Você já deve ter ouvido falar que o agronegócio brasileiro é um dos mais representativos do mundo.
E não há exagero algum nessa afirmação, pois somos o quarto país que mais produz alimentos – e o segundo colocado em exportações de grãos.
Em 2020, registramos safra recorde, com 254,1 milhões de toneladas – número que deve ser superado em 2021, segundo previsão do IBGE.
Há quem diga que seremos líderes mundiais até 2050, a exemplo do presidente da indústria de máquinas agrícolas John Deere, Paulo Herrmann.
Isso significa que a oportunidade está entre as principais características do agronegócio por aqui.
Mas há desafios importantes a enfrentar e superar para que as previsões mais otimistas se confirmem.
Parte disso depende de profissionais qualificados, gestores e líderes capazes de conduzir processos que tornem as empresas do setor mais competitivas e lucrativas.
Se você já atua ou pretende atuar na área, não deixe de ler este artigo até o final.
Vamos explicar o conceito e como funciona o agronegócio no Brasil, quais são os seus principais segmentos e tipos de produtores, além de trazer notícias e dados sobre o mercado de trabalho, cursos na área, salário médio e mais.
É chegado o momento de entender como alcançar a sustentabilidade do seu projeto, seja profissional ou empresarial, obtendo sucesso no agronegócio.
Veja só os tópicos que iremos abordar a partir de agora.
Boa leitura!
O agronegócio se refere a todas as atividades econômicas relacionadas ao comércio de produtos agrícolas.
É também conhecido pelo seu nome adotado internacionalmente: agrobusiness.
Dessa forma, integram a cadeia do agronegócio os mais variados perfis, incluindo:
Trata-se, portanto, de um mercado gigante.
E os números confirmam isso, como a já citada 4ª posição do Brasil no ranking mundial de produção de alimentos.
Mas o crescimento dela também é significativo.
Há dez anos, por exemplo, a safra de grãos no país alcançava pouco menos de 145 milhões de toneladas.
Isso quer dizer que, de lá para cá, cresceu quase 75%.
Não por acaso, o setor do agronegócio representa um componente imprescindível para a saúde da nossa economia.
Em 2020, teve a maior participação no PIB (Produto Interno Bruto) da sua história, com 26,6% do total, segundo a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).
E tem mais: 48% de tudo aquilo que é exportado para outros países tem origem no agronegócio.
No ano passado, isso representou US$ 100,81 bilhões (mais de R$ 520 bilhões) na balança comercial brasileira.
Contribuição decisiva, não é mesmo?
Então, vamos explicar como funciona o agronegócio para que a razão de tanta pujança fique mais clara.
Muita gente resume o agronegócio à agricultura e a pecuária. É compreensível que assim o façam, mas essa é uma análise limitada.
A cadeia agropecuária tem muitos outros participantes, como já listamos anteriormente.
O correto, então, é definir o funcionamento do agronegócio em três níveis:
Fica claro, então, que o agronegócio funciona por etapas.
É como uma rede, na qual cada integrante depende do outro para manter o seu modelo de negócio ativo.
E, pelos números que já vimos neste artigo, parece que tem dado muito certo.
Vale dizer ainda que há outros setores da economia que se relacionam direta e indiretamente com o agronegócio, a exemplo das indústrias:
Sim, o agronegócio no Brasil vai bem, obrigado.
A despeito da forte recessão provocada pela pandemia de coronavírus em 2020, esse foi mais um ano para celebrar no setor.
Um claro indicador disso foi o aumento na área semeada.
Segundo o Boletim Safra de Grãos, da Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), ele foi de 65%, com uma produção recorde de 251 milhões de toneladas.
Falaremos mais sobre a divergência entre ambientalistas e ruralistas mais à frente, mas, em relação a esse aumento, quem defende o verde não pode reclamar.
Afinal, segundo a CONAB, o incremento na área de semeadura não significou a expansão da fronteira agrícola.
Pelo contrário, a entidade informa que foram poupados em 2020 mais de 100 milhões de hectares.
Uma explicação para isso é o avanço da tecnologia, da qual também falaremos mais adiante.
Com recursos modernos, o agronegócio é hoje capaz de extrair o máximo rendimento das terras cultiváveis, reduzindo assim a demanda por mais áreas de semeadura.
