Compreender a gestão de negócios e evoluir em suas habilidades pode ser a peça que faltava para aproximá-lo dos objetivos estabelecidos para a carreira e seu projeto empreendedor.
Como você deve saber, estar à frente de uma equipe, ou de uma empresa inteira, é extremamente desafiador.
Os obstáculos surgem de todos os lados, interna e externamente.
Encará-los e superá-los é só parte da vitória, já que uma empresa precisa crescer de forma sustentável e não se limitar a sobreviver.
Nesse sentido, aprender sobre gestão de negócios é fundamental para prepará-lo melhor para o que o mercado reserva.
É por isso que construímos este artigo, explicando o conceito e sua importância, mas também destacando a necessidade de aprendizado.
Você vai conhecer opções de cursos de gestão de negócios além da graduação.
Pronto para dar um upgrade nos seus resultados?
Então, confira os tópicos que você vai ver a partir de agora:
Boa leitura!
Gestão de negócios é uma área da administração de empresas responsável por gerenciar as ações planejadas para a concretização de seus objetivos.
Para tanto, concentra esforços não apenas na atuação do administrador, mas depende dos conhecimentos e habilidades de todos aqueles que atuam na organização.
E é importante dizer que a gestão não se restringe a uma escala macro, observando a empresa como um todo. Ela também se destina a áreas específicas, como marketing, finanças, logística e recursos humanos.
Cada uma dessas frentes demanda atividades de gestão de negócios, o que inclui liderança, controle, monitoramento, planejamento e organização.
Dessa forma, dedicar-se à gestão de negócios significa empenhar-se para que metas e objetivos sejam realizados de modo eficaz e eficiente, com produtividade e lucratividade.
Embora a gestão não seja uma habilidade, mas reúna um conjunto delas, proprietários, sócios, administradores, diretores e gerentes precisam ter nela uma real capacidade de conduzir as ações necessárias para a organização.
As vivências pessoais, profissionais e empresariais contribuem para a formação de um bom gestor de negócios, inegavelmente, mas não são suficientes para que ele exerça plenamente o que se espera do cargo.
É por isso que cursos de gestão de negócios estão entre os mais procurados em nível de graduação, especialização ou atualização profissional, tanto por já formados quanto por alunos de faculdades de administração.
Você talvez considera gestão e administração como sinônimos. Ou, pelo menos, já leu ou ouviu os termos tratados dessa forma.
De fato, há uma proximidade inegável entre eles, mas também particularidades em cada conceito.
A verdade é que são diferenças sutis, mas que vale a pena conhecer.
De acordo com a teoria clássica da administração, estabelecida em 1916 por Jules Henri Fayol, dá para definir cinco funções básicas: planejar, organizar, coordenar, comandar e controlar.
Dessa forma, a administração de empresas é uma prática essencialmente racional, na qual há um profissional (denominado administrador) diretamente responsável pela condução das ações para que a organização (ou um setor dela) atinja aos seus objetivos.
Sua função é aproveitar todas as oportunidades para otimizar processos, reduzir erros e elevar a lucratividade.
Para tanto, faz uso de ferramentas e metodologias que permitem a ele executar as funções básicas sobre as quais falamos antes.
É o caso, por exemplo, da Análise SWOT (que potencializa os pontos fortes da empresa ao mesmo tempo em que corrige os fracos), da Matriz GUT (utilizada na priorização de tarefas) e do Ciclo PDCA (para a qualificação de processos).
Também utiliza métricas e indicadores de desempenho, o que o ajuda a avaliar de que forma a empresa caminha para alcançar suas metas.
Perceba, a grosso modo, que a administração é uma ciência exata.
Muitos desses aspectos aparecem também na rotina da gestão de negócios, mas ela se caracteriza pelo destaque dado ao fator humano nesse processo.
É por isso que, no tópico anterior, falamos da importância de todos na organização para que ela atinja seus objetivos.
Dentro da gestão de negócios, portanto, há o desafio de valorizar e dar autonomia aos colaboradores para que eles desempenhem suas funções da melhor forma possível, com foco nos mesmos resultados.
Um gestor se aproxima mais da definição de líder que um administrador, portanto.
Ele é responsável por estimular a motivação, engajamento e cooperação das equipes, além de se relacionar com todos os stakeholders (partes interessadas), o que envolve fornecedores, clientes e até concorrentes.
Interessante destacar ainda que a gestão de negócios fica abaixo da administração geral da empresa no nível hierárquico, embora tenha um leque de atribuições mais amplo.
Entre elas, está a resolução de conflitos, o treinamento de funcionários, a execução de novos processos de trabalho e o sempre valioso feedback (tanto para dar quanto para receber).
Se você observou com atenção o tópico anterior, já tem a resposta.
A importância da gestão de negócios para a melhor administração é total.
Dadas as diferenças entre os conceitos, percebemos como um serve de complemento ao outro.
O termo “gestão” representa uma visão mais moderna sobre o comando de uma empresa. Significa administrar sem fechar os olhos para o seu bem mais valioso, que são os colaboradores.
