Se você está procurando uma boa ideia para empreender, há tantos negócios que faltam no Brasil que poderíamos fazer listas e mais listas com ideias para começar a trabalhar.
Vocação para isso não falta, já que, como aponta a pesquisa GEM/Sebrae, somos o quinto país do mundo com a maior taxa de empreendedorismo.
Ainda assim, há diversos negócios que faltam no Brasil e, no exterior, já são conhecidos há bastante tempo.
Isso nos leva a crer que não falta iniciativa, mas um pouco de criatividade e pensamento fora da caixa na hora de começar um empreendimento.
E toda grande ideia para empreender surge quando se detecta algo em falta no mercado.
Platão dizia que a necessidade é a mãe da invenção e, em nosso país, sobra espaço para suprir as mais variadas delas.
Confira os tópicos que vamos abordar neste texto sobre negócios que ainda não existem no Brasil:
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Avance na leitura para descobrir negócios lucrativos que não existem no Brasil e comece a empreender!
Ter o empreendedorismo na veia é meio caminho andado para suprir a lacuna de negócios que faltam no Brasil, mas não é tudo.
Afinal, conduzir um negócio requer, além de criatividade, uma boa dose de planejamento e organização.
Por exemplo, o Spotify foi lançado em 2008, dois anos após a sua criação, depois de extensas rodadas de investimentos e muitos ajustes e correções.
Por isso, antes de explorar os negócios que faltam no Brasil, é necessário ter uma boa ideia mas, acima de tudo, capacidade para fazer com que ela saia do papel com êxito.
É isso que você vai ver como começar a fazer, conhecendo 15 ideias que têm tudo para dar certo.
Como mostram levantamentos realizados pela Maximize Market Research (em inglês), só nos Estados Unidos o aluguel de motorhomes movimenta 114 bilhões de dólares ao ano.
De acordo com o mesmo estudo, até 2029, esse mercado deve crescer em cerca de 14,29%, o que comprova o enorme potencial a ser explorado.
Esse é um dos negócios que ainda não existem no Brasil com grande chance de dar certo, considerando a extensão territorial do país.
Afinal, boa parte das pessoas que alugam esse tipo de veículo fazem isso com o intuito de viajar a lazer, principalmente quando a família é numerosa.
Na Europa, é bastante comum ver motorhomes nas ruas, o que nos leva a concluir que essa é uma das coisas que faltam no Brasil e que poderiam ser mais exploradas comercialmente.
Embora não seja exatamente uma novidade, já que há tempos existe o aluguel de roupa para eventos como casamentos e formaturas, parece que esse nicho estacionou por aqui.
Enquanto isso, no exterior, há empresas como a Rent the Runway, que nos Estados Unidos explora o aluguel de roupas para as mais variadas finalidades em um sistema de assinatura.
Para quem aluga, é a certeza de encontrar a roupa perfeita para qualquer ocasião, sem ter que se preocupar em ir às compras ou em extrapolar o orçamento.
Como modelo de negócio, é bem melhor do que o aluguel convencional de trajes a rigor, que está sujeito a sazonalidades.
Esse é também um dos negócios que faltam no Brasil que apelam à sustentabilidade, já que reduzem o consumo.
Isso para não falar da questão estética, já que, no caso da Rent the Runway, existe uma curadoria de estilistas profissionais na escolha do acervo de peças.
A insegurança alimentar aumenta em escala global, afetando principalmente os países mais pobres, como mostra uma matéria no portal Money Times.
Enquanto isso, em outros países sobram alimentos, dando margem a todo tipo de desperdício.
Nesse quesito, o Brasil é um dos campeões mundiais, desperdiçando por ano 27 milhões de toneladas de alimentos.
Detalhe: boa parte dessas perdas são causadas pelo transporte, armazenamento e manuseio incorretos.
Uma solução nesse sentido seria expandir um dos negócios que faltam no Brasil: a horta indoor.
Essa é a proposta da empresa francesa Prêt-à-Pousser, que fornece sementes, equipamentos e insumos para realizar o plantio de gêneros alimentícios em espaços confinados.
A diversidade de gênero é um dos temas que mais vem ganhando espaço entre os ativistas sociais, posição reforçada pelos 2,9 milhões de homossexuais declarados no Brasil, segundo pesquisa do IBGE.
A pauta LGBTQIA+ está em alta, mas essa crescente popularização do tema parece ainda não encontrar eco no mercado de moda.
É o que sugere a lacuna de lojas que vendem roupas sem distinção de gênero, um nicho de mercado já bem explorado em outros países.
Esse é um dos negócios que faltam no Brasil com grande potencial de formar scale-ups, em especial entre os mais jovens.
Quando as pessoas se tornam mães e pais, a primeira preocupação que surge é referente à segurança do bebê.
Uma casa que não está preparada para abrigar uma criança pode ser uma verdadeira “selva”, cheia de armadilhas para os pequenos.
