O termo liderança organizacional não é novo, mas se mostra cada vez mais atual.
A revolução industrial 4.0 que o diga.
Esse período, que se caracteriza pela transformação digital, é responsável por impulsionar o conceito tema deste artigo.
O mercado de trabalho tem cada vez mais a necessidade de líderes preparados e qualificados para atender às demandas e os desafios desse novo cenário.
Afinal, a forma de fazer negócios mudou.
O comportamento dos consumidores, também.
A sociedade, como um todo, está diferente.
Assim, os estilos de liderança têm evoluído. E, ao longo dos anos, novos modelos foram surgindo, enquanto outros perderam espaço.
Contudo, algumas características e habilidades permanecem as mesmas.
O líder ainda tem o papel de assumir grandes responsabilidades e tomar decisões importantes.
Além disso, deve inspirar sua equipe a reunir esforços em busca de resultados.
No entanto, a liderança, além de uma função, é também uma competência.
É perfeitamente possível apresentar esse atributo, mas não exercer, especificamente, um cargo de gestão.
Vale ainda ressaltar que a liderança cabe a vários âmbitos. No esporte, por exemplo, ela é imprescindível para que o time possa atuar em sincronia.
Quando relacionada ao ambiente de trabalho, ela também tem um peso enorme, principalmente para a produtividade.
E é sobre isso que trataremos neste artigo.
Você poderá navegar pelos seguintes tópicos:
Aproveite o conteúdo para esclarecer todas as suas dúvidas sobre liderança organizacional e, claro, descobrir que tipo de líder você é e como desenvolver essa competência.
Boa leitura!
A liderança organizacional é o conjunto de ações adotado para fazer com que um grupo de pessoas caminhe em prol de objetivos comuns ligados aos interesses empresariais.
Nesse processo, diversas técnicas e condutas podem ser usadas.
Aliás, a forma de liderar mudou ao longo do tempo.
Há não muito tempo, era comum encontrar nas empresas uma figura mais autoritária.
Hoje, o perfil é diferente.
Na sequência, falamos justamente sobre o conceito moderno de liderança organizacional.
Com as mudanças no mercado, a liderança organizacional também teve progresso.
Embora as tecnologias sejam valorosas nos dias de hoje, não são apenas elas que aumentam a competitividade e a lucratividade.
Na verdade, a força de trabalho intelectual conta muito nesse sentido.
Isso porque, ainda que os processos sejam automatizados, é preciso de gente capacitada para realizar a gestão das máquinas.
Para que uma empresa tenha sucesso na atualidade, deve haver agilidade e criatividade na construção de soluções.
É necessário pensar fora da caixa e ter um olhar à frente.
Além disso, saber lidar com as adversidades é outra habilidade cada vez mais exigida.
Sendo assim, a liderança organizacional deve acompanhar este contexto e abandonar ideias centralizadoras.
Afinal, quanto mais cabeças pensando, maior é a chance de encontrar uma solução – e de forma rápida.
Por isso, vale estimular o protagonismo e, claro, a satisfação dos colaboradores.
Dessa forma, a liderança organizacional moderna está apoiada na motivação. É o que chamamos de liderança positiva.
Sem ela, fica bem mais difícil ter um ambiente saudável e produtivo.
Um líder organizacional é alguém que faz a diferença nos resultados da empresa.
Isso acontece porque ele é capaz de inspirar e orientar todos os outros a trabalharem para atingir as metas e objetivos.
Além de conhecer tecnicamente o trabalho, o líder deve possuir outras competências para exercer a função.
Afinal, é preciso saber como motivar e elevar a produtividade da equipe.
A liderança organizacional é imprescindível para que os processos empresariais sejam seguidos e, evidentemente, resultados sejam notados.
Já tentou imaginar como seria uma empresa sem líderes?
Se ainda não, faça este exercício agora.
Provavelmente, vem à sua mente uma imagem de desarranjo e indisciplina.
Afinal, sem profissionais para assumir a frente, fica difícil instituir responsabilidades.
Sem a liderança, falta a execução de tarefas e há retrabalho.
Ao ler os tópicos anteriores, talvez a importância da liderança organizacional já tenha se destacado para você.
Mas, se ainda precisa de argumentos, aqui vai uma lista das vantagens.
A liderança organizacional contribui para:
Existem três estilos mais comuns de liderança organizacional: o democrático, o autocrático e o liberal.
Todos eles dizem respeito à forma como o líder conduz seu trabalho.
Também têm relação significativa com o modo que as equipes se comportam no dia a dia.
Vamos entender melhor as características de cada tipo?
Este é um tipo de liderança que tem sido cada vez mais adotado e, até mesmo, valorizado pelo mercado de trabalho.
A nomeação, inclusive, já entrega alguns fatores, como o igualitarismo e a liberdade de expressão – dois aspectos característicos de quem pratica a democracia.
