O plano de negócios é a base para um empreendimento de sucesso.
Entre a teoria e a prática, muita gente ainda pula essa lição básica e, como consequência, os negócios acabam ficando pelo meio do caminho.
Afinal, sem um planejamento que dê conta de responder aos muitos desafios do dia a dia de uma empresa, fica difícil saber como agir.
Então, se você ainda não aprendeu como fazer um plano de negócios, a hora é agora.
Empreender sem ele é como navegar em alto mar sem bússola e instrumentos de navegação.
Ou seja, o resultado só pode ser a perda de rumo e todas as suas consequências.
No Brasil, país em que o empreendedorismo por necessidade ainda é bastante presente, não são poucos os que têm problemas ao planejar suas atividades.
De acordo com o relatório GEM (Global Entrepreneurship Monitor), realizado pelo Sebrae e pelo Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade e citado pela Agência Brasil, 48,9% dos entrevistados abriram suas empresas para ter alguma fonte de renda em 2021.
Embora esse percentual represente uma redução, se comparado a 2020, o ano em que estourou a pandemia, ele ainda é muito alto – o terceiro mais alto da série histórica, atrás de 2002 (55,4%) e 2020 (50,4%).
Para não cair nas armadilhas de um negócio tocado na base do improviso, o ideal é investir em planejamento, e esse texto é sobre isso.
Você é nosso convidado para continuar a leitura até o final.
Estes serão os tópicos abordados:
Aproveite, pois aprender a criar plano de negócio pode fazer a diferença ao empreender.
Boa leitura!
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Basicamente, o plano de negócios serve como um documento descritivo das metas e objetivos de uma empresa.
Também é por meio dele que são previstas as ações indispensáveis para o cumprimento do que foi definido.
A primeira vantagem disso é a diminuição das incertezas.
Por isso, voltamos à comparação com a navegação.
No mar, se não há instrumentos para direcionar uma embarcação, ela ficará à deriva, ou seja, navegando sem rumo.
Já no “oceano” dos negócios, é muito fácil acontecer algo parecido quando não se conta com mecanismos e ferramentas que ajudem a orientar decisões.
Uma ideia, por melhor que seja, não pode sair do papel sem cumprir com uma série de exigências e ter a sua viabilidade testada.
Portanto, é nesse planejamento que muitas respostas são conhecidas antes de dar vida ao projeto de negócio imaginado.
E antes de entendermos em detalhes como fazer um plano de negócios, vamos deixar sua importância ainda mais clara.
Um planejamento de negócios representa uma etapa obrigatória antes de começar uma empresa.
E se você já toca um empreendimento e ainda não tem um estudo de negócio detalhado para ele, ainda dá tempo de montar o seu.
Isso porque o instrumento serve como um guia para orientar o empreendedor e sua equipe.
Por ele, estarão definidos missão, visão, valores, metas e estratégias.
O planejamento serve ainda como referência para captação de recursos.
Afinal, toda empresa precisa de dinheiro para nascer, sobreviver e crescer – seja através de capital próprio ou de terceiros.
E se for para buscar recursos no mercado, adivinhe só o que não pode faltar?
É claro, planejamento.
O plano permite ainda que uma ideia muito boa na teoria seja de fato testada.
É a primeira oportunidade que você terá para refletir sobre as reais chances de um projeto de negócio dar certo.
Na prática, pode confirmar ou não se aquela ideia inovadora é mesmo promissora.
Por isso, tem como função ser um validador de negócios, servindo para balizar decisões.
Se o plano indica que o conceito tem chances de ser aplicado, então, o novo projeto de negócio poderá ser iniciado.
Do contrário, deverão ser feitos ajustes até que a ideia seja viável.
Ou, em casos mais extremos, a desistência poderá ser a única alternativa.
Dessa forma, o planejamento é muito útil para reduzir os riscos a serem enfrentados.
É nele que o empreendedor pode avaliar a viabilidade do negócio que tem em mente e ainda definir o que fazer contra possíveis ameaças, sejam elas externas ou internas.
Também pode analisar o mercado e clientes em potencial, o que é indispensável para direcionar os investimentos.
Finalmente, o planejamento de negócios é uma ferramenta de apoio à gestão dinâmica.
Assim, com o tempo, deve ser ajustado conforme os novos desafios que venham a surgir na condução de uma empresa.
Por mais capacitado que seja o empreendedor e por melhor que seja a ideia de negócio, ainda assim, criar e tocar uma empresa demanda um certo risco.
Afinal, criar plano de negócio ajuda a minimizar e controlar os perigos.
