Supply Chain é o conjunto integrado de etapas e processos usados para transformar matérias-primas em produtos finais e entregá-los ao consumidor. Isso inclui fornecedores, fabricantes, distribuidores e varejistas, bem como logística e gestão de transporte.
Operar em cenários cada vez mais complexos é o desafio que as empresas que atuam nessa cadeia de suprimentos devem superar para alcançar a eficiência desejada.
Por isso, é muito importante estar preparado para antecipar demandas e mitigar riscos que o mercado reserva, especialmente no Brasil.
É sobre isso que vamos falar ao longo deste conteúdo.
Avance na leitura, descubra o que é Supply Chain Management e saiba como começar uma trajetória de sucesso em suas atividades produtivas.
Veja só o que você vai conferir a partir de agora:
Quer saber o que significa Supply Chain e como colocar em prática? Continue lendo!
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Supply Chain significa cadeia de suprimentos e representa o conjunto de métodos, conceitos e formas de conduzir as operações e o fluxo de mercadorias, do produtor/fabricante até o consumidor final.
Sendo assim, suas atividades partem, necessariamente, da indústria de transformação.
Embora outros elementos da cadeia produtiva também tenham participação ativa, principalmente distribuidores, é na atividade industrial que se encontra o cerne das operações.
Fornecedores, transportadores, atacadistas e varejistas são outras figuras presentes.
Elas se inserem no teatro de operações de maneira estratégica, cada qual desempenhando um papel igualmente importante.
Por isso, devem ser avaliados em conjunto e ao mesmo tempo de forma isolada, a fim de se conhecer os impactos de suas ações e os custos envolvidos.
O objetivo, como não poderia deixar de ser, é garantir um processo eficiente da produção até a entrega ao consumidor final, considerando todas as etapas envolvidas nele.
Todo produto passa por uma série de etapas até ser entregue ao consumidor.
Por isso, se a empresa quiser ter um controle sobre a qualidade do seu serviço e garantir a eficiência na distribuição de suas mercadorias, precisa focar em processos eficientes.
Tudo começa por conhecer bem o que está vendendo ‒ e aqui não estamos falando apenas das especificações técnicas, mas também sobre o ciclo de vida dos produtos.
Cada item tem um pico maior de procura em determinado período do ano, por exemplo.
Alguns, inclusive, são sazonais ou possuem uma perecividade mais baixa, demandando maior atenção.
Ainda há a relação com os fornecedores, dos quais se exige confiabilidade e prazos transparentes.
E tudo culmina no pós-venda focado na experiência do cliente.
Assim, o Supply Chain funciona como uma estratégia macro, segundo a qual uma etapa precisa ser realizada com eficiência para que a próxima também seja.
É um conjunto de engrenagens que garante o resultado esperado.
De ponta a ponta, veja as principais fases do processo e um exemplo de aplicação:
Etapa do Supply Chain | Exemplo na indústria |
Orçamento com fornecedores | Cotação de componentes para fabricação de computadores |
Compra da matéria-prima para produção | Compra dos componentes exigidos para a fabricação |
Fabricação do produto | Processo de produção dos computadores |
Armazenagem da mercadoria | Destinação da mercadoria ao estoque em embalagem apropriada |
Venda ao consumidor | Negociação direta via site ou loja ou a partir de revendedores |
Entrega no destino | Entrega via Correios ou transportadoras no endereço do cliente |
Troca ou devolução do pedido | Processo de logística reversa e assistência ao cliente |
Contato via SAC com os consumidores | E-mail, ligação, mensagem ou envio de pesquisa de opinião |
Recebimento de avaliações e feedbacks | Análise das opiniões e retorno ao cliente no canal utilizado. |
Veja que o conceito de Supply Chain está vinculado a processos logísticos, embora não se restrinja apenas a esse tipo de operação.
Não surpreende, portanto, que o foco principal das atividades que engloba esteja no transporte.
Distribuir mercadorias é talvez a fase mais importante na integração de canais de produção.
É por isso que os custos da distribuição, em alguns casos, são maiores até do que os da produção em si.
Inclusive, há estudos que sugerem que só o transporte de mercadorias e bens chega a representar até 12% do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro.
Para atacadistas, mas principalmente para varejistas, quanto menores forem os custos junto a intermediários, maiores serão suas vantagens competitivas.
