O que acha de a sua empresa ter a própria universidade corporativa?
Não, não é uma meta impossível.
Ao entender como funciona esse sistema de ensino, você consegue identificar uma forma de adaptá-lo ao seu formato de negócio.
E como veremos neste artigo, não faltam razões para isso.
Estamos falando sobre um modelo de ensino corporativo que surgiu da necessidade de qualificar os colaboradores de forma vinculada às estratégias de negócio e, assim, alcançar melhores resultados para a organização.
Muitas são as empresas que acreditam que esse conhecimento especializado é capaz de determinar o sucesso de um negócio.
Para elas, o investimento no capital humano é parte imprescindível para o crescimento coletivo.
Gosta da proposta e quer aprender mais sobre ela?
Então, veja os principais tópicos que serão abordados ao longo deste artigo:
Boa leitura!
Universidades corporativas são sistemas de ensino cuja criação e desenvolvimento têm vinculação com uma empresa, seja ela pública ou privada.
Ou seja, mais do que uma entidade destinada ao ensino geral, essa é uma ferramenta estratégica do negócio e que atende aos seus objetivos.
Dessa forma, acaba sendo utilizada para o aperfeiçoamento profissional dos colaboradores, de modo que a sua evolução reverta em benefícios à própria empresa.
Pelas suas características, as universidades corporativas não podem ser confundidas com as instituições tradicionais, uma vez que são focadas nos objetivos de determinada empresa.
De acordo com uma das mais influentes consultoras de recursos humanos do mundo, Jeanne Meister, a universidade corporativa é “um guarda-chuva estratégico para o desenvolvimento e a educação de funcionários, clientes e fornecedores, com o objetivo de otimizar estratégias organizacionais”.
A partir dessa definição, é possível compreender que se trata de um local de aprendizado, sim, mas que ele se volta não apenas à ampliação do conhecimento, como também abrange uma determinada organização.
Entre as abordagens, está o desenvolvimento de competências necessárias para a realização de atividades profissionais relacionadas ao dia a dia da empresa, de modo que funcionários possam atuar com excelência, e que darão sustentação para as competências estratégicas da organização.
Também podem ser objeto de estudo e aprendizagem questões relacionadas a um determinado segmento de mercado, aspectos da comercialização de produtos, da produção, entre outros.
Ou seja, estamos falando de um ensino que objetiva tornar a empresa mais competente e bem-sucedida.
A universidade corporativa serve para complementar e atualizar constantemente a formação profissional do indivíduo, relacionada às necessidades do negócio.
Assim, esse tipo de instituição foca no colaborador e no seu crescimento dentro da empresa.
Por consequência, há a expectativa de que esse aprendizado retorne futuramente na forma de um melhor desempenho individual que impacte positivamente no coletivo – e nos resultados do negócio, claro.
Interessante observar o que diz a respeito Marisa Eboli, colunista no Estado de S. Paulo, professora na Fundação Instituto de Administração (FIA) e coordenadora do curso de Educação Corporativa da instituição.
Em seu livro “Desenvolvimento e alinhamento dos talentos humanos às estratégias empresariais: o surgimento das universidades corporativas”, Marisa Eboli destaca que não há conflitos entre os interesses de universidades corporativas e tradicionais.
Ao contrário disso, ela defende que nas mais bem-sucedidas experiências de universidade corporativa há em comum o fato de terem sido firmadas parcerias com alguma universidade tradicional com competência para agregar valor aos programas corporativos.
“Contribuindo assim para que as empresas realizem com mais competência e resultado o processo de gestão dos conhecimentos considerados críticos para o sucesso do negócio”, afirma ela.
Dessa maneira, podemos concluir que essa alternativa de ensino busca atender às necessidades da empresa na formação do indivíduo como cidadão crítico.
Entre as principais funções de uma universidade corporativa, podemos citar:
As universidades corporativas estão ligadas a empresas públicas ou privadas ou mesmo ONGs.
Ao disponibilizarem cursos e soluções de aprendizagem baseados na realidade da organização, as universidades corporativas vêm cumprindo metas e têm ajudado no aumento da competitividade.
As aulas das universidades corporativas costumam mesclar sessões presenciais e por meio online, através de plataformas de ensino a distância.
