O que passa na sua cabeça quando alguém fala em design thinking?
Mais um daqueles termos estrangeiros que empreendedores digitais e consultores adoram usar e que parecem sempre mais do mesmo?
Recomendamos que você comece a leitura deste texto abrindo a cabeça e sem pré-conceitos formados.
Vamos mostrar para que serve o design thinking, que é uma abordagem bem mais simples e fácil de entender do que muita gente imagina, mesmo sendo moderna e inovadora.
Além disso, pode ser utilizada em vários contextos.
A metodologia é capaz de trazer bons resultados, qualquer que seja o ramo no qual ela é aplicada.
Mas fique sabendo que, embora seja de fácil compreensão, isso não significa que a solução será simples.
É preciso se empenhar e, acima de tudo, colocar a cabeça para funcionar, entendendo como aplicar o design thinking.
Afinal, a palavra thinking vem do verbo pensar em inglês.
Só que não para por aí, porque o design thinking também contempla a parte prática.
Para saber mais, prepare-se para ampliar a sua visão sobre processos de inovação e criatividade, acompanhando o artigo até o fim.
Confira quais são os tópicos que iremos abordar a partir de agora:
Continue lendo para entender o conceito e ver exemplos de design thinking.
Design thinking é uma metodologia usada para a criação de novos produtos, serviços, processos ou para a resolução de problemas.
Não é possível compreendê-la bem sem enxergar o design como algo que vai muito além da forma e da estética de produtos.
Antes, traduzimos thinking. Mas design, o que quer dizer?
A palavra da língua inglesa significa projetar, planejar, desenhar ou esboçar um projeto.
Assim, definir um novo formato, cores e desenhos para a embalagem de um produto é design tanto quanto pensar em um novo processo de controle de estoque, por exemplo.
O que acontece é que, em ambos os casos, se está criando algo novo e, para isso, é necessário planejar antes de executar.
Por isso, muitos pensam que design thinking é um termo redundante, porque todo trabalho de design envolve muita reflexão.
Mas a ideia aqui não é falar sobre o nome, e sim sobre a abordagem. Quais são os diferenciais e para que serve o design thinking, afinal?
A metodologia valoriza a criatividade, experimentação e empatia para encontrar soluções inovadoras.
Uma de suas características mais fortes é a multidisciplinaridade, pois o processo deve reunir todos os envolvidos no desenvolvimento do produto ou serviço.
A partir daí, basta seguir as etapas (logo mais falaremos sobre elas) do design thinking para problematizar a questão, pensar em uma solução e testá-la.
Mas não pense que é uma receita de bolo, segundo a qual basta misturar os ingredientes corretos e seguir o modo de preparo para que o resultado seja garantido.
O design thinking é uma ferramenta que orienta, porém depende da dedicação de todos os envolvidos e, principalmente, da mente aberta dos gestores.
Nos Estados Unidos, o termo design thinking já era utilizado desde os anos 1970, em áreas como ciência, engenharia, arquitetura, educação e pesquisa acadêmica.
No geral, era usado com o significado parecido ao que tem atualmente: uma abordagem criativa para a resolução de problemas.
A sistematização das ideias por trás do design thinking na metodologia que conhecemos hoje, voltada para a administração de empresas, credita-se a Tom e David Kelley e a Tim Brown.
Os irmãos Kelley fundaram em 1991 a IDEO, empresa de consultoria em design reconhecida mundialmente.
O britânico Tim Brown é o atual CEO e presidente da empresa. Também é o autor do livro Change by Design.
A obra que explica a abordagem foi lançada em 2009 e virou best seller entre empreendedores do mundo todo.
Brown é considerado como a principal voz do design thinking atualmente.
Para conhecer um pouco do que ele tem a dizer, vale conferir a sua apresentação no TED Talk em 2009.
Como CEO da IDEO, Tim Brown desempenhou e continua a desempenhar um papel fundamental na popularização do design thinking em diferentes setores.
Seu trabalho enfatiza a importância de entender profundamente as necessidades e desejos dos usuários.
Não há como aprender design thinking e aplicar se não for por esse caminho.
Esse é um princípio-chave da metodologia, que defende a empatia como uma base para a solução de problemas complexos.
Brown acredita que, ao se colocar no lugar dos usuários, os designers podem desenvolver soluções conforme as necessidades de terceiros.
A experimentação é outra pedra angular do design thinking, igualmente defendida por Tim Brown.
Ela incentiva equipes a testar e iterar suas ideias rapidamente, abraçando a incerteza e aprendendo com os fracassos.