Contudo, nem sempre dá para eliminar os agentes que tornam possível a chegada de produtos industrializados ao consumidor final.
Quase como um “mal necessário”, cabe ao comércio superar diariamente o desafio de encontrar formas mais baratas de operar e que envolvam o mínimo risco.
Não são apenas os negócios de grande porte que têm a ganhar com o Supply Chain.
Qualquer empresa pode desfrutar das vantagens que uma cadeia de suprimentos bem gerenciada pode trazer, inclusive a sua.
Além disso, considere que ter esse tipo de estratégia é fundamental para fazer frente aos desafios particulares do nosso país.
O Brasil historicamente sofre com um modelo de transporte defasado e focado em estradas, falta de investimentos em infraestrutura e um sistema tributário complexo e extremamente caro.
Além disso, há o alto custo dos combustíveis, uma malha rodoviária precária e insegurança nas estradas e pontos de distribuição.
Responder a tudo isso sem gestão da cadeia de suprimentos coloca qualquer empresa em condições difíceis para competir no mercado.
Isso fica ainda mais claro ao analisarmos em detalhes os principais benefícios do Supply Chain abaixo.
O Supply Chain ajuda a tornar os processos mais organizados e uma das principais consequências disso é identificar situações que podem ser feitas de outra forma e melhor.
Por exemplo, quando uma empresa decide investir em um centro de distribuição (CD) terceirizado para sua operação logística ao invés de manter um estoque nas suas dependências, ela corta custos operacionais de armazenamento.
Além disso, a mudança faz com que se respeite mais a vida útil dos produtos, impedindo que eles fiquem expostos durante muito tempo em condições inapropriadas, o que, por sua vez, geraria mais gastos.
Muitas vezes, o corte de gastos não é acompanhado da melhora dos serviços.
Se diminui despesas operacionais, mas não há um ganho na outra ponta, o que faz o gestor se questionar se a mudança, de fato, valeu a pena.
Com o Supply Chain não funciona assim.
Otimizar processos é uma via de mão dupla, que inclui o corte de custos sim, mas também agrega melhorias.
Utilizando, novamente, o exemplo dos CDs, mudar o procedimento de logística também faz com que os envios sejam mais rápidos.
Afinal, a transportadora ou a equipe responsável pelo setor não vai precisar procurar o produto em meio a uma série de outros itens no armazém, pois o pedido já vai ser entregue pelo fornecedor de forma mais direta.
É o resumo das duas vantagens anteriores.
Quando uma empresa só corta custos, ela tem economia.
Quando ela continua gastando muito, mas consegue melhorar o seu serviço, ela tem um nível de aprimoramento.
Agora, quando ela alia a economia com o aprimoramento, temos uma maior eficiência, que pode ser encarada como o principal objetivo do Supply Chain.
É a chamada melhoria contínua (leia nosso artigo sobre Kaizen para entender melhor o conceito).
Ao entender o que é Supply Chain, você viu que vários setores fazem parte da cadeia de suprimentos.
Porém, de nada adianta essa participação se eles não tiverem uma integração entre si.
Então, o foco de qualquer estratégia deve ser a multidisciplinaridade.
Essas áreas distintas precisam se complementar como verdadeiros elos de uma corrente, de forma que não se crie uma lógica complexa, mas alinhada.
Por exemplo, se a equipe de logística não passar as rotas corretamente para o time de transportes, vai acontecer um problema com a entrega do produto.
Ou seja, é preciso ter uma comunicação muito bem afinada entre todos os departamentos para que os problemas sejam diminuídos.
Conforme a cadeia de suprimentos se torna mais eficiente e o consumidor final percebe os impactos da mudança, a empresa se destaca frente à concorrência e novas estratégias podem ser traçadas.
A organização pode planejar voos mais altos e, a partir de um bom planejamento, levando em conta diversos cenários, assumir novas demandas.
Quem sabe não é a hora de aumentar a sua frota de transporte? Ou quem sabe investir em uma nova fábrica em lugar estratégico? Talvez até a internacionalização das operações seja possível.
Um Supply Chain eficaz pode permitir objetivos mais ousados.
É comum querer olhar para fora em busca do crescimento.