É fato que a tecnologia tem dado uma importante contribuição para o avanço do ensino corporativo.
Algumas empresas já até utilizam as mídias digitais para realizar treinamentos, como é o caso da Dell University.
Agora que já conhece o conceito, entende para o que se destinam e como funcionam as universidades corporativas, você já deve ter identificado algumas de suas vantagens.
Neste tópico, vamos falar com mais detalhes sobre elas.
Podemos dizer que não é à toa que grandes empresas, como Ambev, Microsoft, Banco do Brasil e McDonald’s, possuem suas próprias universidades corporativas.
Elas já entenderam que investir na formação de profissionais altamente capacitados é o caminho mais curto para o sucesso.
Quer se inspirar nelas?
Abaixo, vamos destacar boas razões para você também pensar em um projeto de universidade corporativa.
As universidades corporativas colaboram para otimizar tempo e recursos, garantindo customização e um atendimento de qualidade.
Ou seja, são uma forma eficaz de qualificar as equipes de trabalho, levando seus colaboradores a outro nível de desempenho e produtividade.
O conhecimento adquirido nesse tipo de modelo é valioso.
Uma universidade corporativa é capaz de formar colaboradores mais bem preparados, o que aumenta a competitividade da própria empresa a partir do melhor desempenho de todos.
Aqui, temos outro aspecto que é importantíssimo em um sistema desse tipo.
Afinal, não há como ser um bom líder sem estar preparado para isso, não é mesmo?
E uma universidade corporativa oferece o ambiente perfeito para formar novos líderes já de acordo com a cultura e os valores da organização.
Esse é um benefício esperado de empresas que valorizam os seus colaboradores.
E como não destacar essa valorização quando a organização aposta no desenvolvimento de um funcionário?
Certamente, ele se sente motivado a retribuir e cada vez mais engajado com metas e resultados.
Veja, portanto, que não são poucas as vantagens de uma universidade corporativa.
Podemos citar ainda o destaque à gestão por resultados, desenvolvimento de competências e a imersão na cultura empresarial.
Tudo isso aparece de forma clara nos objetivos desse tipo de estrutura, como veremos no tópico seguinte.
Quando uma empresa investe em uma universidade corporativa, os colaboradores se sentem valorizados pela empresa, afinal, é uma demonstração clara da importância dada pela organização à capacitação.
Além disso, os clientes também vão reconhecer a preocupação com questões educacionais e as concorrentes, como já foi dito, tentarão igualar esse diferencial competitivo.
Missão, visão e valores fazem parte da estratégia de qualquer empresa, mas alinhar esses eixos entre os colaboradores nem sempre é fácil.
Com uma universidade corporativa, é possível estruturar cursos que estejam de acordo com essas diretrizes, facilitando a compreensão dos funcionários em relação a essas bases.
Esqueça aquela relação fechada entre professor e aluno dentro de uma sala de aula.
Nas universidades corporativas, o ensino é muito mais dinâmico, com lições práticas que podem ser implementadas diretamente na rotina produtiva dos profissionais.
Além disso, ao contrário das universidades tradicionais, onde se trabalha com metodologias específicas e disciplinas mais engessadas, na educação institucional é possível direcionar o ensino para uma questão estratégica personalizada que impacta no cotidiano da empresa.
Por viverem uma mesma realidade, ainda que cada estudante tenha as suas particularidades, a troca de conhecimento em uma universidade corporativa é muito maior.
Nesse modelo, os colaboradores podem compartilhar experiências de forma rápida e natural.
Além disso, é comum que os próprios funcionários, detentores de um saber específico ou de maior experiência, ministrem algumas aulas, o que torna a circulação de conteúdos ainda mais positiva.
Conforme já foi mencionado anteriormente, ao investir em uma universidade corporativa, uma empresa mostra que se importa com os seus funcionários.
Mas, mais do que isso, ela deixa claro que a cultura de aprendizado é uma prioridade interna.
Colaboradores mais engajados, motivados e se sentido valorizados têm mais a entregar institucionalmente falando.
Ou seja, tanto empresa quanto capital humano só tendem a evoluir com a implementação de universidades corporativas.
