A nova globalização, caracterizada pela digitalização, sustentabilidade e regionalização, está redefinindo as relações econômicas e comerciais globais. Essa transformação envolve a crescente adoção de tecnologias digitais, como a inteligência artificial e o blockchain, que estão revolucionando a produção, o comércio e os serviços. Além disso, a sustentabilidade tornou-se central, com empresas e governos adotando práticas mais verdes em resposta às mudanças climáticas e às demandas dos consumidores por responsabilidade ambiental. A regionalização, por sua vez, reflete a busca por cadeias de suprimentos mais resilientes e próximas, reduzindo a dependência de regiões distantes.

 

Para o Brasil, essa nova configuração apresenta tanto desafios quanto oportunidades. No aspecto positivo, o país pode se beneficiar da vasta biodiversidade e das riquezas naturais, posicionando-se como um líder na exportação de produtos sustentáveis e biotecnologia. A digitalização também oferece uma chance para o desenvolvimento de um setor de tecnologia mais robusto, impulsionando a economia do conhecimento e a inovação. No entanto, o Brasil precisa enfrentar desafios significativos, como a necessidade de investimentos em infraestrutura digital e a melhoria da educação para qualificar a força de trabalho para as novas demandas.

 

Ademais, a regionalização pode afetar as exportações brasileiras, especialmente de commodities, caso os países busquem fornecedores mais próximos. Por outro lado, a América Latina como um todo pode se beneficiar de uma maior integração regional, promovendo o comércio intra-regional e fortalecendo a posição do Brasil como um líder econômico na região.
Em resumo, a nova globalização exige que o Brasil adapte suas políticas e estratégias para aproveitar as oportunidades emergentes e mitigar os riscos associados.

 

 

Palestrante

Jamil Chade

Jornalista e escritor, é correspondente na Europa há duas décadas, tem seu escritório na sede da ONU em Genebra e é embaixador do Instituto Adus. Com passagens por mais de 70 países, foi três vezes finalista do Prêmio Jabuti. Conselheiro do Instituto Vladimir Herzog e membro da comissão de liberdade de Expressão da OAB-SP.

 

 

Mediador

Suelen Farias

Jornalista, roteirista, editora e mediadora do Programa “A Voz do Mercado”

É jornalista com especialização em Rádio, Televisão e Novas Mídias pela Universidade Regional de Blumenau/SC. Acumula mais de 15 anos de experiência na apresentação de telejornais e reportagens para a televisão, e atualmente se dedica a projetos e conteúdos especiais para empresas nacionais e multinacionais do Agro. Atua hoje como roteirista, editora e mediadora do Programa “A Voz do Mercado”, projeto em parceria com o Portal Agrolink e Pensa-FIA.

Atuou como repórter, editora e apresentadora do Canal Rural, principal multiplataforma do Agronegócio no Brasil, por 6 anos. Além de apresentar e mediar eventos para empresas e entidades do setor, produz e apresenta Podcasts e programas direcionados às cadeias produtivas e ao mercado financeiro.

 

 

 

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