A carreira de gestor financeiro está desde sempre entre as mais promissoras do mercado. E não é por acaso que isso acontece.
A verdade é que toda empresa precisa de especialistas que cuidem de suas finanças, planejando, controlando e executando orçamentos.
E o gestor financeiro é o guardião do patrimônio de uma organização, atuando sempre ao lado dos profissionais de contabilidade.
Nos Estados Unidos, a demanda por esse profissional é crescente, com mais de 730 mil empregos gerados em 2021 e um crescimento de 17% na demanda projetado até 2031.
A julgar pelo que acontece na maior economia do mundo, dá para imaginar o cenário brasileiro para essa importante função.
Então, se é do seu interesse ingressar na carreira de gestor financeiro, continue por aqui e saiba mais sobre essa profissão.
Confira uma prévia do que você vai ver no artigo abaixo:
Leia até o final para saber tudo sobre a atividade de gestor financeiro!
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O gestor financeiro é o profissional contratado para monitorar o fluxo dos ativos e passivos de uma empresa e tomar decisões que envolvem questões de orçamento, investimentos e corte de gastos, entre outras, sempre respaldado pela alta gestão da organização.
Não existe empresa que sobreviva sem receitas, e é isso que faz desta profissão tão importante.
Sem gestão financeira, seria praticamente inviável conduzir um negócio, pelo menos não sem uma grande exposição aos mais diversos riscos, praticamente uma loteria.
Embora seja uma função que pode ser exercida por administradores, engenheiros ou contadores só com a graduação, o ideal é que o profissional seja especializado com pelo menos uma pós-graduação.
Esse é um dos cursos indicados para quem pretende seguir essa carreira, levando em conta o que faz um gestor financeiro, como vamos conferir em seguida.
Parece óbvio que a principal função de um gestor financeiro é cuidar do controle orçamentário.
No entanto, essa é somente a “ponta do iceberg”, já que lidar com os recursos de uma corporação implica assumir a frente de rotinas complexas de gestão empresarial.
Do contrário, o gestor de finanças seria apenas mais um burocrata, com funções protocolares.
O que se observa na prática é bem diferente.
A gestão financeira de uma empresa é, sobretudo, uma área estratégica.
Portanto, cabe ao gestor não apenas registrar os fluxos financeiros como também escolher a melhor destinação dos recursos materiais.
No contexto da Transformação Digital e da ascensão do Big Data, ele faz isso amparado por dados e ferramentas de analytics.
Como ninguém faz sucesso sozinho, ele também conta com o importante apoio de profissionais como contadores, controladores e especialistas em compliance.
Conheça a seguir algumas das muitas atividades que cabem a esse especialista.
As modernas startups já são concebidas desde o início pensando em atrair investimentos.
Para isso, são realizadas diversas rodadas de negociação, nas quais a empresa precisa provar que é viável e que vale a pena investir.
O gestor financeiro é um dos profissionais encarregados de levantar os dados para que a empresa comprove que tem potencial para crescer e gerar retorno aos investidores.
Ele faz isso por meio de exaustivas auditorias internas e análises financeiras, a fim de montar um quadro fidedigno das condições que o negócio apresenta.
As auditorias são também uma das exigências para que a empresa possa receber selos que comprovem sua adequação a padrões instituídos por organismos de certificação.
Um deles é o ISO 9001, uma prova de que o negócio zela pela qualidade em todos os seus processos.
As rodadas de investimentos não são a única via de captação de recursos a que uma empresa pode recorrer.
O gerente financeiro assume também a responsabilidade de ir a campo encontrar as melhores possibilidades.
Ele pode, por exemplo, sugerir uma linha de crédito que se mostre mais atrativa para o perfil da empresa.
Pode ainda indicar medidas adicionais para aumentar a liquidez de um negócio, recorrendo a práticas como a antecipação de recebíveis.
Todas essas medidas, depois de implementadas sob sua supervisão, demandam o posterior controle para que o fluxo de caixa se mantenha sempre no azul.
Além disso, cabe a essa especialista definir onde e de que forma os recursos captados serão alocados.
Seria o caso, por exemplo, de um investimento em infraestrutura cujo pagamento tenha sido definido para 10 parcelas mensais, com amortizações periódicas.
Toda estratégia financeira é necessariamente acompanhada de um planejamento.
É por esse instrumento de controle que a empresa define como pretende atingir seus objetivos, observando suas limitações orçamentárias.
Afinal, por mais rica que seja uma organização, dinheiro é sempre um recurso finito e que, portanto, demanda critério para sua correta utilização.
O planejamento financeiro serve ainda para apoiar a gestão contábil no cumprimento de suas obrigações.
Nas empresas de grande porte, é necessário divulgar em seus balanços e demonstrativos que o negócio gera liquidez e valor para sócios e acionistas.
Junto à contabilidade, a gestão financeira cuida para que as contas estejam sempre sob controle, de modo que a empresa seja atraente para se investir.
Para PMEs, então, o planejamento é ainda mais importante, não só pela capacidade mais restrita de investimentos, mas como proteção contra os riscos de negócio.
Em algumas empresas, o gestor financeiro é o “chato” que tem a chave do cofre.
Pode não ser muito simpático, mas trata-se de uma função extremamente necessária para manter a saúde financeira de um negócio.
