Desenvolvimento Sustentável

Educação ambiental: o que é, objetivos e importância de ensinar nas escolas

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A educação ambiental tem o poder de transformar o mundo.

Com a missão de promover a conexão entre as pessoas e a natureza, despertando a percepção dos temas que impactam o ambiente, ela estimula a tomada de ações com foco na preservação e na sustentabilidade.

Se você ainda não domina o conceito, seu significado e o que está por trás dele, este artigo se propõe a ser uma completa fonte de informação.

É importante que você esteja atento para o seu papel nessa jornada, que começa hoje mas impacta as próximas gerações.

Entretanto, a educação ambiental não é somente voltada aos indivíduos na aurora da vida, mas direcionada às pessoas de todas as idades.

Ela não acontece somente nas salas de aula ou em ambientes acadêmicos, como talvez a sua definição possa sugerir.

A educação ambiental tem espaço em todos os locais onde se possa extrair e comunicar conhecimento relevante para a preservação e conservação do meio ambiente de forma sustentável.

Válida para qualquer país ou cultura, a matéria tem sido foco de debates e objeto de interesse por todas as classes sociais.

Você consegue perceber o impacto da educação ambiental nos diversos aspectos da vida das pessoas?

Se essa é a sua visão ou mesmo se você possui entendimento contrário, não deixe de ler este artigo até a última linha.

Você vai entender a partir desta leitura a necessidade da ação de cada um no processo.

Confira os tópicos que vamos abordar a partir de agora:

  • O que é educação ambiental?
  • Quais são os objetivos da educação ambiental?
  • Qual é a importância da educação ambiental?
  • Legislação sobre educação ambiental
    • Política Nacional de Meio Ambiente
    • Constituição Federal
    • Política Nacional de Educação Ambiental
    • Decreto nº 4.281
  • Educação ambiental e desenvolvimento sustentável
  • Educação ambiental no Brasil
  • Vertentes da educação ambiental
    • Conservadora
    • Crítica
  • Projetos de educação ambiental
  • Educação ambiental nas escolas
  • Dúvidas frequentes sobre educação ambiental.

Boa leitura!

Leia também:

O que é educação ambiental?

Educação ambiental é o conjunto das práticas pedagógicas de ensino e orientações informais sobre os comportamentos e atitudes necessários à preservação dos recursos naturais, envolvendo todas as ações que contemplem a manutenção da vida em suas diversas formas de flora e fauna.

Precisamos de educação ambiental porque, diferentemente de outras espécies, geramos impactos sobre os ecossistemas a partir de nossas atividades.

Desenvolver tecnologias verdes, portanto, é o que permitirá que a Terra continue a ser um lugar habitável e pleno de recursos.

Depois de entender o que é educação ambiental, vamos ver agora qual é a sua finalidade.

Quais são os objetivos da educação ambiental?

O desenvolvimento de uma nova consciência com a educação ambiental

Em sentido abrangente, o termo educação ambiental define a forma como são transmitidos os valores, costumes e hábitos no manejo eficiente dos elementos que rodeiam ou envolvem os seres vivos.

Com base nessa definição, o tema se completa pela percepção da necessidade de estabelecimento de um processo continuado e de criação e comunicação de conhecimento.

Tudo isso para que se possa promover o surgimento de sociedades mais justas e ecologicamente equilibradas.

O objetivo da educação ambiental é desenvolver uma perspectiva de ação holística, relacionando o homem à natureza.

Para isso, leva em consideração que os recursos naturais são limitados e que o principal responsável pela degradação é o ser humano.

No entanto, apesar de ser um tema relativamente controverso, não existe nenhuma sociedade no mundo que não promova algum tipo de agressão ambiental.

Ainda que haja relação direta entre o progresso e o consumo dos bens naturais, o baixo desenvolvimento não elimina os efeitos da intervenção humana no meio ambiente.

