A cibersegurança é uma das áreas mais promissoras para quem trabalha ou pretende trabalhar com TI.
Como aponta a consultoria em RH Robert Half, os especialistas nesse segmento estão na mira das empresas, com destaque para as dos ramos bancário e financeiro.
Por isso, se está em seus planos se aprofundar em cybersecurity, fique sabendo que está no caminho certo para ter uma carreira bem remunerada e repleta de realizações.
Continue lendo e saiba o que é cibersegurança, as categorias desse extenso ramo da tecnologia, seus desafios e riscos.
Confira os tópicos que preparamos para você:
Avance na leitura e saiba tudo o que é preciso sobre a segurança de computadores e internet!
A cibersegurança é um conjunto de ações e técnicas para proteger sistemas, programas, redes e equipamentos de invasões.
Dessa forma, é possível garantir que dados valiosos não vazem ou sejam violados em ataques cibernéticos.
Esses ataques podem ter a intenção de acessar servidores, roubar senhas, sequestrar dados ou até mesmo fraudar transações financeiras.
Com frequência, a cibersegurança é confundida com as práticas de segurança da informação, e vamos explicar as diferenças entre os dois conceitos mais adiante.
A segurança de computadores vai muito além dos softwares antivírus e antimalware convencionais.
No contexto das empresas, é preciso fazer bem mais para garantir a integridade de redes, sistemas e máquinas.
A cibersegurança funciona como um escudo para blindar toda a parte de TI, seus dispositivos e suas operações.
Para isso, realiza procedimentos como:
O segmento de cybersecurity engloba uma ampla variedade de categorias, cada uma com seus próprios desafios e vantagens profissionais.
Há funções para todos os gostos.
Desde as mais teóricas, que trabalham com pesquisa, até as que atuam mais “no campo”, sobram alternativas para quem opta por trabalhar com segurança em TI.
Aliás, embora a formação em Tecnologia da Informação seja a mais usual, nada impede que profissionais de outras áreas venham a trabalhar com cibersegurança.
É relativamente comum, por exemplo, que engenheiros e até profissionais de marketing e de comunicação se especializem, por meio de cursos de pós-graduação.
Confira na sequência em que áreas você pode trabalhar ao ingressar nesse segmento.
Desde a publicação da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), em 2018, cresceu ainda mais a importância dos profissionais de cibersegurança.
São eles que cuidam de implementar as políticas, normas e condições para a coleta, tratamento e compartilhamento dos dados de clientes e internos.
Também se responsabilizam pela chamada governança de dados e a segurança da informação, ou seja, de todos os aspectos administrativos e processos relacionados a esse tema.
Boa parte dos ciberataques exploram as vulnerabilidades dos pontos de acesso, exigindo assim uma postura preventiva por parte das empresas que operam em rede.
Um exemplo desse tipo de ataque são os do tipo “evil twin”, quando um invasor cria um ponto falso de acesso WiFi para coletar dados das pessoas que vierem a fazer login.
Além disso, a cibersegurança trabalha para aumentar a proteção em endpoints, ou seja, os dispositivos que se conectam a uma rede.
Por mais protegida que uma rede seja, a segurança de computadores só é completa quando a cibersegurança também monitora quem a acessa.
A gestão de acesso trabalha para detectar eventuais comportamentos suspeitos de pessoas que tentam entrar em uma rede, tomando as medidas de segurança que se façam necessárias.
Ela pode, por exemplo, implementar protocolos de autenticação mais rígidos, se detectar que existe alguma atividade incomum por parte de usuários cadastrados ou não.
É para isso que trabalham os profissionais que cuidam do Gerenciamento de Identidade e Acesso (IAM), que atuam em sinergia com profissionais de outras categorias.
A disseminação do conceito de Internet das Coisas (IoT) fez com que uma série de atividades produtivas migrasse para o ambiente digital.
Trabalhando em rede, as empresas ganharam muito mais agilidade em suas rotinas, em especial em áreas como atendimento ao cliente e relacionamento.