Não que o conceito clássico de administração ignore os recursos humanos, mas ele se concentra mais nos aspectos lógicos e matemáticos do negócio, portanto, mais racionais.
Só que uma empresa não é feita apenas de números, indicadores e ferramentas administrativas.
No seu dia a dia, processos que corriam bem até então podem ser atrapalhados por conflitos ou desmotivação de funcionários, assim como a insatisfação deles e de clientes e fornecedores.
Qualquer prejuízo nessa cadeia de relacionamentos, inevitavelmente, impacta nos resultados do negócio.
É por isso que a gestão de negócios trabalha com os mais variados recursos, muito além de números.
Outra de suas contribuições aparece no caráter mais executivo, enquanto a administração se concentra prioritariamente no planejamento das ações.
O gestor é também um líder, aquele que inspira os demais, que orienta, observa, ouve e participa ativamente do dia a dia da empresa.
Sem a sua atuação, a administração não seria completa.
Abrir uma empresa não é fácil. Mantê-la depois de aberta, menos ainda.
Com essa afirmação, já estabelecemos a relação existente entre gestão de negócios e empreendedorismo.
Não ficou claro? Vamos explicar.
Ter um projeto empreendedor, tirando uma ideia do papel e dando início a um negócio para chamar de seu é uma conquista e tanto.
Requer coragem, planejamento e paciência para fazer frente às burocracias inerentes ao processo.
Segundo o relatório Doing Business, do Banco Mundial, o Brasil ocupa a 176ª posição entre 190 nações analisadas no quesito abertura de empresas.
Por aqui, em média, são necessários 79,5 dias para ter um negócio formalizado.
Mas esse representa apenas o início de tudo, já que o empreendedorismo, por si só, não se sustenta no longo prazo.
Viabilizar uma empresa é muito diferente de alcançar a sua sustentabilidade, o crescimento necessário para a sua manutenção por muitos anos.
Para ter um negócio saudável, é preciso saber gerenciar. É aí que entra a gestão de negócios.
É necessário saber contratar, divulgar, vender, lidar com as finanças e mais, muito mais. Mas também se relacionar, negociar, treinar, orientar, ouvir e falar.
Uma empresa só se sustenta se houver um gestor à frente dela.
Do contrário, será mais uma ideia que saiu do papel, mas não venceu a barreira dos dois anos de fundação (25% delas no país) ou, mais difícil ainda, alcançar os cinco anos de vida (60% delas).
Quem se motiva a empreender encontra dois tipos de mercado possíveis.
No primeiro deles, inicia uma empresa em meio a muitos competidores, tendo a obrigação de encontrar um diferencial competitivo para se manter forte e em vantagem diante da concorrência.
No segundo, precisa de uma ideia ou modelo de negócio até então inédito, ou próximo disso, para que possa se lançar ao mercado como algo novo e, por isso, livre de concorrência até então.
O que os dois cenários têm em comum?
A necessidade de aliar a inovação à gestão de negócios.
Inovar significa fazer algo diferente, promover uma solução inédita para um desafio comum.
Não necessariamente implica em criar, o que combina mais com o segundo cenário que apresentamos.
No dia a dia, gestores de negócios são constantemente desafiados pelo desejo ou mesmo exigência de inovação.
Pode ser uma nova forma de executar um processo, uma abordagem diferente de dar feedback aos colaboradores, um treinamento até então não tentado na empresa, uma tática de negociação com fornecedores ou clientes que parecia funcionar em outro perfil de atividade.
É uma característica que aparece também no mapeamento de oportunidades e ameaças, sempre na comparação com os demais competidores do mercado.
Tudo isso indica a inovação, o desejo de propor soluções distintas daquelas praticadas até agora, sempre com o propósito de qualificar a gestão, atuando em favor dos objetivos da empresa, incluindo aí a maior produtividade, eficiência e lucratividade.
Conforme a inovação se une à gestão como um processo e passa a fazer parte da cultura da empresa, todas as metas se tornam mais facilmente alcançáveis.
Que a área financeira de uma empresa é o seu ponto por vezes mais sensível, nem seria preciso lembrar.
É imprescindível ter um controle rigoroso sobre o dinheiro que entra e o dinheiro que sai.
Para tanto, o administrador se vale de instrumentos diversos, como fluxo de caixa, conciliação bancária e outros mais.
Por outro lado, como já vimos neste artigo, administração e gestão de negócios têm suas diferenças. E isso aparece de forma clara também quando o assunto são as finanças.
Muitas vezes, o processo de tomada de decisão na empresa está relacionado com elas.
O planejamento de compras, o investimento em marketing, o lançamento de uma nova solução, a contratação de empréstimo, a aquisição ou venda de uma nova unidade.
Todos são projetos de alto grau de envolvimento do gestor, pois podem aproximar ou afastar o negócio de seus objetivos.
Em bom português: envolvem dinheiro, seja para gastar ou para arrecadar.
