A história da Copa do Mundo é repleta de episódios memoráveis.
Ela começa em 1930, quando a primeira competição mundial de futebol foi realizada no Uruguai.
Desde então, apesar de várias mudanças e evoluções, o modelo de organização permanece o mesmo, com a realização em intervalos de quatro anos.
Em 2022, o mítico torneio acontecerá no Catar, o primeiro país do Oriente Médio a receber uma Copa do Mundo.
Como tem sido desde o início, o Brasil estará presente em busca de mais uma taça para a sua galeria de troféus.
Um evento dessa magnitude atrai audiência massiva em todo o planeta e, nesta edição, espera-se que pelo menos 5 bilhões de pessoas assistam aos jogos.
E você, estará na torcida pelo Brasil ou por alguma outra seleção?
Enquanto a disputa não começa, fique ligado nos tópicos que iremos abordar ao longo do texto, entenda os aspectos históricos do torneio e saiba como funciona a Copa do Mundo:
Saiba tudo sobre a história da Copa do Mundo a partir de agora. Boa leitura!
Leia também:
Como já destacamos no início do texto, a história da Copa do Mundo começa há quase um século.
O evento é uma criação do francês Jules Rimet, ex-presidente da FIFA, que em 1928 instituiu a primeira edição para ser realizada dois anos depois, em 1930.
Ao vencedor, seria entregue a taça que levava o nome do então mandatário, e a posse do troféu em definitivo iria para a primeira seleção que fosse tricampeã.
A primeira Copa do Mundo foi sediada no Uruguai, em homenagem ao país que havia conquistado o bicampeonato olímpico no futebol, em 1924 e 1928, e que comemorava o centenário da sua independência.
De forma diferente de outras edições da história da Copa do Mundo, em 1930, as seleções participantes foram indicadas por convite.
Naquela época, não havia ainda o sistema de eliminatórias por continente, como conhecemos hoje.
Apenas quatro times europeus disputaram o torneio, pois outros desistiram devido à dificuldade de viajar para a América do Sul na época.
A seleção da casa levantou a taça após vencer a Argentina por 4 a 2 na final, no estádio Centenário, em Montevidéu.
Ainda neste texto, vamos falar mais sobre a história do torneio e esclarecer quantas vezes o Brasil ganhou a Copa do Mundo, por exemplo.
E quanto à história da Copa do Mundo Feminina? Ela tem capítulos à parte.
Enquanto a Copa do Catar será a 22ª edição do torneio masculino, a versão feminina da Copa vai em 2023 para a sua 9ª edição.
Assim como a competição masculina, ela é realizada a cada quatro anos – a primeira foi realizada em 1991, na China, com os Estados Unidos sagrando-se campeão.
A melhor colocação brasileira na história da Copa do Mundo entre mulheres foi o vice-campeonato em 2007, quando perdemos a final para a forte seleção alemã por 2 a 0.
Em 1999, vencemos a disputa pelo terceiro lugar, derrotando outra seleção de peso, a Noruega, nos pênaltis.
O futebol brasileiro feminino pode se orgulhar ainda de ter a maior artilheira da Copa do Mundo de todos os tempos, a craque Marta, com 17 gols marcados.
Se você entende como funciona a Copa do Mundo, sabe que ela mexe com as emoções porque reúne o melhor do futebol mundial em uma só competição.
É a nata da nata disputando para ver quem sai vencedor do troféu mais importante do esporte mais popular do planeta.
Ao longo da história da Copa do Mundo, o evento foi palco de partidas épicas, com enredos dignos de cinema.
Não por acaso, os meses que antecedem o torneio são de grande expectativa, não só pelo aspecto esportivo, mas pela movimentação de recursos que ela gera.
Só a Confederação Brasileira de Futebol, a CBF, lucrou no ano passado cerca de R$ 971 milhões com contratos de patrocínio.
Mas o sucesso comercial é apenas o reflexo do sucesso da Copa dentro dos gramados.
Isso vem sendo comprovado a cada edição, com partidas incríveis, lembradas para sempre pelas conquistas que representaram, mas também pelo imponderável.
Destacamos 7 delas a seguir. São jogos marcados para sempre na história da Copa do Mundo.
O primeiro título da seleção alemã foi conquistado em Berna, na Suíça, em 1954, quando o país ainda tinha seu território dividido: o bloco ocidental era alinhado aos Estados Unidos, e o oriental, à União Soviética.
Do outro lado, a poderosa Hungria do lendário Ferenc Puskas, um dos maiores ídolos do Real Madrid.