Os dados em massa passaram a trafegar online, aumentando com isso a exposição a potenciais invasores e hackers mal intencionados.
A cibersegurança trabalha para que as empresas usufruam do melhor que a IoT pode oferecer, blindando sistemas e dispositivos para que estejam sempre conectados.
A gestão e a proteção de dados tornou-se uma questão crítica nos últimos anos, principalmente depois da publicação das leis de dados nos Estados Unidos e Europa.
O Brasil é um país vanguardista nesse aspecto, tendo sido um dos primeiros a adotar uma lei própria na América Latina.
Com isso, abriu-se mais um vasto campo para a atuação dos profissionais de cibersegurança, que têm entre suas funções a manutenção da integridade dos dados nas empresas conforme a lei.
Uma categoria na área da cibersegurança que nem sempre recebe a atenção merecida é a que trata dos aplicativos.
Na verdade, os apps podem ser um ponto de vulnerabilidade, já que, como aponta uma pesquisa publicada pela CISO, os ataques a aplicativos aumentaram 137% entre 2022 e 2023.
Dependendo da empresa e da área em que atua, poderá fazer parte da sua rotina a participação em eventos como feiras, congressos, simpósios e webinars relacionados à cibersegurança.
Essa é uma categoria que, embora não pareça tão relevante, é fundamental para o desenvolvimento não só das empresas, mas de todo o segmento.
Neles, os profissionais trocam informações, experiências e fazem negócios que podem impulsionar suas atividades em termos estratégicos e operacionais.
A área de cybersecurity se caracteriza por ser altamente técnica.
Assim, é necessário que as pessoas que nela trabalham estejam em constante aperfeiçoamento para acompanhar a evolução da tecnologia.
Para isso, há profissionais que trabalham para desenvolver programas de treinamento, cada um adequado às necessidades de suas empresas.
Existem ainda os que se dedicam ao ensino full time, emprestando sua experiência em TI para dar aulas em escolas e cursos de formação em cibersegurança.
Em um mercado regulado como é o brasileiro, a cibersegurança também se desdobra na categoria que trata da conformidade às leis.
Além disso, com a criação da LGPD, foi fundada também a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), que atua como braço fiscalizatório.
Dessa forma, as empresas precisam ficar muito mais atentas para não serem surpreendidas e multadas em razão de brechas ou falhas de segurança.
É na “linha de frente”, ou seja, na parte operacional, que os especialistas em cibersegurança e os profissionais que trabalham no ramo encontram as principais ameaças.
Nesse nível, eles trabalham para equipar suas organizações com os hardwares e dispositivos adequados para preservar a integridade dos dados.
Como vimos, um dos pontos críticos nesse aspecto é o do acesso, mas o trabalho não termina por aí.
Existe a governança corporativa e, como resposta a esse setor, a empresa pode também criar um dedicado à governança cibernética.
A principal função dessa área é cuidar das regras, protocolos e medidas de contingência indispensáveis para que os sistemas permaneçam seguros.
Ela também opera em sinergia com a ANPD, cooperando em casos de ataques e invasões que colocam em risco dados sensíveis.
Por sua vez, a arquitetura da segurança trata do design a ser implementado pelas equipes de TI para garantir a segurança dos sistemas e redes.
Para isso, os profissionais precisam definir uma série de questões, como a quantidade de endpoints em uma rede, protocolos de acesso e muito mais.
Por fim, uma categoria do segmento de cibersegurança em que o profissional pode trabalhar é em pesquisa e desenvolvimento.
Nesse caso, eles atuam junto às instituições de ensino superior ou de fomento à pesquisa, podendo ser com recursos privados ou públicos.
O cenário atual revela aumento nas ameaças cibernéticas, exigindo atenção redobrada das organizações e dos indivíduos para proteger suas informações.
As tendências indicam a necessidade de uma abordagem proativa na prevenção e na resposta rápida a ataques cibernéticos.
