Toda empresa precisa saber o que é branding e investir nessa estratégia se quiser realmente entrar nos corações e mentes das pessoas.
Ou você acha que marcas como Apple e Coca-Cola se tornaram o que são por acaso?
Seus líderes conhecem muito bem a importância de aprender como construir uma estratégia de branding bem direcionada.
Mais do que isso: eles a executam com sucesso ao longo de muitos anos.
Segundo uma pesquisa publicada pela Adobe (em inglês), 89% dos consumidores são leais às marcas que compartilham seus valores.
Essa é uma dentre tantas provas de que uma marca forte e conectada com o que as pessoas pensam e desejam é tão importante quanto a própria qualidade do produto ou serviço oferecido.
Por isso, dominar a “arte” de fazer branding no marketing é uma competência das mais valiosas.
Comece lendo este artigo e saiba alguns dos segredos por trás das estratégias comerciais mais bem-sucedidas do mercado.
Confira os tópicos abordados a partir de agora:
Branding é a gestão estratégica da marca com o objetivo de torná-la mais reconhecida, desejada e relevante para o público. Envolve ações planejadas que buscam consolidar a percepção da marca no mercado e fortalecer sua conexão com os consumidores.
Na prática, o branding serve para construir e manter uma imagem consistente da marca, alinhada aos seus valores, propósito e proposta de valor.
Está presente em todos os pontos de contato com o público: desde a comunicação visual até o atendimento ao cliente, passando pelo posicionamento, tom de voz e experiências oferecidas.
Com uma gestão de marca estruturada, empresas conseguem se diferenciar em mercados competitivos, aumentar a fidelização de clientes e gerar valor de longo prazo.
Nesse sentido, entender o que é branding e como ele impacta a marca é essencial para qualquer organização que busca relevância e crescimento sustentável.
Até porque a sua aplicação se dá em negócios de todos os portes e setores.
Startups, grandes corporações, instituições do terceiro setor e até pessoas se beneficiam ao aprender como construir uma estratégia de branding.
O processo pode envolver o reposicionamento da marca, a definição de sua identidade, a criação de narrativas consistentes e a entrega de experiências que reflitam seus atributos.
Ao investir em branding, as marcas constroem um ativo intangível poderoso, capaz de influenciar decisões de compra, atrair talentos, conquistar investidores e gerar credibilidade.
O trabalho de branding é contínuo e exige visão estratégica, consistência e sensibilidade para acompanhar as mudanças de comportamento do consumidor.
Embora muitas vezes sejam confundidos, branding e identidade visual são conceitos distintos.
Branding é a estratégia de construção e gestão da marca.
Já a identidade visual é uma parte dessa estratégia, responsável pelos elementos gráficos que representam a marca visualmente.
Abaixo, veja um comparativo entre os dois conceitos:
| Aspecto | Branding | Identidade Visual |
| Definição | Gestão estratégica da marca | Representação gráfica da marca |
| Abrangência | Conceito, valores, propósito, posicionamento | Logotipo, cores, tipografia, elementos visuais |
| Objetivo | Construir percepção e relacionamento com o público | Garantir reconhecimento visual |
| Aplicação | Comunicação, cultura, experiência, posicionamento | Materiais gráficos, site, embalagens |
| Papel no negócio | Direciona decisões estratégicas | Garante coerência visual |
Mais à frente, vamos ver o que considerar em uma estratégia de branding eficaz, além de conhecer seus elementos, o que vai ajudar na diferenciação dos conceitos.
Investir em estratégias de branding é essencial para fortalecer a marca no mercado, criar conexões duradouras com o público e ampliar a competitividade do negócio.
Uma marca bem posicionada transmite confiança, diferencia-se da concorrência e sustenta o crescimento da empresa.
Aqui estão os principais motivos para apostar nessa estratégia:
Perceba que saber o que é branding e aplicá-lo estrategicamente influencia diretamente na competitividade, reputação e rentabilidade do negócio.
