Está em dúvida entre cursar Administração ou Economia e precisa de um empurrãozinho para decidir?
Não podemos fazer essa escolha por você, mas temos um meio de ajudar.
Preparamos este artigo com as principais informações que você deve saber sobre as duas áreas.
Assim, você fica por dentro de como são os cursos, as profissões e o mercado de trabalho.
Listamos ainda algumas habilidades que estão presentes no perfil dos administradores e dos economistas.
Dessa forma, você pode refletir quais características mais combinam com você.
Confira os tópicos que vamos abordar a partir de agora:
Pronto para dar o primeiro passo e escolher a sua futura profissão? Acompanhe as próximas linhas e boa sorte!
O curso de Administração é um dos mais procurados pelos estudantes brasileiros.
E não só por aqueles que sonham em abrir a própria empresa.
A formação também brilha os olhos de quem quer fazer a diferença no mercado, atuando como funcionário em empresas públicas ou privadas.
O fato é que, independentemente de qual for o propósito, a graduação em Administração fornece subsídios para que o profissional consiga gerenciar negócios de todos os tipos.
O curso possibilita a visão sistêmica dos processos organizacionais.
Com isso, o futuro profissional aprende a executar ações de planejamento, organização e controle.
E ainda desenvolve a capacidade de tomada de decisão, muito importante para que a empresa se torne mais eficiente e produtiva, além de socialmente responsável.
Isso acontece porque a graduação combina uma série de disciplinas de ciências humanas e exatas, com aplicação teórica e prática.
Ou seja, além de adquirir conhecimentos sólidos em psicologia, gestão estratégica e processos, por exemplo, o aluno também absorve conceitos de matemática e finanças, entre outras matérias.
Por essa razão é que o profissional de Administração encontra muitas possibilidades de áreas de atuação pela frente.
Além da diversidade de ramos, ele também pode seguir carreira em departamentos diferentes, como financeiro, marketing, logística, recursos humanos, produção e tecnologia da informação, entre outros.
O curso de Administração é ofertado, comumente, no grau de bacharelado, com duração média de quatro anos.
Mas também é possível encontrá-lo no formato tecnólogo ou nível médio técnico.
O que difere os tipos, além do tempo de duração, é o foco.
Enquanto o bacharelado é mais completo e forma especialistas para assumirem diferentes cargos de funções distintas, o curso com viés técnico prepara profissionais para ocupações mais operacionais.
A Administração também pode ser cursada a distância.
Para a obtenção do diploma, normalmente, são exigidos o TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) e o estágio supervisionado.
E, então, o que achou?
Vamos agora para um breve resumo sobre o curso de Economia.
A palavra Economia logo remete ao ato de cortar gastos.
E essa é, claramente, uma das funções do economista.
A gestão econômica e a gestão financeira são duas de suas principais incumbências.
Mas engana-se quem pensa que o objetivo da Economia se resume a frear as despesas.
Na verdade, por trás de todo esse controle orçamentário, o profissional busca encontrar alternativas que viabilizem projetos e, claro, a expansão de um negócio.
Portanto, no curso de Economia, além de aprender a gerenciar os recursos financeiros, o aluno desenvolve outras visões.
Tanto é que o estudo da história e da sociedade são muito presentes na vida acadêmica dos estudantes.
O graduando em Economia precisa compreender o contexto econômico e social.
Afinal, antes de idealizar soluções para o mercado no qual ele está inserido, deve levar em conta o ambiente externo.
Aliás, os fatores nacionais e internacionais são responsáveis por grande parte das decisões tomadas por economistas.
A política, por exemplo, é algo que afeta diretamente o desempenho do trabalho.
Por essa razão que, durante o curso de Economia, o aluno é estimulado a acompanhar as tendências e notícias do Brasil e do mundo.
Além de ler bastante, os estudantes precisam fazer cálculos e devem dominar conceitos da matemática, como juros e câmbio, por exemplo.
A formação completa amplia o mercado de atuação do economista.
Embora seja mais comum encontrar profissionais trabalhando no ramo financeiro, a graduação abre portas para outros caminhos, como comércio exterior, agroindustrial e planejamento estratégico.
O curso de Economia é oferecido no grau de bacharelado e já é possível encontrar algumas instituições de ensino que disponibilizam a formação na modalidade a distância.
Para a conclusão, a maioria das universidades exige que os alunos apresentem o TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) e comprovem horas de estágio supervisionado.
Até aqui, você conheceu um pouco sobre as duas formações.
E, então, já deu para perceber alguma similaridade entre elas? Algumas, não é verdade?
A primeira semelhança que você possa ter notado, talvez, seja que os dois cursos combinam muito bem as disciplinas de ciências humanas e exatas.
E, por essa razão, as oportunidades nos campos de atuação são bastante abrangentes.
Com relação à profissão, em si, uma característica em comum, também fácil de ser percebida, é a importância das áreas para a saúde financeira das empresas.
Afinal, ambas têm proximidade com a gestão dos recursos.