No ambiente organizacional, o perfil democrático enfatiza o poder coletivo e busca atribuir os mesmos direitos a todos os membros da equipe.
É aquele líder que não impõe responsabilidades de maneira autoritária.
Ele prefere designar tarefas de acordo com os objetivos de cada liderado. É uma decisão tomada em conjunto.
Nesse tipo de liderança, há espaço para o diálogo.
Os funcionários sentem que podem compartilhar suas opiniões e ideias com o líder, sem medo de julgamentos e retaliações.
Além disso, até na hora dos feedbacks negativos, o líder democrático costuma ser mais cordial, embasando seus argumentos em fatos.
O relacionamento entre ele e seus colaboradores é tão bom que o líder não é visto como um chefe, que está acima de todos, e sim como alguém que faz parte do time e tem mais capacidades para executar o trabalho difícil.
É, portanto, uma inspiração para os subordinados.
Tem uma forma de atuação bem diferente do democrático.
Mas, antes que você julgue de forma contrária esse modelo, vale conhecer as características e entender por que ele ainda é praticado.
Aliás, cabe ressaltar que é um tipo de liderança cada vez menos visto nas organizações.
De todo modo, o perfil autocrático se baseia em uma relação mais impositiva e regulatória.
Este líder, habitualmente, coloca-se em uma posição de chefia, que é, rapidamente, percebido pelos demais.
Dessa forma, é tido como autoritário.
A centralização das tarefas é um dos principais traços do autocrático.
Ele gosta de assumir a responsabilidade pelas decisões e não costuma envolver os colaboradores.
Inclusive, uma crítica a esse modelo é o desestímulo ao protagonismo, uma vez que ele inibe a criatividade e a proatividade.
Ao contrário da liderança democrática, na autocrática, os laços não são sólidos.
Dificilmente, existe bom relacionamento entre líder e liderado, em especial fora da empresa.
Afinal, não há espaço para discussões colaborativas, tampouco para a construção de conexões pessoais.
Embora os contras sejam significativos, este tipo de liderança ainda é presente.
Em alguns casos, a pressão exercida pelo líder autocrático faz com que os colaboradores produzam mais, ainda que o ambiente não seja saudável.
O terceiro tipo mais comum de liderança é o liberal.
A atuação desse líder é fundamentada na liberdade. Ou seja, essa figura compartilha as responsabilidades com a equipe.
Assim, todos são capazes de tomar decisões e assumir as consequências de seus atos.
Isso não significa, necessariamente, que ele entrega os compromissos para a equipe resolver sozinha.
Na verdade, ele confia nos liderados e procura interferir apenas quando há necessidade ou, então, quando é solicitado.
O lado positivo da liderança liberal é que as coisas andam sem um líder.
Quando ele não está presente, os funcionários conseguem executar as tarefas e solucionar os eventuais problemas.
Afinal, não existe centralização.
Mas, como nem tudo é perfeito, este estilo tem um ponto desfavorável.
Se o líder não souber dosar a autonomia deliberada à equipe, ele pode ser esquecido, dando a sensação aos outros de que não existe uma figura central.
Assim, fica fácil de perder a mão e sair dos trilhos.
A liderança pode ser uma habilidade inata. Ou seja, que nasce com o indivíduo.
Mas, normalmente, ela é desenvolvida.
Até mesmo quem tem talento natural, precisa de aprimoramento.
Afinal, como já mencionamos, as características de um bom líder também se transformam.
Vale destacar aqui quais são as habilidades mais requisitadas nas organizações:
Para aprimorar todas essas características, o líder deve investir em capacitação.
Nesse sentido, a FIA (Fundação Instituto de Administração) é uma excelente opção para quem deseja se tornar um profissional mais qualificado.
Com um olhar sempre no futuro, a instituição desenvolve e dissemina conhecimentos de teorias e métodos de Administração de Empresas.
A FIA é uma das instituições mais bem avaliadas em rankings nacionais e internacionais de educação.
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Um estudo realizado pela Universidade da Califórnia constatou que os trabalhadores contentes são 31% mais produtivos.
Além disso, são três vezes mais criativos e vendem 37% mais do que o restante.
Evidentemente, diversos fatores são responsáveis para a satisfação.
Mas, sem dúvida, o papel do líder é expressivo nesse sentido.
Afinal, a atuação dele é pautada na motivação.
Quando o líder realiza um bom trabalho, sua equipe se sente engajada. E, dessa forma, é capaz de produzir mais.
Portanto, se você quer conquistar bons números para o seu negócio, deve investir em liderança.
Um bom líder é um verdadeiro exemplo.
Isso quer dizer que, apenas com suas próprias ações, ele é capaz de incentivar os demais.
Mas, ainda que seja uma figura inspiradora, é preciso adotar uma série de técnicas no dia a dia.