Sobre isso, vale citar o estudo State of brand consistency, da plataforma Marq, que investigou o impacto da gestão de marca sobre os resultados das empresas.
Com base em respostas de mais de 450 profissionais de marketing e branding, o relatório revelou que a consistência na apresentação da marca está diretamente ligada ao crescimento da receita.
Segundo o estudo, 32% das organizações relataram aumento de 20% ou mais em suas receitas, enquanto 35% indicaram crescimento entre 10% e 20%.
Ainda, 21% observaram alta entre 5% e 10%.
Os dados confirmam que compreender o que é branding e como ele impacta a marca pode gerar retornos financeiros significativos.
Os pilares do branding representam os fundamentos sobre os quais uma marca deve ser construída e gerida.
Eles orientam todas as ações estratégicas e garantem coerência na forma como a marca é percebida.
A seguir, conheça os principais.
O propósito define a razão de existir da marca, além do lucro.
Está relacionado ao impacto positivo que ela busca gerar no mundo.
No branding, o propósito orienta decisões e fortalece a conexão emocional com o público.
Ter um propósito claro permite que a marca se posicione com autenticidade, crie diferenciação e atraia consumidores que compartilham dos mesmos valores.
O posicionamento é a forma como a marca deseja ser percebida em relação aos concorrentes.
Envolve escolhas estratégicas sobre mercado-alvo, proposta de valor e discurso de marca.
No branding, o posicionamento guia a comunicação e todas as interações com o público, assegurando clareza e consistência na mensagem transmitida.
A identidade da marca engloba elementos visuais e verbais que expressam a sua personalidade.
Isso inclui logotipo, tipografia, cores, linguagem e tom de voz.
Esse pilar garante que a marca seja reconhecida e lembrada.
Uma identidade bem definida reforça o posicionamento e amplia a força do branding.
A cultura interna é reflexo dos valores da marca.
Funcionários engajados e alinhados com a proposta da empresa contribuem para a entrega de uma experiência coerente ao cliente.
No branding, a cultura organizacional fortalece a credibilidade da marca e sustenta sua reputação ao longo do tempo.
A experiência do cliente diz respeito a como o público interage com a marca em todos os pontos de contato.
Inclui atendimento, canais digitais, produto, serviço e pós-venda.
Oferecer uma experiência positiva, alinhada ao propósito e identidade da marca, é essencial para consolidar a percepção desejada.
A seguir, saiba como aplicar esses pilares ao entender o que considerar em uma estratégia de branding eficaz.
Não há como construir uma estratégia de branding sem clareza, consistência e foco no relacionamento com o público.
Compreender o que é branding é o primeiro passo para estruturar ações que traduzam a essência da marca em todas as suas manifestações.
O primeiro elemento essencial é o entendimento profundo do negócio e do mercado em que atua.
É preciso conhecer o público-alvo, identificar concorrentes e definir o diferencial competitivo da marca.
A partir disso, constrói-se o posicionamento, que orienta todas as decisões estratégicas.
Ele deve ser refletido na identidade da marca, tanto na linguagem verbal quanto na comunicação visual, além de estar presente nas ações e comportamentos da organização.
Outro ponto essencial é garantir a consistência.
Todas as interações com o cliente devem reforçar os atributos da marca, desde a publicidade até o atendimento.
Também é necessário engajar os colaboradores.
Marcas fortes e empregadoras são sustentadas por equipes que compartilham seus valores e sabem como representá-la corretamente.
Por fim, uma boa estratégia de branding é dinâmica.
Deve ser monitorada e ajustada de acordo com as mudanças no mercado, no comportamento do consumidor e nos objetivos da organização.
Ao considerar todos esses fatores, as empresas não apenas entendem o que é branding, mas também conseguem transformá-lo em um diferencial competitivo real e duradouro.
Você já viu o que considerar em uma estratégia de branding eficaz, mas e na hora de colocar em prática? Como essa estratégia deve ser, afinal?
Tenha em mente que ela sempre segue uma estrutura básica, composta por elementos que garantem coerência e impacto na construção da marca.