Mesmo as atividades agrícolas dos mais primitivos vilarejos promovem suas mudanças no curso da natureza.

Os objetivos da educação sobre o meio ambiente, portanto, não estão relacionados à impossível supressão do efeito do homem sobre ele, mas na busca da harmonia de suas ações com o ecossistema.

Para tanto, ela trabalha com as seguintes metas:

  • Promoção da conscientização e da sensibilidade ao meio ambiente
  • Desenvolvimento do conhecimento e da compreensão dos problemas ambientais
  • Motivação para ações de melhoria e manutenção da qualidade ambiental
  • Engajamento nas atividades que levem à resolução dos problemas ambientais.

É importante dizer ainda que a educação do meio ambiente não defende um único ponto de vista particular.

Ela ensina os indivíduos sobre como avaliar os diversos aspectos envolvidos na resolução de um problema e a buscar a melhor solução possível dentro do contexto existente.

Qual é a importância da educação ambiental?

“Temos uma razão para estar vivos: podemos subtrair-nos à ignorância” (Bach)

Como no exemplo de Fernão Capelo Gaivota, a missão de aprender e ensinar nos torna livres, nos faz voar mais alto.

Olhando por essa perspectiva, a importância da educação ambiental, ao desenvolver e compartilhar conhecimento, se faz perceber nas diversas faces da relação do ser humano com o meio ambiente.

Ela é essencial para resgatar nas pessoas o sentimento de pertencer à natureza.

Esse resgate é necessário porque o desenvolvimento socioeconômico provoca o distanciamento do homem de suas origens.

E isso cria um espaço vazio e o não reconhecimento que os efeitos das agressões à natureza irão inevitavelmente o afetar também.

A educação ambiental é fundamental para o entendimento de que os bens fornecidos pelo meio ambiente são recursos de valor, por serem finitos e indispensáveis à vida.

Tal compreensão é fundamental, já que o desconhecimento do custo representado pela utilização dos recursos naturais motiva o consumo inconsequente.

A educação do meio ambiente ainda é relevante para a definição dos problemas provocados pela ação humana no meio ambiente.

Esse esforço é promovido a partir do desenvolvimento de habilidades para a análise crítica, que gera, por sua vez, ações preventivas e mitigação de riscos.

Finalmente, a educação ambiental é fundamental para entender de forma sistêmica todos os atores que afetam e são afetados pela natureza.

O entendimento da interdependência das variáveis ligadas aos aspectos sociais, econômicos e ambientais permite melhor qualidade na tomada de decisões para a prevenção e para a solução de problemas.

Legislação sobre educação ambiental

Somos todos responsáveis pelo meio em que vivemos, e a educação ambiental tem grande impacto nisso.

O Brasil é considerado um país avançado e eco friendly na parte legislativa em matéria ambiental, o que não surpreende, considerando que abrigamos os ecossistemas mais ricos do planeta.

Um ponto a ser destacado é que essa preocupação com o meio ambiente se consolidou antes mesmo de definirmos nossa Constituição.

Ou seja, já tínhamos diretrizes sobre o uso dos recursos ambientais sem nem contar com uma carta magna.

Confira a seguir dispositivos legais que regem a educação ambiental no Brasil.

Política Nacional de Meio Ambiente

A Lei Federal nº 6.938, de 31 de Agosto de 1981, mais conhecida como Política Nacional de Meio Ambiente (PNMA), é a primeira lei brasileira dedicada à regulamentação do uso dos recursos ambientais no Brasil.

Posteriormente, ela foi modificada para se ajustar à Constituição, mas não deixa de ser notável que tenha sido publicada sete anos antes.

Como exposto no seu art. 2º, “a Política Nacional do Meio Ambiente tem por objetivo a preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental propícia à vida”.

Constituição Federal

Todas as leis de um país devem se ajustar ao texto de suas respectivas constituições, e com o Brasil não é diferente.

Nossa carta magna prevê, em seu artigo 225, que todos têm direito a viver em um ambiente ecologicamente equilibrado.

