Ande pela Avenida Paulista, em qualquer horário do dia, e pergunte às pessoas que por lá passam se estão presentes nas redes sociais.
É muito mais provável que a resposta seja sim do que não. E em mais de uma plataforma, inclusive.
As redes sociais são uma das grandes histórias do século XXI, formada por integrantes mais ou menos famosos, como Facebook, Instagram, WhatsApp, Twitter e YouTube.
São, a propósito, protagonistas em grandes eventos da história recente.
A Primavera Árabe, por exemplo, teve no Twitter seu instrumento para convocação de verdadeiras multidões para a rua e proliferação de informações.
O Facebook, na figura de seu co-criador, Mark Zuckerberg, teve que comparecer ao senado americano para explicar o papel de sua criação na disseminação de fake news e seu impacto em eleições e a sociedade em geral.
O YouTube passou de um site com vídeos amadores para gerar uma legião de influenciadores digitais – pessoas que ganham milhões criando conteúdo na plataforma.
Como não poderia deixar de ser, as empresas também estão nas redes sociais.
Afinal, as pessoas são parte fundamental dessa teia e somam 2,7 bilhões de usuários ativos. Isso é mais que uma China e Índia somados.
Só no Brasil, 62% da população utiliza esses canais online.
Mas o que coloca no mesmo balaio um gigante como o Facebook, o Reddit (rede social com fóruns sobre todos os assuntos possíveis) e o Affluence (rede social privada só com pessoas de alta renda)?
Como usar as redes para chegar a seus clientes e potenciais consumidores?
Essas e muitas outras perguntas responderemos neste artigo.
Confira os tópicos que serão abordados:
Boa leitura!
Esta é uma pergunta que pode ser respondida de forma muito fácil, citando exemplos como Facebook, Instagram e Orkut.
Mas a verdade é que o termo redes sociais antecede em muito o nascimento da plataforma de Mark Zuckerberg.
O estudo das redes sociais é algo que existe na sociologia há mais de 100 anos e, desde então, é discutido e teorizado.
Em resumo, uma rede social é uma estrutura composta de atores que interagem entre si.
Esses atores podem ser pessoas, grupos, comunidades e empresas.
Avançando uns bons anos nessa discussão, chegamos às redes sociais online, essas sim as que nós conhecemos.
Nas redes sociais, as pessoas podem conversar entre si e interagir das mais diversas formas.
No Orkut, você podia entrar em uma comunidade com dezenas, centenas ou até milhões de usuários e conversar em seus fóruns.
Também podia mandar um scrap (recado) ou deixar um depoimento diretamente também.
No Facebook, você pode curtir publicações, compartilhar com quais pessoas quiser, entrar em um grupo ou comentar em uma foto.
Ou seja, cada rede social tem a sua forma de acontecer e seus usuários se adaptam a ela.
De forma orgânica, também vão sendo feitas alterações nessa estrutura para melhor contemplar as necessidades dos usuários ou novas ferramentas.
Os stories no Instagram são um exemplo.
Além do termo “redes sociais” também é bastante comum vermos “mídia social” para designar essas plataformas de interação.
O uso de “mídia social” ressalta a possibilidade de cada usuário ser um provedor e disseminador de conteúdo, algo que não acontecia há algumas décadas atrás, quando jornais, revistas e canais de televisão tinham esse poder concentrado.
Mas é claro que, ao falar de termos, sempre existirão discussões.
Uma delas é se o Twitter é uma rede social ou não, já que a interação entre as pessoas é secundária em relação ao compartilhamento de conteúdo (seja tweets mesmo ou links para outros sites).
Ou, então, o WhatsApp, caracterizado como um mensageiro instantâneo.
Isso é um assunto mais profundo. O que vale dizer aqui é que rede social ou mídia social depende do uso dado pelo usuário – e de mais alguns fatores.
Estas são as principais redes sociais em número de usuários ativos no mundo.