A prototipação, um terceiro elemento básico, é uma maneira de transformar conceitos em soluções tangíveis que podem ser refinadas com base no feedback.
Saiba mais sobre as bases do design thinking, que moldam a abordagem desenvolvida por Tim Brown.
Todo clichê, por mais batido que seja, tem sua verdade. Um deles é dizer que o cliente é a parte mais importante de um negócio.
Por outro lado, o que não falta no mercado são empresas que só sabem disso na teoria.
Uma maneira de passar essa filosofia para a prática diária é exercitando a empatia, uma das bases do design thinking.
Isso porque a empatia desempenha um papel fundamental em uma abordagem centrada no cliente.
Há, inclusive, pesquisas e estudos que respaldam a sua importância, como as do psicólogo David DeSteno, autor do livro Emotional Success.
Ele conduziu pesquisas que demonstram como a empatia é um componente essencial para a tomada de decisão.
O autor defende algo que parece até óbvio: a empatia nos ajuda a compreender as perspectivas e necessidades dos outros.
Assim, as empresas passam a desenvolver soluções não focadas nas vendas, mas nas necessidades de seus clientes.
Outra pesquisa de destaque é a realizada pela Universidade de Stanford, que explora os efeitos da empatia dentro da abordagem design thinking.
Os resultados sugerem que a empatia pode impulsionar a criatividade, fomentando a inovação.
Ao entender as experiências e emoções dos usuários, os designers podem gerar insights mais profundos e desenvolver soluções à frente do seu tempo.
Além disso, estudos neurocientíficos revelaram que a empatia ativa certas áreas do cérebro associadas ao entendimento emocional e à empatia cognitiva, como exposto em um artigo da Nature Neuroscience.
Essa seria a chave para o sucesso das marcas que conseguem gerar identificação com os seus públicos.
Portanto, a empatia não é apenas uma abordagem subjetiva, mas tem bases neurobiológicas sólidas para justificar sua inclusão enquanto base do design thinking.
A experimentação se baseia na premissa de que é impossível prever com precisão o sucesso de uma ideia sem testá-la no mundo real.
Por isso, é uma pedra angular do design thinking, ajudando a antecipar a solução de problemas e impulsionando a inovação.
Consiste na criação de protótipos e a realização de testes para aprender, iterar e aprimorar ideias e soluções.
A importância da experimentação no design thinking é evidenciada por vários fatores.
Em primeiro lugar, ela ajuda a reduzir o risco associado à implementação de novas soluções, uma vez que permite a detecção de falhas, de modo a corrigi-las antes do lançamento no mercado.
Além de minimizar possíveis consequências negativas, é uma forma de poupar custos com recalls ou em razão da inutilização de produtos por defeitos.
A experimentação também incentiva a inovação ao promover a criatividade e o pensamento fora da caixa.
Por meio de testes rápidos e iterações, as equipes podem explorar diversas abordagens e descobrir soluções inovadoras para problemas complexos sem que isso implique riscos.
Sem contar que a experimentação fomenta a colaboração, pois envolve equipes multidisciplinares trabalhando juntas para testar e melhorar ideias.
Esse processo gera um ambiente de aprendizado contínuo e colaborativo, onde o foco está na obtenção de insights que possam ser aplicados na prática.
Prototipar nada mais é do que criar representações tangíveis e simplificadas de ideias, conceitos ou produtos em estágios iniciais de desenvolvimento.
Os protótipos são usados para visualizar, testar e aprimorar soluções, antecipando possíveis falhas para que se façam ajustes a tempo.
Uma das vantagens da prototipação é a capacidade de transformar ideias abstratas em algo concreto, materializando-as e tornando-as compreensíveis.
Isso facilita a comunicação e a colaboração, uma vez que todos podem interagir com o protótipo e dar feedbacks para melhorar um produto em desenvolvimento.
A prototipação também permite a iteração contínua.
Como parte do processo do design thinking, os protótipos são testados e refinados com base no feedback obtido.
Isso leva a melhorias graduais e ao desenvolvimento de soluções mais alinhadas com as necessidades reais dos usuários.
Além disso, a prototipação contribui para a redução de riscos, pois falhas podem ser identificadas e corrigidas precocemente, economizando recursos e tempo.
Em projetos de desenvolvimento de produtos e inovação, a prototipagem é quase obrigatória para a antecipação de problemas.
Um bom exemplo disso é o que faz a Apple, que cria protótipos de dispositivos, interfaces de usuário e até mesmo das embalagens dos produtos para garantir que tudo funcione perfeitamente antes de ser lançado no mercado.
