A tecnologia 5G, também chamada de internet 5G, é ainda recente em nosso país, já que foi implementada somente em julho de 2022.
Mesmo assim, sem dúvida, representa um grande passo para o desenvolvimento do país e os negócios nele inseridos.
Apesar do pouco tempo em operação, já dá para dizer que muita coisa mudou desde que o 5G foi implementado.
Hoje, a tecnologia 5G está presente em centenas de cidades brasileiras, onde vive 43% da população.
Uma presença ainda incipiente em termos territoriais, mas expressiva em relação ao público atendido.
Esse é um dos motivos que já estão fazendo com que grandes empresas estejam se movimentando para expandir suas atividades no Brasil e no mundo.
É o que aponta a pesquisa Reimagining Industry Futures (em inglês), da EY, segundo a qual 57% dos executivos entrevistados revelam ter planos para investir em conexão 5G nos próximos dois ou três anos.
A verdade é que, em tão pouco tempo, não conseguimos explorar talvez nem 1% do que a tecnologia 5G permite fazer.
Afinal, ela multiplica por 10 a capacidade de transmitir dados, o que abre portas para diversos avanços e conquistas até então inimagináveis.
Neste texto, veremos uma prévia de tudo isso, entenderemos o que é exatamente a tecnologia 5G, como funciona e muito mais.
Siga em frente e entenda como a internet de alta velocidade está revolucionando o mundo, as relações humanas e as atividades produtivas.
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A internet 5G é a parada mais recente na evolução da internet dos dispositivos móveis.
Apesar de essa terminologia ter ficado mais famosa a partir da chegada do 3G, na verdade ela já existia antes com o 1G (os primeiros celulares) e o 2G (com os sinais dos aparelhos se tornando digitais e não mais analógicos).
Antes disso tudo, existiu o 0G, ou seja, a comunicação móvel por rádio, pré-celular.
Voltando à quinta geração das telecomunicações, a espera por ela começou em 2008, quando a NASA fez uma parceria com uma empresa privada (referência em inglês) para desenvolver a tecnologia.
De lá para cá, diversos países começaram a investir em pesquisa e infraestrutura para poder oferecer tecnologia 5G.
Entre eles, Coreia do Sul, Japão, Estados Unidos, Reino Unido e Israel.
A China não ficou para trás, com a gigante dos eletrônicos Huawei tomando a dianteira com investimentos e pesquisa nos últimos anos.
Para colocar em outras palavras, o 5G, em comparação com o 4G, usa uma faixa de frequência mais alta, que permite a “convivência” de mais aparelhos usando seus dados.
A velocidade também é consideravelmente superior – veremos um exemplo abaixo.
Entretanto, seu alcance é menor, já que as ondas eletromagnéticas usadas são as conhecidas como milimétricas.
Essa é uma das razões para a necessidade de instalar antenas específicas, o que encarece a implantação da tecnologia.
Porém, com essa presença maior, a cobertura também tende a ser mais ampla.
Quantas vezes você esteve em um local com grande aglomeração de pessoas e sua internet móvel simplesmente não pegava?
Com o 5G, essas ocorrências devem diminuir.
Portanto, além da velocidade maior como ponto positivo, a conexão 5G também funciona em mais lugares.
Por usar muito mais a nuvem, a presença de cabos de transmissão também diminui sensivelmente.
E tudo isso traz resultados incríveis.
Os processos são mais rápidos, assim como a comunicação e a operação das máquinas inteligentes.
Segundo a organização Global System for Mobile Communications, a tecnologia pode render US$ 565 bilhões em receitas adicionais até 2034 (notícia em inglês).
Por isso, a corrida pelo 5G envolve não só empresas interessadas, mas países inteiros e suas forças governamentais em peso.
Depois de entender o que é a tecnologia 5G, vamos avançar para o seu funcionamento.
Assim como as redes móveis das gerações anteriores, a tecnologia 5G funciona por meio de ondas de rádio, mas a principal diferença é que ela tem um espectro de cobertura muito maior do que suas antecessoras.
Usando as faixas de frequência mais altas da telefonia para funcionar, o 5G consegue se espalhar entre 600 MHz e 700 MHz e entre 26GHz e 42GHz.
Apesar de ter uma capacidade maior do que as tecnologias 3G, 4G e 4.5G, o comprimento de onda da 5G é mais curto, o que significa dizer que ela pode ser mais facilmente bloqueada por barreiras físicas.