Especialistas apontam para a importância de investimentos em segurança digital e a adoção de práticas como sistemas de confiança zero e o uso de inteligência artificial para reforçar a proteção contra invasores.
No Brasil, as ameaças são particularmente preocupantes em setores críticos como saúde, tecnologia, energia e governo, todos apresentando vulnerabilidades específicas e sendo alvos atraentes para criminosos cibernéticos.
A saúde, por exemplo, enfrentou um crescimento de 5% nos incidentes de ransomware entre 2021 e 2022, colocando em risco dados sensíveis dos pacientes.
Lembrando que esse tipo de malware criptografa os arquivos da vítima, exigindo um resgate para sua recuperação (o custo médio para recuperação chega a US$ 2 milhões).
Globalmente, os ataques cibernéticos aumentaram 16% desde o início do conflito entre Rússia e Ucrânia em fevereiro de 2022.
Com o crescimento do trabalho remoto, organizações enfrentam desafios adicionais, já que violações de dados relacionadas a essa modalidade de trabalho tendem a ser mais custosas e difíceis de conter.
Segundo pesquisa da Tessian, enquanto trabalhavam de casa, 47% dos colaboradores atribuíram à distração a razão para serem vítimas de golpes de phishing.
Diante desse panorama, a conscientização sobre práticas de segurança, investimentos em tecnologias de proteção e a implementação de políticas rigorosas são essenciais para mitigar riscos e garantir a resiliência digital frente às ameaças cibernéticas crescentes.
A FIA está sempre à frente no debate dos assuntos mais relevantes e a cibersegurança é um deles, principalmente pelos riscos que temos visto as empresas enfrentarem.
Sobre isso, o professor Luís Fernando Guedes expôs temas do interesse de profissionais e estudantes da área no webinar Segurança cibernética: você conhece os principais riscos?
Ele esclarece, por exemplo, sobre o modus operandi dos criminosos digitais, que exploram a “esperteza” dos outros e a vontade de auferir ganhos fáceis:
“(O cibercrime) usa não apenas a tecnologia para quebrar a segurança dos computadores domésticos, mas também a engenharia social. Nós, seres humanos, somos cheios de escorregões (…) e os criminosos virtuais conseguem as coisas não só com a tecnologia, mas com o ‘jeito’”.
Assista ao conteúdo na íntegra:
Genericamente, a cibersegurança é a medida pela qual pessoas físicas e empresas se habilitam a proteger seus dispositivos e arquivos da ameaça de hackers mal-intencionados.
Aliás, cabe ressaltar que o termo hacker não designa um criminoso, e há quem use o termo cracker para se referir a quem pratica delitos virtuais.
Assim como existem diversos tipos de hacker, há também modalidades variadas de cibersegurança.
Cada uma delas se aplica a um certo tipo de equipamento, etapa do tráfego de dados ou de ambiente, entre outras possibilidades.
Vamos conhecer algumas delas a seguir?
Imagine que você é um colaborador recém-contratado de uma startup com grande renome no mercado.
Nesse caso, provavelmente você não terá acesso a dados restritos da empresa, como aqueles ligados à parte contábil e fiscal, por exemplo.
Esse tipo de controle é parte das rotinas de segurança operacional, na qual a empresa decide como vai proteger seus dados definindo quem os acessa e como os acessa.
Empresas que falham nesse aspecto se expõem aos chamados “insiders”, como são conhecidos os hackers que agem dentro de suas dependências, aproveitando-se do acesso privilegiado.
Os ataques do tipo DoS (Denial Of Service, ou negação de serviço) e DDoS estão entre os mais comuns.
Eles consistem na sobrecarga artificial do fluxo de dados em uma rede, inviabilizando seu uso pelos seus usuários.
Digamos que um cracker pretende roubar dados sigilosos de uma empresa, mas para isso, precisa impedir que a área de TI tente contê-lo.
Um DDoS, nesse caso, pode servir como uma “cortina de fumaça”, ao barrar o acesso das pessoas à rede em que estão os servidores atacados.
