No cenário de hiperconectividade que vivemos hoje, a importância da profissão de social media apenas cresce.
Tirando os idosos, que nasceram em uma época completamente diferente, quantas pessoas você conhece que não têm o costume de acessar a internet e redes sociais? Ou até mesmo que não possuem um smartphone?
Elas existem, é claro, mas são a exceção.
A regra é todo mundo ter um perfil em pelo menos uma rede social e estar conectado o tempo todo, pois dentro do bolso está a possibilidade de visitar esses canais a qualquer momento.
Mas se a conexão com outras pessoas ou grupos de pessoas é um hobby, o que o social media tem a ver com o mercado de trabalho e o mundo corporativo?
Na América Latina, o Brasil é o país com o maior número de usuários nas redes sociais, segundo a agência eMarketer.
Quanto ao tempo médio de navegação, estamos nas primeiras posições mundialmente.
Ora, se as redes sociais são canais tão usados, é claro que as empresas têm, aí, uma enorme oportunidade para se comunicar com seu público-alvo.
É por isso que a posição de social media é hoje tão valorizada e gera tanto interesse. E é sobre isso que falaremos neste artigo.
Confira os tópicos que preparamos para você:
Eram essas as informações que procurava? Então, siga a leitura!
Social media é o termo usado para se referir ao profissional do marketing digital que atua no gerenciamento de redes sociais.
Traduzido literalmente, social media quer dizer mídia social.
Mídia significa meio de comunicação, ou seja, canais, (digitais ou analógicos) utilizados para transmitir informações (sejam elas imagens, sons, textos ou vídeos) para um grupo de pessoas.
De um certo modo, todas as mídias são sociais. Televisão, rádio e jornal, por exemplo, transmitem mensagens para a sociedade.
Canais como Facebook, Instagram e Twitter, porém, se distinguem desses meios tradicionais porque oferecem a possibilidade de interação.
Por isso, são chamados de mídias sociais, ou social media. No Brasil, convencionou-se a se referir com o termo em inglês ao profissional que lida gerencia esses canais.
Na TV, rádio e jornal, o fluxo da informação é mais vertical: a mensagem é transmitida pelas empresas que atuam na área da comunicação e recebida pelos telespectadores, ouvintes e leitores.
Nessas mídias, até são criados mecanismos para permitir alguma interatividade, mas, nas redes sociais, essa troca é o alicerce, o propósito da sua existência.
Mais adiante, falaremos mais sobre o que são e como funcionam as redes sociais.
Por enquanto, o que importa é a compreensão de que o universo das redes sociais obedece a uma lógica distinta dos meios tradicionais, e é por isso que existe a profissão de social media.
O social media é um profissional contratado por uma empresa ou personalidade para gerenciar perfis nas redes sociais.
No caso do Facebook, o perfil é uma página com a identidade visual da companhia, na qual acontece toda a sua comunicação oficial.
Em outras redes sociais, a lógica é a mesma: quem detém uma empresa ou marca registrada possui o direito de se apresentar, nas redes sociais, com o nome e a imagem que a identificam.
Dependendo do tamanho da organização, pode haver uma estrutura maior, com mais de um profissional fazendo esse trabalho e um coordenador da área.
Mas também é muito comum, quando a empresa é grande e tem uma demanda maior de trabalho nas redes sociais, terceirizar o serviço com uma agência de comunicação, de publicidade ou de marketing digital.
Portanto, outra possibilidade de atuação para o profissional de social media é atuar nesse tipo de empresa, que presta o serviço para seus clientes.
Esse talvez seja um mercado com mais possibilidades e, portanto, interessante para quem não se apega tanto por construir um vínculo com apenas uma marca.
Dentro da função de gerenciar os perfis de uma empresa nas redes sociais, o social media pode desenvolver várias atividades.
Confira, a seguir, alguns exemplos.
Uma das possíveis (e principais) funções do perfil de uma empresa nas redes sociais é apresentar seus produtos e seus diferenciais.
Para não ser apenas mais um, deve-se pensar em maneiras criativas para apresentá-los e, sobretudo, na criação de anúncios segmentados, sobre os quais falaremos depois.
A empresa pode divulgar novidades como o lançamento de novos produtos, eventos e promoções em seu site ou blog e utilizar as redes sociais para compartilhar o link.
Ou, então, contar toda a novidade no próprio canal – embora perca a possibilidade de gerar tráfego para o site, aumenta a probabilidade dos usuários lerem a mensagem inteira.
Apesar de não ser muito difundida, o Facebook possui uma plataforma que permite a criação de lojas virtuais na própria rede social.
O profissional de social media pode trabalhar para otimizar esse canal, tornando-o uma grande fonte de receitas.
Em qualquer tipo de post nas redes sociais, promover a interação com o público-alvo e gerar engajamento deve ser o principal objetivo.
