Seja por insatisfação com o trabalho atual ou mesmo por ter perdido o emprego, a busca por recolocação profissional é uma realidade na vida de muita gente.
No primeiro grupo, o dos descontentes, estão 56% dos trabalhadores do mercado formal no país, o que representa mais de 30 milhões de pessoas.
Na outra ponta, que inclui os atualmente desempregados, são mais de 3 milhões de brasileiros que procuram trabalho há pelo menos dois anos.
Outro fator que deve ser considerado são as mudanças no mercado, muitas delas provocadas pela tecnologia e transformação digital.
Já falamos aqui no blog, por exemplo, sobre as profissões do futuro, que desde já vêm atraindo a atenção e levando pessoas a rever suas carreiras.
Seja em qual momento você se encontra, é possível que ele tenha um caráter decisivo, exigindo reação para sair da zona de conforto ou determinação para voltar ao mercado.
Se você acha que é chegada a hora de dar uma guinada na vida profissional e buscar novas perspectivas para o futuro, separe alguns minutos para ler todas as dicas ao longo do texto.
Neste guia de recolocação profissional, você vai conferir os seguintes tópicos:
Se o assunto é de seu interesse, não deixe de acompanhar até o final. Boa leitura!
Recolocação profissional, como o próprio prefixo “re” indica, é a busca por uma nova oportunidade no mercado de trabalho.
Afinal, poucos são aqueles que já iniciam suas carreiras no emprego dos sonhos e continuam nele até a sua aposentadoria, ou mesmo encontrar oportunidades e condições de crescer exponencialmente dentro de uma mesma empresa.
Por diferentes motivos, um profissional pode precisar mudar de ares e redirecionar ou reescrever sua trajetória.
E que bom que sempre existem oportunidades para recomeçar.
Os motivos de buscar uma recolocação profissional estão diretamente ligados à sua experiência no local em que atua hoje.
Por exemplo, se está insatisfeito com o seu cargo a tal ponto que isso está fazendo mal para a sua saúde, já passou da hora de buscar outros desafios.
Outra situação importante a ser observada é quando não há possibilidade alguma de crescimento na empresa – não importa o quanto você se esforce.
Ou digamos que você adora o seu emprego, seus colegas são legais e o seu chefe valoriza o seu trabalho, mas já absorveu tudo que podia daquele ambiente. É hora de ligar o alerta e evitar que acabe se acomodando.
Se você se identificou com alguma dessas situações, anote a dica: é hora de atualizar o seu currículo e acionar os seus contatos.
Agora, se você está desempregado há um tempo, seja por opção ou por circunstâncias alheias à sua vontade e deseja voltar a trabalhar, a recolocação profissional se faz mais do que necessária.
Nesse caso, quanto mais rápida, melhor.
Nem todo mundo precisa pedir demissão ou buscar qualquer emprego a qualquer custo, é claro.
Quando se fala da necessidade de buscar novas oportunidades e ir além, isso não significa abandonar um emprego que faz todo o sentido para você apenas para atender a uma suposta pressão por mudanças.
Quem se sente valorizado, gosta do ambiente profissional e possui um plano de carreira, por exemplo, provavelmente não tenha motivos para buscar por uma recolocação profissional, mesmo que esteja há anos no mesmo local.
E o que falar do profissional com iniciativa empreendedora?
Vamos imaginar que você esteja fora do mercado, atualmente sem emprego, mas já tenha um plano de negócios consolidado para abrir sua própria empresa.
Por mais desafiadora que seja a tarefa de empreender no Brasil e por maiores que sejam os obstáculos que você enfrenta, mais vale tentar superá-los do que se ver frustrado ao aceitar uma vaga que nada tenha a ver com seus objetivos profissionais.
Um conceito bastante presente quando o assunto é recolocação profissional é o outplacement. O termo em inglês pode ser livremente traduzido como transição de carreira.
