A gestão estratégica de negócios permite planejar e executar ações para alcançar objetivos organizacionais.
É, portanto, um meio de gerar competitividade e crescimento sustentável no mercado.
Já dissemos por aqui que o planejamento estratégico pode blindar uma empresa dos riscos, mas isso só é possível quando existe uma gestão organizada para isso.
Planejar é algo que precisa fazer parte da cultura empresarial, do contrário, o planejamento está fadado a ser apenas uma teoria.
Em outras palavras: não há planejamento sem uma gestão que dê meios e respaldo para que o previsto seja implementado, medido e controlado.
Assim sugerem as estatísticas, afinal, 67% das estratégias, por melhor formuladas que sejam, falham na hora da execução.
Isso é reflexo da falta de uma gestão capaz de traçar planos exequíveis e mensuráveis, alinhados à visão, missão e valores da empresa.
É disso que vamos falar neste conteúdo, que traz os seguintes tópicos:
Avance na leitura e descubra como implementar a gestão estratégica de negócios.
Gestão estratégica de negócios é o processo de definir objetivos, analisar o mercado, planejar ações e monitorar resultados para garantir vantagem competitiva e crescimento sustentável.
Envolve tomada de decisões baseadas em dados, adaptação a mudanças e alinhamento entre recursos, inovação e metas organizacionais para maximizar desempenho e valor no longo prazo.
Esse é um modelo de administração empresarial pautado em objetivos e metas.
Sua natureza é essencialmente pragmática, embora o feeling e o instinto possam de vez em quando entrar em cena.
Empresa orientada por esse tipo de gestão não improvisa, ou recorre a esse expediente somente em situações excepcionais.
Sem uma gestão no nível estratégico, o negócio navega na incerteza.
Como aponta uma pesquisa conduzida por 20 anos pela Bridges Consultancy (em inglês), uma em cada duas tentativas de implementar estratégias falham e a falta de gestão é uma das razões para isso.
“Se você falha em planejar, então está planejando falhar”, diz a frase supostamente atribuída a Benjamin Franklin.
Para não entrar nesse ciclo vicioso, é fundamental saber como implementar a gestão estratégica de negócios.
Ela começa pelo próprio planejamento, o que não deixa de servir como um ensaio para a sua implementação no longo prazo.
Note que, nesse caso, o planejamento é o passo inicial que vai servir como base para a gestão futuramente traçar outros tipos de estratégia.
Veja como fazer.
A gestão estratégica de negócios, como não poderia deixar de ser, também conta com o seu próprio planejamento.
Por onde começar, então, se uma empresa que não tem essa cultura de gestão?
A experiência mostra que um passo inicial bem feito quase sempre depende do alinhamento das lideranças em torno de uma visão clara em termos de metas e objetivos.
Serão elas que deverão promover a conscientização sobre a importância da estratégia, assim como a realização de um diagnóstico detalhado do ambiente interno e externo para identificar oportunidades e desafios.
A partir dos objetivos definidos levando em conta os cenários, o preparo das pessoas envolvidas e o mapeamento dos riscos, os responsáveis pelo planejamento podem dar início à efetivação do plano.
Dependendo do contexto e da cultura organizacional, é válido realizar testes em ambientes controlados, de maneira a identificar riscos que não seriam detectados de outra forma.
Seria mais ou menos como fazem as empresas que recorrem a um Mínimo Produto Viável (MVP) e protótipos antes de lançarem um novo produto.
Se essa fase foi bem-sucedida, o planejamento da gestão estratégica de negócios poderá enfim ser implementado na empresa como um todo.
Como todo planejamento implementado, há sempre a expectativa por resultados.
Esses resultados devem ser medidos por meio de Key Performance Indicators (KPI) previamente definidos conforme os objetivos traçados no início.
Para isso, vale desmembrar grandes objetivos em metas menores, conforme o modelo SMART, de maneira a facilitar o controle.
Por exemplo: se o objetivo para o setor de RH é reduzir o turnover em 10% ao ano, então pode-se presumir que a redução mensal de 1% seja satisfatória.
As empresas não investiriam em gestão estratégica de negócios se não fosse vantajoso.
Ela serve como base de sustentação para as operações no presente, sem perder de vista o futuro.
Sem uma gestão voltada para a parte estratégica, o negócio ficaria totalmente exposto às ameaças, principalmente externas, sem ter como responder às ações dos concorrentes.
Também seria, como vimos, incapaz de traçar qualquer tipo de planejamento, dada a falta de uma cultura orientada para resultados.
Há ainda outras boas razões que reforçam a importância da gestão estratégica de negócios, como veremos a seguir.
Acompanhe.
Todo ambiente de negócios é marcado pela competição.
Até mesmo as gigantes em seus setores têm que lidar diariamente com pelo menos um concorrente direto em seu nicho.
Elas sabem muito bem que, por mais poderoso que seja um império, ele sempre pode cair se seus líderes não estiverem sempre um passo à frente.
A gestão estratégica de negócios é, nesse sentido, o melhor suporte para garantir que as atividades de uma empresa tenham continuidade no curto e longo prazo.
Além de competitivo, o mercado é dinâmico. O que faz sucesso hoje pode estar totalmente obsoleto amanhã.
Em um contexto como esse, a gestão estratégica de negócios habilita a empresa a responder em tempo hábil às eventuais mudanças em seus mercados.
Também ajuda a orientar os esforços de inovação, de maneira a reduzir riscos e aumentar as chances de aceitação de novos produtos, serviços ou mudanças incrementais.
Mão de obra, financiamento, matérias-primas, máquinas, insumos e equipamentos são recursos finitos.