Afinal, é no ambiente externo que está o cliente, a principal razão de ser de um negócio, e consequentemente quem “sustenta” a empresa.
No entanto, para impactar o seu público, é preciso, primeiro, olhar para dentro, e é justamente isso que o Supply Chain propõe: um rearranjo interno para alcançar os objetivos de maneira mais sustentável.
Ao cortar gastos, renegociar contratos com fornecedores e trazer melhorias nos processos, a organização passa a ter uma maior margem de lucro.
A otimização do estoque no Supply Chain é fundamental para equilibrar a demanda do mercado com a disponibilidade de produtos.
Ao aprimorar a gestão de estoques, as empresas podem reduzir custos associados a excessos ou faltas de mercadorias, minimizar desperdícios (algo muito enfatizado na metodologia Lean), melhorar o giro de produtos e aumentar a eficiência operacional.
Isso não apenas fortalece a saúde financeira da empresa, mas também garante que os clientes recebam seus produtos de forma pontual e confiável, solidificando a reputação da marca no mercado.
O gerenciamento eficiente do Supply Chain também melhora o atendimento ao consumidor final.
Quando a cadeia de suprimentos é otimizada, as empresas podem responder mais rapidamente às demandas do mercado, garantindo disponibilidade de produtos e prazos de entrega mais curtos.
Além disso, os erros são reduzidos, como entregas incorretas ou atrasadas.
Isso gera maior satisfação do cliente, que percebe a empresa como confiável e comprometida.
Supply Chain e logística não são conceitos sinônimos, apesar de terem atribuições parecidas em certos casos.
Por processo logístico se pode entender todo aquele que consiste em transportar materiais ou pessoas de um ponto a outro e os dados relacionados a esse transporte, assim como seu posterior armazenamento.
Já a cadeia de suprimentos envolve, além do transporte, toda a parte estratégica e de inteligência de mercado, fundamental para o sucesso das operações.
E tudo isso aplicado a áreas distintas.
Seria mais ou menos como se a logística fosse um dos componentes do Supply Chain, ainda que possa ser tomada como uma especialidade autônoma e com dinâmica própria.
Um exemplo prático da relação entre Supply Chain e logística pode ser observado na indústria de e-commerce, particularmente na operação de gigantes como a Amazon:
Observe que o Supply Chain garante que o produto esteja disponível, enquanto a logística assegura que ele chegue ao cliente da maneira mais eficiente possível.
Considerando o grande número de etapas da cadeia de suprimentos, se faz necessário encontrar meios de gerenciar os processos de ponta a ponta.
Surge, então, a Supply Chain Management (SCM), ou Gestão da Cadeia de Suprimentos.
Nada mais é do que a ferramenta que realiza a coordenação integrada de todos os processos de negócio, desde fornecedores até o consumidor final, visando otimizar a produção, reduzir custos e garantir a entrega eficiente de produtos e serviços.
Isso acontece desde a seleção de profissionais qualificados até a contratação de softwares utilizados na automação de tarefas, monitoramento e análise de dados.
A complexidade do processo torna o uso da tecnologia indispensável.
Afinal, não se pode conceber a gestão de operações interligadas e de natureza distintas sem os recursos mais modernos.
Assim, a Tecnologia da Informação (TI) é, naturalmente, uma aliada desde sempre.
Graças aos recursos que coloca à disposição, é possível integrar diferentes canais, materializando a sequência de operações logísticas.
É disso que a SCM trata: integrar as diversas fases que compõem o Supply Chain.
A multidisciplinaridade que caracteriza o Supply Chain é evidenciada pelas diversas áreas, elementos e especialidades que compõem suas etapas.
Nesse sentido, podemos destacar:
A interdependência de cada uma dessas áreas é o que faz da cadeia de suprimentos uma extensa rede.
E para ser corretamente interpretada, exige análise detida sobre dados e elevada capacidade analítica.
Portanto, não se pode conceber o que significa Supply Chain na prática sem entender como os modais de transporte se integram aos outros agentes.
Igualmente importante é contextualizar os recursos humanos dentro das operações, desenvolvendo novos métodos de treinamento, aperfeiçoamento e gestão de pessoas, de forma a otimizar resultados.