Os quatro primeiros são grandes conhecidos do público brasileiro, mas a partir do quinto resultado, começamos a ver a força da China no mundo online.
O WeChat, por exemplo, começou como um aplicativo de troca de mensagens no estilo do WhatsApp e foi ganhando funcionalidades.
Hoje, até marcar uma consulta do médico pela rede é possível.
Já o QQ também começou como um aplicativo de mensagens (em 1999), mas se assemelhava ao ICQ (lembra dele?).
Ele não é conectado ao número do telefone, mas os usuários ganham um ID.
Aliado a ele está o QZone, que oferece a possibilidade de criar um blog e fazer posts, enviar fotos e ver vídeos.
A China também é representada pelo Douban e o Sina Weibo (espécie de Twitter), mas o Douyin/Tik Tok merece um espaço extra por ser uma rede social asiática que ganhou o ocidente.
No Tik Tok, nome usado na internacionalização, você pode criar pequenos vídeos com música de fundo e compartilhar com seus seguidores.
Lançado em 2016, ele logo se tornou um dos apps mais baixados nos Estados Unidos.
A lista das principais redes sociais do Brasil pouco difere da lista internacional, excetuando as redes sociais chinesas. O número é de usuários ativos mensais.
Vale destacar aqui a força do LinkedIn no Brasil.
A rede social para conexões entre profissionais é uma excelente forma para estabelecer e manter contatos e ter acesso a oportunidades de emprego, incluindo recolocação no mercado de trabalho.
Os números das redes sociais costumam vir acompanhados da palavra milhões ou até mesmo bilhões.
Vamos a alguns números impressionantes.
Como vimos na última estatística, muitas empresas estão dispostas a abrir os cofres para chegar às pessoas pelas redes sociais.
Há dois dados que ajudam a pintar ainda mais esse cenário:
Sem nem mesmo precisar pesquisar números, é fácil entender porque as redes sociais recebem muito dinheiro de campanhas de marketing.
Enquanto um outdoor ou um anúncio em revista podem te dar relevância, grande exposição e até direcionamento para um certo público consumidor, as redes sociais fazem tudo isso de forma melhor.
No Facebook Ads, por exemplo, uma campanha pode ser direcionada para uma faixa etária, um gênero, pessoas que curtiram tal página ou que são de determinado bairro/cidade/país.
O direcionamento é enorme também porque há um pool gigante de pessoas para escolher.
Como dissemos, só no Brasil, são 120 milhões de usuários ativos mensais. Isso apenas na rede social de Zuckerberg.
E com as informações que o Facebook têm, a mensagem de uma empresa pode cair de forma customizada em sua timeline.
Falamos de anúncios, mas a verdade é que não é preciso pagar para estar em todas as grandes redes sociais.
Quem quiser criar uma conta empresarial no Facebook e movimentar ela pode fazê-lo sem custos. Mesma coisa vale para o Twitter e o Instagram.
Como detalhamos no texto sobre marketing de relacionamento, as redes sociais também podem ser uma excelente forma de chegar aos seus clientes consolidados.
Receber dúvidas, responder críticas, promover campanhas de fidelização, ajudar com informações.
Tudo isso pode ser feito pelas redes sociais, diretamente com o interessado.
Com a presença maciça das empresas nas redes sociais, especialmente no Facebook ou Instagram, surgem boas práticas que podem resultar em aumentos de vendas, engajamento e reconhecimento da marca.
Você, como usuário, também já deve ter visto o oposto disso: mancadas, erros e pedidos de desculpas que só prejudicaram a empresa e causaram prejuízos materiais e imateriais.
Abaixo, nós vamos dar algumas dicas para você elevar as chances de sucesso com a sua página.
Você precisa saber quem é o seu público e o que ele espera de sua página. Por isso, o estabelecimento de uma persona é tão importante.
Persona e público-alvo são conceitos diferentes.
No primeiro é criado um perfil de um cliente baseado nos dados coletados.