Aos poucos, as empresas vão entendendo que a estrutura de uma universidade corporativa não é grande e nem é preciso um investimento muito alto.
Como você verá mais à frente, as faculdades corporativas têm as suas diferenças na comparação com as tradicionais, mas também existem semelhanças estruturais interessantes.
Por exemplo, ambas modalidades se baseiam em cursos, na produção, compartilhamento de conhecimento e na evolução das pessoas por meio do ensino.
Porém, as universidades corporativas se estruturam em cursos de curta duração e em horários mais flexíveis para que os colaboradores possam aliar os estudos com as suas rotinas produtivas.
O foco está mais na prática do que na teoria, e não há a necessidade de registro da instituição no Ministério da Educação (MEC).
Existem igualmente as universidades corporativas que se estruturam com metodologias de ensino voltadas também para clientes, fornecedores e parceiros, ainda que seja um modelo menos comum.
Antes de falar de quais cursos são ofertados em uma universidade corporativa, em si, é importante a instituição definir como eles vão ser produzidos.
Por exemplo, eles serão produzidos internamente ou por meio de uma empresa terceirizada?
Caso opte pelo primeiro modelo, quem serão os professores, instrutores e responsáveis pela parte técnica da produção?
Sempre lembrando que os próprios alunos têm um papel fundamental na construção dos saberes em uma universidade corporativa.
Outro detalhe importante: a ideia é convidar palestrantes externos? Se sim, quais?
Levantadas todas essas questões, a empresa já pode pensar estrategicamente na oferta dos cursos.
O modelo que costuma funcionar melhor e, por isso, é um dos mais adotados é o das trilhas de aprendizagem.
Nele, os cursos são idealizados conforme os perfis dos colaboradores e o planejamento estratégico da empresa.
Por exemplo, criar uma Escola da Liderança pode ser uma boa saída se a organização detectar que existem potenciais líderes nas equipes, mas que ainda não se revelaram por completo.
O mesmo vale para outras trilhas de aprendizagem, que podem ser personalizadas para o time de produto, o pessoal do marketing, do sucesso do cliente e para os vendedores.
Para que as estratégias da empresa se tornem viáveis, é preciso que o foco da universidade corporativa esteja voltado para o desenvolvimento de competências estratégicas da organização.
E é justamente para isso que elas se destinam.
Veja só uma relação de objetivos específicos da instituição de ensino empresarial:
O foco de uma universidade corporativa tanto pode ser interno quanto externo, uma vez que também pode oferecer soluções de aprendizagem para os stakeholders da empresa.
Essa é uma característica marcante das Universidades Corporativas, mas há outras, como iremos destacar a seguir.
A competitividade no mercado chegou a um nível tão alto e se mantém crescente que, para encarar tamanho desafio, é preciso para a empresa dar algo a mais.
Qualificar processos, tornar-se mais eficiente e produtiva são algumas ações imprescindíveis.
É por isso que grandes empresas têm chamado para si a responsabilidade de educar o seu capital humano, suprindo deficiências, aperfeiçoando e atualizando métodos e ações que o colaborador aprendeu no sistema de ensino tradicional.
De fato, o investimento na base humana é capaz de sustentar o desenvolvimento estratégico das organizações.
E tudo isso aparece em cada uma de suas principais características.
Confira!
Os funcionários de uma empresa devem ser estimulados a dividir entre si o conhecimento adquirido, tendo foco na comunicação permanente das melhores práticas.
Os cursos oferecidos devem ser mensurados para saber o impacto de cada um deles nas atividades exercidas pelo profissional.
As universidades corporativas não podem restringir as atividades ao modelo “sala de aula-professor-aluno”, não só porque muitos cursos são online, mas também porque novas metodologias de ensino-aprendizagem são bem-vindas, como a sala de aula invertida.
Elas devem se apoiar em diversos sistemas de aprendizado, como entrevistas, avaliação de empresas, visitas e leituras complementares.
Cada profissional deve ter seu planejamento e desenvolvimento individuais desenvolvidos, implementados e monitorados.
Assim, aproveita o melhor da aprendizagem para o seu perfil.
Mas a análise da evolução de cada colaborador deve ser assessorada pela central de inteligência nas universidades.