Já o artigo 205 fala sobre o direito à educação, que deve ser universal e garantido pelo Estado, sempre contando com a participação da sociedade.

É da junção desses dois artigos, portanto, que se fundamenta no Brasil a educação ambiental, um bem imaterial de extrema importância para o exercício da cidadania.

Política Nacional de Educação Ambiental

A PNMA plantou a semente e a Constituição endossou o seu conteúdo.

Com isso, abrimos caminho para criar uma nova diretriz, a Política Nacional de Educação Ambiental.

Publicada em 27 de abril de 1999, a Lei Federal nº 9.795 destaca em seu art. 2º que a educação ambiental é um “componente essencial e permanente da educação nacional”.

Logo, é dever das escolas, se não dedicarem disciplinas exclusivas sobre o tema, incluírem em suas aulas tópicos sobre a educação voltada para o meio ambiente.

Decreto nº 4.281

A PNEA formou a base e o Decreto nº 4.281 de 2002 regulamentou o seu uso, começando pela determinação do órgão gestor responsável pela coordenação da Política Nacional de Educação Ambiental, cuja direção compete aos Ministros de Estado do Meio Ambiente e da Educação.

Portanto, é nessa lei que está previsto quem faz o quê, quando o assunto é aplicar na prática as diretrizes lançadas pela PNEA.

Educação ambiental e desenvolvimento sustentável

A educação ambiental é um caminho viável para o bem-estar e a preservação

Existem caminhos viáveis para o bem-estar e a preservação.

Para a correta compreensão da relação entre a educação ambiental e o desenvolvimento sustentável, é importante esclarecer o tema em seu percurso na história.

Ainda que ligado às questões de preservação da natureza, o universo da ecologia não foi o berço do surgimento da educação ambiental.

A primeira menção ao tema surgiu em uma conferência para educadores, em 1965, na Universidade de Keele, na Grã-Bretanha.

Em 1968, em Leicester, ainda na Grã-Bretanha, foi fundada a Sociedade para a Educação Ambiental.

Ela surgiu com o propósito de definir um programa para a formação de cidadãos com conhecimentos relacionados ao ambiente e aos problemas associados à ação humana.

O motivo preponderante da demanda por ação era a percepção da existência de limites para o desenvolvimento no seu impacto com a natureza.

Durante a Conferência de Estocolmo, em 1972, surgiu a primeira proposta global para o tema educação ambiental.

O evento marcou o início de um processo de formação de pessoas pelo mundo com uma visão direcionada para as discussões do meio ambiente.

Como resposta às recomendações de Estocolmo, em 1975, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) promoveu o Encontro Internacional de Educação Ambiental, em Belgrado, na Sérvia.

No evento, foi publicada a Carta de Belgrado, o primeiro e um dos mais importantes documentos sobre a preservação ambiental e o desenvolvimento sustentável.

O texto propõe a adoção de uma nova ética para a sociedade mundial, com o compromisso não somente da proteção à natureza, mas também do combate à fome, à miséria, ao analfabetismo, à poluição e à exploração do homem pelo homem.

Naquele momento, as questões relacionadas aos aspectos sociais e desenvolvimentistas passaram a fazer parte integral do contexto, junto com as questões ambientais.

Dois anos depois, em 1977, mais de 300 representantes de 104 países se reuniram em Tbilisi, na Geórgia, para a definição dos objetivos, funções, estratégias, características, princípios e recomendações que regem a educação ambiental no mundo até os dias atuais.

A Declaração de Tbilisi é o primeiro instrumento que define políticas governamentais para a educação ambiental.

A partir desse momento histórico, a educação do meio ambiente passou a ser considerada como um projeto transformador, crítico e também político.

Até então, a via única nas práticas públicas regulatórias era a da preservação ambiental independente do custo social que poderia representar.