A espectacular performance brasileira no segmento é também comprovada pela liderança no ranking mundial de produtores para alguns produtos.
Hoje somos, por exemplo, responsáveis pela produção de nada menos que 58% do suco de laranja consumido em todo o mundo, de acordo com o banco USDA Rural Development.
Números que só reforçam a enorme relevância do agronegócio, principal responsável pelo superávit na balança comercial brasileira em um dos anos mais difíceis dos últimos tempos.
Como destacamos antes, nada menos que 26% do PIB brasileiro é composto pelas divisas geradas pelo agronegócio.
A representatividade é tanta que o superávit do setor foi maior do que o da própria balança comercial brasileira.
Enquanto o país registrou US$ 50,9 bilhões de dólares em receita líquida, o agro ultrapassou a marca de US$ 100 bilhões.
Voltando ao passado, não é difícil entender como e porque chegamos a um nível de excelência tão destacado no setor agro.
Afinal, como já dizia Pero Vaz de Caminha nos primórdios do país, no Brasil “em se plantando, tudo dá”.
Desde o descobrimento, ficou notória a vocação brasileira para a agricultura.
Por muito tempo, fomos líderes mundiais em produção de café, gênero que ajudou a sustentar a economia do país como hoje acontece com a laranja e a soja.
Não é à toa que o agronegócio no Brasil registra números de destaques.
Em boa parte, os resultados são explicados por peculiaridades existentes por aqui, que passam pelas características do clima e do sistema implantado.
Abaixo, selecionamos os principais pontos que marcam o segmento em nosso país:
Ao explicarmos como funciona o agronegócio, falamos sobre os diferentes níveis nos quais se encaixam os seus atores.
Também podemos chamá-los de setores, sendo assim definidos:
Mas há ainda outra forma de definir os setores, que é de acordo com a atividade desenvolvida.
Nesse caso, temos um número maior de representantes.
Como exemplo, podemos citar os 11 segmentos destacados pela Revista Exame na distinção Maiores e Melhores:
A grande quantidade de setores reforça o que falamos antes sobre a diversificação como uma das características do agronegócio.
Ela aparece também ao analisarmos os diferentes tipos de produtores que participam da cadeia, como veremos no próximo tópico.
O agronegócio brasileiro é formado, basicamente, por dois tipos de produtores, que variam conforme o porte.
São eles:
Vale destacar a preocupação dos produtores quanto à crescente fusão entre grandes empresas, formando verdadeiras gigantes no agronegócio.
A queixa é que a concentração do mercado em poucos expoentes acaba encarecendo os insumos, reduzindo o poder de negociação e colocando em risco a viabilidade das lavouras.
O principal exemplo vem da indústria de fertilizantes e defensivos agrícolas.
Há dois anos, eram sete as grandes empresas nesse setor. Hoje, elas se tornaram quatro: Monsanto (mais Bayer), Dupont (mais Dow), Syngenta (mais ChemChina) e Basf.
Segundo dados da Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja), os preços dos defensivos agrícolas têm subido entre 30% e 35% a cada nova safra.
Já dizia a propaganda “o Agro é pop, o Agro é tech”.
O uso da tecnologia só se intensificou nos últimos anos, em parte por causa da atuação dos grandes conglomerados do agronegócio, como vimos no tópico anterior.
De fato, já vai longe o tempo em que as lavouras, silos, armazéns e a cadeia de distribuição agrícola dependiam apenas de mão de obra barata e veículos pesados.
Hoje, os gestores mais antenados têm o controle de suas ordens de compra via aplicativos medindo em tempo real os níveis de seus estoques e de insumos.
Apps também são usados como canal de relacionamento com fornecedores, ajudando a desenvolver uma visão ainda mais ampla da cadeia produtiva envolvida no agronegócio.
A robótica também já se faz presente, por meio de Robotic Process Automation (RPA), em que tarefas repetitivas podem ser automatizadas.
Robôs têm ajudado, por exemplo, na emissão de notas fiscais e até no controle do fluxo de produtos em estoque.
Aliás, o uso de equipamentos autônomos é uma forte tendência, com o uso intensivo de máquinas agrícolas controladas por GPS e até mesmo por celulares.
