Tem interesse em saber o que faz um economista e se preparar para exercer essa profissão?
Essa é uma escolha bastante alinhada ao momento atual.
No mundo dinâmico e em constante mudança em que vivemos, tomar decisões financeiras inteligentes nunca foi tão essencial.
No centro dessas decisões está uma figura que, muitas vezes, trabalha nos bastidores, mas cujo impacto é sentido por todos.
Sim, estamos falando sobre o economista.
Seja no governo, em empresas privadas, ou mesmo em instituições de ensino e pesquisa, esses profissionais possuem habilidades únicas, que os tornam indispensáveis para a sociedade.
Mas, afinal, o que faz um economista realmente ? Em quais áreas ele pode atuar? E como é o mercado de trabalho para quem escolhe essa profissão?
É sobre isso que vamos falar agora, nos seguintes tópicos:
Leia até o final para ficar por dentro dessa profissão!
Se avaliarmos pela rotina diária, o que faz um economista não difere muito do que faz a maioria dos profissionais que atuam em empresas privadas em atividades de back office.
Ou seja, na maior parte das vezes, o profissional desse ramo estará envolvido em análises, cálculos e avaliações com base em dados estatísticos.
Onde estaria a diferença, então?
A diferença está no objeto dessas atividades que, sendo focadas em assuntos financeiros e econômicos, têm relação direta com assuntos estratégicos, como veremos a seguir.
Um economista é, essencialmente, um profissional que busca compreender como os recursos são distribuídos e utilizados em diferentes contextos.
Ele avança sobre as complexidades da economia, utilizando teorias e modelos para interpretar o comportamento dos mercados, prever tendências e oferecer soluções para problemas econômicos.
Seu trabalho é guiado pela análise de dados, sempre buscando entender o impacto das decisões econômicas em escala local e global.
Além disso, o economista precisa ter uma visão crítica e abrangente, capaz de considerar fatores sociais, políticos e ambientais que influenciam a economia.
A profissão de economista, ainda que tenha um campo de atuação bem definido, pode apresentar uma gama relativamente alta de atividades.
Veja a partir de agora o que faz um economista, conhecendo algumas das suas principais funções.
Independentemente do tipo de empresa e área em que venha a atuar, é certo que o economista estará em algum momento lidando com dados econômicos.
Nos bancos, eles podem ser os responsáveis por analisar os balanços e resultados, bem como a performance dos investimentos feitos pelos clientes.
Também fazem algo parecido no setor público, principalmente nos cargos do Poder Executivo, analisando o desempenho da economia para os governos aos quais prestam serviços.
Faz parte da rotina diária do profissional que atua na área de Economia a coleta e análise de dados, na maior parte das vezes utilizando softwares estatísticos.
A partir disso, cabe ao economista tornar esses dados legíveis, ou seja, compreensíveis para quem não é do ramo.
Para isso, o profissional deve elaborar relatórios, fazendo com que as informações geradas pelas suas análises levem a insights de negócios, facilitando a tomada de decisão.
Se levarmos ao pé da letra, o que faz um economista é muito mais próximo da modelagem econômica do que de qualquer outra atividade.
Por ela, são feitas análises do status de um negócio ou de um governo, a fim de definir planos de ação e projeções de mercado ou de desempenho.
Outro de seus objetivos é entender o contexto que cerca uma empresa, permitindo então que ela gerencie melhor seus riscos para aproveitar as oportunidades.
Um economista é, em essência, um especialista em análise de mercados.
Sendo o profissional capaz de identificar e mapear os fluxos de capitais e como as economias se formam e se desenvolvem, cabe a ele realizar estudos para ajudar as empresas a se posicionarem.
Essas análises também servem como base para a definição de estratégias e para balizar as decisões nos níveis tático e operacional.
É bem provável que você já tenha lido ou assistido a entrevistas em que alguém da pasta de Economia do governo faz declarações ou projeções em matéria econômica.
O que faz um economista, nesse caso, nada mais é do que avaliar o sucesso ou não das políticas públicas, traduzindo isso na forma de números.
Se a meta é reduzir a inflação, por exemplo, cabe aos profissionais que trabalham com o governo avaliar se as medidas surtiram efeito nesse aspecto.
As análises de dados podem também gerar insights preditivos, que são usados pelos economistas para fazer previsões sobre os principais indicadores econômicos.
É algo que se faz com bastante frequência para prever a taxa de inflação para o fim do ano, ou a taxa de juros.
Essas previsões são usadas pelas empresas, órgãos do governo e pelo mercado financeiro para ajustar parâmetros ou definir preços, entre outras finalidades.