O líder é quem transmite aos funcionários os ideais traçados pela companhia.
Ou seja, é responsável por fazer o intermédio entre colaboradores e empresa, de modo que os interesses de todos sejam equilibrados.
É um desafio e tanto.
Ele também contribui para que as equipes entendam seu papel dentro da organização e, com isso, consigam enxergar propósito nas suas ações.
Você sabia, aliás, que a principal razão para a mudança de emprego é o alinhamento aos objetivos de vida?
Uma pesquisa da Glassdoor revelou que os profissionais não prezam apenas por uma boa remuneração.
Eles querem um trabalho condizente com seus princípios.
Além dos três principais tipos de liderança organizacional que já mencionamos, existem outros modelos que incorporam condutas mais específicas.
Entenda agora como cada um deles funciona na prática:
Neste exemplo de liderança organizacional, a característica principal é a inteligência emocional.
Por essa razão, além de saber lidar com as próprias emoções, ele cria um ambiente adequado para os outros colaboradores.
No dia a dia, então, os desafios são encarados com mais equilíbrio, sem que haja comportamentos impulsivos.
Isso contribui com a resolução de conflitos entre os integrantes da equipe e, consequentemente, melhora a proximidade.
O líder motivador busca ainda reconhecer as individualidades dos funcionários.
Com isso, ele pode designar tarefas apropriadas às habilidades de cada um, maximizando o potencial já existente.
Também é capaz de observar os pontos fracos, que necessitam de melhoria.
Dessa forma, o líder motivador mantém o terreno fértil para o desenvolvimento profissional.
Você, certamente, já se deparou com esse modelo de liderança.
Sabe aquele profissional que domina tudo sobre a área na qual atua?
O líder técnico, como o nome sugere, possui vasto conhecimento técnico do trabalho.
É um verdadeiro especialista.
Este líder, na prática, inspira outros profissionais a buscarem cada vez mais qualificação.
Além disso, é visto como alguém de confiança para a tomada de decisões e esclarecimento de dúvidas.
Por essa razão, no dia a dia, é natural que os funcionários sigam seu comportamento.
Nos dias de hoje, o visionário é imprescindível.
Afinal, com a velocidade e volatilidade do mercado, ter um líder que pensa além, enxergando o futuro, pode ajudar muito.
Na prática, este modelo é marcado pela visão holística.
É aquele profissional que consegue pensar de maneira macro.
Por esse comportamento, o líder visionário deve ser antenado. É importante conhecer as tendências e novidades.
Empresas que contam com esse perfil de liderança sofrem menos com as surpresas.
E, evidentemente, estão mais abertas às inovações.
Por fim, a liderança situacional.
Neste exemplo, o líder sabe como lidar com as mais diferentes e específicas situações e, para isso, avalia as circunstâncias do momento.
É um perfil, evidentemente, analítico. Afinal, é preciso investigar o cenário.
No entanto, também exige a capacidade de improviso.
Na prática, a liderança situacional é bastante flexível.
Isso significa que a conduta adotada depende dos fatores em questão.
Para estimular o trabalho em conjunto, por exemplo, o líder pode preferir usar um tom de voz amigável e motivador, que inspire todos a realizar as tarefas de maneira colaborativa.
Em outros casos, pode assumir uma postura mais incisiva e desafiadora.
Tudo depende da situação em que se encontra.
Ao ler este artigo, conseguiu identificar o seu perfil de liderança?
Ou, se você acha que não tem as qualidades necessárias para essa atividade, sabe dizer qual deles é o mais adequado?
A verdade é que não existe um tipo de líder certo ou errado.
Todos eles podem ser muito úteis dependendo do contexto. Até mesmo o autocrático tem suas vantagens.
Aliás, vale dizer que não é preciso se prender apenas a um estilo de liderança organizacional. É perfeitamente possível transitar entre eles.
O que se deve ter sempre em mente é que o papel do líder é muito importante no ambiente de trabalho.
Independentemente das condutas escolhidas, ele deve vestir a camisa da empresa e fazer com que os funcionários também criem o senso de responsabilidade.
Afinal, o comprometimento com os resultados não pode ter relação com o cargo exercido. É preciso desempenhar um bom trabalho em qualquer posição.
Cabe ao líder, portanto, identificar as características dos integrantes da equipe para potencializar as virtudes.
Isso, sem dúvida, é essencial para a produtividade.
Da mesma forma, ele deve ser capaz de reconhecer as dificuldades enfrentadas. As barreiras podem causar insatisfação e, com isso, desmotivação.
Ao notar as vulnerabilidades, o líder tem a possibilidade de apoiar o aprimoramento delas.
No entanto, para desenvolver seus liderados, primeiramente, ele precisa se qualificar.
Por essa razão, a capacitação profissional é tão necessária.
O conhecimento é a melhor forma de exercer uma boa liderança organizacional.
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