E é importante alertar aqui que, no Brasil, são por razões financeiras que a maioria das empresas fecha as portas de maneira tão precoce.
Conforme estudo da CB Insights, voltada à inteligência de mercado, a má aplicação dos recursos aparece em 29% dos fracassos empresariais.
Além disso, é preciso ter em mente que finanças não se resumem apenas ao dinheiro do negócio.
Quando aliada à gestão, diz respeito também a aspectos econômicos, mercadológicos e estratégicos.
Responde decisivamente, portanto, como a empresa chegou até aqui, em que situação está e para onde vai a partir de agora.
Voltemos algumas linhas para recuperar o que falamos há pouco sobre inovação e competitividade.
São dois conceitos bastante relacionados com a inteligência de mercado, que, como o nome sugere, é uma estratégia para investigar o ambiente no qual a empresa está inserida, obtendo insights para qualificar processos internos.
Novamente, tem a ver com a realização das metas e objetivos da empresa, já que permite ao gestor identificar as necessidades do seu público, a forma como ele gosta de ser atendido e que tipo de solução busca, por exemplo.
Também possibilita entender os movimentos da concorrência, suas vantagens e vulnerabilidades, observando onde estão as ameaças para o seu projeto.
Se você observar com atenção, verá que todas são informações com as quais fatalmente terá contato na trajetória da empresa.
Mas ao se dedicar à pesquisa e coleta de dados, apostando na inteligência de mercado, o gestor se permite dar um passo à frente.
Ele age de maneira proativa, antecipando-se aos concorrentes e ampliando a sua capacidade de inovar.
Não se pode negar, portanto, que ter a inteligência de mercado como um instrumento da gestão de negócios aproxima a empresa dos seus objetivos de rentabilidade.
É ainda mais do isso, já que não apenas permite a ela chegar mais rápido ao cenário desejado, como garante que isso acontecerá de forma segura, com o mínimo de imprevistos no caminho.
Interessante dizer ainda que, dada a alta competitividade atual, essa relação entre gestão e inteligência de mercado tem presença quase que obrigatória no planejamento estratégico da empresa, seja para ela nascer, sobreviver, crescer e prosperar.
Profissionais já graduados, que desejam ampliar seus conhecimentos e, assim, atuar de forma mais assertiva para a concretização das metas da empresa, devem pensar na educação continuada.
Para tanto, cursar uma especialização em gestão de negócios é uma aposta certeira.
Ela oferece ao profissional as condições de que precisa para evoluir em suas estratégias, fazendo frente aos desafios do mercado, ampliando a sua capacidade de inovar e de tomar decisões com foco em resultados mais consistentes.
São cursos para quem deseja crescer como líder, gestor, administrador e empreendedor, habilitando-se a transformar para melhor a realidade da empresa.
Você encontra essa pós-graduação no formato de especialização e também como MBA (Master of Business Administration).
O que muda entre eles é a abordagem e estrutura curricular, além da carga horária.
No caso da pós-graduação tradicional, na qual o aluno se torna um especialista em Gestão de Negócios, o curso tem em média 360 horas/aula.
Já no MBA, em geral, estamos falando de uma qualificação mais extensa.
O curso pode facilmente superar as 600 horas/aula e é voltado para a formação de líderes, ou seja, executivos e gerentes de projetos que almejam chegar a um posto mais alto na carreira.
Então, se você está na dúvida entre uma pós-graduação e um MBA em gestão de negócios, avalie o seu próprio momento profissional.
Se você é recém-formado ou ainda está em fase inicial na carreira, a pós é uma escolha mais certeira.
Já se passou por médias ou grandes empresas e, agora, pretende dar um salto e levar sua carreira a outro patamar, aposte sem medo no MBA.
Seja qual for a sua escolha, estará mais bem preparado para fazer frente aos desafios da gestão de negócios.
Na Fundação Instituto de Administração (FIA), você encontra uma série de qualificações nos mais variados níveis.
Antes de falarmos sobre as opções de pós graduação (especialização e MBA), vale citar que também estão disponíveis capacitações mais curtas, como cursos de extensão e de educação a distância (EAD).
Como exemplos, podemos citar os seguintes:
Se é o título de especialista que você procura, então, a dica é cursar uma das pós-graduações disponibilizadas pela FIA.
Veja a relação de cursos selecionados para você:
Já para preparar-se para um cargo de liderança, a dica é escolher um dos cursos de MBA entre os relacionados abaixo – todos eles com 600 horas/aula:
Neste artigo, você conferiu um guia sobre gestão de negócios, incluindo informações sobre o conceito, sua importância e aplicações no dia a dia da empresa.
Também teve acesso a sugestões de cursos para se tornar um gestor mais bem preparado para conduzir seu projeto rumo aos objetivos traçados.
Agora, a recomendação é que não pare por aqui.
Faça deste material o seu ponto de partida para evoluir na carreira.
Torne-se um gestor melhor, um administrador mais completo e um líder apto a alcançar resultados mais consistentes e assertivos.
Conte com a FIA para auxiliá-lo nessa jornada.
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