Conter esse tipo de ataque é uma das funções dos profissionais e setores destinados a prover a segurança de rede, que inclui ainda a proteção contra malwares em geral.
Assim como redes estão expostas a ataques, o mesmo acontece com os aplicativos que utilizamos, seja no contexto pessoal ou dentro das empresas.
A segurança de aplicativos é a resposta da cibersegurança às ameaças direcionadas aos softwares instalados nos computadores e dispositivos móveis em geral.
Dessa forma, ficam protegidos dados sensíveis, principalmente senhas e dados de acesso.
Para isso, as empresas que disponibilizam aplicativos definem antes mesmo de começar a desenvolvê-los os protocolos de segurança a serem implementados.
Nem sempre um ciberataque é fruto da ação deliberada de um cracker ou um insider.
Há casos em que vírus e malwares são distribuídos inadvertidamente por usuários comuns que, sem saber, repetem um comportamento de risco.
Para evitar esse tipo de propagação de agentes maliciosos, as empresas que investem em cibersegurança devem também focar na educação do usuário final.
Nesse aspecto, elas assumem a responsabilidade por levar adiante informações sobre cibersegurança, alertando sobre os riscos de abrir certos tipos de e-mail e ao conectar dispositivos USB.
Dessa forma, é possível mitigar a alta imprevisibilidade gerada pela falta de conhecimento que a média das pessoas têm sobre segurança online.
Assim como a segurança de rede, a da nuvem se dedica a antecipar as ameaças que cercam um conjunto de dispositivos que compartilham acesso a plataformas nesse ambiente.
Ela visa a prevenir o vazamento de dados sem autorização, além de blindar a nuvem contra eventuais fragilidades e suscetibilidades.
Também procura explorar possíveis fraquezas em controles de acesso, de modo a evitar ataques e interrupções na disponibilidade nos serviços em cloud computing.
No caso dos sistemas em nuvem, as principais ameaças são os malwares e ataques, como as chamadas ameaças persistentes avançadas (APTs).
Ataques DDoS, malwares e APTs são apenas alguns dos muitos tipos de ataques virtuais que uma pessoa ou rede em uma empresa podem sofrer.
A variedade de ameaças, aliás, vem justificando os altos investimentos que governos e instituições privadas vêm fazendo em cibersegurança.
Afinal, contra um inimigo multifacetado não se brinca.
É preciso adotar medidas de controle sofisticadas para dificultar ao máximo a vida dos potenciais invasores.
Existem certos tipos de ameaças mais frequentes que outras, considerando os objetivos a que se propõem e a maior facilidade em levá-las adiante.
Conheça a seguir algumas delas.
Os ataques do tipo man-in-the-middle (MITM) consistem no roubo de dados confidenciais por um invasor que intercepta uma comunicação.
Geralmente, esse é um ataque que visa mais ao roubo de dados bancários, mas eles podem ser direcionados para qualquer tipo de transação online.
Uma das formas de agir dos cibercriminosos que utilizam o MITM é o envio de faturas falsas para o e-mail das vítimas.
Eles também podem se aproveitar de falhas de segurança em routers, criando uma rede falsa na qual as pessoas se conectam.
A partir disso, eles ganham liberdade para interceptar todas as comunicações, passando a ter o controle sobre toda informação trocada.
Talvez a mais recorrente das ameaças virtuais sejam os malwares, softwares contendo instruções maliciosas visando ao roubo de informações, entre outros objetivos fraudulentos.
Nesse tipo de ameaça virtual, o hacker mal-intencionado envia por e-mail ou mesmo por aplicativos de mensagens um link que, se clicado, leva à instalação desse programa.
No correio eletrônico, os malwares são enviados na forma de anexos, que levam a aplicações do tipo .exe (executável).
Por essa razão, é fundamental contar com programas antivírus ou proteção extra em contas de e-mail que possam detectar essa forma de ameaça, evitando sua propagação.
Ransomware é um tipo de malware cuja finalidade é bloquear o acesso a arquivos e diretórios de um dispositivo.