Entender o que é branding e como ele impacta a marca passa por compreender cada um desses componentes e sua função no posicionamento estratégico da empresa.
Confira quais são os mais importantes:
Comunicação integrada e coerente: garante que todas as mensagens transmitidas — em diferentes canais e contextos — estejam alinhadas aos valores e objetivos da marca.
Propósito e missão da marca: representam a razão de existir da marca e os impactos que ela busca gerar. Marcas com propósito claro têm mais facilidade em criar conexões autênticas
Público-alvo e personas: é essencial conhecer profundamente o perfil do consumidor ideal. Isso permite desenvolver mensagens relevantes e experiências mais assertivas
Posicionamento e diferenciação: define como a marca será percebida e o que a torna única frente à concorrência. É um dos pilares estratégicos do branding
Tom de voz e linguagem: a forma como a marca se comunica influencia diretamente sua personalidade e a relação com o público
Identidade visual e sensorial: engloba logotipo, cores, tipografia, sons, cheiros e até texturas associadas à marca. Esses elementos reforçam a memória e o reconhecimento da marca
Experiência do cliente: refere-se a todas as interações entre consumidor e marca, impactando diretamente na fidelização e na percepção de valor
Não há como construir uma estratégia de branding sem clareza, consistência e foco no relacionamento com o público.
Compreender o que é branding é o primeiro passo para estruturar ações que traduzam a essência da marca em todas as suas manifestações.
O primeiro elemento essencial é o entendimento profundo do negócio e do mercado em que atua.
É preciso conhecer o público-alvo, identificar concorrentes e definir o diferencial competitivo da marca.
A partir disso, constrói-se o posicionamento, que orienta todas as decisões estratégicas.
Ele deve ser refletido na identidade da marca, tanto na linguagem verbal quanto na comunicação visual, além de estar presente nas ações e comportamentos da organização.
Outro ponto essencial é garantir a consistência.
Todas as interações com o cliente devem reforçar os atributos da marca, desde a publicidade até o atendimento.
Também é necessário engajar os colaboradores.
Marcas fortes e empregadoras são sustentadas por equipes que compartilham seus valores e sabem como representá-la corretamente.
Por fim, uma boa estratégia de branding é dinâmica.
Deve ser monitorada e ajustada de acordo com as mudanças no mercado, no comportamento do consumidor e nos objetivos da organização.
Ao considerar todos esses fatores, as empresas não apenas entendem o que é branding, mas também conseguem transformá-lo em um diferencial competitivo real e duradouro.
Se cada área da empresa impacta na percepção da marca, então todos fazem parte do trabalho de branding, certo? Não exatamente.
O branding envolve ações com foco direto na construção e fortalecimento da marca — como pesquisa, monitoramento, definição de posicionamento e análise do comportamento do consumidor.
Alguém precisa assumir essa responsabilidade de forma estruturada e estratégica.
É necessário interpretar todos os dados adquiridos, planejar as estratégias de comunicação, alinhá-las com os valores da empresa, executar as ações de marketing e por aí vai.
São funções específicas, desempenhadas por quem estudou o assunto.
Isso não exclui a importância da colaboração interna.
Pelo contrário: uma cultura organizacional bem alinhada e colaboradores que compreendem o que é branding contribuem ativamente para que a marca seja vivenciada de forma coerente em todos os pontos de contato com o público.
O que não pode acontecer é apenas jogar essas atribuições ao setor de marketing e isolar o processo do restante da empresa.
Isso pode acabar gerando “silos de comunicação”, ou seja, quando os setores não cooperam entre si, por vezes até desenvolvendo rixas uns com os outros.
Aliás, compreender que há diferença entre branding e marketing também ajuda.
Não se pode entregar o branding para uma agência e se envolver pouco.
Essa opção pode resultar em uma identidade visual bonita e peças publicitárias criativas, mas é possível que a campanha fique desconectada da essência da empresa.
É um grande erro, porque é essa a diferença entre ações de marketing e comunicação e o valor real da marca.