Indo mais a fundo e avaliando o perfil dos profissionais, também é possível observar afinidades.
A habilidade com números é uma delas.
Tanto o administrador quanto o economista precisam fazer cálculos. Além disso, também devem dominar os princípios da estatística.
Fora esse atributo, ainda existe equivalência quanto à necessidade de buscar aprendizado constante e atualização.
Afinal, para que decisões sejam tomadas nas duas profissões, os profissionais devem conhecer bem o mercado e os fatores que o influenciam.
As duas áreas são indispensáveis em empresas do setor privado ou público.
Quando não estão estruturadas ou operam de forma deficiente, o preço pago pela empresa costuma ser alto.
Você sabia que uma entre quatro empresas fecham as portas antes de completarem dois anos de vida?
Ou que, no Brasil, o número de negócios encerrados supera o de inaugurados?
Índices assustadores e alarmantes, que comprovam como uma gestão ineficiente pode levar uma organização ao fracasso.
A falta de planejamento figura entre os principais motivos pelos quais as empresas não sobrevivem, segundo dados do Sebrae, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas.
A dificuldade em controlar o fluxo financeiro também.
Muitos empreendedores gastam mais do que faturam.
E, na tentativa de instituir medidas para minimizar esse problema, acabam se afundando ainda mais.
O papel do administrador e do economista, nesse sentido, é fundamental.
Ambos os profissionais são capazes de enxergar o negócio como um todo, sugerindo ações e decisões para otimizar o uso dos recursos.
E essa habilidade vai além do ambiente organizacional, pois tem impacto direto na sociedade.
Sem ela, além de uma distribuição incorreta de bens e serviços, por exemplo, o desemprego cresce.
E, daí, outros problemas surgem.
De fato, a Administração e Economia são áreas que movimentam, de forma significativa, o mercado.
Embora a Administração e a Economia apresentem características comuns, o papel das duas áreas é distinto.
E isso fica mais evidente ao analisar o perfil dos profissionais.
Veja a seguir!
Entre os traços presentes no profissional de Administração destacam-se a capacidade analítica e criativa, a facilidade com números, a comunicação, a inteligência emocional e o espírito de liderança e trabalho em equipe.
Os profissionais bem-sucedidos possuem e dominam todas essas – e outras – características e habilidades.
Para fazer com que uma empresa atinja seu máximo desempenho, o administrador precisa conhecer bem todos os processos.
Esse conhecimento técnico é só uma parte do trabalho.
A partir dele, o profissional precisa realizar análises para chegar a soluções inovadoras.
E, então, tem ainda o desafio de fazer com que as equipes trabalhem em perfeita sintonia, buscando atingir um objetivo comum.
É aí que entra a comunicação e a liderança.
A inteligência emocional, por sua vez, aparece como uma competência que sustenta toda a sua atuação.
Afinal, é preciso controlar as emoções e não se abalar nem mesmo nos momentos mais difíceis.
Entre as qualidades do economista, pode-se dizer que as principais são a capacidade de análise, o senso crítico e o raciocínio rápido.
Além disso, o dinamismo e a flexibilidade também fazem parte do perfil desse profissional, bem como se expressar com desenvoltura.
O economista precisa ponderar tudo o que influencia nas decisões que possam ser tomadas.
Sendo assim, realiza análises minuciosas.
No entanto, embora haja a necessidade de detalhes, as suas conclusões precisam ser rápidas.
Afinal, o mercado é muito ágil, e ele precisa acompanhar toda essa volatilidade.
Nesse sentido, as já citadas características de dinamismo e a flexibilidade ajudam bastante.
Ainda tem as habilidades linguísticas, tão essenciais para que o profissional de Economia apresente os seus pontos de vista com clareza.
Como, normalmente, ele projeta as iniciativas em números, nem sempre o entendimento de quem está de fora é simples.
Então, quanto maior for a capacidade do economista em traduzir suas ideias, melhor é a aceitação e o resultado final.
Avaliar a matriz curricular dos cursos é também uma forma de apoiar a sua decisão de carreira.
Confira a seguir quais são as disciplinas básicas de cada uma delas.
O profissional de Administração pode atuar em vários ramos.
Para que isso, de fato, aconteça, ele deve possuir uma bagagem de conhecimentos e competências diversas.
Nesse aspecto, a formação em Administração já auxilia bastante.
As disciplinas são bem heterogêneas. No geral, fazem parte da grade curricular do curso:
No curso de Economia, embora o aluno formado esteja apto a trabalhar em empresas públicas e privadas, de diferentes tamanhos e segmentos, as disciplinas não são tão variadas.
Elas se concentram, sobretudo, em aspectos da Economia.
Confira as principais:
Mais um fator que pesa na hora de escolher uma profissão é o mercado de trabalho.
Afinal, ninguém quer estudar, em média, quatro anos e sair da universidade sem um emprego, certo?
Veja agora uma análise do cenário atual para as duas áreas.