Foram os governos dos países em desenvolvimento que chamaram a atenção para a necessidade de se considerar o equilíbrio entre a preservação do ambiente e as demandas sociais.

Entretanto, foi somente na Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, no Rio de Janeiro, em 1992, mais conhecida como ECO-92, ou Rio 92, que se consolidou de fato a ideia da inclusão do tema desenvolvimento sustentável.

Com a participação de 170 países, o evento buscou definir medidas para o equilíbrio entre o crescimento e a preservação da natureza.

O principal documento gerado neste encontro foi a Agenda 21, um programa de ações que busca a conciliação entre a proteção ambiental, a justiça social e a eficiência econômica.

No seu Capítulo 36, ele propõe a promoção do ensino, da conscientização e do treinamento como um esforço global para fortalecer atitudes, valores e ações que sejam ambientalmente saudáveis e que apoiem o desenvolvimento sustentável.

A ECO 92 define o momento no qual a educação ambiental ganha maior importância como instrumento para a transformação da sociedade.

Educação ambiental no Brasil

Não somos coadjuvantes, estamos entre os atores principais.

Elaborado pelos representantes da sociedade civil global durante a Rio 92, o Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global é um dos principais fundamentos da educação ambiental no Brasil.

O documento apresentou a necessidade de mudança do pensamento desenvolvimentista para o foco na criação de uma sociedade sustentável, construída a partir da democracia, em modelos que permitam a participação da população.

Em 1997, foi aprovada a Declaração de Brasília para a Educação Ambiental durante a I Conferência Nacional de Educação Ambiental.

Esse documento relacionou os princípios e recomendações da Carta de Belgrado, de Tbilisi, e da Agenda 21, da Rio 92.

Contudo, a Política Nacional de Educação Ambiental só foi estabelecida em abril de 1999, como vimos anteriormente.

O entendimento legal da matéria é definido no artigo 1º:

“Entendem-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltados para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à qualidade de vida e sua sustentabilidade”.

Merece destaque o fato de que essa lei regulamentou o artigo 225 da Constituição Federal, que, em seu inciso VI, determina que:

“A Administração Pública deverá promover a Educação Ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente”.

Conhecido na doutrina como Princípio da Educação Ambiental, esse conceito jurídico busca nortear o objetivo da educação ambiental de modo específico, ressaltando a importância da educação ambiental para as escolas e para o país como um todo.

O Brasil foi o primeiro país da América Latina a estabelecer a educação ambiental como ferramenta efetiva de ação para a busca de padrões de sociedade sustentáveis.

Vertentes da educação ambiental

As próximas gerações herdarão o produto dos nossos hábitos. E por isso a educação ambiental é tão importante

Existem duas vertentes principais na educação ambiental: conservadora e crítica.

A conservadora é a mais consolidada, possui um conceito melhor definido e simplifica o tema reduzindo-o à necessidade de intervenções pontuais.

Parte da tese que, por meio da disseminação de princípios ecológicos gerais, se poderá conquistar mudanças comportamentais.

Por não se envolver no questionamento aprofundado das raízes dos problemas observados, não tem como proposta o entendimento das causas, mas a atuação sobre os efeitos.

Com o propósito de facilitar a comunicação, a vertente conservadora fragmenta o conhecimento em disciplinas de fronteiras conhecidas.

Recomenda a transmissão das informações por meio de métodos tradicionais, com foco no conteúdo e sem abordagem continuada.

Pode ser observada por meio dos inúmeros projetos de coleta seletiva de lixo, plantio de mudas de árvores, da realização de semanas do meio ambiente, entre outras ações de médio e curto prazo.

Já a educação ambiental crítica oferece uma alternativa mais atuante e transformadora.

Ela é fruto da percepção da sociedade quanto à necessidade de ações efetivas para o enfrentamento de crises ambientais do mundo moderno.

Não possui um conceito definido e compartilhado, nem mesmo uma única forma de se trabalhar.

Requer reflexões interdisciplinares para a compreensão dos problemas e a tomada de ações.