Uma marca forte é aquela que transmite ao público uma identidade condizente com a realidade, com os valores que a empresa realmente executa.
Isso fala muito sobre o conceito de branding.
Se você entendeu que a marca é um conjunto de atributos intangíveis e que o ponto de partida é o propósito da empresa, o primeiro passo já foi dado.
Mas como executar as melhores estratégias de branding e gestão de marcas?
A seguir, confira quais são as principais etapas desse trabalho.
É fundamental que os administradores e também os profissionais responsáveis pelo branding conheçam a empresa de verdade.
Estamos falando de forças, fraquezas, oportunidades e ameaças (análise SWOT), sim, mas também da essência, da maneira como mobiliza seus recursos e gera valor ao seu público, dos seus processos e padrões.
Qual o perfil do público que já é consumidor da marca e qual o perfil do público que se deseja conquistar?
Essas informações são essenciais para atuar estrategicamente, usando o branding como ferramenta para fidelizar e atrair clientes.
Normalmente, o propósito da marca não se inventa, se encontra.
O ideal é que ele esteja alinhado com as etapas 1 e 2: a realidade da empresa e a expectativa do público.
Caso seja identificado um propósito que não condiz com a realidade, é necessário promover um processo de transformação cultural na organização.
A partir de todos os insights obtidos nas etapas anteriores, trabalha-se na identidade: a cara e o tom das mensagens que serão apresentadas ao público.
Não custa repetir: para que ela seja efetiva, é preciso que esteja alinhada com o propósito e com as ações da empresa.
Agora é a hora de ir para a prática, de levar a mensagem para a rua.
Canais como blogs, YouTube e redes sociais têm cada vez mais relevância nessa etapa.
A comunicação é uma extensão do branding porque é a representação pública da marca, então, deve seguir todas as diretrizes das etapas anteriores.
Comunicar as novidades referentes aos produtos e serviços da empresa é importante, mas responder as dúvidas e resolver os problemas dos clientes também.
É preciso investir em práticas de relacionamento para melhorar a reputação corporativa e reforçar os conceitos identificados na etapa do propósito.
Quem acompanha as transformações no comportamento do consumidor nos últimos anos sabe que os critérios que as pessoas levam em consideração ao comprar produtos e serviços mudaram.
Se, antes, era apenas o preço e a familiaridade com a marca que importavam, hoje, outras questões entram em cena.
As empresas mais populares passam a ser aquelas que estabelecem outro tipo de relação com seu público, muito mais horizontal, sem hierarquia.
Só que essa transformação não ocorre somente na maneira com que a empresa se comunica.
É uma mudança anterior às ações de comunicação.
Para atender às novas expectativas do público consumidor, a organização precisa se adaptar e se transformar como um todo.
A imagem que ela deseja passar deve ser o seu propósito, sua essência.
O branding (gestão de marcas) precisa compreender esse contexto, empenhar-se para romper os silos de comunicação e para se alinhar com todos os setores da empresa.
O caminho é desenvolver o autoconhecimento para, então, criar uma cultura empresarial de obsessão pelo cliente.
Quando se consegue chegar a esse estágio, o trabalho da gestão de marcas fica muito mais fácil.
Apesar da diferença entre branding e marketing, a gestão de marca cumpre esse papel porque vai além da simples divulgação.
Como enfatiza o gerente editorial da Amazon, Jareen Imam, em um contexto digital, é preciso cada vez mais criar conexões autênticas com as pessoas.
O brand marketing serve exatamente para levar a um público a mensagem de que, por trás de um bem de consumo, existe uma empresa formada por pessoas como ela.
Por meio do branding, as marcas dizem a que vieram, deixando claro suas posições, o que pensam e o que querem para os seus clientes.
Claro que isso tudo partindo da premissa da verdade e da ética e não de estratégias desleais, como o sportswashing ou o greenwashing.
O conceito de branding, assim como qualquer outro, está sujeito a mudanças, evoluindo com o passar do tempo.