As saídas para evitar esse problema têm sido as seguintes:
O 5G, abreviação para a quinta geração de tecnologia de rede móvel, é a evolução da internet 4G.
Ela foi desenvolvida para fornecer velocidades de conexão muito mais rápidas e maior capacidade de tráfego de dados com menor latência (tempo de resposta).
Essas melhorias fazem do 5G uma tecnologia ímpar para viabilizar a próxima geração de serviços e aplicativos, como a Internet das Coisas (IoT), carros autônomos, realidade aumentada e virtual e telemedicina, entre outros.
O 5G funciona em frequências mais altas do espectro de rádio, como as bandas de ondas milimétricas, que têm mais largura de banda disponível.
Isso permite que mais dispositivos se conectem simultaneamente à rede, com maior velocidade de transmissão e menor latência.
Além disso, utiliza a tecnologia de “beamforming”, que direciona o sinal de forma inteligente para os dispositivos, aumentando a eficiência e a cobertura.
E puxando o assunto para o nosso país, muita gente se pergunta quem trouxe a tecnologia 5G para o Brasil.
Na verdade, a sua implementação ainda está acontecendo, dentro de um processo gradual.
O leilão das frequências 5G, por exemplo, só ocorreu em setembro de 2021.
As operadoras de telecomunicações adquiriram então os direitos de uso das frequências e começaram a investir em infraestrutura para a sua implantação.
A introdução do 5G no Brasil representa um grande avanço para a conectividade do país e pode impulsionar o desenvolvimento de setores como agricultura, indústria, educação e saúde.
No entanto, desafios como a expansão da cobertura para áreas rurais e remotas e a infraestrutura necessária para suportar o 5G em grandes cidades podem exigir investimentos substanciais.
Os custos ainda são altos, até porque a tecnologia é recente, como vamos entender mais detalhadamente na sequência do texto.
Agora, imagine toda essa velocidade a serviço dos negócios.
A rapidez com que as informações chegam aos seus destinatários e a quantidade de dados que poderão ser processados com o alinhamento com o Big Data.
A estabilidade da conexão e o acesso aos conteúdos da nuvem são facilitados.
Videochamadas sem travar ou sem nenhum tipo de delay serão uma realidade.
Além disso, com uma cobertura maior, cada vez mais dispositivos poderão ser conectados à internet, o que significa uma ampliação do uso da IoT.
Na prática, as empresas passam a controlar seus dispositivos de forma remota e de maneira muito mais facilitada e inteligente.
Fica possível, por exemplo, gerar relatórios, informar gargalos e falhas sistêmicas em tempo real.
Antecipar problemas e acionar o suporte de TI com agilidade também permite que danos sejam minimizados, afinal, quase não há tempo ocioso até a solução chegar.
Outros métodos que tendem a ser potencializados são o machine learning e a inteligência artificial.
Com a velocidade da conexão, vai ser muito mais rápido encontrar padrões e identificar os mais diversos tipos de problemas sistêmicos.
Não é apenas na velocidade de download que as tecnologias 4G e 5G se diferenciam.
Outros dois pontos em que elas têm distinções bastante significativas são nas taxas de latência e no espectro, como detalharemos a seguir.
A latência nada mais é do que o tempo de resposta entre uma ação e a sua reação.
Quando comparamos esse indicador, mais uma vez, a vantagem fica para o lado do 5G.
Enquanto a taxa média no 4G é de 50 milissegundos, na tecnologia mais moderna ela fica em 1 milissegundo – isso mesmo, a latência é 50 vezes menor.
Na prática, isso representa um tempo de resposta quase instantâneo.
Essa diferença pode ser sentida em uma chamada pelo WhatsApp, por exemplo.
Se você já fez alguma ligação pela ferramenta e teve que lidar com aquele delay, sabe do que estamos falando.
Você pergunta algo para a pessoa que está do outro lado da linha, ela demora a ouvir a pergunta e, por consequência, a sua resposta também.
Com o 5G, essa espera basicamente acaba.
Chegamos a falar rapidamente sobre ele quando explicamos o funcionamento da tecnologia 5G, mas não comparamos com o espectro da 4G.
Esse é mais um ponto a favor da nova banda larga móvel, que tem uma capacidade total de rede maior do que sua antecessora.
Cada operadora tem um bloco X de espectro que pode ser distribuído por seus clientes.
Vamos supor que, com a internet 4G, esse valor seja de 200MHz.
Com a 5G, o objetivo é aumentar para 2.000MHz, ou seja, 10 vezes mais.