Os projetos não são considerados como ponto de chegada, mas como ponto de partida, com o objetivo de criar mudanças e consolidar práticas.

A partir da profunda compreensão dos problemas, a vertente crítica busca desenvolver soluções que incluam pontos de vista múltiplos.

No lugar da coleta seletiva, estimula o consumo consciente.

Em vez do plantio de mudas, incentiva a gestão de hortas comunitárias.

Já no lugar de realizar uma semana do meio ambiente, propõe a mudança no estilo de vida das pessoas.

Conservadora

Uma alternativa à interpretação da linha conservadora de educação sobre o meio ambiente é desenvolvida pela autora Jéssica de Andrade Santos, que em sua tese de mestrado destaca a ligação desta com a “pauta verde”.

Ela assinala ainda a abordagem centrada na preservação dos recursos naturais, concentrados em iniciativas que seguem os três “R” clássicos: redução, reutilização e reciclagem.

Também defende a concepção segundo a qual as pessoas só vão respeitar o meio ambiente se receberem a informação correta sobre o seu uso.

Ou seja, a mudança de comportamento, pela ótica conservadora, depende da educação ambiental.

Crítica

Já a educação ambiental crítica se fundamenta principalmente em conceitos marxistas, os quais pregam a emancipação das classes sociais proletárias.

Nesse caso, a educação ambiental é um recurso transformador de vidas, por meio do qual as camadas mais humildes podem assumir um protagonismo maior na sociedade, com base na economia verde.

Projetos de educação ambiental

A estrutura mínima de informações necessária para a educação ambiental

Os projetos de educação ambiental podem ser criados com três propósitos distintos:

  1. Solucionar um desafio ambiental existente
  2. Prevenir um potencial risco
  3. Buscar melhorar um aspecto específico do meio ambiente.

Eles devem estar inseridos no contexto ao qual serão aplicados.

Não podem ser fruto de iniciativas alheias à realidade do local das intervenções ou produto de programas estruturados sem a participação dos atores envolvidos.

É de fundamental importância entender que os projetos de educação ambiental não objetivam resultados imediatos.

A finalidade é, por meio de ações continuadas e de longo prazo, promover mudanças de hábitos, o desenvolvimento de habilidades e a consolidação de práticas sustentáveis.

A estruturação do projeto deve contemplar a definição de seis questões básicas e fundamentais:

  1. Quem são as pessoas que estarão envolvidas no projeto?
  2. Quais são os objetivos do projeto?
  3. Quais são os motivos que justificam o projeto?
  4. Como será conduzido e avaliado o seu resultado?
  5. Quando será realizado?
  6. Qual o custo do projeto?

Embora nem sempre seja possível dar uma resposta precisa para todas essas questões, o levantamento das informações no início do projeto permitirá uma melhor gestão.

Os projetos mais aderentes à vertente crítica da educação ambiental, provavelmente, vão trabalhar nesses pontos com uma abordagem flexível e adaptativa, na medida da sua evolução.

Educação ambiental nas escolas

Por ser um dever das escolas educar ambientalmente, são desenvolvidas pelas instituições de ensino uma série de iniciativas para promover o respeito ao meio ambiente:

  • Atividades lúdicas e recreativas com temática ambiental, como concursos de arte com a temática natureza, peças teatrais, jogos e gincanas, entre outras
  • Plantio de mudas de espécies nativas, dentro e fora das instalações escolares
  • Palestras educativas e painéis sobre as boas práticas de manejo ambiental e de descarte de resíduos.

Dúvidas frequentes sobre educação ambiental

Quem acompanha os artigos no blog da FIA sabe que abordamos sempre temas em alta ou com grande repercussão na mídia.

A educação ambiental certamente se encaixa em ambos os perfis.

Nossos conteúdos não seriam tão completos se não dessem respostas diretas às dúvidas frequentes sobre os assuntos tratados aqui.

