Você sabe como fazer uma gestão educacional eficiente?
Essa prática pode ajudar as instituições de ensino a alcançarem excelentes resultados, tanto financeiros, como na educação.
Mas a missão não é tão simples, já que envolve diferentes áreas de uma escola ou universidade.
Afinal, trata-se de um negócio. E a administração de um negócio é que faz diferença tanto para o crescimento sustentável da instituição, como para a satisfação de quem desfruta do serviço oferecido.
Para ajudar você no processo de gestão educacional, criamos um conteúdo que vai trazer as principais questões relacionadas ao tema, dicas e soluções.
Estes são os tópicos abordados:
Continue a leitura para entender o que é gestão educacional, qual o papel que ela tem na sociedade e como fazê-la com a ajuda da tecnologia.
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Gestão educacional é o processo estratégico de administração de todas as áreas que compõem uma instituição de ensino, seja ela pública ou privada, demandando ações gerenciais em pedagogia, finanças, recursos humanos e outras necessárias ao negócio.
O objetivo principal desse modelo é garantir a eficiência da unidade e uma boa experiência para os clientes (pais e alunos) e funcionários (professores, assistentes, porteiros, etc.).
O papel da gestão educacional é controlar os processos que fazem parte da rotina da unidade de ensino, que pode ser uma escola ou universidade, por exemplo.
Como comentamos antes, isso passa pelos diversos setores, desde a área pedagógica até o RH.
Alguns objetivos de uma boa gestão educativa envolvem:
É claro que esses objetivos vão variar conforme o contexto educacional considerado.
Mas como uma escola não deixa de ser um negócio, para que a administração dessa empresa seja eficiente, é necessário levar os objetivos acima em consideração.
O mais importante é olhar para as necessidades da instituição e identificar quais metas precisam ser alcançadas.
Você pode usar a lista acima como um guia para pensar em quais objetivos deseja atingir.
Na prática, a gestão educacional administra todas as áreas da instituição de ensino.
Normalmente, uma instituição de ensino é dividida entre setores como:
É responsabilidade da gestão educacional administrar todas essas áreas, organizando seus processos e destinando os recursos financeiros adequados para cada setor.
Entre as suas atribuições, estão:
Além disso, os gestores devem trabalhar para criar um alinhamento entre todos os setores.
Para isso, é importante definir e comunicar os objetivos da instituição de ensino, dividindo-os em metas específicas para cada área.
O acompanhamento de resultados é outro ponto importante e que fica sob a responsabilidade da gestão educacional.
Esse processo envolve o estabelecimento de métricas, indicadores e o acesso aos resultados de cada setor.
Afinal, a gestão educacional precisa entender se as estratégias adotadas estão funcionando ou se precisam ser modificadas.
Mais de uma pessoa pode ficar responsável por essa gestão, mas é necessário que cada profissional envolvido saiba qual é a sua responsabilidade.
A instituição também pode optar por criar um conselho específico para fazer a gestão, incluindo administradores, professores e a própria comunidade.
Outra estratégia que se mostra eficiente é contar com sistemas de gestão educativa, personalizados para atender às necessidades da instituição.
Mais para frente, vamos ver como a tecnologia ajuda no processo de gestão.
Podemos adiantar que softwares especializados agilizam muito as operações em gestão educacional, principalmente pensando nas áreas administrativa e financeira.
A gestão educacional é fundamental para garantir a saúde financeira da instituição de ensino.
Para tanto, é preciso estabelecer estratégias para captar e distribuir recursos financeiros de maneira correta a todos os setores da instituição.
Ainda pensando no aspecto financeiro, uma boa administração aumenta as chances de fidelizar os alunos, contribuindo ativamente para a receita mensal da unidade de ensino.
Mas, para além dos benefícios administrativos, a gestão educacional também é importante para o aspecto pedagógico da instituição.
O processo de ensino pode ser melhorado a partir de uma boa gestão.
Se os recursos estão alocados da maneira correta e se há fluidez nos processos de administração, a tendência é que o ensino seja melhor.
Afinal, a instituição tem mais fôlego para investir em inovação tecnológica e em propostas inovadoras de aprendizagem.
Outros benefícios que uma gestão educacional eficiente traz para as instituições de ensino incluem:
Como já adiantamos, a gestão educacional envolve várias frentes que precisam estar alinhadas e integradas para a eficiência dos processos.
A seguir, confira detalhes de cada uma delas.
A gestão pedagógica abrange os processos educacionais e metodologias de ensino adotadas na instituição.