Bebês de colo ou que já estão engatinhando são ainda mais vulneráveis, pois podem se chocar contra objetos espalhados pela casa e sofrer acidentes com móveis e utensílios.
São muitos detalhes com que se preocupar e os pais, naturalmente assoberbados de tarefas, não têm como pensar em tudo.
Partindo dessa ideia, surgiu a consultoria contra acidentes com bebês, em que um profissional faz um check-up completo da casa e do quarto do bebê.
Aliás, esse é um dos negócios que faltam no Brasil na ainda pouco explorada área de consultoria que, como veremos, oferece muitas outras possibilidades.
Empresas que fazem cobranças para outras empresas não estão entre as coisas que faltam no Brasil.
Porém, se para as empresas não falta para quem apelar quando a inadimplência se torna um problema, o que podem fazer as pessoas físicas nessa situação?
Uma solução é o cobrador de dívidas profissional, cuja função é abordar os devedores e negociar com eles o pagamento de valores em aberto.
Trata-se de uma alternativa para pessoas que se sentem constrangidas em cobrar ou que não têm coragem ou tempo de abordar devedores para reaver aquela grana emprestada há tempos.
Essa é uma forma de cobrança mais amistosa, já que a negociação fica apenas entre duas pessoas, evitando a exposição de ter que negociar com empresas.
Nem todos que viajam pensam em conhecer os pontos turísticos tradicionais ou cidades badaladas como Paris, Roma e Nova York.
A propósito, essas cidades têm muito mais atrações do que a Torre Eiffel, o Coliseu e a Estátua da Liberdade.
Existe uma grande variedade de nichos turísticos a serem explorados, o que abre espaço para uma série de negócios que faltam no Brasil.
O turismo de aventura é um exemplo disso, em que agências organizam passeios em locais de difícil acesso, em que os turistas têm contato com a fauna e flora local.
Com uma pegada mais urbana, há outras que oferecem passeios em carros de luxo e experiências gastronômicas inusitadas ou com chefs locais.
A propósito, o turismo alternativo pode ser inclusivo, principalmente com as pessoas portadoras de algum tipo de deficiência.
A agência inglesa Traveleyes, por exemplo, oferece pacotes de viagens para pessoas cegas, com passeios guiados em grupos entre 14 e 20 pessoas.
A proposta, segundo o site da empresa, é dar ênfase nas experiências sensoriais, com degustações e passeios em vinhedos, mercados de rua e jardins, sempre em grupo.
Não se pode dizer que esse seja um dos negócios que faltam no Brasil totalmente, já que, em Curitiba, a Viagem Acessível faz um trabalho similar ao da agência britânica.
A diferença é o leque mais abrangente de pacotes, que contemplam pessoas surdas e portadoras de necessidades especiais em geral.
Apesar do debate sobre o fim de certas profissões causado pela evolução da Inteligência Artificial, essa é uma tecnologia que abre diversas possibilidades para empreender.
Um exemplo disso é o processo de análise de risco em apólices de seguros, que hoje pode ser feito de maneira 100% automatizada.
É o que fazem seguradoras como a Lemonade, que, ao analisar o perfil de seus clientes, faz uso da IA para montar pacotes de seguros sob medida.
Dessa forma, o processo que antes podia levar semanas agora passa a ser feito na hora.
Além da grande agilidade, a análise instantânea via IA barateia os custos, abrindo para mais pessoas o até então elitizado mercado de seguros.
Portanto, a Inteligência Artificial não é uma vilã e pode ajudar a suprir parte da carência de negócios que faltam no Brasil.
O ramo de consultoria certamente não está entre os negócios que faltam no Brasil, porém, no segmento B2C (para consumidores pessoas físicas) ainda há muito o que explorar.
Um dos nichos mais promissores nessa área é o de consultoria em organização, também conhecido como personal organizer.
O profissional contratado orienta pessoas que precisam de ideias e métodos para organizar desde o guarda-roupa até a rotina de limpeza da casa.
Por falar em guarda-roupa, outro tipo de consultoria doméstica que pode dar certo é o de moda e estilo.
Nesse caso, a empresa/profissional contratado faz uma consultoria com base em avaliações do estilo do cliente e, a partir disso, sugere mudanças no vestuário.
É como acontece nos reality shows americanos, em que o público indica pessoas que estejam precisando de uma força para melhorar a sua aparência e modo de se vestir.
Há negócios que faltam no Brasil já fazendo sucesso no exterior, mas por falta de infraestrutura e tecnologia, ainda não aterrissaram por aqui.
É o caso das lojas 100% automáticas da Amazon, nas quais o contato das pessoas com dinheiro é zero.
Tudo que o cliente precisa fazer é ter o celular em mãos e, conforme for pegando os itens, registrar no aplicativo cada produto comprado.
Ao sair da loja, o débito é feito automaticamente na conta, sem precisar passar por qualquer tipo de caixa.