Em um primeiro momento, ele focava apenas no crescimento das vendas, objetivando somente o lucro.
Numa segunda onda, o branding passou a apelar mais para o lado emocional, por meio de histórias e experiências.
Você recorda que comentamos sobre a diferença entre branding e marketing?
Hoje, o branding deixou de ser uma ferramenta de marketing, passando a ser a própria estratégia, principalmente no contexto VUCA (Volátil, Incerto, Complexo e Ambíguo).
Tão importante quanto a presença física, o que está em jogo agora é a capacidade de uma marca ser onipresente.
Bons exemplos dessa abordagem são a Airbnb, cujo propósito é fazer com que o cliente se sinta em casa em qualquer lugar, e o Spotify, com seu streaming de música na nuvem para todos os gostos.
O branding está em constante evolução e, nos últimos anos, passou a incorporar novos valores e práticas impulsionados pela transformação digital, mudanças culturais e exigências sociais.
Marcas que desejam se manter relevantes precisam compreender o que é branding em sua forma mais atual: uma estratégia integrada, relacional e responsiva às expectativas do consumidor.
Além da presença digital — que já é mandatória —, as marcas estão explorando novas abordagens como autenticidade, impacto social, inclusão e participação ativa dos públicos.
A consistência entre redes sociais, e-commerce, aplicativos e atendimento digital tornou-se essencial.
Segundo a Zendesk, mais da metade dos consumidores migram para a concorrência após uma única experiência negativa.
Além disso, 73% trocam de marca após múltiplas interações ruins.
Esses dados reforçam a importância do branding para o posicionamento de marca e a necessidade de garantir interações positivas e integradas em todos os pontos de contato.
A seguir, conheça as principais tendências que têm moldado o branding contemporâneo:
A humanização das marcas se traduz na construção de relacionamentos mais empáticos, transparentes e próximos com o público.
Isso inclui o uso de uma comunicação mais natural, a exposição de vulnerabilidades e a valorização de histórias reais.
Ser autêntico passou a ser uma vantagem competitiva, pois gera identificação e confiança.
No branding, essa tendência reforça a necessidade de coerência entre discurso e prática, especialmente nas redes sociais, onde o consumidor espera verdade e não apenas marketing.
As práticas ESG (ambiental, social e governança) ganharam espaço no posicionamento das marcas.
Incorporar esses princípios ao branding significa demonstrar compromisso real com causas sustentáveis e éticas.
Isso fortalece a reputação e diferencia a marca em um mercado cada vez mais consciente.
Empresas que alinham sua identidade ao ESG respondem às expectativas da sociedade e ajudam a conquistar investidores e consumidores que priorizam responsabilidade corporativa.
Mais do que vender produtos, marcas com propósito social buscam contribuir para transformações relevantes na sociedade.
Isso inclui posicionar-se diante de temas como diversidade e inclusão, direitos humanos e meio ambiente.
O branding, nesse contexto, assume um papel estratégico ao traduzir valores em ações concretas e narrativas consistentes.
O resultado é um vínculo emocional mais forte com o público e uma marca percebida como relevante e confiável.
A co-criação envolve o consumidor no desenvolvimento de produtos, serviços e experiências.
Essa prática valoriza a participação ativa do público e contribui para a formação de comunidades em torno da marca.
O branding passa a ser construído de forma colaborativa, promovendo engajamento e lealdade.
Marcas como LEGO, Netflix e Starbucks são exemplos de empresas que adotam essa abordagem, reforçando o pertencimento e a escuta ativa como diferenciais estratégicos.
A ascensão dos influenciadores digitais trouxe à tona o conceito de branding pessoal.
Profissionais e criadores de conteúdo aplicam os princípios do branding para construir reputações sólidas e gerar valor para suas audiências.
Essa tendência também impacta empresas, que se associam a perfis com autoridade e autenticidade para ampliar seu alcance.
Entender o que é branding no universo digital passa por reconhecer o poder da influência e da construção de imagem individual como parte da estratégia de marca.