Veja a seguir quais são essas dúvidas no quesito educação sobre o meio ambiente.

Quais são os tipos de educação ambiental?

A educação ambiental pode ser tratada basicamente por três abordagens: formal, informal e não-formal, como exposto no Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA).

Pode também ser classificada conforme o viés usado para tratar do tema, com destaque para o conservador e o crítico.

O que a educação ambiental visa promover?

A exemplo de outras disciplinas de caráter pedagógico, o objetivo da educação ambiental se volta à promoção das boas práticas relacionadas ao uso dos recursos naturais.

Pessoas educadas ambientalmente têm uma postura mais responsável em relação aos ecossistemas e biomas, a começar pelo local onde vivem.

Qual é a importância da educação ambiental nas escolas?

Os profissionais da educação sabem que não é de hoje que, tão importante quanto ensinar a ler, contar e escrever, é preciso despertar nas escolas a consciência ambiental.

A educação ambiental é o caminho para formar cidadãos mais preparados para viver em um mundo com recursos escassos, no qual boa parte da população ainda passa por muitas necessidades.

Qual é o conceito de educação ambiental?

Conceitualmente, educação ambiental é representada pelo esforço contínuo em despertar nas pessoas uma atitude mais responsável em relação ao meio ambiente.

O que se busca é informar sobre os riscos, problemas e consequências da exploração indiscriminada dos recursos naturais, bem como sobre as práticas sustentáveis de manejo ambiental.

Conclusão

O acaso favorece as mentes preparadas (Pasteur)

Este artigo apresentou o que é educação ambiental em seus detalhes, definições e importância.

Trouxe ainda uma visão histórica da matéria, o amparo regulatório e a sua ligação com o desenvolvimento sustentável.

Por acreditar em um mundo mais justo e em harmonia com o meio ambiente, diversos atores estão trabalhando ativamente para a consolidação do conceito.

Empresas, governos e sociedade, operando de forma independente ou em conjunto, vêm criando e comunicando soluções em um ritmo cada vez mais acelerado.

Também novas tecnologias e métodos estão sendo criados em todo o mundo.

Como exemplo, temos as transformações do agronegócio com o aproveitamento mais eficiente dos recursos naturais, a ampliação das técnicas de gestão de risco incluindo a variável ambiental e o advento da Indústria 4.0, reduzindo desperdícios e tornando a atividade industrial mais limpa.

Em todos esses movimentos, é possível identificar oportunidades para o desenvolvimento sustentável.

Elas estão acontecendo e exigem decisões que não podem ignorar o imperativo das demandas ambientais.

O propósito de todo o esforço empregado na educação ambiental é gerar conhecimento capaz de reduzir o impacto que as interações humanas provocam no meio ambiente, considerando neste contexto as demandas sociais por desenvolvimento.

Você quer ser um especialista neste tema?

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Esse é um curso de 460 horas com uma temática interdisciplinar que conecta academia, empresas, governo e organizações do terceiro setor, promovendo uma formação diversificada e altamente qualificada.

Existe também a possibilidade de especializar-se ainda mais, tornando-se mestre no tema.

O Mestrado Profissional em Gestão de Negócios possui uma linha de pesquisa com foco em mercados e geração de valor, o que permite a inclusão do tema ambiental e a sustentabilidade.

O desenvolvimento da importância do tema na consciência das pessoas já é o primeiro passo para a ação, e existe espaço para todos trabalharem por essa causa.

Envolva-se você também: estude, crie e compartilhe conhecimento.

Se cada um de nós fizer um pouco mais, o efeito será benéfico para o tempo presente e muito mais para as gerações futuras.

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FIA

Com um olhar sempre no futuro, desenvolvemos e disseminamos conhecimentos de teorias e métodos de Administração de Empresas, aperfeiçoando o desempenho das instituições brasileiras através de três linhas básicas de atividade: Educação Executiva, Pesquisa e Consultoria.

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