Mesmo em tempos de crise, a Administração continua em alta.
Aliás, é em momentos como esse, de maior dificuldade, que ela se faz ainda mais necessária.
Afinal, uma gestão eficiente é capaz de superar as adversidades de um modo menos doloroso, sem que haja tanto prejuízo.
E o administrador encontra oportunidades em multinacionais, empresas brasileiras, do setor da indústria ou de serviços, ou ainda em órgãos públicos.
Além disso, por conta da sua formação abrangente, o profissional pode escolher qual área quer seguir.
Finanças, marketing, recursos humanos, produção, logística e tecnologia da informação são algumas delas.
Além disso, se nada agradar, ainda há a alternativa de criar um negócio próprio.
A digitalização tem proporcionado ambientes férteis para o desenvolvimento de projetos inovadores.
O economista também aparece como um salvador em meio à crise.
Até porque, assim como o administrador, o papel dele contribui para minimizar os impactos de uma situação adversa.
Se falta dinheiro, é o profissional de Economia que poderá guiar os caminhos a serem percorridos ou até mesmo criar novas alternativas.
Assim, a empresa consegue manter suas operações até que o cenário mude.
Atualmente, as vagas abertas, na maior parte, são para profissionais que atuam diretamente com a área financeira.
Então, controle orçamentário, análise de riscos e investimentos são alguns dos rumos que o profissional de Economia pode escolher.
Além disso, outra área que desponta e carece de economistas para ocupar os cargos é a auditoria.
Quem melhor do que um profissional com olhar criterioso para detectar falhas que ameaçam a continuidade do negócio, não é mesmo?
Se ainda assim não for do seu perfil, a área de comércio exterior também pode ser uma opção, já que também está em crescimento.
Ou, então, posições em cargos públicos, para atuar, principalmente, no desenvolvimento de políticas públicas.
Uma pesquisa rápida em dois dos principais sites de emprego do País – Trabalha Brasil e Catho – revela os salários dos profissionais de Administração e Economia.
A remuneração do administrador, segundo levantamento do Trabalha Brasil, pode variar de R$ 2.359,18 a R$ 9.733,94.
O valor é equivalente a um profissional trainee, em uma empresa de porte pequeno, e de um administrador de nível gerencial, em uma multinacional, respectivamente.
Enquanto isso, no mesmo portal, o economista inicia a carreira ganhando R$ 1.475,27 e pode receber até R$ 6.086,93.
Considerando o nível pleno, portanto, no site Trabalha Brasil, o administrador tem remuneração média de R$ 4.792,09. O economista, por sua vez, ganha R$ 2.996,64.
Os números são diferentes de acordo com a Catho. Os dados mostram que, na verdade, o economista tem salários mais altos em comparação aos administradores.
Em média, o administrador recebe R$ 2.609,67. E o economista, R$ 3.151,26.
Os salários de ambos variam conforme a experiência e o campo de atuação escolhido.
Além disso, hoje em dia, profissionais de qualquer área de conhecimento que dominam as novas tecnologias se destacam.
E, por essa razão, conseguem ambicionar remunerações mais altas.
O mesmo acontece com os profissionais que buscam especialização e outros cursos de educação continuada.
Provavelmente, depois de acompanhar todos os tópicos, uma dúvida que paira sobre você é qual das profissões escolher. Qual vale mais a pena, afinal?
Essa é, na verdade, uma pergunta difícil.
A resposta só você pode saber.
Isso porque o sucesso obtido com uma formação tem muito a ver com uma escolha assertiva, que realmente vá ao encontro de seus objetivos.
Sendo assim, releia novamente as informações sobre os cursos e reflita sobre os perfis dos profissionais.
Avalie quais características suas mais se encaixam com as qualidades exigidas pelas duas profissões.
Pense também nos seus interesses e tente identificar qual das carreiras está mais alinhada a eles.
Você quer ir para o lado de quem coloca os negócios no eixo (administrador) ou de quem os mantém nos trilhos certos (economista)?
Então, vai de Administração ou Economia?
Esperamos que você tenha chegado ao final do artigo com uma decisão em mente ou muito próximo disso.
A certeza é que são duas áreas de extrema importância para o mercado.
Os profissionais que se formam nessas ciências desempenham um papel muito significativo nas organizações em que atuam.
Eles são responsáveis por garantir que uma empresa opere em pleno funcionamento, gastando menos e lucrando mais.
Se você escolher seguir a carreira de Administração, a graduação da FIA tem o que você precisa para se tornar um profissional bem-sucedido.
Desde o primeiro dia de aula, o aluno tem contato com empresas e consultorias.
Essa relação ajuda o estudante a ficar mais próximo da realidade e, claro, de conquistar o seu espaço no mercado.
Sem contar que estudar na FIA já representa um passo à frente, afinal, ela é uma das instituições de ensino mais bem avaliadas nos rankings nacionais e internacionais de educação.
Confira mais detalhes sobre a graduação em Administração no site ou entre em contato conosco.
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