Quem vai se aventurar em uma “selva”, como o ambiente de negócios no Brasil pode ser muitas vezes, precisa de um plano de sobrevivência.
Nesse sentido, o estudo de negócio funciona como um guia.
É por ele que a empresa saberá como sobreviver aos primeiros meses, enquanto ainda não gera lucro e a marca precisa se consolidar no mercado.
É fácil entregar os pontos quando as coisas vão mal por um certo tempo.
Os negócios que prosperaram, porém, são aqueles que conseguiram passar pelas fases mais difíceis sem se deixar abater.
Claro que, para isso, foi necessária alguma sorte e resiliência.
Contudo, nenhum desses fatores se sustentaria sem um plano que ajudasse a orientar as decisões nas horas críticas.
Afinal, se não é muito recomendável tomar decisões apoiado somente no instinto ou no feeling quando as coisas vão bem, imagine então quando a pressão aumenta?
O plano de negócios é, assim, uma base firme sobre a qual os líderes de uma empresa poderão se apoiar para saber o que fazer nos momentos de maior turbulência.
“Se você não sabe para onde ir, qualquer lugar serve”, disse o Coelho, personagem de Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carroll.
Boa parte das empresas fecham as portas porque não têm objetivos definidos, ou seja, não sabem aonde querem chegar.
Guiados mais pela emoção do que pela razão, seus gestores começam suas atividades, achando que os clientes vão aparecer espontaneamente.
Como é de se esperar, nesses casos a desilusão chega rápido, já que as pessoas não escolhem comprar de uma empresa por simpatia ou para “dar uma força”.
Marcas consolidadas sabem muito bem que, para atrair compradores, é preciso se posicionar no mercado.
Esse é mais um aspecto que pode ser contemplado pelo plano de negócio, no qual a empresa dá um norte para tudo que faz por meio dos seguintes fatores:
Sabemos que um planejamento de negócios não segue uma receita de bolo, ou seja, cada caso pede uma abordagem exclusiva, dependendo do segmento de atuação, setor e outras particularidades.
Mesmo assim, existem alguns aspectos comuns a todas as empresas.
O importante é que o plano de negócios permita que a empresa tenha respostas para lidar com desafios e obstáculos comuns, além daqueles peculiares ao segmento de atuação, relacionados aos contextos interno e externo.
Esteja certo de que, cedo ou tarde, você precisará desse apoio.
Quer aprender como fazer um plano de negócios?
Vamos, então, as 10 etapas básicas para um planejamento campeão.
Assim como um livro é precedido de um índice, criar plano de negócio tem como referência inicial o sumário executivo.
É nele que se encontram todos os tópicos abordados, funcionando como um guia.
Trata-se de uma seção importantíssima.
Se bem elaborado, pode aumentar o interesse do leitor em prosseguir na sua leitura.
Do contrário, o plano de negócios pode ser ignorado quando apresentado para um investidor, por exemplo.
Resumidamente, é função do sumário executivo servir como um guia para avaliação rápida do negócio.
Também serve para sintetizar o plano, dissecando-o em tópicos menores.
Aqui, vale um alerta: o sumário executivo, por resumir todo o plano de negócios, deve ser elaborado por último.
Considere que elaborar sumários executivos direcionados em diferentes versões do plano de negócios ajuda a aumentar o interesse de quem o lê.
Por isso, é recomendável fazer um sumário orientado para investidores, outro para sócios, fornecedores, parceiros e assim por diante.
Se gerir um negócio é como navegar, então, a análise de mercado serve como um “mapa” do que será encontrado em alto mar.
É por meio dessa seção que o empreendedor vai conhecer e detalhar o cenário ao qual está se lançando.
Clientes, fornecedores e concorrentes devem ser identificados nesta fase, portanto.
É a partir desta análise que a empresa elabora o seu plano de marketing.
Ela consiste basicamente em cinco etapas:
Concluída a análise de mercado, já temos os elementos para elaborar um plano fundamental, o de marketing.
É por ele que a empresa definirá qual o seu marketing mix e identificará quais são os seus 5 Ps:
No plano de marketing, a empresa também deverá definir oferta de valor, segmento de clientes, canais de distribuição, recursos, relacionamento, receitas e custos e atividades chave.
Em seguida, é hora de avançar para o detalhamento da parte de custos, traçando os investimentos a serem feitos em marketing.
Marketing digital, outbound marketing, marketing direto… afinal, onde e como investir?
Por último, deve constar no plano de marketing a previsão de receitas e despesas das vendas.