Dessa forma, os invasores cobram uma espécie de “resgate” para devolver o acesso a esses dados, configurando assim um crime de extorsão.
O principal risco, nesse caso, é o pagamento do valor exigido pelo criminoso que, mesmo assim, não devolve o acesso aos arquivos bloqueados por criptografia.
Isso faz desse delito virtual mais recorrente entre empresas, que teriam mais dados confidenciais para proteger e maior poder econômico para pagar altas somas aos estelionatários.
Embora seja relativamente mais fácil de detectar, as tentativas de phishing podem ser bastante convincentes.
Isso porque, nessa modalidade de ciberataque, os crackers se fazem passar por empresas sérias por meio de e-mails solicitando certos tipos de dados.
É o que acontece, por exemplo, nas mensagens falsamente assinadas por bancos, solicitando recadastramento de senhas.
Os ataques do tipo phishing têm também o objetivo de roubar dados de cartões de crédito ou de carteiras eletrônicas como o Paypal.
Em razão dos imensos prejuízos que podem ser causados por ataques virtuais, todo cuidado é pouco quando se trata de cibersegurança.
Nesse sentido, junto ao setor ou a um especialista em TI, é fundamental adotar medidas preventivas para evitar vazamento de dados sigilosos e suas fontes.
Confira abaixo:
A cibersegurança é, na verdade, uma parte da segurança da informação.
Vamos explicar!
A cibersegurança é voltada para softwares, hardwares e redes.
Ou seja, cuida para que o sistema da empresa não permita ataques cibernéticos.
Ela previne problemas com a gestão de informações que é feita pelas máquinas, no trânsito e armazenamento de dados entre elas.
Dessa forma, protege a informação digital armazenada ali.
Para isso, algumas das medidas tomadas são: aplicar antivírus nas máquinas, ter cópias de segurança do que está nos servidores, criptografar dados e oferecer uma tecnologia de assinatura digital.
É o que torna mais difícil a perda de informações de forma definitiva e também afasta possíveis fraudes, por exemplo.
Já a segurança da informação é um pouco mais abrangente.
Ela se preocupa com a proteção de todos os dados da empresa.
Estamos falando desde o armazenamento físico de informações até os dados que são geridos por pessoas.
Com isso, as atividades para garantir a segurança da informação são as mais variadas.
Elas passam por regras para transporte de computadores e equipamentos de trabalho, acesso remoto à rede da empresa, política de troca de senhas, garantir que os funcionários estão usando senhas fortes e até mesmo manuais sobre quais informações podem ser fornecidas a quais pessoas.
Considerando o que dizem as estatísticas e o que sugere o próprio mercado, é possível apontar tendências em cibersegurança que devem se consolidar no futuro próximo.
São elas:
No âmbito legal, as leis e normas relacionadas à cibersegurança funcionam a partir de quatro prismas:
Em um contexto no qual todos os processos produtivos são digitais ou “digitalizáveis”, a cibersegurança ganha ainda mais relevância.
As empresas tendem a estruturar seus processos cada vez mais online, na esteira da chamada indústria 4.0.
A internet, a cloud computing e conceitos como Internet das Coisas (IoT) e Bring Your Own Device (BYOD), entre outros, pautam as decisões e o modo de produção das empresas.
Por isso, é fundamental investir em sistemas capazes de antecipar ameaças virtuais e, ao mesmo tempo, definir protocolos e políticas para evitar a exposição a elas.
Ao tentar projetar as profissões do futuro neste ramo, podemos dizer que já agora, no presente, os dados são os reis de qualquer tomada de decisão em uma empresa.
Não é à toa que cada vez mais a expressão big data vem sendo associada a um trabalho assertivo junto ao público-alvo de cada companhia.
Além disso, as empresas brasileiras (e por todo o mundo) estão investindo mais em cloud computing.
E, claro, onde tem informações trafegando e servidores sendo acionados, o profissional de cibersegurança se faz muito necessário.
O primeiro passo para se tornar um é investir em uma graduação em Tecnologia da Informação.
