi consultor de empresas na McKinsey&Company, executivo em empresas de telefonia celular, energia elétrica e de educação. Colabora em temas como: finanças, franquias e empreendedorismo com as revistas PEGN - Pequenas Empresas & Grandes Negócios, Superinteressante, Você S/A e Jornal DCI. Atualmente é professor da Faculdade FIA de Administração e Negócios, mantida Fundação Instituto de Administração - FIA, na Graduação, na pós-graduação lato sensu e no Mestrado Profissional em Gestão de Negócios.

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