Com seu ataque arrasador, os húngaros abriram 2 a 0 logo no início, com um gol de Puskas, aos 6, e um de Czibor, aos 8.
Nada faria crer em uma reação alemã, até porque, na fase de grupos, ela havia sido impiedosamente goleada pela mesma Hungria por 8 a 3.
Porém, logo aos 10 minutos, a Alemanha diminuiu com Morlock e, aos 18, empatou com Rahn.
Selando a incrível reação, o mesmo Rahn virou a partida para 3 a 2 aos 39 do segundo tempo, dando a Taça Jules Rimet ao escrete germânico.
Aquele jogo ficou conhecido para sempre como O Milagre de Berna.
Sem dúvida, um episódio inesquecível da história da Copa do Mundo.
Menos difícil mas não menos marcante foi a vitória do Brasil sobre a Itália na final da Copa de 1970, na qual fomos tricampeões, conquistando assim a Jules Rimet em definitivo.
A partida era um verdadeiro tira-teima, já que Itália e Brasil eram os bicampeões mundiais.
O caminho para o tri começou com um gol de Pelé aos 18 minutos do primeiro tempo.
Aos 37, a Itália empatou com Boninsegna.
O segundo tempo foi a hora de um show para a história, com o futebol exuberante e os gols de Gérson (21), Jairzinho (32) e Carlos Alberto (41) – este último um golaço num chute violento no canto direito do goleiro Albertosi, após excelente jogada coletiva.
Em 2010, a Copa do Mundo foi disputada pela primeira vez no continente africano, cabendo à África do Sul a responsabilidade de sediar a competição.
Também foi o primeiro título da Espanha, que ganhou o mundo com o seu toque de bola envolvente.
A final contra a Holanda de Sneijder, Van Persie e cia. foi vencida com um gol do craque Iniesta aos 11 minutos do segundo tempo da prorrogação.
Até mesmo as grandes equipes têm no seu currículo partidas desastrosas.
No caso do Brasil, a pior delas foi na semifinal da Copa de 2014, disputada em casa, contra uma impiedosa Alemanha: o famoso 7 a 1.
Os alemães abriram o placar em Belo Horizonte com Müller, aos 11 minutos, e ampliaram aos 23 com Klose, aos 24 e 26, com Kroos, e aos 29, com Khedira.
Terminado o primeiro tempo com 5×0 para a Alemanha, não restava muito a fazer, mas os visitantes ainda marcaram duas vezes com Schürrle, aos 24 e aos 34 minutos.
Oscar fez o gol de honra nos acréscimos, quando o vexame já estava consumado.
Um capítulo da história da Copa do Mundo que brasileiro algum gosta de lembrar.
A partida entre Argentina e Inglaterra, pelas quartas de final da Copa de 1986, ficou conhecida pela exibição monumental (e pela malandragem) de Diego Armando Maradona.
A vitória começou aos 6 minutos do segundo tempo, com um dos gols mais polêmicos das Copas, no lance que Maradona mesmo chamou de “la mano de Dios”, a mão de Deus, já que ele carregou a bola com a mão.
Apenas quatro minutos depois, o craque marcou outro gol histórico, talvez o mais bonito da história das Copas, ao atravessar o campo inteiro driblando seis jogadores ingleses, inclusive o goleiro Shilton, e concluindo para o gol vazio.
O Brasil sempre protagonizou jogos históricos, mesmo perdendo.
Uma das derrotas foi tão marcante que ficou conhecida como “A Tragédia do Sarriá”, nome do estádio em que o jogo foi realizado, na Espanha.
O povo brasileiro tinha grandes esperanças de voltar a levantar a taça, graças a craques como Zico, Sócrates e Falcão, que formavam uma das melhores seleções da história da Copa do Mundo.
Só não contávamos que uma limitada seleção italiana estivesse com o atacante Paolo Rossi inspirado, anotando os 3 gols da última partida da fase de classificação para as semifinais, eliminando o Brasil.
As zebras ocasionalmente passeiam pelos campos da Copa do Mundo.
Uma das mais inusitadas foi a vitória da desconhecida seleção norte-coreana sobre a favoritíssima Itália, na Copa de 1966, na Inglaterra.
Era a primeira das duas Copas que a Coreia do Norte disputaria (a segunda foi em 2010), enquanto a Itália entrava em campo ostentando dois títulos mundiais.
Em uma partida extremamente disputada, os asiáticos fizeram 1 a 0 com Pak Doo Ik, e o resultado se manteve até o apito final, para surpresa dos italianos, que acabaram eliminados.