Na prática, é quando uma empresa se preocupa em orientar um funcionário demitido por meio de treinamentos, aconselhamentos ou carta de indicação, como uma forma de ajudar no processo para ele conseguir um novo emprego.
É uma ferramenta bastante adorada por empresas que se preocupam com o seu capital humano.
Além de ajudar o ex-funcionário a diminuir o impacto do seu desligamento, ela também mostra aos seus colaboradores que valoriza o seu trabalho e a sua importância.
Muita gente confunde recolocação profissional com realocação de pessoas – e não estão tão erradas ao fazer isso. Podemos dizer que o segundo é uma das formas possíveis de realizar o primeiro.
Ou seja, a realocação de pessoas é, de certa forma, um tipo de recolocação profissional.
Ela normalmente acontece em processos seletivos com recrutamento interno, que é quando os próprios colaboradores ocupam vagas ociosas dentro da empresa.
Essa é uma estratégia que valoriza aquele que já demonstrou que merece uma chance de crescer.
Empregabilidade é tudo aquilo que diz respeito ao regime de admissões, demissões e promoções dentro de uma empresa.
Podemos dizer que é um indicador que, entre outros elementos, analisa as habilidades do colaborador e compara com a média do mercado e com a dos principais concorrentes.
Com base no algoritmo apresentando como resultado dessa conta complexa, o gestor tem embasamento para dar o feedback ideal ao seu funcionário, bem como definir o seu futuro profissional.
O cálculo do chamado índice de empregabilidade leva em conta três elementos:
Como esse é cálculo complexo, a dica é utilizar programas especializados.
Existem diversas ferramentas disponíveis na web, algumas delas gratuitas, inclusive.
O chamado headhunter é um profissional especializado em encontrar talentos para as vagas em aberto.
Podemos dizer que ele é um recrutador especialista em caçar os melhores profissionais do mercado para os cargos requisitados pelo contratante.
Ser bem avaliado por um headhunter oferece um atalho para uma recolocação profissional mais rápida e efetiva, atendendo aos seus objetivos.
Até aqui, apresentamos questões teóricas da recolocação profissional, mas chegou a hora de partir para a prática.
Conseguir seu espaço no mercado vai muito além da formação e dos atributos exigidos para o cargo.
É preciso ter determinação para encontrar as melhores oportunidades, persistência para não se abalar diante das primeiras negativas e confiança para mostrar suas habilidades quando chegar a hora.
Atualmente, existem até mesmo cursos – alguns deles gratuitos – para ajudar quem está em busca de um novo momento para a carreira.
É o caso do CapExecutivo, uma parceria entre a Fundação Instituto de Administração (FIA) e a Associação Beneficente Anhembi (ABA).
A iniciativa, que tem mais de dez anos, é voltada a quem está desempregado e procura o reingresso no mercado de trabalho.
Por meio de um curso totalmente gratuito, que conta com 252 horas de aula e que dura o ano todo, 35 profissionais têm a chance de retomar a sua trajetória profissional ou abrir o seu próprio o negócio.
Para participar do processo de seleção, basta ter cinco ou mais anos de formado em qualquer área do conhecimento, estar há pelo menos quatro meses desempregado e comprovar a necessidade de suporte de um projeto social.
O projeto conta com o mesmo corpo docente dos cursos de especialização da FIA.
São profissionais experientes, com vivência no mercado e totalmente capacitados para oferecer o melhor treinamento disponível no Brasil.
Com o que você leu até aqui, conheceu conceitos e descobriu possíveis caminhos para o seu projeto de recolocação profissional.
Agora, chegou o momento de conhecer as mais valiosas dicas para ser bem-sucedido nesse desafio.
Coloque em prática as recomendações a seguir e se aproxime dos seus objetivos de conquistar um espaço de destaque no mercado.
O que você realmente quer para a sua vida profissional?
Essa é a pergunta que precisa ser feita antes de tomar qualquer tipo de decisão.
Sem essa análise, talvez você adote em sua trajetória o caminho trilhado por outras pessoas e proposto para as necessidades e objetivos delas.