Responsabilidade social
A universidade corporativa deve desenvolver a capacidade empreendedora em seus profissionais e clientes, a fim de prepará-los para o futuro, não apenas pensando nos lucros a curto prazo da organização.
Como já falamos anteriormente, não há como comparar uma universidade tradicional com uma universidade corporativa.
Quer entender as razões para isso?
Será possível perceber abaixo que as universidades tradicionais possuem objetivos mais abrangentes.
Perceba que as universidades corporativas possuem objetivos de aprendizagem específicos e ligados aos interesses e estratégias da empresa na qual os profissionais trabalham.
De acordo com Marisa Eboli, as universidades tradicionais desempenham um importante papel na formação do indivíduo, mas precisam criar uma cultura de aprendizado permanente, que não se limite ao universo acadêmico, ao campus universitário.
Algumas universidades tradicionais já perceberam o desejo do mercado por profissionais mais qualificados e diferenciados e estão fazendo parcerias com universidades corporativas.
É um movimento interessante e com o qual todos têm a ganhar.
O centro de treinamento é uma metodologia de desenvolvimento profissional muito mais conhecida que as universidades corporativas.
Embora ambas tenham como objetivo final o aperfeiçoamento de competências, as duas modalidades têm as suas diferenças e abaixo falamos das principais delas:
Enquanto os centros de treinamentos são idealizados para resolver questões pontuais, como uma habilidade específica que precisa ser desenvolvida por uma equipe ou colaborador, a universidade corporativa foca mais em ações estratégicas contínuas.
Tradicionalmente, os centros de treinamentos possuem aulas presenciais ministradas em um ambiente dentro da própria empresa.
As universidades corporativas, por outro lado, podem seguir esse modelo mais convencional, mas, cada vez mais, têm adotado as plataformas de e-learning, pois são mais adaptáveis à rotina profissional.
Os materiais e conteúdos do treinamento tradicional não costumam ser personalizados e, por conta disso, nem sempre despertam aquele ímpeto para aprender e implementar os novos conhecimentos na prática.
Nas universidades corporativas, como existe todo um planejamento estratégico por trás, os conteúdos são mais bem pensados, inclusive, se valendo de gamificações para tornar as lições ainda mais interessantes.
Os centros de treinamento focam muito mais nos colaboradores e em times específicos, já as faculdades possuem um público-alvo mais variável, que muda conforme o objetivo estratégico, podendo ser os próprios funcionários mesmo, mas também parceiros, fornecedores e até clientes.
Para concluir essas diferenças, podemos dizer que os centros de treinamento convencionais proporcionam uma aprendizagem passiva, em que o aluno apenas assimila o conhecimento passado.
As universidades corporativas, no entanto, possibilitam uma aprendizagem ativa, em que os estudantes são protagonistas do seu próprio saber, contribuindo de maneira muito mais efetiva para o planejamento estratégico do negócio.
A gestão de pessoas e as universidades corporativas têm algo em comum: o apreço pelo desenvolvimento profissional e humano dos colaboradores.
Neste artigo, publicado na Revista de Administração de Empresas (RAE), a relação entre esses dois conceitos fica ainda mais evidente.
Segundo o texto, as universidades corporativas integram diversos sistemas de gestão de pessoas e de educação institucional, se configurando assim um braço da primeira.
Em outras palavras, essas faculdades estão submetidas hierarquicamente à gestão de pessoas.
Os dois conceitos voltam a se cruzar quando as universidades ampliam as comunidades de aprendizagem com suas ações educacionais.
Isso faz com que novos relacionamentos e novas possibilidades de mercado sejam criadas, exigindo assim uma atuação mais incisiva da gestão de pessoas.
Para finalizar, o artigo também fala da importância dessas faculdades serem alinhadas e integradas às estratégias e aos processos que fazem parte da gestão.
Se for assim, as instituições de ensino vão gerar, de fato, valor para as organizações, caso contrário, servirão apenas como algo puramente mercadológico.
Pode até parecer um tanto quanto complicada a implantação de uma universidade corporativa.
Porém, com a assistência apropriada, aliada às facilidades das mídias digitais, qualquer empresa consegue “construir” a sua universidade corporativa.