Apesar de nunca ter vencido uma Copa, a seleção holandesa muitas vezes encantou o mundo, com equipes recheadas de craques e futebol vistoso.
Essa competitividade se consolidou a partir da Copa de 1974, quando o revolucionário treinador Rinus Michels instituiu o “carrossel holandês”.
Pela primeira vez na história, um time de futebol atuava sem posições fixas.
Os jogadores se revezavam, posicionando-se em diversas partes do campo, assumindo funções defensivas e ofensivas.
Talvez a Copa daquele ano seja a única em que a seleção vice-campeã foi mais lembrada que a campeã, que foi a Alemanha.
De fato, a Holanda tinha, além de um esquema tático arrojado e inovador, um time repleto de grandes jogadores, com destaque para Rensenbrink e o grande Johan Cruijff.
Um dos jogos mais marcantes da campanha de 1974 foi a vitória sobre o Brasil na semifinal, pelo placar de 2×0.
A base dessa equipe ainda conseguiria um novo vice-campeonato na Copa de 1978, na Argentina, já sem Cruijff, que se despediu dos gramados naquele ano.
Com novo vice em 2010, na derrota para a Espanha na África do Sul, a ausência de títulos da Holanda talvez seja uma das maiores injustiças da história da Copa do Mundo.
O Brasil é o único país que participou de todas as 21 edições da Copa do Mundo, e jogará sua 22ª em 2022.
A história vencedora da Seleção Canarinho começou em 1958, quando vencemos nossa primeira Copa do Mundo na Suécia, feito repetido em 1962, no Chile.
Na primeira, o destaque foi um jovem jogador que encantou o mundo com o seu futebol exuberante e competitivo: Pelé, que seria também o grande destaque do tricampeonato em 1970 – Garrincha foi o grande nome do bi, em 1962.
Depois do tri, amargaríamos um jejum de 24 anos, até que a Seleção comandada por Romário ganhou o tetra, em 1994.
Em 2002, no Japão, conquistamos nosso quinto título, com uma grande seleção que contava com Ronaldo, Rivaldo e Ronaldinho Gaúcho.
Então, se você tinha dúvidas sobre quantas vezes o Brasil ganhou a Copa do Mundo, aí está a resposta: foram cinco títulos.
Não por acaso, quando se fala na história da Copa do Mundo, o esquadrão canarinho é o principal protagonista.
A Copa do Mundo de 1958 foi histórica porque foi a primeira conquista do Brasil, oito anos depois da traumática derrota para o Uruguai, no Maracanã.
Foi também a Copa que revelou o maior jogador de todos os tempos, Pelé, o mais jovem a ganhar um título mundial, então com apenas 17 anos e 8 meses.
O Rei do Futebol não foi o único a brilhar naquele time de 1958.
Afinal, o Brasil contava com craques como Djalma Santos, Nilton Santos (a enciclopédia do futebol), Didi e o inigualável Mané Garrincha.
O camisa 7 da seleção tornou-se conhecido pelos dribles desconcertantes e habilidade fora do comum, mesmo tendo as pernas visivelmente tortas.
Foi essa característica que inspirou o compositor e escritor Vinicius de Moraes a escrever o poema “O anjo das pernas tortas”.
Garrincha ficou conhecido também pelo seu jeito simples, que provocou momentos inusitados dentro e fora de campo, como na preleção do técnico Vicente Feola antes da partida contra a União Soviética, na Copa de 1958.
O treinador explicou em detalhes sua ideia de jogo, que consistia em começar trocando passes no meio para atrair a forte marcação russa, com o ponta Vavá se movimentando pela esquerda para liberar o flanco direito.
Com esse espaço criado, a bola seria então lançada para Garrincha, que teria somente um marcador para driblar antes de cruzar para o arremate do atacante Mazzola.
A jogada parecia perfeita, mas foi então que Garrincha, no alto da sua ingenuidade perguntou: “Tá legal seu Feola, mas o senhor combinou isso com os russos?”
Uma das passagens mais curiosas da história da Copa do Mundo, sem dúvida.
Não é segredo que, na história da Copa do Mundo, a Seleção Brasileira se destaque.
Quase sempre levamos para as competições grandes equipes, mesmo quando o título não veio.
O time de 1982, por exemplo, é lembrado até hoje como um dos melhores de todos os tempos, por causa do futebol extremamente técnico que praticava.
Outra equipe que merece ser citada é a de 1962 que, mesmo sem Pelé, contundido, teve os avassaladores Amarildo e Garrincha para nos levar até a conquista do título.