Por isso, é fundamental parar e refletir sobre o que foi feito até agora e quais vão ser os próximos passos daqui para frente.
Se a sua autoavaliação diz que tudo está ocorrendo conforme o planejado, ótimo.
Por outro lado, se algo não está deixando você contente, é hora de traçar uma mudança de rumo, que o deixe mais próximo da sua satisfação profissional e, consequentemente, do bem-estar pessoal.
Caso a recolocação profissional seja o caminho, é hora de focar.
De nada adianta ter um projeto para mudança de carreira, por exemplo, se a atividade atual toma tanto o seu tempo e energia que o resto fica em segundo plano.
Ou ver os dias passando enquanto não se decide entre procurar um emprego e abrir uma empresa.
Entenda que a decisão precisa ser tomada e, a partir dela, um planejamento deve ser construído.
Só assim você define quais serão os passos necessários até a sua realização.
Esteja você desempregado ou somente insatisfeito profissionalmente e decidido a mudar de carreira, é preciso se dedicar à sua recolocação profissional.
Afinal, ela não vai acontecer sozinha, sem nenhum esforço da sua parte.
Em outras palavras, só é possível dar essa guinada se você estabelecer uma rotina.
Isso significa dedicar algumas horas do seu dia para fazer contatos com empresas nas quais gostaria de prestar serviço, construir um networking via redes sociais, olhar os sites especializados para ver se alguma vaga nova foi oferecida e, se assim preferir, ir de porta em porta entregar alguns currículos.
O segredo é se comprometer com a procura pela recolocação profissional como ela fosse um emprego de verdade, que tem carga horária e metas diárias a serem cumpridas.
O currículo é o seu cartão de visitas no mercado de trabalho.
É por meio dele que os recrutadores e as empresas vão ter o primeiro contato com você.
Por isso, você deve deixar o seu currículo impecável e totalmente atualizado.
O importante é destacar as suas principais qualidades, suas experiências mais relevantes, seus conhecimentos técnicos e informações extras.
Faça isso com a ênfase devida para que os seus diferenciais prevaleçam em relação aos concorrentes.
No entanto, não caia na armadilha de inventar informações. Nunca se deve trapacear para garantir a vaga dos sonhos.
Vale destacar também que é sempre bom deixar um modelo de currículo em um arquivo editável, que possa ser alterado de um processo seletivo para outro.
Com um currículo atualizado e bem organizado, você já pode começar a divulgação.
A internet é um ótimo lugar para isso, onde um maior número de pessoas vai ter mais fácil acesso ao seu perfil e às suas informações profissionais.
Existem dezenas de sites especializados em vagas de emprego que permitem o cadastramento gratuito de currículos.
Alguns cobram uma pequena taxa mensal, mas também aumentam o leque de opções de candidaturas.
Além disso, você pode criar alertas para posições que tenham mais a ver com os seus interesses.
Assim, quando surgir alguma vaga, o site vai enviar notificações para a forma de contato escolhida.
Outra maneira de procurar emprego na internet é entrar em grupos de vagas nas redes sociais.
Nesse caso, você não consegue cadastrar o seu currículo, mas tem acesso às oportunidades profissionais mais quentes do momento.
Com o alcance que LinkedIn e Facebook têm, por exemplo, muitos recrutadores nem chegam a ofertar suas vagas em sites especializados.
Por falar no LinkedIn, essa é uma plataforma especializada em conteúdo profissional.
Por lá, além de informações sobre vagas disponíveis, você pode acompanhar de perto os perfis de profissionais inspiradores e empresas que um dia sonha em trabalhar.
É uma forma de conhecer novas pessoas, trocar experiências, aumentar o seu networking e de divulgar o seu currículo para um público especializado.
Toda a vez que a sua página pessoal é visitada, você recebe uma notificação, tornando possível mensurar que tipo de dado ou publicação gera mais interesse aos seguidores.
O que há de mais relevante dentro da sua área nos últimos tempos?