Falando em tendência, os próximos anos devem ser de avanço em um ritmo acelerado no setor do agronegócio.
Tudo indica que as lavouras e áreas de criação e de abate estarão cada vez mais conectadas e gerando dados que, por sua vez, deverão balizar decisões.
Os tempos românticos do setor agropecuário, em que donos de lavouras decidiam com base exclusivamente na sua experiência e feeling, definitivamente ficaram para trás.
Isso é ótimo porque, além de representar o progresso, sinaliza que a eficiência tende a aumentar, sem prejuízo para os ecossistemas.
Ou seja, um agronegócio altamente aparelhado com recursos tecnológicos é bom para a natureza, uma vez que ele pode produzir mais com menos terras.
Isso sem falar no uso mais inteligente da mão de obra, que deverá se tornar cada vez mais especializada.
Embora ainda exista infelizmente trabalho forçado no campo, com a expansão da tecnologia, esse é um problema que também tende a ser minimizado.
Mas quais são os recursos que estão em alta, tanto na linha de frente como nas atividades de retaguarda das empresas ligadas ao agronegócio?
Alguns dos principais deles vamos conhecer agora. Acompanhe!
Simplesmente um quarto do mercado de drones no mundo gira em torno do agronegócio, segundo uma matéria do portal IG, com números da PwC.
Essa enorme proporção já é um sinal inequívoco de que a tecnologia tem hoje um papel central na cadeia de atividades ligadas ao agronegócio.
No Brasil, os drones são poderosos aliados na tarefa colossal de monitorar 64 milhões de hectares de lavouras.
Isso sem contar os mais de 210 milhões de hectares de pasto, seja nativo ou implantado.
Imagine monitorar uma extensão de terras como essa sem o apoio aéreo?
Os drones são usados também em outras atividades, como a contagem de plantas e o mapeamento de áreas de cultivo.
Na fase do pré-plantio, eles ajudam a monitorar a qualidade das terras, bem como na sua demarcação para posterior semeadura.
São essenciais, ainda, para detectar pragas, infestação por ervas daninhas, doenças e corrigir falhas nos sistemas de irrigação.
Como todo negócio fortemente ligado à tecnologia, o agro também conta com softwares de gestão.
Nesse caso, ERPs fazem a integração de diversos sistemas de controle de etapas distintas da produção, fornecendo dados para análise e ajudando a melhorar processos.
Empresas agrícolas não diferem de outras no que diz respeito à gestão.
Elas também precisam pagar impostos, arcar com encargos trabalhistas, fornecedores e insumos.
Os softwares de gestão para o setor agro servem justamente para dar conta desse tipo de tarefa de apoio.
No entanto, também são ferramentas para auxiliar nas operações de “dentro da porteira”.
É o que fazem os sistemas que ajudam na irrigação inteligente e no segmento de agrometeorologia, em que se busca antecipar os riscos climáticos.
Além disso, uma rápida pesquisa no Google revela uma grande variedade de softwares de gestão agrícolas, revelando que esse é um mercado em franco crescimento.
Destacamos alguns tópicos atrás que o Brasil hoje produz mais sem que para isso tenha que ocupar mais terras para cultivo.
Grande parte da responsabilidade por essa proeza pode ser creditada à agricultura de precisão, pela qual se busca o máximo rendimento de uma parcela do solo.
É o conceito de escalabilidade, tão comum nas empresas de tecnologia, chegando com força no agronegócio.
Com o apoio dos métodos de precisão, uma empresa agrícola é capaz de gerir a produção de forma ampla.
Solo, produtividade, pragas e aspectos físico-químicos das terras cultiváveis são alguns pontos que podem ser melhor controlados com esses métodos.
Embora a manipulação genética de grãos e sementes seja um assunto polêmico, não se pode deixar de reconhecer os benefícios que ela traz, por meio da biotecnologia.
Um deles, por exemplo, é o desenvolvimento de herbicidas e pesticidas inofensivos ao meio ambiente, o que também é bom para a saúde de quem trabalha dentro da porteira.
Hoje, o Brasil já cultiva soja resistente ao ataque de lagartas e que tolera 3 tipos diferentes de herbicidas.
Nem precisa ir muito longe na análise para concluir que isso representa menos desperdício da produção, fora o fato de que as safras poderão ser controladas e previstas com mais facilidade.
