O empreendedorismo é a competência de criar um negócio do zero e gerenciar essa empresa de forma a gerar retorno positivo (valor).
Muita gente associa a habilidade de empreender com a geração de lucro, pura e simples, mas essa não é uma verdade absoluta.
Empreendedorismo não é apenas abrir empresa, mas uma solução para muitas das dores de consumidores e da sociedade como um todo.
Boa parte das angústias contemporâneas estão relacionadas ao trabalho ou ao dinheiro.
Além disso, ao empreender, você tem a possibilidade de realizar o seu sonho: ganhar a vida fazendo o que gosta.
Seja qual for o seu hobby, acredite, é possível transformá-lo em um negócio.
Ou, então, você pode ser mais pragmático e continuar separando o lazer e suas preferências pessoais do universo profissional e, mesmo assim, empreender.
Mas tudo fica mais fácil quando há uma paixão por trás, embora somente ela não seja suficiente.
É muito importante desenvolver uma mentalidade empreendedora e características pessoais que impulsionem a empreitada. E, claro, conhecimento.
O empirismo e a tentativa e erro têm seu valor, mas o aprendizado formal é um grande atalho e poupa o empreendedor de muitas dores de cabeça.
Só para se ter uma ideia, somente em 2020, mais de 2 milhões e 600 mil microempreendedores individuais (MEI) abriram suas empresas no país, o maior número absoluto da história.
Ao todo, são mais de 11 milhões de brasileiros ativos na modalidade, segundo dados do Sebrae.
Apesar do número expressivo, certamente, muitas demandas de consumidores do seu bairro, cidade, estado e país são mal atendidas ou sequer são atendidas.
Que tal aproveitar essa oportunidade e entrar no mundo do empreendedorismo?
Ao longo deste artigo, vamos explicar tudo o que você precisa saber para se qualificar e ter sucesso como empreendedor.
Estes são os tópicos que iremos abordar hoje:
Boa leitura!
Empreendedorismo é a capacidade e disposição para conceber, desenvolver e gerenciar um negócio a fim de obter lucro.
É claro que podemos abrir o conceito e trazer outras definições.
Em vez do lucro, podemos colocar que o objetivo do empreendedor é criar um valor, gerar um impacto positivo – que pode ou não resultar em lucro.
Quem cria uma instituição sem fins lucrativos, por exemplo, será que não está empreendendo também?
Neste artigo, porém, vamos nos restringir a falar sobre o empreendedorismo relacionado à criação de empresas com fins comerciais.
Criação e gestão, porque o empreendedorismo pode se manifestar também em uma organização que já está criada.
Quando uma empresa consolidada se arrisca a explorar uma nova área ou desenvolve um produto inovador, ela está empreendendo.
Seja qual for o caso, estamos falando em enxergar oportunidades e investir tempo e recursos (materiais, financeiros e humanos) para explorá-las.
Essas oportunidades normalmente correspondem a um problema ou a uma necessidade que a população – ou uma parte dela – possui.
O empreendedorismo faz a economia girar e surge também como uma alternativa possível frente ao elevado número de desemprego e falta de oportunidades.
O levantamento do Sebrae trazido no início deste artigo é uma mostra disso.
O ano de 2020 foi marcado por uma pandemia que destruiu diversas oportunidades de trabalho, deixando o mercado ainda mais prejudicado.
O desemprego no Brasil bateu recordes – 2020 fechou com uma taxa média de 13,5% de desocupados, de acordo com pesquisa do IBGE.
Ainda assim, o ano foi o que apresentou o maior número de abertura de MEIs (2.659.798).
Ou seja, a abertura do próprio negócio é uma ótima saída para criação de novos postos de trabalho em tempos difíceis.
Mas, é claro, que o empreendedorismo não é importante somente em momentos de recessão econômica.
Empreendedorismo e inovação, por exemplo, são conceitos que caminham lado a lado e ajudam no desenvolvimento da nação.
A partir do momento que uma empresa cria uma solução que, por exemplo, diminui os desperdícios na produção em determinada área, ela está colaborando para o aumento do custo-benefício desse produto ou serviço.