A tecnologia 5G ainda está engatinhando, mas há muitos benefícios de longo prazo que começam a ganhar corpo com essa evolução.
A rede 5G no Brasil é uma realidade e está muito acima (ou deveria estar) de interesses partidários ou políticos.
O número de municípios atendidos é relativamente baixo, mas esse cenário deve mudar em pouco tempo.
Isso porque a Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL) já autorizou mais de 1,7 mil cidades a instalar antenas.
Quando coberta, essa fração do território deverá atender a 69,3% da população, que depende agora das operadoras de telefonia para ter acesso ao serviço.
A previsão da ANATEL é que até 2029 todas as cidades brasileiras disponham de 5G, quando a tecnologia chegará aos municípios com até 30 mil habitantes.
De qualquer forma, a conexão 5G já vai sendo usada para propósitos que vão muito além da comunicação.
Vamos pegar um exemplo bem específico apenas para dar uma ideia.
Nas corridas automobilísticas da modalidade Stock Car, a conectividade em altíssima velocidade e com baixa latência já está mudando paradigmas.
A robustez do 5G permite a sensorização dos sistemas dos veículos, que podem transmitir e receber dados em grandes volumes em tempo real.
Assim, as equipes técnicas e pilotos terão informes precisos sobre o estado do carro no decorrer das provas, podendo assim fazer ajustes com muito mais precisão.
Porém, com o aumento da capacidade de transmissão, vêm os riscos inerentes a toda troca de informações em rede.
Nesse caso, os especialistas alertam para as vulnerabilidades que uma implementação mal calculada do 5G poderia trazer para os usuários.
Portanto, é preciso que os órgãos de controle públicos, sociedade civil organizada e empresas antecipem essas questões de segurança para que a tecnologia 5G não seja usada para fins escusos.
Além dos aspectos técnicos que possibilitam que tenhamos uma nova geração nas telecomunicações, fica claro que o que mais chama a atenção é a velocidade.
Segundo a Consumer Technology Association, o download de um filme de duas horas, que no 3G poderia demorar 26 horas, cai para 6 minutos no 4G.
Já o 5G permite que você aperte o play e comece a comer a pipoca com o filme aparecendo na tela em 3,5 segundos.
O tempo de resposta menor – ou baixa latência – permitirá que o processamento seja 400 vezes mais rápido que um piscar de olhos.
Você pode conferir esses e outros números incríveis em uma reportagem da CNBC (em inglês).
Porém, uma característica negativa da conexão 5G e toda a tecnologia que a acompanha é seu alto custo para implementação.
As frequências usadas para as gerações anteriores eram similares às de rádio, o que facilitava a transição.
No 5G, estamos falando da mesma frequência usada em transmissões via satélite (Super High Frequency).
Apesar de aparelhos celulares começarem a ser compatíveis, é de se esperar que governos e empresas – dependendo do modelo escolhido em cada país – demorem um pouco mais a criar a infraestrutura necessária.
A previsão é que, até 2025, o 4G e 3G continuem sendo os mais usados no mundo.
No Brasil, após os leilões serem realizados e as operadoras começarem a oferecer o serviço, o crescimento deve ser gradual, primeiro nas grandes capitais e, só depois, para o resto do país.
A velocidade máxima da rede 5G pode variar, dependendo da implementação e das condições de uso.
De qualquer forma, estima-se que possa alcançar até 20 gigabits por segundo (Gbps).
Isso representa uma melhoria significativa em relação à tecnologia 4G, que geralmente oferece velocidades máximas de algumas dezenas de megabits por segundo (Mbps).
A alta velocidade do 5G é alcançada por duas razões principais: o uso de frequências mais altas e a tecnologia de beamforming, permitindo que mais dados sejam transmitidos em um curto período de tempo.
Além disso, o beamforming direciona o sinal para os dispositivos, aumentando a eficiência e a cobertura, o que contribui para o aumento da velocidade.
Impressiona ainda mais o que é a tecnologia 5G quando olhamos para trás e vemos a evolução histórica da internet.
Na web discada, dos anos de 1990, por exemplo, as velocidades eram limitadas a alguns kilobits por segundo (Kbps).
Quem viveu nessa época lembra de como demorava para fazer uma conexão e do inconfundível ruído emitido pelos antigos discadores.
Com a evolução para tecnologias como ADSL e cabo, as velocidades atingiram algumas dezenas de Mbps no final dos anos 2000.
A chegada do 4G, em meados da década de 2010, representou novo salto, permitindo velocidades de centenas de Mbps.