Agroindústria é a cadeia de transformação da matéria-prima oriunda de diferentes participantes do agronegócio.
Ou seja, estamos falando das empresas que recebem produtos vindos da agricultura, pecuária, silvicultura (florestas) e piscicultura (peixes).
Cada uma delas tem seu modelo de negócio voltado ao beneficiamento para destinação ao consumidor final.
E apesar do nome, não necessariamente seus participantes são indústrias, já que a transformação das matérias-primas pode se dar também por métodos artesanais.
Como exemplo, vamos falar sobre o milho.
Da agricultura, ele chega às indústrias na forma de grãos.
Pode ser consumido in natura, mas também dar origem a diversos produtos que encontramos nos supermercados.
Estamos falando de enlatados, farinhas, canjica, pipoca, fubá, amido de milho, polenta, cuscuz e flocos de milho.
Cada um desses alimentos é processado por um tipo de empresa, a qual está inserida no conceito de agroindústria.
Outro excelente exemplo é o do leite, que dá origem a uma série de derivados, como iogurte, queijo, ricota e manteiga.
E o da soja, com o óleo, o leite, o suco, a farinha, a proteína e mais.
Há fabricantes que trabalham com mais de um desses produtos, enquanto outros se especializam em um determinado item.
Seja como for, todos são tipos de agroindústrias.
Ao assistir ao noticiário ou ler seu portal preferido, você certamente já teve contato com os termos “ruralistas” e “ambientalistas”.
Esse é um estereótipo criado para denominar grupos de interesses divergentes quando o assunto é o agronegócio.
De um lado, estão os chamados ruralistas, que representam produtores rurais de todos os portes.
De outro, os ambientalistas, os quais, como o nome sugere, batalham pela preservação do meio ambiente.
E a polêmica entre eles não é difícil de entender.
Ruralistas acusam ambientalistas de criar regras e obstáculos para o avanço da agropecuária no Brasil.
Como menos de 10% do nosso território é utilizado por áreas cultivadas, a alegação do grupo é que nosso potencial agrícola seria subaproveitado.
Como argumento, se amparam na importância econômica do agronegócio, que já contribui decisivamente com o PIB mesmo tendo sua atuação restrita a uma área territorial pequena.
Por outro lado, os ambientalistas responsabilizam o agronegócio pelo avanço do desmatamento no país, sobretudo em áreas consideradas sensíveis, como o Cerrado e a Amazônia.
Eles utilizam dados como os divulgados neste ano pelo Ministério Público Federal, dando conta de que 321 mil hectares foram desmatados na região Amazônica em um período de dois anos.
Por isso, defendem o respeito às áreas de preservação, ampliando as restrições para que não sejam utilizadas por lavouras ou pecuaristas.
Da mesma forma, atacam a monocultura, considerando que ela causa impactos severos ao solo, consome água em excesso, abusa dos agrotóxicos, promove o assoreamento de rios e córregos, compromete a biodiversidade e contribui para a disseminação de pragas e doenças.
Para se ter ideia de como esse embate é levado a sério, a Câmara dos Deputados tem grupos organizados de parte a parte.
A Frente Parlamentar Ambientalista, inclusive, tem seu site próprio.
Sempre que um projeto de lei de interesse das partes entra na pauta, parlamentares das duas frentes travam batalhas nos bastidores e nos discursos em plenário.
Um dos mais marcantes em nossa história recente se deu com a aprovação do novo Código Florestal, em 2012.
Você pode conferir o texto na íntegra na Lei 12.651.
As alterações tiveram como objetivo principal regularizar em torno de 4 milhões de propriedades rurais com algum tipo de pendência ambiental, o que corresponderia a 80% do total no país.
Polêmicas à parte, é hora de conhecer as oportunidades do agronegócio.
Não são poucas as possibilidades de carreiras de sucesso, desejadas por empresas de todos os segmentos agropecuários.
Segundo o portal da revista Globo Rural, estas são as 10 profissões mais promissoras do setor:
Para atuar em qualquer uma delas, é necessário possuir graduação específica.
Em nível técnico, vale citar as boas oportunidades do setor para os cargos de técnico em agropecuária e técnico em agronegócios, tendo como pré-requisitos cursos que podem ser cursados juntamente ou em paralelo ao Ensino Médio.