Por consequência, o tempo e o dinheiro economizados podem ser investidos em outro lugar.
Essa é uma das consequências do estudo Entrepreneurship, Norms, and the Business Cycle, liderado por Simon C. Parker.
Segundo o autor, crescimento econômico e empreendedorismo caminham em paralelo, uma vez que a expansão econômica permite que novos empreendedores invistam cada vez mais, gerando receita e trabalho para outras empresas também.
Isso sem falar que, logicamente, o financiamento de novos negócios é mais favorável quando a economia vai bem.
E, aqui, só estamos abordando os benefícios globais.
Nem estamos falando da satisfação individual de ter um negócio para chamar de seu, ser o seu próprio chefe e trabalhar, muitas vezes, com algo que desperta a sua paixão.
O empreendedorismo começa com a ideia de um produto ou serviço que ofereça a solução para os problemas e necessidades que mencionamos acima.
O primeiro passo para ser um empreendedor, portanto, é ter a perspicácia de perceber essas oportunidades.
Mas não se trata de mera intuição.
Ela tem um papel importante, é claro, mas é possível partir da racionalidade, analisando fatos.
Há cada vez mais dados e informações diversas para embasar a criação de novos negócios.
Podem ser escolhidos vários caminhos, por exemplo:
De qualquer maneira, observar uma oportunidade e pensar na solução é apenas o começo.
Ninguém empreende se não sair do campo das ideias.
O empreendedorismo implica em correr riscos, em colocar o planejamento em prática e desenvolver uma empresa.
O caminho mais adequado para isso é obter um Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), que é o CPF da empresa, a formalização do negócio dentro das regras legais.
O que diferencia um empreendedor de outros profissionais são a sua capacidade criativa, a sua fome por aprender e a sua habilidade de se readaptar.
Essas são características básicas, mas há outras.
Um empreendedor não se deixa dominar pela zona de conforto, até porque sabe que o sucesso do seu negócio depende do desenvolvimento contínuo.
Ele também está muito atento às oportunidades que podem surgir e de que maneira elas são capazes de serem aproveitadas da melhor forma.
Confira uma lista de competências e habilidades comuns ao empreendedor de sucesso.
Caso não possua alguma delas, não desanime: há sempre tempo para aprender e desenvolver novos saberes:
Muitos fatores podem motivar as pessoas a empreender – desde questões pessoais até a carência de emprego ou necessidade de aumentar a renda.
No final de 2017, uma pesquisa realizada pela MindMiners sob encomenda do PayPal surpreendeu ao revelar que 66% dos brasileiros que desejavam abrir seu negócio aspiravam por mais liberdade e autonomia.
Porém, esse quadro mudou diante de forças externas como a crise política e econômica, que impactaram a economia nacional, provocando alta no desemprego e insegurança quanto ao futuro.
Assim, conforme apontou a pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM), em 2019 o país alcançou a marca de 23,3% de taxa de empreendedorismo inicial, com 38,7% das pessoas entre 18 e 64 anos investindo em seu próprio empreendimento.
O estudo também mostrou que, para quase 90% dos empreendedores, a escassez de emprego foi uma das razões para começar seu negócio próprio.
Fazer a diferença no mundo foi o segundo motivo mais citado (cerca de 50%), seguido por construir riqueza ou obter renda (pouco mais de um terço) e dar continuidade a uma tradição familiar (25% das respostas).
Vale destacar ainda que, por causa da pandemia de Covid-19, muita gente ficou sem trabalho e decidiu começar a empreender para arcar com as despesas triviais e o sustento da família.
Como resultado, especialistas estimam que um quarto da população adulta esteja trabalhando em sua própria empresa, tendo como principal razão a necessidade.
Conforme dito anteriormente, o principal objetivo do empreendedorismo é a geração de valor e isso fica muito claro quando comparamos o modelo mercadológico e as ações sociais.
Ambos os tipos visam algum retorno positivo.
No entanto, o primeiro está mais focado no estabelecimento de diferenciais competitivos, se destacar perante a concorrência e, é claro, ter lucro.
Já o empreendedorismo social tem outro tipo de preocupação.