Mais à frente, quando listarmos exemplos de design thinking, seu entendimento sobre a metodologia estará completo.
Por enquanto, para falarmos sobre o seu funcionamento, vale prestar atenção nos já citados pilares.
O design thinking é mais do que um simples processo sequencial.
É uma mentalidade que se concentra em resolver problemas de maneira inovadora e centrada no ser humano.
Na prática, essa metodologia é caracterizada pela constante colaboração, adaptabilidade e uma profunda empatia pelos usuários.
Na sua essência, está a ideia de que soluções eficazes vêm de uma compreensão profunda das necessidades e desejos das pessoas.
O processo sempre começa com uma fase que contempla o entendimento do problema ou da oportunidade e de estudo das possibilidades, da concorrência e do comportamento do público-alvo.
Ou seja, inspiração aqui não é aquela fagulha divina que irriga o cérebro com uma grande ideia.
Estamos falando de reunir materiais, objetivos ou não, para inspirar.
É essencial criar ambientes onde equipes multidisciplinares possam colaborar, trocar ideias e desafiar suposições previamente estabelecidas.
Lembrando ainda que a metodologia promove a experimentação.
Em vez de se comprometer com uma única solução desde o início, o design thinking incentiva a criação de múltiplas ideias, prototipando-as rapidamente e testando-as no mundo real para ver como funcionam.
Além disso, o fracasso é visto como uma oportunidade de aprendizado.
O próprio mantra da IDEO, empresa chefiada por Tim Brown, é “failure sucks but instructs”, o que significa “falhar é uma droga, mas ensina”.
Assim, soluções podem ser iteradas, refinadas ou até descartadas com base no feedback, garantindo que a solução final seja verdadeiramente adequada e eficaz.
De nada adianta colher dados e opiniões distintas sobre determinado assunto sem que haja esforço para encontrar um denominador comum entre elas.
Design thinking e experiência do usuário (UX) são conceitos intrinsecamente ligados, pois ambos compartilham o objetivo de criar soluções centradas nas pessoas.
Enquanto o DT estabelece uma estrutura para a inovação e resolução de problemas, o UX se concentra especificamente na experiência do usuário com um produto ou serviço.
Imagine, por exemplo, o desenvolvimento de um aplicativo móvel.
No estágio de ideação do design thinking, uma equipe pode gerar várias conceituações para o aplicativo com base nas necessidades dos usuários.
Em seguida, a equipe cria protótipos de diferentes designs de interface e fluxos de interação, como parte do estágio de prototipação do design thinking.
Aqui entra o UX: os protótipos são então testados com usuários reais para avaliar como eles interagem com o aplicativo, medindo a usabilidade, a eficácia e a satisfação do usuário.
Com base nos resultados, os designers de UX refinam a interface, aprimoram a navegabilidade e ajustam as funcionalidades para otimizar a experiência do usuário.
Dessa forma, o design thinking serve como base para identificar desafios, criar conceitos e protótipos, enquanto o UX se concentra na implementação dessas soluções.
A lista de vantagens da abordagem é extensa.
Aqui estão alguns dos motivos que ajudam a entender para que serve o design thinking e justificam por que investir na metodologia:
As etapas que vamos apresentar abaixo são uma espécie de roteiro para quem deseja aprender como aplicar o design thinking.
Mas lembre-se: não é uma receita de bolo.
Essa é uma maneira de organizar o trabalho para potencializar as possibilidades criativas da empresa.
Para tanto, é preciso avaliar o que se tem em mãos para definir quais as melhores ferramentas a serem usadas em cada etapa para atingir o objetivo proposto.
É a fase de entendimento.
Começa por entender a si mesmo, com ferramentas como a análise SWOT, que estuda as forças, fraquezas, oportunidades e ameaças da empresa que impactam no projeto.
Antes disso, é discutido em detalhes qual é o problema enfrentado e é definido o escopo e os limites do projeto.
A imersão é uma fase em que muito material de estudo é gerado.
Nela, são considerados diversos pontos de vista e perspectivas. Também há muita pesquisa exploratória e de referência.
Depois dessa parte preliminar, tem início a imersão profunda, com entrevistas e trabalhos de campo, o que gera insights que serão usados depois.
Todo o material produzido nessa fase serve como insumo para as posteriores. Ou melhor, nem todo, como veremos a seguir.
Como acabamos de ressaltar, a fase de imersão dá origem a uma enorme quantidade de material. Mas nem tudo pode ser aproveitado.
