Como inovar no chamado novo normal? Essa é uma reflexão importante e pontual para o momento.
Este artigo vai ampliar a sua visão sobre inovação e, possivelmente, pode gerar insights sobre ideias e técnicas a colocar em prática com o objetivo de fazer da sua marca ou produto um diferencial competitivo em seu mercado de atuação.
Em tempos de pandemia global, onde milhares de empresas encerraram suas atividades e o desemprego atingiu milhões de pessoas em todo o mundo, diversos profissionais se reinventaram.
Buscaram novas oportunidades, pensaram fora da caixa e conseguiram se sobressair em um novo momento da economia.
Muitas empresas tiveram que desconstruir os seus negócios e buscar novas soluções para se manterem firmes nesse novo normal.
Mas como esses profissionais e empresas conseguiram se reinventar? O que os fez pensar diferente? Por que outros não conseguiram ir adiante e não tiveram sucesso?
Siga com a leitura para descobrir mais sobre esse curioso tema.
Estes são os tópicos que iremos abordar:
Segundo Michael Porter, autor do modelo 5 Forças de Porter sobre enfrentamento da concorrência, “as empresas devem ser flexíveis para reagir com rapidez às mudanças competitivas de mercado”.
Dessa forma, inovar se torna algo essencial e vital para qualquer negócio ou profissional.
Pelo conceito acadêmico, temos a seguinte definição para inovação em nosso dicionário de língua portuguesa:
Muitas pessoas confundem o ato de inovar somente a possibilidade de criar algo novo e não pensam que inovar também significa transformar.
Ou seja, reformar, restaurar, dar um novo significado.
Seguindo esse raciocínio, podemos partir do princípio de que a inovação pode ser aplicada a tudo, desde a criar um produto, serviços, marca ou até mesmo reinventá-los por outra forma de pensamento e utilidade.
Isso se aplica facilmente às 5 forças de Porter:
Se uma marca ou profissional se atenta constantemente aos cinco pontos listados acima, dificilmente perderá o elo com o pensamento inovador.
Para se manter competitivo, é preciso estar constantemente atualizado.
Logo, a inovação será algo quase que natural.
E quando dizemos que isso acontece naturalmente, é quase como o estado da graça no mundo da inovação.
Agora que o termo inovação está claramente apresentado, é possível seguirmos com os tipos de inovação e entender como somos impactados diretamente por cada um deles.
Vejamos a seguir:
Conceito diretamente ligado ao ciclo de vida do produto.
Hoje, praticamente quase todas as marcas buscam a inovação dos seus produtos – isso se tornou um fator de competitividade entre as empresas.
Como exemplo, temos duas situações extremamente comuns:
Dentro da visão do pensamento inovador, essas marcas definem os ciclos de vida de cada produto e as estratégias de lançamentos das novas versões
E vão além disso, definindo como criar a necessidade do consumidor pelo novo modelo que será lançado.
O que terá de diferente? Quais as vantagens em relação aos concorrentes?
Nesse item, a tecnologia vem como principal aliada, não só pelo fator de redução de custos, mas pela facilidade que aquele novo processo vai gerar para aquela marca.
Como exemplos, podemos citar:
Aqui, podemos entender um negócio como uma empresa ou como a carreira de um profissional.
Ambos são modelos de negócios e irão requerer inovação e atualizações constantes.
Por essa visão, podemos ter como exemplos os seguintes itens:
Agora, vem uma questão-chave: você ou sua empresa tem inovado? A pandemia de Covid-19 estagnou ou acelerou o seu processo de inovação?
Cabe uma reflexão antes de seguir ao próximo tópico.
Então, surge o “novo normal”.
Nunca se ouviu tanto uma expressão como essa.
Mas, antes de falar sobre o que é novo, que tal falarmos do que é normal?
Segundo nosso dicionário, “normal” é aquilo que segue uma regra, regular, que é usual, comum, natural.
Se analisarmos o normal por esse prisma, podemos dizer que é aquilo que é natural para empresas e para profissionais.
Logo, o novo normal é aquilo que está fora de regra, que não é usual.
Que tal fazermos uma reflexão?
No início do texto, mencionamos que inovação é algo essencial para empresas e para profissionais.
Partindo desse ponto, inovação é algo normal. Certo?
Se o novo normal significa o diferente do normal, logo, podemos traçar uma nova linha de raciocínio:
Se, antes da pandemia, o normal era inovar, com a pandemia, o novo normal significa dizer que:
Logo, o novo normal deve ser visto como ápice da inovação.
Todos devem pensar em como se reinventar e como gerar novas formas de receitas, de sucesso e de destaque no mercado.
Você sabe quais são as 7 competências de um profissional inovador?
Veja a lista:
Aqui, faremos uma analogia entre as competências de um profissional inovador e de empresas inovadoras, pois ambos são correlatos.
As empresas com visão inovadora buscam profissionais com essas características e, através de equipes multidisciplinares, favorecem um ambiente propício à inovação.
Quando existem poucos profissionais com essas habilidades desenvolvidas, a tendência das empresas é de ter um ciclo de inovação mais lento que as demais, favorecendo o avanço dos concorrentes.
Porém, agora que já sabemos o que é inovação, o que é normal, o que é o novo normal e quais são as habilidades de profissional inovador, ligaremos todos os pontos e responderemos à pergunta principal do tema deste artigo.
Se inovação deve ser algo constante e inerente às marcas e profissionais, o novo normal deve ser marcado por ciclos mais rápidos de inovação.
E, agora, temos a resposta de uma das perguntas desse texto:
A resposta é simples: estas empresas não tinham a cultura da inovação em seu DNA, em sua estrutura organizacional.
Possivelmente, a inovação não deveria ser a prioridade número 1 dos seus gestores.
Claro, não podemos simplesmente atribuir o fechamento de empresas à falta de inovação. Seria algo arriscado e hipotético, uma vez que podem existir outros fatores que geraram esse resultado.
O mesmo ocorre com profissionais que perderam os seus postos de trabalho durante a pandemia. Não significa dizer que eles não foram inovadores, mas que circunstâncias atípicas os afetaram de imediato.
O que diferencia ambas as situações é um simples paradoxo.
Empresas afetadas durante a pandemia e que possuíam a cultura da inovação arraigada em suas estruturas recorreram à novas formas de atuação.
Seguiram para o mercado online, lançaram novos produtos e serviços, readequaram suas estruturas, ouviram seus consumidores, foram além e conseguiram se manter firmes.
Profissionais que foram desligados ou tiveram suas jornadas afetadas, mas que tinham alto grau de pensamento e atitudes inovadoras, criaram e tiveram novas ideias, fortaleceram seus lados empreendedores e o principal: não tiveram medo de errar!
Com isso, fechamos esse artigo com a seguinte visão: sim, é possível inovar em tempos de novo normal, desde que o normal seja regado com a semente da inovação.
Se isso acontecer, com certeza, as chances de o novo normal ser mais leve, feliz, prazeroso e sustentável serão sólidas quanto as suas bases de inovação.
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