Antes mesmo de começar a sua criação, é preciso identificar os problemas da organização, as dificuldades a serem sanadas e levantar as estratégias que serão utilizadas com a implementação de uma universidade corporativa.
Com a possibilidade de oferecer cursos online, a empresa possui uma grande vantagem de não precisar investir em infraestrutura.
Mas saiba que, para isso, é preciso procurar uma plataforma eficiente e intuitiva.
Considere ainda que cada negócio possui suas especificidades e visão de futuro.
Sendo assim, a universidade corporativa ajuda os funcionários a compreenderem melhor a organização em que trabalham, contribuindo para alcançar os objetivos da mesma.
Para facilitar a sua tarefa, vamos apresentar agora as principais etapas de criação de uma universidade corporativa:
Se em uma universidade tradicional a mensuração de resultados é feita através de provas e outros trabalhos avaliativos, a faculdade corporativa possui outras ferramentas, como, por exemplo:
Antes de concluirmos, que tal sairmos da teoria para a prática?
Para que uma universidade corporativa seja bem-sucedida, é preciso tomar algumas medidas antes, durante e depois do processo.
Isso inclui o planejamento, a tecnologia, o incentivo ao compartilhamento de informações e a mensuração de resultados.
Algumas empresas souberam fazer muito bem o dever de casa e são consideradas como exemplos na área.
Abaixo, vamos falar um pouquinho sobre algumas delas, para você entender como foram criadas e como funcionam.
Inspire-se!
Considerada umas das pioneiras, ela foi criada em 1995, na época como Universidade Brahma, e oferece cursos e certificações para os funcionários.
Com aulas presenciais e online, nas áreas industrial, de vendas, marketing, operações, logística, administrativa e financeira, já recebeu mais de R$ 200 milhões em investimentos e superou um total de 20 mil pessoas treinadas a cada ano.
O objetivo da Universidade AmBev é aprimorar competências, transformar a cultura organizacional da empresa e colaborar para um ambiente propício para o crescimento.
A empresa oferece cursos online, presenciais e em tempo real.
No seu caso, é o RH quem decide quem vai participar de cada treinamento, que são pensados de acordo com a necessidade da empresa.
Vale destacar ainda que a Universidade Corporativa Fiat Chrysler Automobiles oferece qualificação para outras representantes do mercado corporativo.
A Universidade Corporativa da Caixa Econômica Federal é considerada como um dos principais exemplos do segmento no país.
Sua criação remete a 1996, como parte do programa Crescer, também desenvolvido pelo banco.
Em 2017, recebeu o prêmio internacional “GlobalCCU Awards” da Global Council of Corporate Universities, como uma das melhores universidades corporativas a incorporar a identidade, a cultura e a marca da organização junto ao público.
Sim, uma das maiores redes de fast food do mundo também tem a sua universidade corporativa.
A McDonald’s University possui cursos presenciais e online.
Seu objetivo é desenvolver competências nos colaboradores de modo a impactar positivamente o seu trabalho na empresa.
Outra instituição financeira que possui a sua própria universidade corporativa é o Banco do Brasil.
Ela é considerada como um recurso estratégico pela empresa, o que não é difícil de entender.
Seu foco está na capacitação dos colaboradores, mas também visa consolidar a imagem institucional e disseminar sua visão de futuro.
A Universidade Corporativa Bradesco (UniBrad) é mais uma faculdade corporativa multipremiada no segmento.
A instituição venceu o Global CCU em 2017 e também outros dois prêmios em 2018 de Learning & Performance Ecosystem: Cultura de Inovação Digital e Líder de Aprendizagem do Ano.
Entre os principais pilares da UniBrad estão a inovação, a ética e a responsabilidade social.
A rede multinacional de lojas de materiais de construção e decoração chegou ao Brasil em 1997 e já conta com mais de 10 mil colaboradores.
Para manter todos esses profissionais engajados e em constante evolução, a Universidade Corporativa Leroy Merlin (UCLM) conta até com app para tornar a aprendizagem ainda mais dinâmica.
A instituição se vale da figura dos multiplicadores (instrutores internos) para treinar e capacitar seus colegas.
É mais um banco a ter a sua própria universidade corporativa.
A Academia Santander foi lançada em 2016 com o objetivo de promover a autonomia dos colaboradores para que eles possam ser os protagonistas de suas carreiras.