Isso sem contar o pouco lembrado time de 1938, que tinha Leônidas da Silva, o inventor da bicicleta, e o zagueiro Domingos da Guia, chamado de ”Divino Mestre”.
Não se pode falar de Seleção Brasileira sem mencionar também um nome lendário: Mario Jorge Lobo Zagallo.
Ele é o único futebolista em toda a história a ganhar quatro Copas do Mundo, duas como jogador (1958 e 1962), uma como técnico (1970) e outra como coordenador (1994).
Será que na Copa do Mundo de 2022 teremos novamente um time histórico?
Já respondemos quantas vezes o Brasil ganhou a Copa do Mundo, mas não custa relembrar.
Com razão, afirmamos com orgulho que somos protagonistas na história da Copa do Mundo.
Isso porque o Brasil conquistou o título cinco vezes, sendo duas consecutivas, em 1958 e 1962.
Apesar de estarmos sem vencer a competição há 20 anos, somos ainda o maior vencedor do torneio, seguidos pela Alemanha e Itália, cada uma com 4 conquistas.
Na Copa do Mundo de 2022, o Brasil vai lutar pelo sexto título, tendo o craque Neymar como a principal estrela da equipe comandada pelo técnico Tite.
Apesar de não ser uma equipe recheada de craques consagrados, o Brasil conta com uma geração de jovens promissores como Vinícius Júnior, Rodrygo e Raphinha, além do volante Casemiro, dos defensores Thiago Silva e Marquinhos e do goleiro Alisson.
Aí está uma passagem para os torcedores brasileiros esquecerem na história da Copa do Mundo.
O Brasil foi sede do evento duas vezes, e ambas trazem recordações amargas.
Na primeira, em 1950, perdemos a final para o Uruguai em pleno Maracanã, então o maior estádio do mundo em capacidade, no jogo que ficou conhecido como “El Maracanazo”.
O roteiro não poderia ser mais trágico, afinal, o time da casa saiu na frente com Friaça e deixou os uruguaios virarem no segundo tempo.
O segundo gol é para alguns creditado injustamente a uma falha do goleiro Barbosa, já que o atacante Ghiggia passou antes por dois defensores brasileiros.
Foi uma primeira experiência traumática de Copa do Mundo no Brasil, mas não a pior.
Em 2014, caímos diante da Alemanha, no Mineirão, com uma humilhante goleada de 7 a 1.
Por sinal, a Alemanha foi a vencedora daquela edição, depois de 24 anos sem ganhar uma Copa do Mundo, superando a Argentina na final.
E isso no Maracanã lotado, em mais um belo espetáculo da história da Copa do Mundo.
Ao entender como funciona a Copa do Mundo, fica claro que, por se tratar de um evento mundial, ela gera não só impactos esportivos, mas também econômicos.
A indústria do turismo se movimenta, graças ao grande tráfego de pessoas em direção ao país sede.
A economia fica aquecida graças às obras de infraestrutura, à construção de estádios e à venda de produtos como camisas e até jogos eletrônicos.
No entanto, ainda se discute se sediar a Copa do Mundo é válido para países emergentes, tendo em vista os altos gastos com as obras e o legado nem sempre aproveitado.
A FIA está atenta a essas questões e leva a público, por meio de sua Business School, um amplo debate sobre os efeitos da Copa na economia.
Confira a nossa visão sobre esse tema tão importante no vídeo abaixo em que o professor e economista Carlos Honorato, da FIA, levanta as principais questões relacionadas à Copa pela perspectiva econômica:
A história da Copa do Mundo vai ganhar mais um capítulo.
Atual campeã, a França vai em busca do seu terceiro título, enquanto o Brasil vai lutar para retomar e ampliar a sua hegemonia.
E você, está otimista com a participação brasileira na Copa do Mundo de 2022 ou acha que voltaremos para casa de mãos vazias?
Não deixe de conferir mais conteúdos no blog da FIA, aprendendo no dia a dia sobre empreendedorismo, gestão, tecnologia e inovação.
Descubra como a sustentabilidade empresarial pode transformar negócios, aumentar vendas e promover impacto positivo. Leia…
Descubra como a contabilidade financeira fortalece a saúde financeira e apoia decisões estratégicas empresariais.
Está considerando a possibilidade de começar no empreendedorismo digital, mas não sabe como? Confira dicas…
Conhecer os conceitos de custo fixo e variável é algo que todo gestor ou dono…
O fluxo de caixa é uma ferramenta que funciona como base de toda organização voltada…
Sem pensar muito, você saberia dizer qual a diferença entre custo e despesa? Não tem…