As tendências de consumo mudam a cada ano e vêm ainda mais diversificadas nos últimos anos.
Afinal, vivemos em uma realidade inédita de um mundo pós-pandemia que revolucionou seus hábitos de consumo.
Logo, é fundamental que as empresas e profissionais fiquem por dentro dos novos comportamentos, padrões e conceitos que vão dominar o mercado.
Nos tópicos a seguir, você irá conhecer as tendências de consumo para 2022 e entender por que elas são tão importantes para as estratégias de marketing e vendas.
Continue lendo e sintonize seu negócio ao que há de mais novo no mercado.
Tendências de consumo são novos conceitos, hábitos e estilos de vida que determinam o comportamento do consumidor no mercado.
A cada ano, os acontecimentos da cultura, política, economia e sociedade influenciam a forma como as pessoas consomem, definindo novos produtos e serviços, jornadas de compra e experiências.
O exemplo mais recente foi o da pandemia de coronavírus, que mudou radicalmente os hábitos de consumo da população, promovendo o crescimento das compras online, destaque para produtos de higiene e saúde, novas demandas associadas ao home office, entre outros fatores.
Outro exemplo são as mudanças que ocorrem a cada geração, principalmente devido ao avanço da tecnologia e transformações culturais dos jovens.
Por isso, consultorias e instituições ao redor do mundo se dedicam a fazer pesquisas contínuas para entender quais são as tendências atuais e manter as empresas informadas sobre os caminhos seguidos pelos consumidores.
Acompanhar as tendências de consumo é uma forma de prever quais produtos e serviços estarão em alta e preparar as estratégias de marketing nas empresas.
Naturalmente, uma organização só lucra quando consegue atender às demandas de seus consumidores e gerar valor para eles.
Logo, é preciso monitorar os hábitos de consumo de perto e entender, com antecedência, quais serão os próximos movimentos na experiência de compra.
De modo geral, as empresas que estão mais ligadas às tendências conseguem sair na frente da concorrência e se posicionar como líderes em seus segmentos.
Tomando como base as pesquisas globais do Euromonitor International, reunimos as principais tendências de consumo do mercado nos últimos anos.
Confira:
E, por fim, chegamos às tendências para 2022, que carregam os principais pontos dos anos anteriores, mas também agregam necessidades que já refletem um novo momento.
A busca pelo bem-estar físico e mental sempre aparece nas tendências de consumo, e não poderia faltar em 2022.
Afinal, o mundo vive um momento de superação da crise, ainda que gradual, e de novas perspectivas para um pós-pandemia.
A partir da chegada da Covid-19, a saúde se tornou uma prioridade global em todas as suas vertentes, priorizando uma visão holística do bem-estar humano – corpo e mente sempre integrados.
Logo, a tendência é que os consumidores procurem cada vez mais produtos e serviços que proporcionem qualidade de vida.
Nesse cenário, ganham empresas associadas ao bem-estar humano, como planos de saúde, academias, alimentação saudável, terapias alternativas etc.
Com o retorno da socialização, voltam também hábitos de consumo que foram deixados para trás durante a pandemia.
O caso mais emblemático é o dos eventos, que foram particularmente afetados pelo distanciamento social e estão retornando aos poucos.
Nessa tendência, embarcam também os produtos e serviços destinados ao uso em grupo, como acessórios esportivos, brinquedos, jogos, viagens etc.
É também um movimento importante para a recuperação de restaurantes, cinemas, parques, escolas, casas de show e outros estabelecimentos onde a socialização é parte importante da experiência do cliente.
A personalização já vinha figurando entre as tendências de consumo da década e vem com toda a força em 2022.
Com o avanço da tecnologia e a massificação do Big Data, nunca as empresas tiveram tantas informações sobre seus clientes.
Logo, a expectativa do cliente é que esses dados sejam utilizados para direcionar ofertas totalmente personalizadas, que atendam às particularidades de cada perfil de consumidor.
Além disso, o novo consumidor espera que toda a jornada de compra tenha algum grau de personalização, desde o primeiro e-mail marketing recebido da empresa até o pós-venda.
As empresas que quiserem acompanhar as tendências de consumo em 2022 precisam garantir uma cultura aberta e em sintonia com os novos valores.
Isso significa ter uma cultura organizacional que prioriza a inovação, a colaboração e a integração com diversas áreas e públicos.
Para que seja considerado um modelo aberto, é importante implementar princípios como a transparência, a horizontalidade e o compartilhamento.
Dessa forma, a organização se torna agente da sociedade e não mais um ente à parte, isolado da comunidade.
A pandemia ensinou aos consumidores que é preciso ter sempre um plano B, pois a qualquer momento pode surgir uma crise inesperada que tem consequências graves como a inflação e o desabastecimento.
Durante os períodos mais críticos, as pessoas tiveram que mudar drasticamente seus hábitos de compra.