Agora, com a cobertura 5G, a internet móvel alcança velocidades de gigabits por segundo, o que faz dela uma tecnologia revolucionária e um salto de progressão geométrica para as comunicações.
Diversos tipos de dispositivos eletrônicos podem se conectar à internet por meio da tecnologia 5G.
Além dos smartphones e tablets, que são os dispositivos mais comuns para comunicação, o 5G permite conectar uma ampla gama de outros aparelhos, transformando-os em dispositivos inteligentes.
Dispositivos como laptops e computadores podem ser equipados com placas de rede 5G para acessar a internet com velocidades muito mais rápidas e menor latência.
Mas são os dispositivos desenvolvidos com o conceito de Internet das Coisas (IoT) que representam um dos maiores saltos.
Nesse caso, destacam-se eletrodomésticos inteligentes, como geladeiras e máquinas de lavar, além de dispositivos de segurança como câmeras e alarmes.
Isso sem contar os equipamentos industriais, que podem se beneficiar do 5G para comunicação e troca de dados em tempo real.
A indústria automotiva também se beneficia do 5G, com carros conectados capazes de acessar serviços de navegação e entretenimento.
A tecnologia 5G também possibilita a comunicação veículo a veículo (V2V) e veículo a infraestrutura (V2I) para melhorar a segurança e eficiência do tráfego.
Também desempenha um papel importante na habilitação de tecnologias emergentes, como realidade aumentada e realidade virtual, que demandam altas taxas de transferência e baixa latência para proporcionar experiências imersivas e interativas.
Além disso, dispositivos médicos, como equipamentos de telemedicina e monitoramento de pacientes, podem usar 5G para transferência de dados em tempo real e intervenções médicas à distância.
Para os padrões brasileiros, a conexão 5G ainda é relativamente cara, o que não chega a surpreender, considerando ser essa uma tecnologia recente.
Há operadoras oferecendo pacotes de dados móveis entre 200 GB e 400 GB a valores na faixa de R$ 199,90 a R$ 399,99.
Um dado interessante é que, sendo uma internet com altíssima capacidade, é bem provável que a internet banda larga fixa perca terreno, pelo menos para uso residencial.
São valores ainda salgados para a realidade brasileira, se considerarmos que os preços no mercado americano são quase os mesmos, como aponta o catálogo Tom´s Guide.
Um plano de baixo custo (low cost) nos Estados Unidos, por exemplo, pode ser contratado a US$ 29, o equivalente a cerca de R$ 142.
Assim, o governo precisará encontrar junto com as operadoras uma solução para não só expandir a oferta de 5G, mas ampliar o acesso junto às camadas mais pobres.
Isso para não falar da lacuna ainda existente relativa à cobertura 4G, que é de cerca de 9% dos brasileiros.
Ou seja, uma parcela relativamente grande da população sequer tem acesso à web via 4G, o que tornaria a tecnologia 5G quase proibitiva.
Embora os custos de implementação de uma rede 5G sejam elevados, estimados em cerca de R$ 6 bilhões, nada impede que governo e operadoras cheguem a um consenso para ampliar a oferta a custos mais acessíveis.
Afinal, quanto mais pessoas conectadas, mais rápido o retorno sobre o investimento será percebido, fora o aquecimento da economia como um todo que isso pode gerar.
A conexão 5G no Brasil e no mundo oferece muitos benefícios.
Por isso fizemos um resumo com os principais deles a partir de agora.
Acompanhe!
Além de a velocidade de download ser até 34 vezes mais rápida em relação ao 4G, a de upload também deve ser maior, ainda que não na mesma proporção devido a limitações das baterias dos aparelhos.
Por falar em bateria, o consumo também deve ser melhor.
Isso porque a tecnologia deixa que o sistema 4G opere durante boa parte do tempo.
O 5G pode permanecer sem uso até que o usuário precise lançar mão de funções que exijam mais rapidez.
Em tese, a tecnologia 5G pode suportar de maneira simultânea até 1 milhão de dispositivos móveis por km².
Isso tem tudo a ver com aquela lógica de bloco de espectros que comentamos anteriormente.
Com uma taxa de latência menor, grandes inovações que contavam com entraves tecnológicos, como o carro autônomo, podem ser implementadas de maneira muito mais confiável e segura.
A Internet das Coisas (IoT) já é uma realidade.
Diversos segmentos, desde agricultura até varejo e produtos para casa, usam aparelhos conectados e geradores de informações.
Entretanto, sua popularização esbarrava nas limitações da internet 4G.