Veja no vídeo abaixo como funciona o conceito:
Claro que esse é um modelo de negócio que demanda um alto investimento para ser implementado, mas nada impede que ele venha a se expandir no formato de franquia.
De acordo com o Sebrae, o segmento de artesanato movimenta mais de R$ 100 bilhões por ano no Brasil, representando 3% do nosso Produto Interno Bruto (PIB).
O que ainda não consta entre os negócios que ainda não existem no Brasil é o artesanato sob encomenda ou customizado.
Claro que sempre existiram as encomendas pontuais, feitas por amantes da arte que não medem esforços para ver as suas ideias transformadas em itens para uso doméstico ou para decoração.
O que parece não haver ainda é um mercado mais robusto para oferecer a públicos mais amplos a oportunidade de participar da produção das peças artesanais.
O setor já está evoluído o bastante para isso e conta até com um marketplace próprio, o Elo7.
A personalização é uma tendência cada vez mais forte, especialmente no mercado fitness.
Daqui para frente, as empresas de um modo geral precisarão se ajustar a isso.
O presente aponta para um futuro em que as experiências sob medida darão o tom do consumo e isso inclui a prestação de serviços.
Um deles é o de personal chef, nicho ainda pouco difundido em que profissionais de cozinha oferecem seus serviços em pequenos eventos ou mesmo para refeições em família.
O que é uma novidade, no caso, é o oferecimento de serviços mais acessíveis e que possam ser contratados até por pessoas menos abastadas.
Portanto, esse é um dos negócios que faltam no Brasil com potencial de crescimento, desde que os profissionais do ramo encontrem o melhor ajuste entre oferta e demanda.
Na linha da personalização, podemos citar uma infinidade de serviços em que profissionais contratados criam soluções para clientes sem tempo ou conhecimento.
Uma delas é a de comprador profissional, um tipo de serviço em que especialistas podem emprestar seu conhecimento em determinada área para fazer compras por terceiros.
Essa ocupação chama a atenção entre as coisas que faltam no Brasil.
Imagine, por exemplo, que você precise fazer compras para dar um jantar chique ou uma festa infantil sem nunca ter feito isso antes.
O serviço pode até ser realizado para compras pequenas, como a de peças de carros, eletrodomésticos e o que mais precisar.
Com um pouco de criatividade e organização, esse é um dos negócios lucrativos que não existem no Brasil que podem crescer rapidamente, junto com a expansão do delivery.
Os serviços de personal organizer podem ser complementados com outros serviços, como o de embalador/organizador de mudança.
Se tem uma coisa que quase ninguém gosta é de ter que organizar objetos, roupas e móveis para se mudar, não é mesmo?
Pois esse pouco apreço por uma tarefa sem qualquer atrativo pode cobrar um preço alto, já que aumenta as chances de extraviar pertences.
Por que não deixar para as pessoas contratadas a responsabilidade por cuidar da embalagem de cristais, vidros e outros itens frágeis?
O embalador de mudanças é, além de um dos negócios que faltam no Brasil, um profissional que pode fazer grande diferença, proporcionando mais segurança em um momento pelo qual poucos gostam de passar.
Os negócios que faltam no Brasil, como vimos, nem sempre são totalmente inéditos ou disruptivos.
Alguns já até existem há algum tempo, faltando apenas iniciativas para que sejam melhor explorados.
Há ainda os negócios lucrativos que não existem no Brasil mas que, em razão do avanço da tecnologia, apresentam desde já um alto potencial de crescimento.
A automatização das operações no varejo é um exemplo disso.
Cada vez mais, as empresas vêm investindo nas entregas com drones e no uso de robôs em suas rotinas de estoque.
Isso para não falar do uso da IA, que, com o Chat GPT e a chegada do Bard, do Google, deve ganhar um impulso sem precedentes ainda em 2023.
A propósito, segundo um estudo da Gartner (em inglês), 2023 é mesmo o ano em que a tecnologia digital deverá se consolidar nas empresas.
Portanto, quem quiser prosperar nos negócios daqui para frente, precisará investir sério em tecnologia e soluções digitais.
Os negócios que faltam no Brasil representam oportunidades, mas é preciso cautela e um bom plano de negócios para evitar os riscos típicos de empresas que começam.
Uma maneira de mitigar esses riscos é apostar em setores que já estão em alta, alguns dos quais são destacados em um estudo publicado na revista Pequenas Empresas, Grande Negócios (PEGN).
Confira abaixo:
Boa parte dos negócios que faltam no Brasil podem ser explorados por micro e pequenos empreendedores.
As oportunidades estão aí para quem souber se organizar e investir certo.
A FIA Business School ajuda você a se preparar para empreender e explorar negócios que faltam no Brasil, em cursos EAD e de pós-graduação reconhecidos internacionalmente.
Um deles é o curso de extensão A Disrupção na Cadeia de Negócios e o Marketing 5.0, com carga horária de 32 horas e certificação emitida pela FIA.
Confira!
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