É feita uma análise e organização lógica e racional dos insights gerados na etapa anterior, identificando padrões e categorizando as ideias.
A própria observação desses padrões ajuda a enxergar melhor a questão e, quem sabe, encontrar novas respostas.
A representação gráfica de todo esse material (com diagramas e mapas conceituais) ajuda a visualizar melhor o problema.
A partir daí, os insights são filtrados e o projeto começa a ganhar corpo, com a definição de público-alvo e de uma linha de trabalho.
Escolher um caminho a seguir é um desafio aqui, pois estamos lidando com uma equipe multidisciplinar.
Por isso, certamente, há vários pontos de vista diferentes envolvidos.
Essa é a etapa na qual a equipe de trabalho começa a pensar em uma solução para o problema apresentado.
Aqui, é preciso entender que nenhuma solução é ideal.
Vão surgir inúmeras ideias, sempre tendo como base as necessidades identificadas nas fases anteriores.
Devem ser usados métodos para explorar ao máximo a criatividade dos colaboradores, que estimulem o pensamento fora da caixa.
Para que eles se sintam à vontade para apresentar até as ideias mais ousadas, não pode haver julgamentos de valores.
A equipe precisa ter a liberdade para experimentar e errar.
Sim, errar, pois o medo da falha ou da crítica é o principal agente inibidor da criatividade e inovação.
Não se trata de incentivar o erro, mas sim a geração de possibilidades.
Nas etapas seguintes, você vai entender melhor esse modo de pensar.
Várias pesquisas no Brasil e no mundo já mostraram que a maior parte das empresas, dos produtos e dos serviços que são lançados no mercado falham.
Nem sempre isso acontece por conta de uma negligência boba do empreendedor.
É que são tantas as variáveis envolvidas que, às vezes, só é possível conferir o resultado de uma ideia na prática.
Quem adota o design thinking não tem medo de assumir esse risco. Pelo contrário: o utiliza a favor do seu projeto.
A ideia do protótipo consiste em produzir um Mínimo Produto Viável, conhecido pela sigla MVP.
A partir das ideias geradas na etapa anterior, é criada uma versão simples do produto, que pode ser produzida rapidamente, sem gastar muitos recursos, em um período de testes.
O protótipo serve para sentir como a solução se comporta na prática.
Ela realmente atende às necessidades do consumidor final? Temos aí uma oportunidade de responder a essa e outras perguntas.
O segredo é fazer um acompanhamento muito próximo de como se comporta o produto ou serviço criado, colhendo insights sobre o que funcionou e o que deve ser corrigido.
A intenção do MVP é alcançar a essência da solução.
Se ele não teve boa resposta, eis um aprendizado que custaria muito mais caso o produto fosse lançado em sua forma final.
Mas no caso de a solução ser validada, aí sim, partimos para a etapa final, de implementação.
São feitos os ajustes necessários para lançar o produto ou serviço para o consumidor final.
Na realidade, o trabalho não termina exatamente aí, pois uma empresa consciente deve sempre manter um processo de aperfeiçoamento contínuo, mapeando as fraquezas e oportunidades de cada projeto.
É difícil responder objetivamente, porque cada ramo de atuação tem suas particularidades e cada empresa sua cultura organizacional.
Por mais que tenha sido difícil visualizar as etapas anteriores sendo implementadas na sua empresa, acredite, o design thinking pode ser aplicado em qualquer contexto.
E é possível adaptar as fases à realidade da organização.
Dependendo das características do mercado, o MVP pode ser lançado direto ao consumidor final, por exemplo.
Cabe aos gestores enxergarem qual a melhor maneira de aproveitar os conceitos da metodologia.
Seja qual for o formato adotado, os pilares devem ser sempre lembrados, em especial o da empatia.
Leve em conta que o principal objetivo do design thinking é resolver o problema do público, seja ele interno ou externo, deixando-o plenamente satisfeito.
Sem esquecer também da multidisciplinaridade, que permite enxergar a situação por diversos ângulos, o que facilita a inovação.
No tópico a seguir, vamos apresentar ferramentas utilizadas no design thinking que elucidam como implementar a metodologia.
Depois, vamos apresentar exemplos de design thinking que vão ajudar a entender como a abordagem pode ser aplicada na prática.
Como ressaltamos antes, é tarefa do gestor encontrar as melhores ferramentas para colocar em prática cada etapa do design thinking.
A seguir, conheça algumas sugestões que podem ser usadas em uma ou mais fases da metodologia.