Com isso, o e-commerce teve um grande salto, assim como o delivery de alimentos, produtos de supermercado e medicamentos por meio de aplicativos.
Agora, os consumidores estão mais preparados e procuram empresas que ofereçam diversas alternativas para solucionar seus problemas.
Em tempos de mudanças climáticas e avanço da exploração do meio ambiente, é natural que a sustentabilidade seja uma das tendências mais importantes do mercado.
Cada vez mais, os consumidores irão preferir comprar de organizações que se preocupam em preservar os recursos naturais, reduzir seu impacto no meio ambiente, descartar corretamente os resíduos, reciclar e reutilizar, etc.
Como resultado, já vemos diversas empresas utilizando a bandeira da sustentabilidade para agregar valor à marca e conquistar clientes, como a Natura, o Banco do Brasil e a Unilever.
Outra tendência marcante que segue a mesma linha é o ESG: um conceito que significa “Environmental, Social and Governance”, ou “Ambiental, Social e de Governança”, em português.
Esse termo é muito usado no mercado de investimentos para definir empresas que se preocupam com o planeta, contribuem com a sociedade e adotam práticas exemplares de governança corporativa.
O metaverso é um novo ambiente virtual imersivo, construído por meio de tecnologias como realidade virtual, realidade aumentada, óculos inteligentes e inteligência artificial.
Na definição da Meta, a nova empresa criada a partir do Facebook, Instagram e WhatsApp, o conceito significa:
“Uma combinação híbrida das experiências sociais online atuais, às vezes expandido em três dimensões ou se projetando no mundo físico”.
Esse metaverso permitirá que pessoas compartilhem experiências imersivas pela internet, fazendo juntas coisas que não seriam viáveis no mundo físico.
Logo, ele terá uma característica presencial, mesmo tendo suas dinâmicas ocorrendo online, combinando assim, os mundos virtual e físico.
Dentro do metaverso, será possível encontrar pessoas, participar de aulas coletivas, jogar games com diversos competidores, fazer compras, colaborar em projetos profissionais e muito mais.
A ideia é que ambientes e dispositivos que usamos atualmente, como TVs e smartphones, sejam transformados em hologramas, substituindo produtos físicos por criações digitais em realidade aumentada.
Logo, essa tendência promete agitar o mercado de tecnologia e as redes sociais em 2022 e nos próximos anos.
A pandemia também deixou marcas na forma como os consumidores se relacionam com o trabalho.
Com a tendência do home office, ficou mais clara a importância de conciliar a vida pessoal e profissional – algo que só é possível quando as empresas adotam modalidades de trabalho mais flexíveis.
Dessa forma, o consumo também estará relacionado a soluções que facilitem essa conciliação, como tecnologias para o trabalho remoto e ferramentas de gestão do tempo.
Os assistentes virtuais estão em alta e já impulsionam tendências de consumo como as compras por voz.
Hoje, já é possível comprar produtos e serviços com simples comandos de voz usando uma Echo Dot da Amazon (Alexa) ou um Google Nest (Google Assistente), por exemplo.
O uso desses dispositivos deve aumentar e trazer ainda mais possibilidades para o mercado, seguindo a onda do metaverso.
Compartilhar é a palavra-chave da chamada economia colaborativa, que ganhou força com aplicativos como Airbnb, Uber e BlaBlaCar.
A tendência segue em alta e prioriza o acesso a serviços em vez da propriedade, favorecendo o consumo consciente.
Com o envelhecimento da população e a potencial inversão da pirâmide etária, o público acima de 60 anos vem ganhando destaque no mercado.
A tendência é que surjam novos produtos e serviços focados nessa parcela da população que só aumenta, desmistificando a ideia de que idosos não consomem ou só gastam com saúde.
O consumidor está de olho nas finanças e deve ficar mais cauteloso em relação ao próprio dinheiro.
Com isso, ganham espaço soluções de gestão financeira e produtos focados em custo-benefício.
As condições urbanas já não satisfazem o consumidor que busca qualidade de vida, principalmente em um cenário de escassez de recursos naturais.
Cada vez mais, as pessoas tendem a buscar áreas verdes e ambientes com características tipicamente rurais nas grandes cidades.
Logo, as empresas devem se preparar para oferecer soluções nesse sentido e adequar a moradia às novas necessidades dos consumidores.
Existem várias formas de acompanhar as tendências de mercado, tais como:
Viu como é importante acompanhar as tendências de consumo e entender o que os consumidores buscam?
Ficou claro que os hábitos dos clientes estão sempre mudando e que, de acordo com o cenário global, o mercado se reinventa permanentemente.
Da mesma forma, é importante que você se atualize continuamente como profissional para estar sempre sintonizado às novidades.
Uma forma de garantir isso é fazer os cursos da FIA (Fundação Instituto de Administração), que tem conteúdos dinâmicos e ministrados por profissionais atuantes no mercado.
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