Suas ações estão voltadas para algum problema da sociedade.
Assim, a atuação se volta mais ao estabelecimento de parcerias e ao rearranjo das relações entre governo, comunidade e setor público.
Em outras palavras, o modelo busca causar algum tipo de impacto social, atenuando uma demanda local.
Isso não significa dizer, por exemplo, que o empreendedorismo de mercado não se preocupa com os benefícios que pode agregar à sociedade.
Afinal, seu propósito consiste em atender, justamente, um problema da população, atacar uma situação específica.
Uma empresa que produz álcool em gel, por exemplo, atende uma demanda global latente, que é a necessidade de higienizarmos nossas mãos com mais frequência durante a pandemia.
Ainda assim, ela se encaixa como um empreendedorismo de mercado, pois, apesar dessa preocupação social, seu foco está no lucro da venda desses produtos.
É diferente, por exemplo, de um pequeno atelier de costura que confecciona máscaras de tecido com a sobra de material disponível e, em seguida, distribui gratuitamente ou a preço de custo para as comunidades carentes.
Aqui, temos um caso de empreendedorismo social.
O legal do empreendedorismo é que qualquer pessoa pode iniciar um negócio e prosperar com ele.
E isso vale mesmo que não tenha as características de que falamos acima, já que todas elas podem ser desenvolvidas.
Desse jeito, o mundo dos negócios agrega os mais diversos perfis, porque há infinitas possibilidades de áreas a serem exploradas.
Mas podemos definir algumas valências para classificar o empreendedor em um perfil genérico, como mostraremos a seguir.
É normal que a pessoa penda mais para um lado do que para o outro, mas tenha em mente que o ideal é sempre encontrar um equilíbrio entre as duas possibilidades.
O empreendedor ousado é aquele que tem maior disposição para encarar riscos, ao contrário do conservador, que não gosta de se arriscar.
Enquanto o primeiro pode, tal qual Ícaro, voar muito perto do sol e queimar as asas, o segundo peca justamente por nunca tentar algo novo.
Há pessoas que preferem trabalhar sozinhas, e outras que gostam de mobilizar um grande número de pessoas.
A necessidade de sociabilização depende muito da área de trabalho, mas é bom não se isolar, assim como não forçar as interações.
Um gestor que mostra aos seus colaboradores que é capaz de executar e não apenas mandar ganha muitos pontos.
Mas ele não pode mergulhar no trabalho prático e esquecer de coordenar os projetos e pensar na estratégia da empresa.
A amabilidade é positiva, mas não pode se transformar em uma tendência de levar as coisas para o pessoal – ou contribuir para que os colaboradores tenham esse entendimento.
Já o chefe que é mais duro no trato pessoal corre o sério risco de passar da linha e desmotivar seus funcionários.
É possível empreender oferecendo um serviço, desenvolvendo um produto, prestando consultoria, agregando pessoas e empresas (economia colaborativa) ou fazendo investimentos.
Seja qual for o caminho, procure responder às seguintes perguntas antes de começar a empreitada:
É claro que algumas respostas podem mudar com o andar das coisas, mas é importante tê-las muito claras na cabeça antes de abrir o negócio.
Os conceitos de empreendedorismo e inovação são parecidos. Inovar é criar algo novo, enquanto empreender é criar um negócio novo.
O que acontece é que, se esse negócio não trouxer nada de diferente do que as empresas já existentes oferecem, suas chances de sucesso diminuem.
Ou seja, é recomendável buscar sempre a inovação ao iniciar uma empreitada, pois começar do zero e brigar com empresas que já estão há décadas no mercado é muito difícil.
Vale destacar que, para inovar, não é necessário ser um inventor e criar um produto mirabolante, completamente novo.
Às vezes a oportunidade está em criar um nicho em uma área bastante tradicional, buscar uma diferenciação na qual ninguém pensou antes.
Tomemos como exemplo o comércio de café, um dos segmentos mais tradicionais da economia brasileira, pois o grão já foi o principal produto de exportação do Brasil.
Oriunda de uma família com tradição no cultivo do café desde 1886, a empreendedora Liana Baggio Ometto inovou ao lançar a linha de cafés aromatizados, até então inéditos no país.