Em última análise, o que faz um economista é quase sempre uma análise de riscos em matéria financeira.
O profissional pode atuar para uma empresa bancária ou creditícia, avaliando o quanto um investimento pode valer a pena ou não a partir da relação risco/retorno.
As avaliações podem ser de dentro para fora, em que o economista faz prognósticos sobre um investimento a ser feito; ou de fora para dentro, avaliando os riscos de conceder crédito.
Nas empresas, parte do planejamento estratégico depende das análises econômico/financeiras.
Os economistas são fundamentais nesse aspecto, já que têm o conhecimento sobre as dinâmicas dos mercados, podendo assim orientar quanto ao que fazer e que metas buscar.
Em certos casos, o papel desse especialista é tão importante que cabe a ele dar a palavra final sobre a viabilidade ou não de uma estratégia de negócios.
Há ainda contextos em que o que faz um economista está mais próximo do papel de um educador.
Existem empresas e entidades que empregam esse profissional para dar cursos sobre economia doméstica ou para prestar auxílio e orientação em regime permanente para colaboradores e clientes.
Assim também fazem as empresas que investem em treinamentos in company ou que incluem a orientação financeira em seus pacotes de benefícios.
Ao chegar até aqui, você já sabe o que faz um economista em seu dia a dia, dependendo do tipo de empresa ou setor em que trabalhe.
Mas a profissão de economista é ainda mais vasta, considerando os diferentes segmentos em que esse especialista pode atuar.
Conheça os principais deles na sequência.
O imaginário que boa parte das pessoas tem sobre o que faz um economista tem muito a ver com a importância que se dá para a Economia enquanto área da gestão pública.
A maioria de nós acompanha com real interesse as entrevistas concedidas pelo ministro da Economia, com suas previsões e anúncios de decisões.
Mas o ministro não é o único economista que pode atuar no governo, já que existem incontáveis cargos que podem ser preenchidos por profissionais da área.
Bancos, financeiras e instituições de crédito têm no economista uma figura central em suas atividades.
O que faz um economista, nesse caso, é liderar as equipes e coordenar as estratégias para maximizar os lucros, atrair investidores e aumentar a rentabilidade.
Para isso, os economistas podem ser contratados em caráter permanente, ou por período limitado, prestando consultoria ou como membros transitórios dos conselhos.
Não por acaso, a maioria dos bancos tem o cargo de economista chefe, que é de grande responsabilidade e importância.
Falando em consultoria, muito do que faz um economista tem a ver com o papel de um conselheiro.
Sendo profundo conhecedor dos mercados e seus fluxos, o economista tem as hard skills imprescindíveis para atuar nas empresas dedicadas a esse tipo de serviço.
Ele pode ajudar fazendo estudos de viabilidade, análises de mercado e de fluxo de caixa para definir estratégias ou para contra indicar algum tipo de ação mais arriscada.
O economista encontra na iniciativa privada um terreno amplo para trabalhar, com inúmeras possibilidades em termos de cargos e salários.
Ele pode atuar como gestor financeiro, orientando as empresas sobre o uso que fazem das suas reservas.
Pode, ainda, compor funções de alto escalão e de relevância estratégica para os negócios, definindo políticas financeiras e medidas de contenção e corte de gastos.
No meio acadêmico, os economistas estão entre os profissionais alocados para conduzir estudos, orientando estudantes e pesquisas para analisar e entender os fenômenos econômicos.
Por isso, o que faz um economista no contexto acadêmico é atuar junto às instituições de ensino como docente ou pesquisador.
Entidades como a ONU, FMI e Banco Mundial precisam de economistas em seus quadros para ajudar a formular suas políticas e realizar estudos e análises.
O economista pode atuar em diversas frentes nesse tipo de instituição, contribuindo para ampliar a compreensão sobre o mundo e reduzir a desigualdade social.
Os economistas podem também fazer o papel de intermediadores, ajudando nas negociações em convenções, assembléias e eventos que haja algum tipo de decisão a ser tomada.
Nenhuma profissão está imune ao avanço da tecnologia, e a de economista não é diferente.
Considerando que o que faz um economista quase sempre envolve a análise de dados, é relativamente comum que esse profissional seja contratado para desenvolver estratégias.
As empresas de tecnologia buscam também pessoas que ajudem a orientar seus investimentos, por meio de análises de mercado, papel que o economista normalmente desempenha muito bem.
Como vimos, os economistas podem atuar no meio acadêmico, contribuindo para a pesquisa e desenvolvimento das práticas e das escolas.
Universidades, centros de pesquisa e outros tipos de instituição de ensino frequentemente contratam esses especialistas para darem aulas ou para participar de estudos.