Há também demandas crescentes por profissionais de outras áreas, como recursos humanos, marketing e supply chain.
Mas não se pode deixar de destacar que as melhores oportunidades estão para cargos de gestão.
Um gerente de fazenda, por exemplo, pode ter salário de até R$ 25 mil, sendo responsável por liderar as equipes técnicas e desenvolver os colaboradores para que a propriedade atinja os seus objetivos.
Não há como ocupar um cargo desse porte sem investir em uma pós-graduação.
Falaremos agora sobre boas opções para você investir no seu aprendizado e carreira.
A Fundação Instituto de Administração (FIA) oferece capacitações para o agronegócio em diferentes níveis, do ensino à distância (EAD) ao MBA.
Confira os cursos que selecionamos para você:
Para profissionais que gostam de ter uma visão de futuro, há grande perspectiva sobre o mercado de biocombustíveis.
Basicamente, a proposta é a utilização de grãos para a produção de combustíveis menos agressivos ao meio ambiente, renovando a matriz energética do país e contribuindo para a redução nas emissões de gases do efeito estufa.
Hoje, os postos no Brasil já comercializam o biodiesel, que é produzido a partir de óleo vegetal.
Soja, girassol e mamona são algumas das matérias-primas utilizadas.
O óleo de soja, inclusive, teve aumento de 243% no seu direcionamento para a produção do combustível em dez anos.
Em 2017, o governo federal, a partir do Ministério de Minas e Energia, criou a Política Nacional de Biocombustíveis (RenovaBio), dando mais um importante passo para a consolidação desse tipo de indústria no país.
A Lei nº 13.576/2017 estabelece regras para expandir o uso dos biocombustíveis a partir da sua adição obrigatória nos combustíveis fósseis, a exemplo da gasolina.
Mas como não poderia deixar de ser, o assunto não desperta consenso, e sim polêmica.
Serão os biocombustíveis um vilão ou um mocinho do agronegócio?
Ainda que questões ambientais estejam entre as alegações para o seu incentivo, há críticas quanto a um possível desabastecimento da população, já que insumos antes direcionados para a produção de alimentos agora estariam sendo aproveitados em larga escala para os biocombustíveis.
O assunto, obviamente, não se encerra aqui.
E se você tem interesse nesse mercado, a dica é buscar informações e se manter atualizado.
A única certeza é de que os biocombustíveis devem cada vez mais aumentar a sua contribuição com a economia do país, gerando boas oportunidades profissionais, inclusive.
O setor que mais movimenta a economia do Brasil, naturalmente, precisa do apoio do segmento financeiro para continuar prosperando.
Nesse sentido, o crédito rural voltado ao agronegócio vai de vento em popa, com linhas de financiamento para todo tipo de empresa agrícola.
O produtor rural pode optar pela modalidade de custeio, na qual ele financia as despesas de produção como compra de grãos e insumos em prazos de até 2 anos.
Se precisar, também pode recorrer à comercialização, pela qual financia obras ligadas ao agronegócio, principalmente em estoques.
Também, pode, se for o caso, solicitar linhas de crédito para fazer investimentos em tecnologia, como é o caso do Pronaf Mais Alimentos.
Este artigo abordou o agronegócio, seu conceito, características e funcionamento.
Você conheceu detalhes sobre os segmentos envolvidos, os tipos de produtos que fazem parte da cadeia de distribuição e os expressivos números do setor.
Também viu como o agronegócio pode ser um mercado interessante para a sua atuação profissional e que, para isso, é imprescindível investir no seu aprendizado.
A FIA tem cursos e especializações ideais para as suas necessidades.
Visite o site para saber mais e, se desejar, faça contato conosco.
Sem pensar muito, você saberia dizer qual a diferença entre custo e despesa? Não tem…
As práticas ESG estão entre as mais valorizadas no mercado, pautando até mesmo o grau…
A experiência comprova que saber como fazer um orçamento é uma competência essencial para os…
Para quem não é do ramo, delimitar qual é o objetivo da contabilidade pode parecer…
Qual a preocupação com a gestão de pessoas no seu negócio? Não se apresse em…
Quais práticas de consumo consciente você adota no seu dia a dia? Pense um pouco…