Essa é a área que determina os conteúdos abordados em sala de aula e os métodos utilizados para passá-los aos alunos.
A gestão pedagógica também é responsável por monitorar e avaliar o desempenho dos estudantes e professores, buscando saídas para melhorar essa performance.
Nesse sentido, a gestão pode rodar avaliações para entender a visão dos alunos e promover mudanças positivas no ambiente escolar.
A gestão acadêmica é o setor que costuma ficar responsável pelas burocracias da instituição de ensino.
Um exemplo é o gerenciamento de matrículas e contratos.
Outra responsabilidade dessa área é recolher e atualizar os dados dos estudantes.
As funções de secretaria também são desempenhadas por esse setor.
A gestão acadêmica está diretamente relacionada ao setor financeiro da escola. Afinal, uma boa gestão de contratos pode evitar falhas e prejuízos.
O mesmo se aplica quando falamos sobre o gerenciamento das matrículas.
A instituição precisa ter um controle preciso desse aspecto para não ter problemas de organização.
A gestão financeira cuida do fluxo de caixa da instituição e do planejamento orçamentário.
Um dos objetivos dessa área é garantir que a escola fique no azul.
O setor também oferece os dados necessários para os gestores avaliarem possibilidades de realizar investimentos.
Outra responsabilidade da gestão financeira é gerir a inadimplência dos estudantes, além de fazer o balanço de entradas e saídas.
A inadimplência costuma ser um grande problema nas escolas particulares.
Se muitos alunos deixam de pagar a mensalidade, a instituição enfrenta rombos no orçamento que, a longo prazo, podem trazer ainda mais prejuízo e até mesmo inviabilizar o negócio.
A gestão de Recursos Humanos é responsável pelo gerenciamento dos profissionais contratados e dos processos seletivos realizados.
O setor deve trabalhar em conjunto com a área pedagógica para garantir o alinhamento entre os professores contratados e as metodologias e conteúdos adotados pela escola.
A gestão também deve olhar para a produtividade e a motivação dos profissionais que fazem parte da instituição.
Isso vale tanto para os professores, como para os demais colaboradores que exercem alguma função na unidade escolar.
Seu trabalho impacta diretamente na gestão financeira da empresa.
Afinal, se o RH não se mostra eficiente, a escola pode perder professores.
Novos processos seletivos geram um custo que pode ser alto para a empresa e demandam mais atenção do setor financeiro.
Por isso, a instituição não deve negligenciar o RH, entendendo que ele tem implicações profundas para outros pilares da empresa.
A gestão da comunicação é responsável, entre outras atribuições, por fazer o marketing da instituição.
Ou seja, é ela que deve pensar em estratégias de divulgação dos serviços, de promoção e posicionamento da marca e de captação de alunos.
A área também fica responsável pelas comunicações internas, como aquelas enviadas aos professores e demais funcionários.
Há, ainda, a comunicação com o público externo, que muitas vezes se dá através de publicações em redes sociais.
As instituições podem contar com páginas no Instagram e no Facebook, por exemplo.
A gestão da comunicação deve coordenar esses perfis e mantê-los atualizados, além de estar preparada para interagir com o público.
Essas ferramentas também servem como mecanismos de captação de alunos e são fundamentais na construção do nome da instituição no mercado.
Por realizar o marketing da instituição, a gestão da comunicação também pode ficar responsável por fazer análises competitivas.
Isso significa pesquisar os concorrentes da escola e avaliar suas iniciativas.
A gestão da tecnologia da informação é responsável por toda a parte técnica e tecnológica da escola.
Essa área deve garantir a boa conexão com a internet, assim como o bom funcionamento de todos os aparelhos e sistemas adotados na instituição.
O setor também pode cuidar do desenvolvimento de softwares específicos para serem usados dentro da instituição, apoiando o ensino em sala de aula ou a gestão de contratos, por exemplo.
Nesse caso, é importante que a instituição conte com uma equipe de TI preparada, que domine bem as regras de negócio da empresa.
O desenvolvimento de sistemas próprios pode facilitar muito todos os tipos de gestão na escola, mas esse é um investimento que precisa ser previamente avaliado.
O mesmo vale para a adoção de um sistema de ensino terceirizado.
A gestão administrativa funciona como uma integradora dos demais setores.
Ela supervisiona a operação para garantir a qualidade dos processos e do ensino oferecido pela instituição.
Além disso, analisa como os recursos estão sendo aplicados e pode propor mudanças de direcionamento.
É importante dizer que a instituição deve delegar responsáveis para cuidar de cada um desses setores listados.