Ótimo exemplo para se inspirar, não é mesmo?
Você provavelmente já deve ter ouvido alguém dizer que “o mercado é a melhor escola”, ou que “é na prática que se aprende”.
Realmente, você nunca entenderá de verdade quais são os desafios e dificuldades, alegrias e satisfações de um empreendedor, se não sentir na pele.
Mas isso não quer dizer que o aprendizado formal seja dispensável.
Pelo contrário, ele garante lições valiosas que às vezes só são aprendidas na prática quando sucedem um projeto fracassado e um imenso prejuízo.
A qualificação é fundamental, e você pode começar com o bacharelado em Administração da Fundação Instituto de Administração (FIA), única graduação da área no país a conquistar nota máxima em todas as avaliações.
Se você já possui curso superior, não pare por aí.
A pós-graduação Gestão de Negócios, Inovação e Empreendedorismo é uma ótima opção.
Para quem já possui um negócio, mas não quer parar de crescer, nossa recomendação é o MBA Gestão de Negócios: Inteligência de Mercado.
Se você tem o sonho de empreender, mas não sabe por onde começar, estas seis dicas podem ajudar a escolher o segmento ideal para abertura do seu negócio:
Procure optar por um negócio que possui um mercado emergente e que ainda tem muito a ser explorado.
Nesse sentido, apostar em um nicho mais específico pode ser uma boa ideia, buscando uma concorrência mais baixa e um público mais segmentado.
É mais fácil empreender em uma área que você já possui certo domínio para que não precise começar tudo do zero.
Pode ser interessante fazer uma lista com seus principais interesses e selecionar aquelas ideias que considera que têm mais chances de sucesso.
Alguns empreendimentos exigem um aporte inicial maior.
Se você não tem dinheiro suficiente para essa injeção de capital e possui receio de realizar empréstimos, talvez seja melhor optar por um modelo de negócio mais barato.
Em um mercado onde existem diversas soluções do tipo “mais do mesmo”, ter algum diferencial competitivo é algo fundamental.
Diversos setores pedem por inovação, então, apresente algo de criativo e tenha todo um público aos seus pés.
A primeira pergunta que você deve fazer antes de se tornar um empreendedor é: o que esse produto/serviço agrega à vida das pessoas?
Quando tiver essa resposta, o seu negócio já tem um propósito para abrir as portas.
Os números não mentem.
Se você tem receio de investir em determinado tipo de negócio, procure pesquisar bem primeiro.
Faça um benchmark e veja se existem cases de sucesso no seu segmento.
Caso possua, é um forte indicador de que o seu nicho pode ser escalável e lucrativo.
Como explicamos acima, há diferentes definições para o que significa empreender, mas esse conceito é cercado por fantasias.
Alimentadas por matérias e fotos de celebridades, muitas delas mostram empreendedores desfrutando de um estilo de vida glamuroso, cheio de festas, champanhe e diversão.
Mas não é bem assim.
Até que a empresa se estabeleça, o mais comum é que o dono e seus sócios trabalhem por mais tempo do que trabalhariam se estivessem em um emprego tradicional.
Isso porque eles vão precisar estruturar toda a empresa, lidando com questões complexas e, por vezes, executando tarefas operacionais enquanto não dispõem de uma equipe maior.
Neste tópico, reunimos outros mitos e algumas verdades para você conhecer antes de escolher esse caminho.
Acompanhe!
Verdade, com ressalvas.
O início de um empreendimento pede uma boa ideia e muita motivação para que ela seja posta em prática, por isso, é interessante que essa ideia faça parte dos sonhos do empreendedor.
Porém, ele deve estar ciente de que nem tudo será exatamente como sonhou, já que o negócio terá de ser validado junto aos clientes em potencial e, em alguns casos, apresentado a possíveis investidores.
Ambas as situações podem sugerir a necessidade de mudanças quanto ao projeto original para que a solução proposta tenha aderência no mercado.
Ou seja, o sonho pode mudar para se adaptar à realidade.
Mito.