Se você achou uma delas interessante, busque mais informações a respeito para entender melhor como aplicá-la.
Usada na fase de imersão, a Pesquisa Desk consiste na criação de uma árvore de temas relacionados ao problema, que vão se desdobrando enquanto são obtidas informações de fontes diversas (portais de notícias, jornais e revistas, por exemplo).
A partir de entrevistas com clientes, o Mapa da Empatia é a estruturação do conhecimento obtido para responder às seguintes perguntas: o que o cliente fala, o que ele vê, o que ele escuta e o que ele sente.
É uma reunião (de preferência feita com uma equipe multidisciplinar) na qual o único objetivo é pensar em ideias, apresentá-las e discuti-las.
A premissa é que seja um ambiente para ousadia completa, sem nenhum tipo de crítica ou julgamento. A filtragem das ideias será feita em outro momento.
É um método de incentivo ao diálogo entre funcionários de diferentes setores e hierarquias, no qual um grande grupo é dividido em várias mesas (como em um café) e, de tempo em tempo, um membro é trocado.
A conversa – sobre um problema determinado previamente – continua de onde parou, com um novo integrante na mesa.
Consiste em tornar uma atividade lúdica, trazendo à sua execução a dinâmica e o prazer dos jogos.
Esse recurso apresenta excelentes resultados e pode ser utilizado em qualquer etapa do design thinking.
Dependendo do produto ou serviço a ser desenvolvido, convidar clientes para participar da sua criação (nas fases de ideação e prototipagem) pode ser uma grande ideia, pois vai gerar insights bastante precisos.
Não há como aprender design thinking sem investir em conhecimento.
Por isso, veja esta lista de ótimos títulos sobre o tema:
O processo de aperfeiçoamento em design thinking é constante, até porque essa é uma abordagem em constante desenvolvimento, na qual novas técnicas e ferramentas vão sendo incorporadas.
Ler alguns dos livros citados e conteúdos como este em blogs especializados é um bom caminho, mas você pode ir ainda mais fundo.
Participar de oficinas práticas, como workshops e bootcamps, pode ajudar a aplicar os conceitos de design thinking em cenários reais.
Também vale a pena se juntar a grupos ou comunidades focadas em design thinking para trocar experiências e aprender com os demais, fazendo networking.
Isso sem falar em conferir estudos de caso, analisando empresas que aplicam o design thinking em seus processos para entender sua implementação real.
A FIA Business School ajuda você a se especializar nessa abordagem utilizada pelas grandes empresas, no curso de extensão EAD Design Thinking – Como Inovar nos Negócios.
Aprenda com profissionais como liderar a inovação, em um curso online com certificado de conclusão emitido pela Faculdade FIA de Administração e Negócios!
O design thinking se encaixa bem em um mundo cada vez mais volátil.
Transformações culturais, demográficas, financeiras e tecnológicas acontecem muito rapidamente. E é claro que tudo isso se reflete no mercado.
Para gerir um negócio nos dias de hoje, é necessário ter uma grande capacidade de adaptação. E saber inovar.
É muito difícil encontrar um segmento no qual não exista grande concorrência. Então, por que não criar um nicho de mercado novo?
Não há como fazer isso sem inovação, e o design thinking é uma metodologia que contribui de modo decisivo nesse processo.
Porque não é possível inovar sem colocar a cabeça para funcionar, concorda?
E é muito mais provável que uma iniciativa dê certo quando um grupo diverso, de várias áreas e posições hierárquicas, ajudou a concebê-la.
Esse conceito de multidisciplinaridade, assim como as demais ideias sobre as quais falamos neste artigo, como empatia e criatividade, trazem grandes benefícios quando aplicadas diariamente em uma organização.
Em vez de apenas pensar nisso ao propor um novo produto e aplicar o design thinking, reflita diariamente.
Para isso, os conceitos precisam fazer parte da cultura organizacional da empresa.
É uma transformação essencial para encarar o mercado dinâmico de hoje.
Ficou com alguma dúvida sobre design thinking ou qualquer outra questão que abordamos aqui?
Entre em contato conosco ou deixe um comentário abaixo.
Referências:
https://www.ted.com/talks/tim_brown_urges_designers_to_think_big?language=pt-br
https://web.stanford.edu/~mshanks/MichaelShanks/files/509554.pdf
https://greatergood.berkeley.edu/images/uploads/zakiOchsner_2012_neuroEmpathy.pdf
https://www.dinheirovivo.pt/empresas/porque-e-que-80-dos-novos-produtos-lancados-falham/
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