Usa-se para isso escolaridade, faixa de renda, idade, gênero e outras informações sobre hábitos, interesses e necessidades do consumidor.
Assim como o Facebook permite para você um direcionamento nunca antes visto, você também deve direcionar suas mensagens para causar maior impacto.
Ser genérico, em uma rede onde a concorrência é gigantesca, não é uma boa estratégia.
Como a plataforma abre para um contato mais direto, vale a pena investir nessa aproximação.
Muitas marcas brincam com posts em primeira pessoa e memes, usando a linguagem específica das redes sociais.
A intenção é explorar esse ambiente diferente.
Soar oficial demais ou como um atendimento de call center fica estranho.
É interessante que seus seguidores sejam “premiados” por terem curtido ou por acompanharem ativamente a marca.
Cupons de desconto para quem comentar em um post, promoções para quem retweetar ou mencionar seu perfil, ofertas exclusivas para os seguidores das redes.
Todas essas são excelentes ideias que só aumentarão o engajamento.
A sua exposição é enorme e qualquer tropeço pode se tornar viral.
Tenha enorme bom senso porque apesar de as redes sociais oferecerem maior aproximação e incentivarem a quebra de barreiras, nem todas as pessoas têm senso de humor igual ao seu e visões de mundo similares.
Pense duas vezes antes de postar algo e reflita se a mensagem pode ser mal compreendida.
Mais vale não postar do que causar impacto negativo à marca de sua empresa ou a página/perfil que você gerencia.
As empresas, aos poucos, foram notando a importância de estabelecer esse canal de comunicação e o potencial de direcionamento e aproximação das redes sociais.
Isso gerou o aumento da presença dos social media. Não as redes, mas a profissão.
Hoje, é comum a empresa ter um profissional que gerencia os perfis, cria conteúdo, pensa em estratégias de marketing digital e engajamento, avalia a comprar seguidores pensando em crescimento de autoridade através de estratégias criativas e assertivas e está antenado nas mais diferentes redes sociais.
E para ajudar os social media há diversas ferramentas para usar no dia a dia.
Abaixo, vamos apresentar algumas delas.
Com o BuzzSumo, ao digitar uma palavra-chave, você poderá ver quais páginas estão bombando nas redes sociais (inclusive as suas) e, assim, comparar seu conteúdo, ver que termos estão subaproveitados e até encontrar influenciadores em nichos não tão explorados.
Usar apenas a interface das redes sociais pode ser um pouco complicado para quem precisa lidar com várias delas.
Por isso, o Hootsuite é um grande amigo do social media para escrever posts/tweets, agendá-los, observar seus resultados, analisar o feed e muitas outras opções.
Para quem tem um site, o Google Analytics é tão básico como pagar o servidor.
Mas ele também é excelente para ter informações sobre redes sociais, porque permite saber qual delas está gerando visitas e quais posts estão desempenhando bem, atraindo visitantes para o site e, posteriormente, levando à conversão.
Dizer que algo mudou o mundo ou o curso da história é um chavão que, muitas vezes, exagera algum feito ou criação.
Aqui, não é exagero dizer que as redes sociais mudaram o mundo.
Elas tiveram enorme impacto e até protagonismo em diversos acontecimentos nos últimos 15 anos, inclusive revoluções, protestos e eleições.
E isso não deve mudar logo, já que o número de usuários só cresce no mundo, assim como a quantidade de redes e o investimento de empresas com publicidade.
Saber como posicionar sua marca nelas pode ser um divisor de águas no negócio, porque o contato com o público é o mais direto possível.
Por isso uma boa estratégia e a contratação e treinamento de pessoas capazes de gerenciar as redes sociais precisa ser considerada por empresas dos mais diferentes tamanhos.
Afinal, por que negar a possibilidade de exposição e contato de graça?
Deixe seu comentário sobre o artigo que acabou de ler e aproveite para compartilhar este conteúdo. Você sabe onde: nas redes sociais.
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