Uma vez que esteja à frente da sua empresa, você vai assumir atividades de gestão e liderança que exigem conhecimento para ser executadas com sucesso.
Obviamente, sua expertise técnica será essencial, principalmente nos primeiros anos do empreendimento, quando você pode precisar executar o serviço diretamente para um ou mais clientes.
No entanto, à medida em que a carteira de clientes e sua equipe crescerem, a tendência é que sua agenda seja muito mais ocupada pela rotina de administração e gerenciamento empresarial.
Então, não caia na armadilha de aprofundar os saberes somente na área da sua solução.
Verdade.
Para que o seu negócio deslanche, é fundamental encontrar uma solução para uma demanda que não tenha sido resolvida a contento do consumidor.
Uma vez que ele identifique valor no seu produto ou serviço, ficará mais fácil fechar negócio e construir um relacionamento.
Assim, você vai formar uma base de clientes suficiente para manter a empresa funcionando.
Mito.
Mesmo que você tenha as ferramentas certas, amplo conhecimento técnico e de gestão, dificilmente terá lucro logo nos primeiros meses.
Por isso, será preciso ter algum dinheiro em caixa para que o negócio funcione no início, além de um bom planejamento para entender em quanto tempo virá o retorno.
Se a ideia é ganhar dinheiro rápido, talvez seja mais inteligente buscar uma consultoria sobre aplicações financeiras e escolher a mais vantajosa.
Verdade.
Seja você ousado ou conservador, o ato de abrir uma empresa certamente implica em riscos.
Baixa adesão ao produto ou serviço, concorrência desleal, calotes e falência são alguns dos perigos a que qualquer empreendimento está exposto, e a chave para lidar com eles é planejar e monitorar.
Portanto, antes de se jogar no lançamento da sua ideia, defina modelo de negócios, monte um plano coerente e reúna informações básicas para a saúde da empresa.
Conforme avançar no seu plano, monitore os resultados para saber se tudo está indo bem ou se é preciso fazer ajustes.
Da mesma forma que empreender tem seus pontos positivos, escolher essa carreira também significa ter que enfrentar uma série de desafios, como:
Partindo do princípio de que você tem uma boa ideia, viável e promissora, para colocá-la em prática, siga os seguintes conselhos:
Nada vem de graça.
Sem trabalho duro, é praticamente impossível tirar um negócio do papel e fazê-lo prosperar.
Se você pretende começar a desenvolvê-lo no tempo livre, enquanto mantém o trabalho como funcionário em uma empresa, é preciso ter constância.
Ou seja, não se desmotivar com o fato de as coisas andarem devagar e continuar fazendo um pouquinho a cada dia, até enxergar que é a hora de se dedicar ao projeto em tempo integral.
É o que falamos nos itens anteriores.
Se você tiver a oportunidade, faça uma graduação ou pós-graduação na área da Administração.
Não tem condições de se comprometer com um curso longo?
Confira as opções de cursos de extensão da FIA, que também são muito interessantes, incluindo capacitações EAD (à distância).
Vale também assistir às palestras do evento TED Talks – neste link, você confere o conteúdo em português.
Depois de concluir o curso, siga estudando por conta própria.
Cultive o hábito da leitura, mesmo que seja lendo obras de ficção ou outra área do conhecimento.
Nada é mais benéfico para o intelecto.
Para se inspirar, pense em Bill Gates e Warren Buffett, leitores vorazes que estão entre os homens mais ricos do mundo – dê só uma olhada nas recomendações de leitura de Buffett.
Você vai errar.
Essa não é uma possibilidade, é uma certeza.
A grande questão é como você vai reagir a esses erros. Chorando?
Não, em vez disso é necessário aceitá-los e, antes de virar a página, refletir sobre o que eles lhe ensinaram para não cometer o mesmo equívoco novamente.
Se você quiser fazer a sua empresa crescer, precisa confiar em outras pessoas para delegar a elas atividades importantes.
Melhore seus processos de seleção e desenvolvimento de talentos e você verá que delegar tarefas ficará muito mais simples.
Você é um líder ou apenas um gestor?
Tenha sempre em mente qual a diferença entre os dois: o líder inspira, o gestor manda.