Você agora já sabe o que é branding, mas será que está por dentro de um conceito parecido, o de rebranding?
Rebranding é o processo de revisar e alterar a identidade de marca de uma empresa.
Pode ser a mudança do logotipo, nome, design, mensagem ou outros elementos-chave que compõem a imagem em seu sentido amplo.
Geralmente, o rebranding é realizado com o objetivo de reposicionar a empresa no mercado, adaptar-se a novos públicos-alvo, refletir mudanças na estratégia de negócios ou corrigir uma imagem negativa.
É uma estratégia que busca revitalizar a marca, tornando-a mais relevante e atraente, a fim de reacender o interesse dos consumidores, aumentar a visibilidade e ajudar a empresa a se adaptar às mudanças do mercado.
O rebranding deve ser considerado quando uma empresa enfrenta situações que a obriguem a se reposicionar perante seus clientes e stakeholders.
As mudanças no mercado e a evolução do público-alvo impõem, em certos casos, a redefinição completa de uma estratégia de negócios.
Há ainda os casos em que a identidade atual da marca não reflete mais seus valores e objetivos.
Além disso, o rebranding pode ser necessário para superar uma imagem negativa ou se recuperar de uma crise de reputação.
É importante também considerar o ciclo de vida do produto ou serviço, pois o rebranding pode revitalizar soluções em declínio.
Por isso, o rebranding é apropriado quando a identidade atual da marca não está mais alinhada com as necessidades e objetivos da empresa, sendo aplicável também como branding no marketing digital.
Algumas marcas se destacam no mercado por sua capacidade de construir e manter uma estratégia de branding consistente, coerente e alinhada ao seu propósito.
Esses exemplos ajudam a ilustrar o que é branding na prática e os resultados que ele pode gerar.
A Apple é um dos casos mais emblemáticos de branding.
Desde o início, a marca se posicionou como inovadora, elegante e centrada no usuário.
Essa proposta se reflete em todos os aspectos: design minimalista, comunicação inspiradora, experiência de uso diferenciada e lealdade dos consumidores.
O branding da Apple não está apenas nos produtos, mas em cada detalhe da marca.
O Nubank revolucionou o setor financeiro ao oferecer uma proposta simples, transparente e focada no cliente.
Com uma comunicação direta, linguagem informal e atendimento eficiente, a marca construiu uma comunidade fiel.
O branding do Nubank mostra como a experiência do cliente pode ser central para o posicionamento e crescimento da empresa.
A Coca-Cola é referência global em consistência de marca.
Com mais de um século de história, mantém uma identidade visual forte e uma comunicação emocional focada em felicidade, união e celebração.
Seu branding atravessa gerações e adapta-se às mudanças culturais sem perder a essência.
A Havaianas é exemplo de reposicionamento bem-sucedido.
Originalmente associada ao público de baixa renda, transformou-se em símbolo de estilo e brasilidade.
O branding da marca apostou na identidade visual colorida, nas parcerias com designers e na internacionalização para conquistar novos mercados.
A marca britânica de produtos de beleza se diferenciava no quesito hidratação.
No início dos anos 2000, começou a criar campanhas com a temática “mulheres reais”, questionando a imposição de padrões de beleza, o que resultou em um crescimento extraordinário da marca.
A empresa brasileira de cosméticos se posiciona como uma companhia simpática, que se preocupa com as pessoas.
Uma ação recente bastante ousada de empenho com causas sociais foi a campanha do Dia dos Namorados de 2017, protagonizada por um casal de lésbicas.
O slogan “Red Bull te dá asas” é legal, mas o que faz realmente a diferença é o forte investimento que a empresa faz nas mais variadas práticas esportivas.
Tanto a icônica frase quanto o patrocínio aos esportes passam a mensagem de incentivo ao movimento e à adrenalina.
Quer ampliar ainda mais seus horizontes em brand marketing e conhecer a fundo seus conceitos, técnicas e ferramentas?