O coworking é um dos princípios fundamentais seguido pela instituição, que acredita que o compartilhamento de saberes é o que leva à multiplicação do conhecimento.
A instituição se baseia no modelo 80×20, em que 80% das lições partem de instrutores internos e os outros 20% do público externo.
Repleta de mistérios, a Universidade Apple não possui qualquer menção nos canais oficiais da marca da maçã.
O que se sabe é que a missão da faculdade corporativa da gigante da tecnologia é disseminar a cultura da organização e enfatizar a importância da especialização.
Nesta matéria da revista Exame, é possível saber um pouco mais da Apple University, como por exemplo, que os cursos são feitos apenas para pessoas convidadas, normalmente gestores da empresa com cargos mais elevados.
A Coca-Cola é uma das empresas que mais se preocupa com a educação continuada de seus colaboradores e da comunidade em geral.
A empresa conta com dois projetos voltados para a aceleração da aprendizagem:
A Universidade Corporativa Embratel (UCE) é uma das instituições que possuem um programa mais variado de cursos.
Conheça alguns deles:
É a outra que possui presença frequente nos rankings de melhores universidades corporativas do mundo.
Recentemente a instituição modernizou os seus processos educacionais para acompanhar a digitalização do varejo.
Entre as iniciativas adotadas estão a inclusão de conteúdos mais dinâmicos, que podem ser acessados pelo celular durante a jornada de trabalho, conforme mostra matéria da Revista Exame.
A Universidade do Cacau, como é conhecida a faculdade corporativa de uma das principais marcas de chocolate do mundo, tem dois pilares fundamentais: liderança e atividades técnicas.
Para finalizar, a Universidade Corporativa Pernambucanas, que possui uma plataforma 100% digital.
Contando o seu período presencial, a instituição já conta com mais de 15 anos no mercado, sempre prezando por um ensino de qualidade, voltado sobretudo para os vendedores varejistas.
Você conheceu algumas das empresas que possuem universidades corporativas, mas será que alguma delas está entre as melhores do mundo?
Segundo a Global Council of Corporate Universities (GCCU) Awards 2021, principal premiação da categoria, sim, a Universidade da Caixa Econômica Federal, a do Banco do Brasil e a do Carrefour estão nas primeiras posições dentre as categorias disponíveis.
Confira o ranking completo:
1°) Russian Railways (Rússia)
2°) Caixa Econômica Federal (Brasil)
3º) Atos (França).
1º) Rosatom Corporate Academy (Rússia)
2º) Alstom (França)
3º) TVS Motor (Índia).
1º) Aptar (EUA) e Banco do Brasil (Brasil)
2º) Tata Group (Índia)
3º) Aselsan (Turquia).
1º) PT Bank Mandiri Tbk (Indonésia)
2º) EY (América Latina)
3º) Carrefour (França).
1°) PT Bank Negara Tbk (Indonésia)
2º) DAU (EUA)
3º) Rosatom Tech (Rússia).
A universidade corporativa pode ser vista como uma ferramenta de sucesso, pois ajuda a qualificar os profissionais de uma empresa que, dessa forma, irão contribuir para os seus próprios resultados.
Embora seja um modelo costumeiramente ligado a grandes negócios, pode ser adaptado para empresas de pequeno e médio porte.
Como a maioria delas oferecem cursos online, a universidade corporativa é considerada como uma forma inovadora de treinar os funcionários.
Afinal, eles conseguem acessar as aulas de qualquer lugar e no horário de sua preferência.
Através da universidade corporativa, é possível ampliar o conhecimento e as habilidades dos colaboradores, elevando a competitividade da instituição e contribuindo para atrair e reter talentos.
Portanto, não faltam motivos para apostar nessa ideia.
Se você deseja implementar a universidade corporativa na sua empresa, é possível aproveitar o sistema operacional já utilizado pela organização para iniciar um teste de distribuição de conhecimento.
Você provavelmente irá constatar que vale a pena investir nessa área.
E quem ganha com isso? Tanto a empresa, com aumento do rendimento e dos resultados, e o colaborador, com a ampliação de suas competências.
Ficou com alguma dúvida ou deseja mais informações sobre o assunto?
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