Tendo em vista a complexidade das operações dentro da cadeia de suprimentos, fazer a gestão implica ir além dos processos logísticos, por mais importantes que sejam.
Em se tratando da Supply Chain, é necessária uma visão ainda mais ampla dos processos e agentes envolvidos, que consiste em:
Dentro de uma mesma empresa, diversos setores devem operar em sinergia para que as etapas da cadeia de suprimentos possam se realizar com o máximo de eficiência.
Os principais deles são:
Não se pode formar uma rede de produção e distribuição sem pessoas qualificadas e capazes de levar adiante os muitos processos envolvidos.
Por isso, um setor de RH que seja capaz de recrutar, formar e aperfeiçoar profissionais para atuar na Supply Chain é imprescindível.
Um dos setores mais importantes dentro das operações logísticas inseridas na cadeia de suprimentos é o de estoque.
Adotar ferramentas de gestão que permitam o controle do fluxo de produtos armazenados é a chave para o sucesso, uma vez que reduz os custos operacionais, assim como as perdas em razão da perecibilidade ou do giro baixo de certas mercadorias.
Outro setor fundamental para o sucesso das operações é o de marketing.
Afinal, são as ações pautadas na sua estratégia que podem garantir que os consumidores vão chegar aos produtos e vice-versa.
Seria um esforço inócuo produzir e distribuir mercadorias sem que, antes disso, o marketing não tenha “preparado o terreno” para que cheguem ao cliente final.
Uma força de vendas bem treinada e capaz de superar objeções é também muito importante no contexto da Supply Chain.
Enquanto o marketing se ocupa de aspectos mais estratégicos e nem sempre de aplicação imediata, cabe ao setor de vendas fazer a ligação direta com o consumidor.
Em resumo, são os profissionais que estão na linha de frente.
Não se pode jamais ignorar o fato de que o Brasil é um dos países com maior carga tributária do mundo.
O peso dos impostos e tributos representa uma importante fatia dos custos de distribuição.
Portanto, é necessário integrar aos esforços nas operações a parte de planejamento tributário, aliado à assessoria contábil.
Também o setor de compras é elemento decisivo para garantir uma margem de lucro mais alta.
São os profissionais desse setor que fazem contato direto com os distribuidores, logo, também se revelam fundamentais para definir o quanto as suas vendas serão lucrativas.
Agora que você já sabe o que é Supply Chain e como funciona a sua gestão, separamos algumas dicas para que consiga otimizar a sua cadeia de suprimentos.
Acompanhe!
Quando você sabe exatamente o que se passa em cada fase da cadeia de suprimentos, fica muito mais fácil notar o que está funcionando e o que não está.
Ao identificar os gargalos, por exemplo, é possível investir em melhorias e, a partir de uma manutenção preditiva, evitar que eles voltem a acontecer.
Ainda que seja importante a participação de todas as áreas envolvidas no Supply Chain, a gestão ainda precisa permanecer centralizada.
Afinal, quando as informações estão concentradas em um único lugar,é mais rápido encontrar o diagnóstico do que precisa ser feito.
Para quem busca a eficiência operacional, é vital fazer um balanço periódico das demandas e despesas da empresa para analisar o que pode ser cortado para que o objetivo seja atingido.
Esse também é o segredo para otimizar processos e nunca se esquecer de, realmente, quais são as prioridades da organização.
Não se esqueça de olhar para dentro nem para fora.
Os indicadores internos e externos são ótimos parâmetros para verificar se os seus processos estão dentro do esperado ou é preciso fazer algum tipo de mudança.
Tenha a tecnologia ao seu lado na hora de escolher o seu sistema de Supply Chain Management.
Opte por aquele que traga uma visão ampla, relatórios técnicos e de inteligência de todas as fases da sua cadeia.
Ainda que a tecnologia esteja ganhando cada vez mais espaço no Supply Chain, as pessoas ainda têm um papel fundamental para a eficiência dos processos.
Cada membro tem o seu papel e a sua importância dentro da cadeia.
É necessário que todos os setores envolvidos no Supply Chain recebam informações em tempo real do andamento dos processos.
Por exemplo, quando uma entrega é feita, não só a transportadora deve ser notificada, mas também fornecedores, fabricantes e demais participantes.
Para evitar problemas com a qualidade do seu serviço, é fundamental ter uma base de dados integrada entre a sua empresa e os fornecedores.