A diferença entre gestão educacional e gestão escolar não é apenas de nomenclatura.
A gestão educacional se preocupa com as regulamentações da instituição de ensino, a partir de objetivos e planos específicos.
Além disso, é responsável pelo direcionamento pedagógico da escola, trazendo as diretrizes operacionais para os bons resultados de ensino da instituição.
Essa tarefa envolve otimizar:
Já a gestão escolar envolve a maneira de administrar a instituição, incluindo os aspectos gerenciais e financeiros da empresa.
O objetivo desse modelo é desenvolver estratégias que otimizem os processos da instituição e, consequentemente, a qualidade do ensino oferecido.
A gestão escolar também fica responsável pela supervisão e fiscalização das operações administrativas e pedagógicas.
Isso é feito para garantir que as diretrizes passadas estão sendo cumpridas.
A tecnologia na gestão da educação é uma aliada dos processos nas instituições de ensino.
Ela faz parte tanto da área pedagógica, tomando como exemplo o ensino à distância (EAD), como da área administrativa.
Em relação às ferramentas para EAD, é recomendado que a escola garanta o acesso dos alunos aos sistemas utilizados, bem como ensine os professores a utilizá-los.
Mas mesmo dentro da sala de aula, a tecnologia pode ajudar no ensino.
Para isso, é preciso que a instituição tenha um bom planejamento administrativo e financeiro, destinando recursos à aquisição de novas tecnologias.
Atualmente, a realidade virtual e a robótica já vêm sendo utilizadas dentro da sala de aula.
Um exemplo são os óculos de realidade virtual que permitem que os alunos visualizem monumentos históricos ou “visitem” tempos e países diferentes, em uma experiência imersiva.
Robôs também estão sendo usados para conduzir dinâmicas específicas com os alunos.
Isso mostra como a tecnologia voltada ao ensino e à gestão educacional vem se desenvolvendo cada vez mais.
Além disso, softwares de gestão podem automatizar operações e agilizar processos, aumentando a produtividade da instituição.
A tecnologia deve ajudar o processo de gestão educacional, oferecendo suporte para os gestores cumprirem os objetivos estabelecidos.
A tecnologia pode representar uma importante vantagem competitiva para as instituições de ensino.
Ainda mais pensando na diversidade de opções que existe hoje nesse setor.
A tecnologia aplicada à educação é uma discussão que está crescendo, principalmente em tempos atuais – a criação do ChatGPT é um bom exemplo.
Alunos já estão utilizando a inteligência artificial para criar trabalhos e, por isso, em algumas escolas, os professores estão proibindo o uso dessa tecnologia.
Afinal, as inovações podem ser utilizadas para impulsionar o ensino, mas, dependendo de como forem utilizadas, podem dificultar o processo de aprendizagem.
Assim, as instituições de ensino precisam ficar atentas às mudanças e inovações tecnológicas para agregar aquilo que é positivo ao ensino.
Um exemplo de tecnologia que agrega ao processo educacional dos alunos é o Google for Education, com soluções online para o ensino.
Também é importante lembrarmos que a tecnologia não pode substituir o contato humano, que deve ser estimulado nas escolas.
Além disso, implementar novas tecnologias em todas as instituições é um desafio que passa por barreiras financeiras e disparidades.
Nesse sentido, é preciso que a gestão administrativa, a gestão financeira e a gestão pedagógica entrem em um acordo sobre qual a melhor forma de destinar recursos para a tecnologia implementada na empresa.
A gestão escolar deve estar atenta ao desenvolvimento tecnológico, buscando as melhores alternativas dentro das reais possibilidades da instituição.
Neste conteúdo, você viu o que é gestão educacional, quais são os pilares que a compõem e qual o papel da tecnologia para a eficiência dessa estratégia.
Uma boa gestão educacional envolve alinhar os diversos setores da instituição para garantir a qualidade do ensino e a motivação dos professores.
Nesse processo, a tecnologia é uma grande aliada da gestão educativa.
Com as inovações tecnológicas cada vez mais presentes no nosso dia a dia, as instituições precisam estar preparadas para implementar aquelas que mais fizerem sentido ao ensino.
Mas, apesar de a tecnologia trazer diversos benefícios para as instituições, também é importante que os gestores avaliem como será utilizada em sala de aula e como ela pode ajudar, inclusive, no processo de gestão.
Alinhando esses pontos, a tendência é que a gestão funcione melhor e que alunos e professores fiquem mais satisfeitos.
Para ficar por dentro dos melhores conteúdos sobre gestão da educação, continue acompanhando o blog da FIA.
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