Então anote aí cinco leituras obrigatórias sobre o assunto:
Brand Sense (Marca Multissensorial), de Martin Lindstrom: analisa como os sentidos humanos afetam a forma como percebemos as marcas.
The Brand Gap (O Abismo da Marca), de Marty Neumeier: um guia curto, porém informativo, sobre os princípios essenciais do branding
Building Strong Brands (Construindo Marcas Fortes), de David A. Aaker: uma obra abrangente, que explora como construir marcas fortes e duradouras
Branding In Five and a Half Steps (Gestão de Marcas em Cinco Passos e Meio), de Michael Johnson: traz uma abordagem prática e criativa para o processo de branding
Positioning: The Battle for Your Mind (Posicionamento: A Batalha Por Sua Mente), de Al Ries e Jack Trout: explora a importância da posição da marca na mente do consumidor
Aprofundar os conhecimentos sobre gestão de marcas é fundamental para profissionais que desejam atuar com estratégia, diferenciação e posicionamento de mercado.
Aprender o que é branding em sua totalidade — e como aplicá-lo de forma eficaz — exige uma base teórica sólida e acesso a práticas de mercado atualizadas.
Um curso especializado oferece ferramentas para estruturar estratégias, compreender o comportamento do consumidor, desenvolver identidade de marca, mensurar resultados e liderar processos de construção e reposicionamento.
Além disso, agrega valor à carreira, ampliando oportunidades em áreas como marketing, comunicação, inovação e consultoria.
Na FIA Business School, o curso de pós-graduação Excelência na Construção de Marcas Líderes prepara profissionais para liderar projetos de branding em empresas de diferentes portes e segmentos.
Com um corpo docente experiente e conteúdo alinhado às exigências do mercado, a formação aborda desde fundamentos até práticas avançadas de gestão de marcas.
Além disso, a FIA também oferece o Advanced MBA em Marketing e Branding, voltado a executivos e gestores que buscam aprofundar conhecimentos estratégicos e desenvolver visão sistêmica.
Conheça mais sobre ele a seguir.
A FIA Business School é reconhecida pela excelência em formar líderes preparados para os desafios do mercado atual.
Com forte base acadêmica e foco na aplicação prática, seus programas de MBA são voltados à transformação de profissionais em gestores de alto desempenho.
O Advanced MBA em Marketing e Branding é uma formação de ponta para quem deseja aprofundar seus conhecimentos sobre o que é branding, estratégias de posicionamento, comportamento do consumidor e inovação em marketing.
O curso reúne professores com sólida experiência acadêmica e executivos de mercado, proporcionando uma vivência completa e atualizada.
Além de disciplinas técnicas, o MBA oferece workshops, estudos de caso e projetos aplicados, permitindo que o aluno desenvolva uma visão estratégica e habilidades práticas para liderar marcas de sucesso.
A metodologia é flexível e adaptada às exigências dos profissionais em posição de liderança.
Vimos neste texto a importância do branding para o posicionamento de marca.
Sempre é bom lembrar que as marcas são vivas.
Muitas vezes, elas não são apenas o que os donos das empresas querem que elas sejam, mas o que o público enxerga.
É por isso que as melhores estratégias de gestão de marcas e branding não são aquelas em que são criadas propagandas engraçadas na TV, ou peças que viralizam na internet.
De nada adianta que o alcance dessas ações seja enorme se elas não colaborarem para alcançar um objetivo maior.
É como um post da empresa nas redes sociais quebrar um recorde de curtidas, mas com um conteúdo que pouco tem a ver com o produto ou serviço que é vendido.
O que acontece é que a gestão de marcas depende de uma boa estratégia.
É um trabalho complexo, que envolve muito pensamento e não deve ser encarado com desleixo.
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Referências:
https://business.adobe.com/au/blog/perspectives/people-more-loyal-to-brands-that-care-about-them
https://info.marq.com/resources/report/brand-consistency
https://advertising.amazon.com/pt-br/blog/creating-authentic-connections-digital-world
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Muito interessante