Se você tiver uma preocupação verdadeira com seus funcionários, de que eles melhorem suas capacidades e cresçam dentro da empresa, será visto como um líder de verdade.
É importante ter um olhar 360 graus sobre a empresa e conhecer pelo menos o básico sobre cada atividade que ela desenvolve.
E, mais do que isso, saber como os diversos processos internos se relacionam entre si, o que caracteriza a verdadeira visão sistêmica.
Você pode estar se perguntando para que ser um bom vendedor, se terá um parceiro ou equipe para realizar as vendas.
A razão é bastante simples: você vai precisar vender sua ideia para todos.
De investidores a sócios e clientes, todos deverão “comprar” sua solução, ou seja, acreditar que ela tem chances de render um negócio de sucesso.
Para tanto, será necessário levantar argumentos convincentes, assim como um vendedor que está de olho nas metas e na comissão.
Pode ser interessante estudar algumas técnicas de venda para diferentes tipos de público.
O caminho do empreendedor é, muitas vezes, solitário, porque ele precisa se empenhar para dar vida ao seu projeto.
Entretanto, não significa que ele deva fazer tudo sozinho, sem qualquer orientação ou acompanhamento.
Mesmo que não tenha um sócio ou uma equipe, utilize seu network (sua rede de contatos) para esclarecer dúvidas e conseguir auxílio em diferentes questões.
Afinal, ninguém consegue dominar todas as áreas do conhecimento, nem tem todas as respostas.
Ao se deparar com dificuldades para trabalhar seu fluxo de caixa, atender à legislação ou divulgar seu negócio, peça ajuda a especialistas ou empreendedores mais experientes.
Arriscar é essencial para escalar uma solução e fazer a empresa crescer.
Todavia, a dinâmica de identificar e calcular riscos pode assustar o empreendedor que não tiver familiaridade com o mundo dos negócios.
Mas dá para começar aos poucos, coletando dados sobre as possíveis decisões e seus impactos.
Assim, você poderá escolher os riscos mais coerentes para seu empreendimento, evitando grandes perdas.
Além disso, correr riscos calculados aumenta a competitividade do seu negócio, reduzindo as chances de que seja superado pela concorrência por ter se tornado obsoleto.
Não meça seus resultados com base em um ou poucos episódios infelizes.
Claro que, ao empreender, você tem um propósito e deseja ser bem-sucedido.
Porém, alcançar o sucesso não resume a vida de um empreendedor.
Como mencionamos acima, haverá erros, falhas e até fracassos que poderão surtir um grande efeito negativo para a imagem da empresa, finanças e reputação.
Nesses momentos, é importante resgatar sua motivação, manter a cabeça erguida e lembrar que os insucessos também fazem parte da jornada.
Parafraseando o executivo Sam Walton, “só existe um chefe: o cliente”.
Quanto mais satisfeito, mais dinheiro ele leva para sua empresa, além de indicar seus serviços para mais pessoas.
É ele quem deve aprovar suas ideias, caso contrário, elas não serão vendáveis – muito menos, lucrativas.
O consumidor deve ser ouvido desde o início da sua empresa, validando a solução que será a base do negócio.
Depois, o ideal é consultar alguns clientes selecionados para que deem feedback, avaliem mudanças e adaptações para que seu produto ou serviço se torne cada vez mais interessante.
Ainda que seu negócio seja B2B (voltado para empresas), você sempre irá lidar com pessoas e deve trabalhar para deixar uma boa impressão.
Repare que não dissemos “primeira impressão” e, sim, “impressão”, pois cada interação conta para construir um relacionamento de qualidade que não se desfaça com o tempo.
Não estamos sugerindo que você fique amigo de todos os parceiros, fornecedores e clientes, mas que preze por conexões de valor.
Pode até não parecer muito útil no início, mas uma rede de contatos ativa oferece uma série de vantagens, como informações relevantes, acesso a eventos e dados, aprendizado e até a conexão com potenciais investidores.
De acordo com uma pesquisa do Instituto Endeavor, 61% da população do país, ou seja, seis entre cada dez brasileiros, sonha em abrir uma empresa.