Um ponto de partida para encontrar seus números se dá justamente na fase anterior, a de análise do mercado.
Afinal, os resultados anteriores de outras empresas (se houver dados disponíveis) são um bom parâmetro a seguir.
A análise da relação custo-benefício tem como objetivo antecipar os resultados para as diversas situações nas quais a empresa poderá estar envolvida.
Essa é uma ferramenta bastante útil no sentido de minimizar riscos, servindo para balizar decisões.
Ela consiste em definir:
Estipular padrões de qualidade é muito importante.
Sem esse parâmetro, a empresa acabará sendo mais uma na multidão.
Assim, seus produtos/serviços deverão ser disponibilizados ao consumidor final apenas se estiverem em conformidade com um padrão mínimo de qualidade.
Para produtos, essa qualidade estará diretamente relacionada com a das matérias-primas e insumos usados na sua fabricação.
Já nos serviços, qualidade é sinônimo de bom atendimento, além da técnica aplicada em cada prestação.
Já o plano operacional é a parte do planejamento de negócios que cuida da ação.
É através dele que a empresa vai organizar todos os seus processos produtivos até a chegada dos produtos/serviços às mãos dos clientes.
Nele, são definidas as tarefas que cada um deverá desempenhar para que o ciclo operacional se complete.
Uma boa ferramenta para ajudar em sua elaboração é a 5W2H.
Sabe como ela funciona?
Basicamente, você deve responder às seguintes questões:
Um dos principais motivos apontados pelo Sebrae para a mortalidade precoce de empresas brasileiras é a falta de acompanhamento da parte financeira.
É o que diz o estudo “Sobrevivência das Empresas no Brasil”, na página 53.
Portanto, todo cuidado é pouco para garantir a manutenção da empresa e a sua saúde financeira.
Nessa parte, deverão ser definidos:
Como vimos, a oferta de produtos e serviços depende diretamente da qualidade dos insumos e mercadorias dos fornecedores.
Nesse sentido, ao elaborar um plano de negócios, você deve contemplar também o planejamento voltado à gestão do fornecimento.
Ele consiste, basicamente, em identificar os seguintes aspectos:
Embora na etapa de avaliação do custo-benefício já seja contemplada a análise de cenários, nada impede a empresa de se aprofundar ainda mais nessa questão.
Aqui, serão elaboradas estratégias variadas, considerando diferentes situações em cenários hipotéticos.
Para isso, existem ferramentas que servem exclusivamente para antecipar riscos e medidas a serem adotadas.
Algumas delas são:
A matriz SWOT tem uma infinidade de aplicações no contexto empresarial.
Ela pode servir até como ferramenta para prever cenários e seus riscos, ajudando a definir as medidas a serem adotadas.
As duas primeiras letras, S e W, têm a ver com questões internas da empresa, enquanto O e T se relacionam com o contexto externo.
Dessa forma, temos:
Outra ótima ferramenta para analisar cenários é a chamada 5 Forças de Porter.
De forma resumida, ela consiste em identificar:
Por sua vez, a Análise PESTEL serve para medir o nível de confiança ou riscos conforme seis fatores:
Um planejamento também está sujeito a falhas, como todos os componentes de um negócio.
Por isso, a tarefa do empreendedor não acaba quando ele dá o plano por finalizado.
Depois de concluído, é hora de revisá-lo para identificar possíveis lacunas.
Podem ser necessários ajustes no plano de marketing, no financeiro ou no operacional, por exemplo.
Se for preciso, até mais de uma revisão deve ser feita.
Quanto mais detalhado for o plano, mais cuidadosa a revisão.
É verdade que não existe receita de bolo para a gestão de um empreendimento.
Porém, isso não significa que não haja ferramentas que ajudem a orientar as decisões.
No caso do plano de negócios, a “receita” é o Business Model Canvas, uma espécie de esquema em que o gestor pode antecipar os recursos indispensáveis para começar.
Nele, devem ser listados e relacionados todos os elementos que compõem um negócio, todos eles vitais para a sua sobrevivência.
Não por acaso, há quem diga que elaborar um plano de negócios se resume ao modelo Canvas, já que é nele que os aspectos chave de um empreendimento são previstos.
Conheça na sequência os seus 9 pontos fundamentais e os tópicos relacionados com cada um deles.
Uma verdade inquestionável no mundo dos negócios é que não há empresa sustentável sem parcerias.
Em razão da sua importância estratégica, elas precisam ser listadas no plano de negócios, que serve também como uma oportunidade de fazer brainstorming.