Não é por que você não está no mercado de trabalho que as novidades profissionais devem ser deixadas de lado.
Aliás, é exatamente por estar em um projeto de recolocação que você deve investir tempo para se manter atualizado em tudo o que diz respeito à área na qual atua ou deseja atuar.
Esteja atento a todos os meios de comunicação e busque se informar ao máximo.
Atualidades também são frequentemente abordadas em processos seletivos.
Além disso, é sempre bom estar atento às notícias do mundo para não parecer desconectado da realidade ou até mesmo cometer uma gafe durante uma entrevista de emprego.
Se manter atualizado é acompanhar de perto as tendências do mercado.
Quais softwares foram desenvolvidos e estão sendo mais usados? Qual especialização vale a pena? O que é preciso saber sobre indústria 4.0, big data, business intelligence e outros temas em alta?
Para quem busca a recolocação profissional, investir na capacitação é um diferencial.
Aproveite um possível tempo livre e use isso ao seu favor.
Procure oportunidades para se aperfeiçoar em determinada área ou para conhecer mais sobre outro ofício.
Uma ótima forma de voltar para a ativa é recorrer à sua rede de contatos.
Aqueles colegas que em algum momento trabalharam com você podem apresentar boas referências e fazer uma indicação sua.
É sempre bom ter um networking qualificado, pois nunca se sabe o dia de amanhã.
Não é raro que um gestor abandone a ideia de um longo processo seletivo para confiar na recomendação de um colaborador que já está há algum tempo na casa.
A etapa da entrevista é, dentro do processo seletivo, uma das mais importantes. É nessa altura que o recrutador vai ter o contato direto com os candidatos.
A fase é um verdadeiro divisor de águas para uma eventual contratação.
Estar preparado para uma entrevista significa estudar a empresa contratante para não ser pego desprevenido. É fugir das respostas clichê e ser o mais autêntico possível.
É pensar em soluções e alternativas para problemas da companhia e deixar clara a sua vontade de agarrar essa oportunidade.
Você pode ter deixado seu emprego anterior para atuar em algo que realmente goste. Mas isso não significa dizer que seja preciso fechar os olhos para outras oportunidades.
Por exemplo, se uma empresa oferece a chance de crescer, nada impede que você comece alguns degraus abaixo do cargo tão sonhado.
Empregos temporários em uma área de seu interesse também não devem ser descartados sem análise.
Mesmo que não haja garantia de efetivação após o término do período estipulado, você, na pior das hipóteses, vai agregar conhecimento e experiência.
Além disso, se desempenhar um bom papel, seu nome pode encabeçar uma lista de futuras contratações assim que uma vaga permanente for aberta.
Quanto mais tempo fora do mercado de trabalho, mais nervosa e desanimada a pessoa tende a ficar.
É um sentimento natural, pois costumamos nos cobrar muito.
No entanto, é preciso tentar manter a calma. Esses sentimentos não vão ajudar em nada a sua situação.
Pelo contrário, eles só vão colocar você ainda mais para baixo.
Conforme continua procurando uma recolocação profissional, procure realizar alguma atividade física que funcione como uma válvula de escape para você.
Pode ser uma caminhada, meditação, academia, o que você achar que funciona melhor.
Se mesmo depois de todas essas dicas você ainda se sentir perdido e encontrar dificuldades para conseguir uma recolocação no mercado, recorrer à ajuda de um especialista em direcionamento profissional é uma boa pedida.
Existem diversos tipos de orientadores vocacionais que podem dar o suporte que estava faltando para você.
Este artigo apresentou um guia com conceitos e dicas de recolocação profissional.
Esperamos que elas ajudem você a alcançar seus objetivos.
Nessa jornada, conte com a FIA.
Nossa grade de cursos tem oportunidades de graduação ao mestrado, também especialização e MBA, cursos de extensão e de ensino à distância.
Visite o site para encontrar a qualificação que pode fazer toda a diferença no seu projeto de carreira.
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