E muitas acabam realizando esse sonho, apesar das dificuldades burocráticas e financeiras que se impõem por aqui.
Porque a outra opção, seguir trabalhando como empregado para uma empresa, muitas vezes é pior – por conta da baixa remuneração, estrutura ruim, falta de um plano de carreira, entre outros fatores.
Além disso, o povo brasileiro é conhecido por ser muito criativo, uma qualidade interessante para o empreendedor.
Para completar, no nosso país há muitos produtos ou serviços de baixa qualidade, ou então, nichos que ainda não foram explorados.
Isso significa que oportunidade é o que não falta para inserir uma empresa no mercado.
Mas quando você colocar o sonho em prática, lembre-se da época em que foi funcionário e ofereça aos seus empregados um bom ambiente de trabalho e remuneração compatível com as competências e responsabilidades de cada um.
Cada um tem a sua trajetória, e é recomendável deixar que ela aconteça naturalmente, sem copiar ninguém. Com um planejamento, é claro, mas adaptável ao fluxo de acontecimentos.
No entanto, conhecer, admirar e se inspirar em pessoas que se arriscaram, inovaram e alcançaram o sucesso é muito saudável.
Elas podem atuar em áreas completamente diferentes da sua, mas, às vezes, somente conhecer sua história é o suficiente para receber uma alta carga de motivação.
Abaixo, destacamos 16 empreendedores do Brasil e do mundo que podem lhe inspirar.
Um dos maiores nomes do varejo no Brasil, Abilio Diniz adiou o sonho de se tornar professor para abrir, junto ao pai, o primeiro supermercado da rede Pão de Açúcar, em 1959.
Era o início de sua carreira no empreendedorismo, pautada pelo crescimento da rede através da aquisição de pequenos concorrentes.
Aumento nos gastos e impedimento quanto aos reajustes agravaram a situação, contribuindo para que a companhia quase fosse à falência no final da década de 1980.
Numa atitude ousada, Abilio cortou o número de lojas (de 626 para 262) e funcionários (de 45 mil para 17 mil).
A tática deu certo, resultando na recuperação da empresa.
O executivo chegou a enfrentar um sequestro, um processo movido pela mãe e a perda do comando do Pão de Açúcar para sua corporação sócia, a Casino, em 2012.
Contudo, continuou trabalhando, assumindo a coordenação da BRF e, mais adiante, integrando o conselho do Carrefour.
Costa vendia ovos de páscoa de porta em porta e, com 17 anos, aceitou uma encomenda de 2 mil ovos de um tamanho que seu fornecedor não produzia.
Foi a oportunidade para produzir por conta própria, iniciativa inspiradora que deu origem à Cacau Show.
Seabra teve a ideia de criar uma marca brasileira com o mesmo modelo de negócio da americana Avon.
Assim surgiu a Natura.
Prodígio desde a infância, Bill Gates começou a carreira enquanto ainda estudava, desenvolvendo sistemas específicos para empresas.
Suas habilidades em programação e a parceria com o amigo Paul Allen renderam diversos projetos até que, no segundo ano de faculdade, eles conheceram o primeiro microcomputador, chamado Altair 8800.
Numa jogada corajosa, os amigos decidiram ligar para a fabricante da máquina – a Micro Instrumentation and Telemetry Systems (MITS) – e oferecer um sistema operacional que seria capaz de rodar nela.
A companhia se interessou, levando Gates e Allen a correr contra o tempo para escrever o código do software, que funcionou e os levou a fundar a Microsoft, em 1976.
Após combater episódios de pirataria, a empresa assumiu a liderança no mercado de softwares para computadores pessoais, rendendo a maior fortuna do mundo para Gates.
Com a morte de Steve Jobs, Elon Musk virou o empreendedor da moda, especialmente entre os amantes da tecnologia.
Musk já foi CEO do PayPal e criou empresas ousadas como Tesla, SpaceX e SolarCity.
Seixas teve uma ideia muito simples, que não era bem explorada no Brasil: a venda online de camisetas com estampas diferenciadas.
Assim, surgiu a Camiseteria.