Uma boa maneira de se fazer isso é com os concursos culturais – por exemplo, quem criar a melhor frase sobre tal assunto ganha determinado produto.
Há muitos clientes (em potencial ou de fato) que utilizam as redes sociais para tirar dúvidas sobre os produtos e serviços da empresa.
É fundamental estar bem estruturado para atendê-los com agilidade e eficiência.
Esse trabalho pode ser feito por um profissional de atendimento ou, melhor ainda, por um social media que esteja mais familiarizado com a linguagem das redes sociais.
Essa atividade vale principalmente para o Facebook, que é a maior plataforma de segmentação de anúncios do mundo.
Você pode, por exemplo, impulsionar um post apenas para pessoas de 20 a 40 anos, que moram até 30 km de Salvador e curtiram determinadas páginas.
Ou seja, o dinheiro investido rende muito mais, porque o anúncio é exibido somente para quem têm mais a ver com o público-alvo da marca.
Não é uma regra, mas é como se fosse: o primeiro passo para um profissional se tornar um social media é sendo ele próprio um usuário de redes sociais.
Porque não há melhor maneira de entender a dinâmica desses canais do que utilizando-as com frequência da mesma maneira que os clientes da empresa.
A partir daí, é interessante buscar uma formação na área da comunicação, como Jornalismo, Publicidade e Propaganda ou, então, cursos mais focados no digital.
Por que comunicação e não algum curso de tecnologia da informação?
Porque o social media não vai programar os canais de comunicação online. Ele vai apenas utilizá-los para transmitir a mensagem, para se comunicar com o público.
Outra opção é ter uma formação superior em Administração com ênfase em marketing.
Para quem já tem graduação, existem cursos de especialização, extensão e outros níveis sobre marketing digital. Mais ao final do texto, falaremos sobre eles.
Como o social media só precisa de um computador e acesso à internet, ele pode trabalhar remoto – em casa ou qualquer outro lugar.
Em muitos casos, porém, é importante que ele cumpra expediente no escritório para realizar um trabalho melhor.
Para alimentar o Instagram com stories, por exemplo, pode ser necessário pegar o celular e fazer fotos ou vídeos na empresa.
Outro motivo é porque estar no local facilita o contato e a troca de ideias com os demais colaboradores.
O social media deve ter boa relação com outras áreas, para conseguir informações que podem ser divulgadas como novidades e responder dúvidas de usuários, por exemplo.
Mas também para municiar os colegas de outros setores com feedbacks importantes: o que teve boa repercussão, o que não despertou o interesse de ninguém, o que pegou mal, o que gera reclamações e por aí vai.
O básico para o profissional que atua como social media é entender a dinâmica das redes sociais.
Como já falamos aqui, a melhor maneira para ter essa compreensão é sendo ele próprio um usuário.
Mas esse é o básico. Um bom profissional deve ir além: ele precisa ter um entendimento profundo do comportamento do público-alvo e, sobretudo, da cultura da empresa.
O que isso quer dizer? Que a comunicação utilizada nas mídias sociais não pode estar desconectada do que a empresa realmente é.
Você já deve ter visto uma empresa com um perfil engraçadinho sendo que, na verdade, é tradicionalmente mais “quadrada”. Fica estranho e o público vai perceber.
Não se trata apenas de ser descolado ou careta, inovador ou conservador.
Tais características limitam tudo o que uma marca pode representar. Essa complexidade precisa ser muito bem compreendida pelo social media.
A receita é ter muito tato, sensibilidade e bom conhecimento dos valores e propósito da empresa para a qual se trabalha ou que está sendo atendida, no caso das agências de comunicação.
Nem todas as empresas e agências de comunicação chamam o profissional que gerencia perfis nas redes sociais de social media.
Em alguns locais, utiliza-se o termo analista de redes sociais, que é praticamente a mesma coisa, embora o job description possa variar conforme o empregador.
Qualquer um dos termos, portanto, está correto para se referir à pessoa que produz conteúdo e atualiza esses canais de comunicação e interatividade.
Quanto ao termo “social mídia”, é uma confusão que alguns fazem pelo fato da palavra inglesa “media” ser pronunciada como “mídia”.
Na pronúncia, portanto, não há distinção entre “social media” e “social mídia” – exceto pelo fato que, em inglês, “social” se pronuncie “sôchial”.
De qualquer maneira, a grafia correta é social media.
O interessante é que, se invertêssemos a ordem das palavras, ficaria “mídia social”, considerada praticamente um sinônimo de rede social.
Redes sociais são ambientes online onde as pessoas compartilham mensagens em grupo.
É importante destacar o caráter público dessas mensagens, para distinguir as redes sociais de canais de comunicação privada entre pessoas, como o WhatsApp e o e-mail.
Alguém pode argumentar que no WhatsApp é possível fazer grupos, assim como um e-mail pode ter vários destinatários.