Assim, ambos conseguem ter um controle maior do passo a passo de cada demanda.
Operar no Supply Chain é sempre um grande desafio, independentemente da região, estado ou país.
Por outro lado, como vimos, esse desafio é multiplicado no Brasil em razão dos problemas conjunturais e as deficiências na parte de infraestrutura.
Os principais entraves do Supply Chain em nosso país incluem:
Imagine, por exemplo, um produto que sai da região da Zona Franca de Manaus em direção à maior metrópole brasileira, São Paulo.
Por terra, estamos falando de uma distância de quase 4 mil quilômetros.
Esse é, sem dúvida, um imenso obstáculo a ser transposto, agravado pela já citada precariedade das estradas, insegurança e até pelo alto custo dos pedágios.
O mercado de Supply Chain vem passando por um processo de adaptação às novas tecnologias.
Softwares e ferramentas já começam a se fazer mais presentes nas diferentes áreas que compõem a cadeia de suprimentos.
Não à toa, alguns autores chamam o momento atual de Supply Chain 4.0 devido à implementação de soluções como Internet das Coisas, Big Data e inteligência artificial atreladas, sobretudo, à logística.
Ou seja, a digitalização é um caminho sem volta e o profissional que deseja trabalhar nesse setor precisa se adequar a essa nova realidade.
Outra mudança que está no horizonte é a busca por novos modais logísticos que sejam mais econômicos e ao mesmo tempo ágeis e precisos.
Segundo dados do Panorama ILOS (Instituto de Logística e Supply Chain), operadores logísticos representam cerca de 20% dos custos de transporte e armazenagem do país, o que equivale a R$ 166 bilhões ao ano.
Interpretando esses números, é fácil concluir que as despesas logísticas pesam tanto para as finanças das empresas como para a economia nacional, como um todo.
O avanço da tecnologia também fez com que o mercado para o segmento crescesse.
Se, antes, quem desejava atuar na área só tinha as empresas mais tradicionais para trabalhar, hoje em dia, com o varejo digital, o leque se expandiu.
Todas essas novidades no setor somadas à relevância da função fazem dos cargos relacionados ao Supply Chain uns dos mais valorizados dentro das organizações.
De acordo com o Estudo de Remuneração, realizado pela consultoria Michael Page, posições ligadas às cadeias de suprimentos estão em alta e as contratações devem ocorrer nos mais diferentes níveis, da base ao topo da hierarquia.
O estudo também aponta o Brasil como um dos países em que deve haver maior investimento na área, e indica que profissionais que dominarem uma segunda e uma terceira língua (inglês e espanhol) sairão na frente dos concorrentes.
“Quanto mais disputados, mais podem escolher as empresas que desejam trabalhar”, pontua o estudo. “Temos visto também cada vez mais oportunidades para brasileiros atuarem nas matrizes globais das empresas”, completa.
Conforme a Michael Page, estes são os cargos mais demandados na área em 2023:
Neste conteúdo, vimos o que significa Supply Chain, como funciona, quais são os benefícios, principais áreas e expectativas de mercado.
Fica claro que atuar nesse campo exige especialização.
É indispensável agregar conhecimento sobre diversas áreas para que os resultados sejam positivos, incluindo amplo domínio a respeito da legislação tributária e fiscal.
Também é preciso estar ciente das dificuldades adicionais implicadas na cadeia de suprimentos brasileira.
Há entraves evidentes, mas a experiência mostra que é possível conseguir bons resultados.
Toda empresa pode e deve buscar o aperfeiçoamento dos seus processos logísticos e das operações dentro da cadeia de suprimentos.
Ao mesmo tempo, todo profissional deve perseguir o seu desenvolvimento, investindo na qualificação para fazer frente aos desafios.
A evolução contínua é a única resposta possível, diante de desafios crescentes e da complexidade do setor.
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Referências:
https://www.cursosavante.com.br/cursos/curso558/conteudo8274.pdf
https://www.linkedin.com/pulse/supply-chain-management-market-size-projections
https://ilos.com.br/panorama-do-setor-de-operadores-logisticos-do-brasil/
https://www.michaelpage.com.br/estudos-e-tendencias/estudo-de-remuneracao-2023
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