Geraldo Rufino tem uma das histórias mais bonitas de empreendedorismo que você pode encontrar.
Ex-catador, hoje fatura R$ 50 milhões com empresa de desmanche legal de caminhões.
A família de Kawasaki esperava que ele tivesse uma carreira tradicional, atuando como médico, advogado ou dentista.
Porém, ele não se deu bem com o estilo engessado da universidade e decidiu seguir seu próprio caminho, cursando MBA na UCLA e trabalhando como vendedor em uma empresa de joias.
Anos mais tarde, trabalhou na divulgação do Macintosh para a Apple, saiu para fundar empresas e, atualmente, é especialista em Venture Capital no Vale do Silício.
O homem mais rico da China fundou o Grupo Alibaba, conglomerado multinacional de tecnologia.
Além do sucesso financeiro, Jack Ma tem uma história inspiradora de persistência.
O americano Jeff Bezos é um exemplo de visionário: fundou a Amazon e apostou na ideia de vender livros online em uma época na qual ninguém pensava que essa seria uma boa ideia.
Filho de suíços, Lemann é o homem mais rico do Brasil.
Entre seus vários negócios, destaca-se a Ambev, gigante mundial no comércio de cerveja e um exemplo de gestão eficiente e lucrativa.
O guatemalteco Luis von Ahn é outra grande inspiração para os amantes da tecnologia.
Criou o Captcha, reCAPTCHA e Duolingo.
Luiza Helena Trajano transformou a Magazine Luiza, de rede de lojas em Franca, no interior de São Paulo, em uma marca que passou a brigar com gigantes do segmento no Brasil.
Famoso pela criação do Facebook, Zuckerberg teve uma trajetória pautada pelo conhecimento e feedback do público.
Então estudante de Harvard, ele decidiu criar um site com fotos para que seus colegas votassem nas pessoas mais atraentes.
Essa primeira tentativa foi tirada do ar no dia seguinte, pois sobrecarregou os servidores da universidade.
Mas, em seguida, os alunos pediram por uma rede parecida, para que se comunicassem com colegas.
De olho na oportunidade, Zuckerberg fundou, em 2004, o Facebook, junto aos amigos Eduardo Saverin, Andrew McCollum, Dustin Moskovitz e Chris Hughes.
Ao longo dos anos, o executivo realizou uma série de adaptações e aquisições para manter a corporação competitiva.
O Brasil também tem seus empreendedores digitais de sucesso.
O jovem Romero Rodrigues é um exemplo.
Ele fundou o Buscapé, serviço online que compara preços de diferentes lojas virtuais.
À frente do conglomerado Berkshire Hathaway, Buffett já ocupou o posto de homem mais rico do mundo.
O que chama a atenção são seus projetos sociais e o modo alegre e simples com que leva sua vida.
Neste tópico, apresentamos uma seleção com livros que vão te ajudar a empreender com sucesso.
Escrito por Eric Ries, é uma leitura essencial para quem deseja entender – e aplicar – a inovação nos negócios.
Nesta obra, Guy Kawasaki orienta sobre as melhores estratégias para começar um projeto, serviço ou empresa.
Como o título sugere, Marcelo Nakagawa aborda assuntos básicos para quem está começando a empreender, incluindo estudos de casos e atividades para facilitar a compreensão.
Neste guia sobre a abertura de empresas com pouco investimento, Chris Guillebeau mostra como 1.500 pessoas transformaram sua paixão em negócios lucrativos.
Que tal aproveitar essa oportunidade e entrar no mundo do empreendedorismo?
Depois de ler tudo isso, ainda acha que o empreendedorismo é para você?
Lembre-se de que todas as habilidades importantes para um empreendedor de sucesso podem ser desenvolvidas.
A experiência prática, é claro, é uma incrível fonte de aprendizado, mas os cursos de graduação, pós-graduação, MBA e extensão também.
Dê uma olhada nas opções de cursos da FIA Business School e construa um atalho, aprendendo conteúdos fundamentais para a boa gestão de uma organização.
Isso sem contar que a matriz curricular de muitas qualificações prevê projetos baseados em empresas reais.
Ou seja, você terá um bom gostinho da prática.
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