Ou seja, a própria montagem do Canvas pode gerar insights no sentido de encontrar os parceiros certos para fazer a empresa decolar.
Seria o caso, por exemplo, de um e-commerce que esteja em busca de fornecedores exclusivos ou com preços mais atraentes.
Nesse tópico, a empresa também deverá listar eventuais prestadores de serviços terceirizados, se for necessário.
Tudo que um negócio faz para gerar valor para seus clientes e parceiros deve ser relacionado no tópico sobre atividades principais.
Se estiver ligada ao setor de serviços, deverá constar nesta parte do plano que tipo de tarefas serão realizadas para a sua prestação.
Ou, se for do ramo industrial, quais rotinas em uma linha de montagem serão indispensáveis para a fabricação dos produtos.
Aqui, deverão entrar também as atividades que compõem o core business, ou seja, a atividade-fim da empresa, e também as de back office, como RH, apoio e contábil, por exemplo.
Quanto mais completa for a relação, mais fácil será a posterior organização das operações, bem como mais precisas serão as estimativas de custos.
Até o mais rústico dos empreendimentos individuais precisa de recursos para ser operacionalizado.
Portanto, é ao elaborar um plano de negócios que esses recursos serão previstos, de modo a antecipar os impactos causados e os custos que deverão gerar.
Se pretendo abrir uma gráfica, por exemplo, que tipo de impressora poderá ser utilizada, considerando meu poder aquisitivo?
Ou, se a ideia é abrir uma barbearia, que tipo de instalações vou precisar e quais equipamentos não poderão faltar?
Tudo que for indispensável para a prestação de um serviço, produção de bens ou vendas deve ser relacionado neste tópico do Canvas.
Negligenciar recursos nesta etapa pode gerar sérios contratempos, principalmente pela questão orçamentária, na qual não há muito espaço para soluções em cima da hora.
Seja qual for o seu ramo, esteja certo de que alguém já atua nele, a não ser que seu modelo seja algo totalmente disruptivo.
Por isso, é altamente recomendável que, ao ingressar em um mercado, a empresa defina para seus clientes uma proposta de valor.
Consiste basicamente em descrever as soluções que serão oferecidas, focando no diferencial em relação ao que já existe.
É nessa parte que a empresa esboçará seus preços, além de embasar com justificativas sólidas as razões pelas quais seus clientes deveriam comprar seus produtos/serviços.
Lembre-se que se a sua estratégia for baseada apenas no preço, é bastante provável que no primeiro aumento ou promoção do concorrente, os clientes vão sumir.
Tão importante quanto definir os canais de vendas é determinar de que forma sua empresa vai se relacionar com os clientes.
Um e-commerce, por exemplo, certamente vai preferir os meios eletrônicos como email, chat e redes sociais.
Já uma loja física poderá recorrer ao atendimento telefônico, sem contar o que será prestado ao vivo, no ponto de venda.
Todos os meios com que a empresa possa fazer contato com o cliente precisarão constar nesta parte do Canvas.
Esse é um tópico ainda mais importante para quem presta serviços, já que nesse setor a percepção da qualidade tem relação direta com o tipo de atendimento realizado.
Os canais de distribuição são representados pelos meios físicos ou virtuais usados para ofertar um produto ou serviço.
As lojas virtuais, nesse caso, normalmente optam pela distribuição via Correios ou por empresas particulares de entrega.
Esse tópico também se refere aos canais de marketing usados para promover as soluções de uma empresa.
Sites, redes sociais e as tradicionais mídias offline como jornais, revistas e outdoor são algumas possibilidades.
Também devem ser relacionados nesta etapa os canais usados para o pós-venda, principalmente em questões envolvendo trocas e devoluções.
Novamente, é preciso listar os meios usados para se comunicar com o cliente sempre que ele precisar fazer um pedido, sugestão ou reclamação.
Até mesmo as grandes redes de lojas têm um perfil de público bem definido.
Por mais ampla que seja a linha de produtos de uma empresa, sempre vai existir uma parte do público mais identificada e atraída pela marca.
Cabe à empresa definir esse público antecipadamente pelo plano de negócios, segmentando-o por meio do modelo Canvas.
Para isso, é necessário identificar a região em que essas pessoas vivem, a faixa etária, sexo e renda mensal, entre outros dados demográficos.
Avançando nesta etapa, procure também construir uma persona, mesmo que ainda não haja clientes reais nos quais se basear.
O mapeamento da estrutura de custos talvez seja um dos mais importantes tópicos no Canvas, já que dele depende a sustentabilidade do negócio.