Porém, a cibersegurança é uma das várias áreas dentro TI.
Logo, você terá que se especializar e fazer cursos complementares.
Para isso, busque se aprofundar no universo de segurança em hardwares, pesquise cursos sobre blockchain, criptografia, segurança na nuvem e formação de redes seguras.
Vale também estudar mais sobre cibersegurança para celulares, já que esses aparelhos são responsáveis por boa parte das fraudes digitais, especialmente através de apps maliciosos.
O importante é se manter atualizado com as tecnologias que surgem a todo momento para a proteção de dados.
Profissionais que já possuem a formação necessária ou desejam se especializar em cibersegurança devem estar atentos aos mercados.
Isso significa avaliar as oportunidades e também conhecer as empresas que são referência nessa área de atuação.
Para ajudar você nessa missão, separamos informações sobre duas gigantes do mercado.
São exemplos de empresas de cibersegurança que podem inspirar você em sua carreira.
A ESET é um centro de excelência em segurança tecnológica que se propôs a construir, segundo a empresa, o maior escritório de cibersegurança do mundo, em Bratislava, capital da Eslováquia.
Entre as características da construção, se destacam os 25 mil metros quadrados de escritórios e a previsão de abrigar até 1,4 mil funcionários (800 a mais do que os escritórios anteriores).
Assim, os melhores profissionais da área podem se concentrar no mesmo lugar, fornecendo soluções de cibersegurança para outras empresas.
A Chronicle é uma empresa irmã do Google.
Foi lançada no início de 2018, época em que muitas organizações norte-americanas vinham sofrendo ataques digitais.
Uma delas foi a Sony, que teve suas redes sociais tomadas e os dados dos jogadores de PlayStation vazados.
Para lidar com esse problema, a Chronicle oferece uma vigilância sobre o nível de segurança cibernética de empresas, além de um serviço de um potente antivírus para usuários de internet individuais.
Usando machine learning para aperfeiçoar o seu processo, a Chronicle estreou com o pé direito no mercado.
Atualmente, vem testando seus produtos em algumas das 500 maiores empresas do mundo, de acordo com a Revista Fortune.
Se você tem interesse em se aprofundar ainda mais no vasto campo da cibersegurança, pode recorrer às principais publicações sobre o assunto.
Confira algumas das mais:
Neste conteúdo, vimos o que é cibersegurança, suas principais medidas e também as ameaças que mais representam desafios.
Fica clara a importância de as empresas investirem em prevenção, o que abre espaço também a profissionais cada vez mais qualificados.
Comece a buscar cursos para se especializar na área e garantir o seu lugar nessa profissão do futuro.
A FIA Business School tem excelentes opções nesse ramo.
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Referências:
https://www.roberthalf.com/br/pt/sobre-robert-half/imprensa/ciberseguranca-profissionais-na-mira-das-empresas
https://www.cisoadvisor.com.br/ataques-ciberneticos-a-aplicativos-web-saltam-137-em-um-ano/
https://canaltech.com.br/seguranca/o-que-esperar-da-ciberseguranca-no-brasil-e-no-mundo-em-2023-237186/
https://www.claranet.com/br/blog/ciberseguranca-veja-os-setores-mais-criticos-no-brasil
https://www.sophos.com/en-us/press-office/press-releases/2021/04/ransomware-recovery-cost-reaches-nearly-dollar-2-million-more-than-doubling-in-a-year
https://builtin.com/cybersecurity/cybersecurity-trends-for-2023
https://f.hubspotusercontent20.net/hubfs/1670277/%5BTessian%20Research%5D%20The%20Psychology%20of%20Human%20Error.pdf
https://www.terra.com.br/noticias/dino/empresas-brasileiras-investem-cada-vez-mais-em-tecnologias-com-cloud-computing,d3e6469b024fbe19162c8a80f571bc879p747xpg.html
https://forbes.com.br/forbes-money/2023/09/por-que-a-ia-pode-tornar-os-crimes-digitais-mais-eficientes/
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