Agora, com a nova frequência, muito mais potente e veloz, com a capacidade de transmissão de dados ganhando um enorme boost, toda a indústria de IoT deve crescer.
O exemplo mais usado é o dos carros inteligentes, que não necessitam de motorista.
Com as informações recebidas por um aplicativo, um atraso na transmissão do dado ou uma queda no sistema por limitação na capacidade poderia significar um acidente sério.
Com a conexão 5G, os testes com carros automatizados só devem crescer.
E com o aumento da cobertura e alcance da tecnologia 5G nos próximos anos, é de esperar que logo vejamos esses carros do futuro andando nas nossas ruas.
A ligação entre a radiação gerada pela radiofrequência e tumores em humanos não é uma coisa nova.
Até organizações de saúde estabelecem essa correlação.
Porém, a razão para os celulares não terem sido banidos é que testes feitos com animais – especialmente ratos – concluem que as ondas podem causar tumores, mas a exposição necessária para isso teria que ser muito maior que a de qualquer usuário pesado de celular.
Só que essa informação não gerou uma sensação de alívio generalizado.
A cidade de Mill Valley, próxima de San Francisco, proibiu a instalação de torres 5G (notícia em inglês), por medo de ela gerar problemas de saúde para a população.
Isso no quintal das empresas do Vale do Silício.
As cidades europeias de Bruxelas (Bélgica) e Genebra (Suíça) proibiram testes com a mesma argumentação.
A questão com o 5G é que a transmissão é mais potente, assim como a frequência usada.
Diversos especialistas concordam que você não deve parar de usar o celular, mas deve fazê-lo de forma inteligente, por menos horas.
E que as pesquisas, por mais que não tragam boas notícias, ainda não podem ser condenatórias com os aparelhos e a tecnologia 5G.
Vale a pena ler uma reportagem do site Vox (em inglês) intitulada “um guia para a bagunçada e frustrante ciência sobre celulares e saúde”.
As tendências apontam para uma contínua expansão e evolução no Brasil e em todo o mundo.
Como vimos, em relação ao Brasil, espera-se que a tecnologia 5G se torne mais amplamente disponível em diferentes regiões do país.
As operadoras continuarão investindo na expansão da cobertura 5G em áreas urbanas e metropolitanas, bem como em cidades menores e áreas rurais até 2029.
Com a crescente infraestrutura e a competição entre as operadoras, é possível que os preços dos serviços se tornem mais acessíveis aos consumidores.
No Brasil, a implementação do 5G também deve impulsionar o desenvolvimento de novas aplicações e serviços inovadores.
Setores como saúde, indústria, agricultura e educação poderão se beneficiar das altas velocidades e baixa latência do 5G, permitindo avanços significativos em telemedicina, automação industrial, agricultura de precisão e educação a distância.
No cenário global, espera-se que a tecnologia continue a se expandir para mais países e regiões, com um aumento crescente no mercado para essa tecnologia.
Segundo o site Markets and Markets (em inglês), o valor global do mercado 5G deve passar de US$ 107 bilhões em 2022 para US$ 331 bilhões em 2027.
Nesse contexto, a tecnologia 5G será fundamental para a consolidação e a evolução da Internet das Coisas (IoT), permitindo a conexão de bilhões de dispositivos e objetos inteligentes em todo o mundo.
Além disso, abre caminho para novas tecnologias e aplicações, como realidade aumentada e realidade virtual, tornando-as mais acessíveis e imersivas para os usuários.
A indústria automotiva também deve continuar avançando na direção dos carros autônomos, utilizando o 5G para comunicação e segurança veicular.
Dessa forma, as tendências para o 5G indicam um futuro promissor tanto no Brasil quanto no mundo, com maior disponibilidade e aplicações inovadoras.
Contudo, resta aos países em desenvolvimento encontrar formas de baratear os custos para a população, para que a internet 5G no Brasil seja mais inclusiva e acessível.
Neste texto, você entendeu o que é tecnologia 5G e conferiu informações valiosas sobre o seu potencial.
Esse é um tema relevante e vale ficar por dentro das suas atualizações e tendências, até porque a evolução tecnológica avança em passos largos.
É claro que a cobertura 5G ainda tem muito para crescer no Brasil, mas estamos no caminho para isso, ainda que haja desafios para superar.
Um deles, como vimos, são os altos custos para o consumidor final, tendo em conta que o valor dos planos por aqui são praticamente os mesmos cobrados nos Estados Unidos.
E você, o que pensa a respeito?
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