Para que seja estipulada com precisão, é necessária uma análise exaustiva de todos os outros pontos, de modo que nada escape.
Se o gestor negligencia um canal de distribuição, por exemplo, acabará por deixar de computar os custos inerentes à sua operação, obrigando-o a refazer todo o planejamento.
Considerando que todos os elementos anteriores foram listados, a estrutura de custos deverá ser dividida em:
O lucro não deve ser o objetivo final de um negócio, mas é fundamental para a sua subsistência.
Por essa razão, o plano de negócios deve antecipar todas as possíveis fontes de receita da empresa, sejam elas diretas ou não.
As vendas, por exemplo, são uma fonte direta, representada pelo que os clientes pagam pelos produtos e serviços comercializados.
Mas a empresa não precisa se limitar às vendas.
Ela pode, por exemplo, tirar recursos de investimentos e até de venda de ações, no caso das organizações de capital aberto.
Claro que, no começo, nenhuma empresa ganha dinheiro com ações, mas essa é uma possibilidade que pode ser prevista no plano de negócios, desde que bem fundamentada.
Quanto mais completo o plano de negócios, mais segurança a empresa transmite ao mercado.
Transmitindo segurança, ela se habilita a atrair mais investidores e, em consequência, mais clientes.
Para isso, nele devem constar, além dos nove elementos que acabamos de ver, outros oito componentes fundamentais:
E o trabalho não termina nessas linhas.
Tem muito mais a ser descoberto em cada um desses itens, como veremos logo à frente.
Como já destacado, um planejamento deve conter uma estrutura padrão, a partir da qual os principais tópicos relativos à parte estratégica e operacional serão contemplados em forma de seções.
As principais delas são:
Essa é apenas uma sugestão, entre tantas que poderíamos destacar.
Lembre-se: um plano de negócios é algo bastante maleável.
Como vimos, o planejamento financeiro e operacional são da maior importância.
Afinal, eles darão a sustentação necessária para a empresa se manter ativa.
Por isso, na parte financeira, não se pode descuidar de aspectos elementares, como capital de giro e fluxo de caixa.
Sem esses dois, não há negócio que se mantenha saudável financeiramente.
Já na parte operacional, o cuidado maior recai sobre o estoque e sua relação com os setores de vendas e compras.
Assim, um controle de estoque eficaz é a garantia de que a empresa terá sempre mercadorias em condições de venda, evitando o desabastecimento.
Tanto no aspecto financeiro quanto operacional, há basicamente duas atitudes que o gestor deve adotar: juntar-se a profissionais especializados e aproveitar o que a tecnologia oferece de melhor.
Ao prever no seu planejamento de negócios o apoio de um contador e também um sistema ERP para qualificar a gestão, você já dá passos importantes em direção ao sucesso.
Entre janeiro e abril de 2022, o estoque brasileiro de empresas aumentou em 11,5%, com 1.350.127 novas empresas surgindo neste período.
Com tantas pessoas tomando a iniciativa, não surpreende que tenhamos encontrado na internet uma “enxurrada” de dúvidas sobre empreendedorismo e negócios.
Fizemos então uma busca nos principais fóruns e redes sociais para que você tire as dúvidas mais frequentes sem ter que pesquisar em diferentes sites.
Confira a seguir.
Plano de negócio é um instrumento de controle e gestão utilizado principalmente pelas empresas iniciantes para orientar suas decisões.
É uma espécie de “bússola” que serve para orientar tanto seus gestores quanto para atrair parceiros e investidores.
Entre as diversas funções de um plano de negócios, destaca-se principalmente a de reduzir riscos.
Ele ajuda os gestores de empresas iniciantes a lidar com um cenário hostil em uma fase de baixa lucratividade e alta competitividade.
Além de guiar gestores e minimizar riscos, o plano de negócios serve também como um “manual de instruções” de uma empresa.
Nele, devem constar todas as informações sobre um negócio, facilitando assim sua condução e a atração de possíveis stakeholders.
Não é fácil tocar uma empresa, se considerarmos tudo que deve ser planejado antes mesmo da sua criação.
De fato, empreender é um processo trabalhoso, mas, ao mesmo tempo, altamente gratificante para quem faz do jeito certo.
Para isso, o primeiro passo é montar e aplicar o planejamento de negócios.
E você, está pensando em empreender?
Se a resposta é afirmativa, não deixe de seguir as dicas e orientações deste artigo.
E para ir além, dê uma olhada no site da Fundação Instituto de Administração (FIA) para se qualificar para essa tarefa.
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