Sem uma gestão que esteja atenta a isso, o risco de a empresa se ver descoberta nas fases mais críticas é muito alto.
Quem sabe dosar o uso que faz dos recursos tem, portanto, uma vantagem sobre quem deixa a desejar nesse aspecto.
A gestão estratégica de negócios é extremamente importante para isso porque dá aos gestores e líderes a noção de seus próprios limites.
A gestão estratégica de negócios é também a gestão dos processos e um “passaporte” para uma jornada de conhecimento sobre a própria empresa.
Quem a desenvolve se coloca em uma posição de vanguarda, na qual dificilmente se é pega de surpresa.
Por processo, compreende-se tudo o que acontece entre uma entrada e uma saída em uma atividade de negócio.
Sem essa visão, não seria possível desenvolver a gestão estratégica porque não haveria conhecimento sobre as limitações e potenciais do negócio.
Veja então como ampliá-la, passando pelas diferentes etapas de implementação da gestão estratégica de negócios.
A visão define onde a empresa quer chegar no longo prazo, enquanto a missão descreve seu propósito e razão de existir.
Estabelecer esses elementos é o primeiro passo para orientar decisões estratégicas e alinhar todos os colaboradores em uma mesma direção.
Serve ainda como um norte para que a gestão da empresa possa definir com mais assertividade as metas a serem alcançadas, as quais deverão sempre se alinhar à sua visão e missão.
Lembrando que é válido definir também os valores da empresa, que servem como um código de conduta tácito para orientar as ações de seus líderes e colaboradores.
Não se pode ter sucesso em um ambiente cheio de riscos como é o dos negócios sem conhecer o cenário em que se atua.
Por isso, deve ser feita uma avaliação detalhada do ambiente interno, identificando pontos fortes e fracos da empresa, como recursos, processos e cultura organizacional.
Já a análise externa examina fatores como concorrência, tendências de mercado, mudanças regulatórias e comportamento do consumidor, dando uma visão completa do contexto em que a empresa está inserida.
Vimos que a gestão estratégica de negócios é pautada por metas, que devem se encaixar no modelo SMART.
Significa que todo e qualquer objetivo deve ser claro, mensurável e alinhado à visão da empresa, não importa se for crescimento de mercado, estímulo à inovação ou eficiência operacional.
Lembre-se: definir metas realistas e prazos para alcançá-las é fundamental para garantir um direcionamento estratégico.
Da mesma forma, as metas de longo prazo ou mais ambiciosas podem ser alcançadas com maior previsibilidade quando são divididas em metas de curto prazo.
Com base nas análises anteriores, a empresa deve escolher uma ou mais abordagens para se diferenciar no mercado.
Ela pode, por exemplo, buscar se destacar por estratégias de liderança em custo, diferenciação de produtos ou serviços, inovação ou expansão para novos mercados.
Será a partir da definição dessas estratégias que seus líderes deverão orientar as ações necessárias para alcançar os objetivos estabelecidos.
Note que, dependendo da estratégia prioritária, haverá setores da empresa com mais participação e relevância do que outros.
Um dos problemas enfrentados pelas empresas, como vimos, é tirar seus planejamentos do papel.
Algumas delas se ressentem de planos de ação que servem justamente para detalhar as iniciativas específicas que serão implementadas para executar as estratégias.
Eles devem incluir prazos, responsáveis e indicadores de desempenho, garantindo que cada etapa do planejamento estratégico obedeça a um cronograma e etapas definidas.
O plano de ação é também onde se prevê os orçamentos destinados a cada setor, projeto e atividade.
É por ele que deverão se orientar os gestores para montar os planejamentos tático e operacional.
A efetivação do planejamento estratégico exige comprometimento da liderança e engajamento dos colaboradores.
Para isso, é necessário garantir que todos compreendam os objetivos e que tenham os recursos adequados para atingir as metas traçadas.
Cada etapa é, como vimos, parte de um plano maior, com resultados que deverão ser medidos após a finalização de cada uma, de acordo com o modelo Scrum.
Assim sendo, é necessário registrar e controlar a execução das ações, corrigindo eventuais desvios ao longo do processo.
A gestão só é estratégica quando ela sabe de onde vem e para onde vai.
Logo, o acompanhamento contínuo é fundamental para verificar se as estratégias estão produzindo os resultados esperados.
Para isso, é preciso analisar periodicamente os KPIs definidos, acompanhado da realização de reuniões periódicas para discutir avanços, desafios e possíveis ajustes no planejamento.
Em alguns casos, serão necessários apenas pequenos ajustes, enquanto em outros poderá ser necessário rever todo o planejamento.
O mais importante é que exista um acompanhamento permanente, de maneira que se possa tomar decisões em tempo hábil, antes que haja desdobramentos mais sérios.
Com base na avaliação dos resultados, a empresa deve estar preparada para adaptar suas estratégias conforme necessário.
Vimos que o mercado é dinâmico, logo, manter uma cultura de melhoria contínua permite que a organização se mantenha competitiva e alcance seus objetivos de forma sustentável.
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Referências:
https://hbr.org/2017/11/executives-fail-to-execute-strategy-because-theyre-too-internally-focused
https://bridgesconsultancy.com/wp-content/uploads/2016/10/20-Years-of-Strategy-Implementation-Research-2.pdf
https://exame.com/mentoria/crescimento/formular-a-estrategia-e-uma-das-maiores-dificuldades-de-administradores/
https://sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/como-a-sustentabilidade-pode-ser-estrategica-para-os-negocios,9942093fbbb67810VgnVCM1000001b00320aRCRD
https://www.cnnbrasil.com.br/economia/negocios/veja-dicas-de-gestao-para-preparar-o-seu-negocio-para-2025/
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