Mas isso não torna esses dois meios redes sociais, porque, embora eles permitam a difusão de conteúdo para um grupo maior de pessoas, esse não é o propósito com o qual foram desenvolvidos.
As redes sociais são criadas desde o início pensando no compartilhamento de conteúdos para um grande grupo de usuários.
E, mais do que isso, na possibilidade de conectar pessoas, sejam elas conhecidas entre si na vida real ou não.
Por isso, a palavra “rede”. É como se cada pessoa fosse um nó, conectado pela corda a todos os demais nó da rede.
O conceito de interatividade trazido pelas redes sociais hoje é tão forte que diversos outros tipos de canais se aproveitam dele.
Por exemplo, portais de notícia que permitem aos usuários comentarem as publicações e responderem uns aos outros.
Mesmo essa interatividade não sendo o propósito principal desses portais, eles utilizam a lógica das redes sociais para agregar valor ao seu produto e criar engajamento.
Social media marketing é a aplicação das práticas de marketing nas redes sociais. Ou seja, nada diferente do que temos falado ao longo deste artigo.
O que acontece é que algumas empresas têm uma área estruturada, que leva esse nome.
Geralmente, está submetida a um setor de marketing digital (que lida com outros canais de venda e comunicação online, além das redes sociais) que, por sua vez, está dentro do guarda-chuva do marketing.
É possível encontrar citações ao social media marketing que se referem à prática de criar e gerenciar anúncios nas redes sociais.
Para que você entenda: existe conteúdo orgânico, que pode ser divulgado gratuitamente nas redes sociais, com alcance limitado. E também existe conteúdo impulsionado.
Impulsionar significa pagar à plataforma para que a mensagem chegue a um número maior de pessoas.
No caso do Facebook, é um trabalho interessante, que exige um certo conhecimento para, em primeiro lugar, obter uma boa taxa de conversão.
Isto é, conseguir com que o percentual de pessoas que visualizam ou clicam no anúncio e de fato se tornam clientes da empresa seja o mais alto possível.
O outro desafio é ter um bom retorno sobre o investimento, que nada mais é do que o custo-benefício do anúncio.
O valor a ser pago pode ser na modalidade de custo por clique ou por visualização, que varia conforme o público e a segmentação definida.
Então, é preciso testar sempre as melhores combinações, ao criar um anúncio no Facebook, para conseguir uma boa taxa de conversão com o menor investimento possível.
Como em qualquer outra profissão, a remuneração de um profissional de social media varia bastante de acordo com o porte da empresa e a região.
Para não ficarmos em cima do muro, vamos exibir os dados do site Love Mondays, uma plataforma online na qual usuários divulgam anonimamente informações sobre seus empregadores, como a remuneração que recebem.
Entre os 357 social media que informaram quanto ganham no site, o salário médio mensal é de R$ 2.153.
Com menos usuários compartilhando a informação, há também os cargos de “analista de social media” (77 usuários, salário médio de R$ 2.384), “assistente de mídias sociais” (69 usuários, salário médio de R$ 1.806) e outros.
Achou baixo? Dependendo do empregador, há boas possibilidades de crescimento.
Existem também cargos de “social media pleno” (salário médio de R$ 2.759), “social media sênior” (R$ 4.868) e “supervisor de social media” (R$ 5.149).
Nesses três cargos, porém, apenas cinco usuários informaram os salários. Assim, a média é menos confiável que as demais.
A Fundação Instituto de Administração (FIA) é uma referência entre escolas de negócio no Brasil e no mundo, sendo uma das instituições de ensino mais bem avaliadas em rankings nacionais e internacionais de educação.
Sua grande tradição no ensino da administração de empresas não a prende ao passado, pelo contrário: a FIA é uma instituição moderna, antenada aos novos cenários.
É por isso que possui cursos voltados ao tema deste artigo, que tem cada vez mais importância no mundo corporativo.
O principal é a pós-graduação em Marketing Digital, que forma sobretudo especialistas em planejar estratégias de marketing em canais online, incluindo as redes sociais.
Uma opção mais rápida, com carga horária de 12 horas, para quem busca compreender melhor esse universo, é o curso a distância Marketing Digital e Mídias Sociais.
Não é apenas o profissional de social media que precisa entender a dinâmica das conexões e compartilhamento de mensagens nas redes sociais.
É importante que gestores do marketing e administradores em geral também tenham uma boa compreensão a respeito desses ambientes.
Porque é dessas cabeças que saem as diretrizes estratégicas que o social media vai seguir na hora de preparar e transmitir os conteúdos nos canais de interatividade.
O que acontece é que tudo está interligado. As redes sociais reproduzem a identidade da empresa, que está alinhada com seu propósito.
Esse propósito, a essência do negócio, tem ligação direta com os fundadores e administradores.
Por isso, o gerenciamento das redes sociais de uma organização está longe de ser uma tarefa banal e sem importância.
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