Em alguns casos, os economistas também podem ser contactados para dar palestras, seminários ou aulas extras para reforçar os conteúdos nas grades curriculares em cursos de graduação e pós-graduação.
A sustentabilidade tem tudo a ver com Economia, tanto que a ONU nomeou em 2019 a economista Inger Andersen para a pasta de Meio Ambiente, cargo que ocupa até hoje.
O que faz um economista nessa área, que aparentemente não tem muito a ver com estudos financeiros?
Na verdade, é somente a partir da economia que poderemos reverter a escalada de ebulição global, combatendo a desigualdade e a pobreza.
Por isso, os economistas tendem cada vez mais a assumirem um papel central em setores ligados à energia limpa e ao meio ambiente.
Da mesma forma, ONGs, OSCs e outras entidades sem fins lucrativos contam com os serviços dos economistas para ajudar a cumprir seus papéis sociais.
Eles podem, por exemplo, conduzir estudos de campo em áreas carentes, identificando focos de pobreza, ajudando assim a definir ações de fomento econômico.
Na área da saúde, o que faz um economista tem mais relação com a parte da gestão das empresas, intervindo em assuntos estratégicos e financeiros.
O profissional pode ser contratado para atuar junto aos conselhos de administração de hospitais e clínicas, orientando em ações de impacto econômico.
As empresas que atuam na cadeia de suprimentos geralmente não abrem mão desse profissional.
Sendo um profundo conhecedor do mercado, ele pode elaborar estudos visando reduzir custos operacionais, de modo a aumentar a eficiência e a rapidez.
Já nas empresas de comunicação, o que faz um economista tem mais a ver com o papel de um analista, “traduzindo” as informações para que leitores e telespectadores saibam o que acontece.
É bastante provável que você já tenha assistido ou lido, por exemplo, algo produzido pelo Prêmio Nobel de Economia Paul Krugman, considerado o economista mais influente nas redes sociais.
Como vimos até aqui, o mercado de trabalho para os economistas é amplo e diversificado, oferecendo oportunidades em diferentes setores.
Empresas privadas, instituições financeiras, órgãos governamentais e organizações internacionais buscam economistas para auxiliar na tomada de decisões que impactam diretamente seus negócios e políticas públicas.
Além disso, a globalização e a complexidade crescente das economias aumentam a necessidade de profissionais capazes de analisar e interpretar dados econômicos, prever tendências e propor soluções inovadoras.
Na parte salarial, as notícias também são animadoras para o profissional.
De acordo com a Glassdoor, a remuneração total mensal média é de R$ 7.349, variando de uma região para outra e conforme a empresa que contrata.
Segundo o Cofecon (Conselho Federal de Economia), essa é uma das profissões mais bem pagas do Brasil.
Não por acaso, muitos profissionais de sucesso seguem por esse caminho.
Aliás, segundo a Forbes, o curso de Economia é o mais comum entre os 100 maiores bilionários do mundo.
Embora esses super ricos não exerçam propriamente a profissão de economista, é nessa graduação que muitos deles aprenderam os fundamentos de tudo que sabem sobre negócios.
Saber o que faz um economista é o primeiro passo para se formar em uma área com inúmeras possibilidades de carreira.
O passo seguinte é matricular-se na graduação em Ciências Econômicas da FIA, que leva toda a bagagem de uma das melhores escolas de Administração do Brasil.
Conte com a nossa força e tenha um diploma reconhecido internacionalmente que vai ajudar você a se destacar no mercado de trabalho!
De certa forma, o que faz um economista aproxima essa profissão fascinante do papel de um gestor.
Não por acaso, uma parcela expressiva dos economistas acaba fundando seu próprio negócio, como podemos ver na lista dos maiores bilionários do mundo.
Você também pode brilhar nessa área cheia de desafios estimulantes e ótimos salários.
Faça sua graduação na FIA e tenha no seu currículo uma formação de peso.
Referências:
https://forbes.com.br/forbes-money/2021/06/que-curso-de-graduacao-os-bilionarios-fizeram-economia-esta-no-topo-da-lista
https://www.unep.org/pt-br/noticias-e-reportagens/press-release/assembleia-geral-da-onu-nomeia-economista-dinamarquesa-como
https://valor.globo.com/eu-e/noticia/2018/07/17/krugman-e-o-economista-mais-influente-nas-midias-sociais.ghtml
https://www.cofecon.org.br/2024/02/16/economista-uma-das-profissoes-mais-bem-pagas-no-brasil/
http://www.coreconrs.org.br/corecon-rs/mercado-do-economista.html
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