Sem o controle sobre quanto gastar, onde gastar e como gastar, toda empresa estaria condenada ao fracasso.
O gestor financeiro cuida do orçamento, sempre alinhado às diretrizes e políticas definidas pelos líderes da empresa.
Esse tipo de controle também é essencial para que um negócio se habilite a receber investimentos.
Nas auditorias realizadas, isso deve ser mostrado para os investidores, que precisam ter garantias sobre os aportes a serem realizados.
Afinal, ninguém gostaria de investir em um negócio cujas finanças não estejam rigorosamente controladas.
Manter as finanças em dia é a base para o sucesso de todo negócio e, nesse sentido, é necessário contar com pessoas qualificadas.
Para crescer, a empresa precisará em algum momento tornar sua atividade escalável, de modo que o crescimento não implique investimentos cada vez mais altos.
Ninguém melhor para orientar nessa parte do que o gestor financeiro, o profissional mais indicado para orientar quanto ao que fazer em matéria de finanças.
Ele é quem determina o melhor uso a se fazer do dinheiro e, para isso, se vale dos seus conhecimentos não só em termos econômicos, como da parte operacional.
Só isso já dá uma dimensão da importância desse tipo de gestor, sem o qual toda empresa se arriscaria a jogar dinheiro pelo ralo em seus investimentos.
O gestor financeiro também evita que se deixe “dinheiro na mesa”, ao orientar sobre o potencial de retorno em certas atividades.
Portanto, ele pode tanto orientar quanto aos riscos e também pode indicar onde estão as melhores oportunidades.
Vimos antes o que faz um gestor financeiro. Mas quais habilidades são exigidas dele para que possa executar suas atribuições com excelência?
Por ser uma função altamente especializada, é esperado que um gerente financeiro apresente uma série de competências.
Boa parte delas se adquire nos cursos de graduação e pós-graduação, mas é na prática que a experiência se consolida.
Dessa forma, é necessário desenvolver todo um conjunto de hard skills, isto é, de habilidades e técnicas específicas da atividade, e também soft skills, as habilidades e dons extras que auxiliam em qualquer trabalho.
Isso porque um gestor financeiro precisa ser um profissional completo, capaz de dominar os aspectos técnicos e gerenciais da profissão e também saber se relacionar.
Confira abaixo as habilidades que o mercado espera desse profissional.
Como vimos, a função de um gestor financeiro exige também tomar as decisões a respeito do uso que uma empresa fará dos seus recursos.
A partir dessas decisões, ele precisará contar com o apoio das equipes no sentido de executar as ações propostas.
Por estar à frente das pessoas, será necessário mostrar pulso firme e excelente capacidade de se relacionar para extrair o melhor de cada um.
Ainda que a liderança seja muitas vezes um dom inato, também é uma habilidade que pode ser desenvolvida.
Um gestor financeiro de verdade sabe muito bem a diferença entre líder e chefe e procura exercer o comando, quando assim se faz necessário, com sabedoria, humildade e inteligência.
Não há como trabalhar com finanças sem manter contato diário e ininterrupto com números.
Cabe ao gestor financeiro estar sempre a par das movimentações da empresa, de modo que nada escape do seu olhar atento.
Outra habilidade fundamental e que tem a ver com isso é a capacidade de trabalhar com dados, de modo a extrair deles insights de negócio.
Os melhores gestores sabem tirar proveito do Big Data gerado pelas transações financeiras e pela própria contabilidade.
Para isso, utilizam poderosos softwares estatísticos e ferramentas avançadas de Business Intelligence (BI), além de conceitos como Machine Learning e Inteligência Artificial.
Todo gestor financeiro é “goal oriented” por excelência.
Isso significa que, em todas as suas atividades, ele nunca deixa de ter em vista os objetivos traçados junto à alta gestão.
Lembre que a função de gestor financeiro está longe de ser meramente protocolar.
Esse é um especialista fundamental para o planejamento estratégico e, por isso, atingir metas é uma de suas funções principais.
Para isso, ele também precisa ser hábil não só com o uso dos recursos, mas também em se relacionar com as pessoas para conseguir o que quer.
Isso implica ter o tato necessário para se dirigir aos que estão acima na empresa e sensibilidade para se dirigir aos subordinados, afinal, ninguém vence sozinho.
Outra habilidade fundamental para um gerente financeiro é a permanente atualização sobre os assuntos relacionados às finanças.
Isso envolve conhecer a fundo as possibilidades de investimento, os níveis de risco de cada uma e as linhas de crédito a que sua empresa pode recorrer.
Também precisa estar diariamente a par da evolução dos indicadores macroeconômicos, principalmente a taxa básica de juros.
É desejável ainda que se mantenha atualizado em relação à evolução do câmbio para as principais moedas, euro e dólar, já que elas impactam direta e indiretamente nos custos.
Um gestor de finanças precisa saber de economia, de maneira que possa avaliar com precisão os riscos externos.
Ele não poderá fazer prognósticos nem diagnosticar corretamente o estado de saúde financeira de uma empresa sem conhecer os mecanismos que regulam a economia de uma região, estado e do país.
Por isso, é importante que ele entenda como fatores como o PIB e a balança comercial podem determinar para onde a empresa pode ou não direcionar seus investimentos.
A partir dos seus conhecimentos sobre a economia, ele pode também identificar eventuais oportunidades, inclusive fora do país.
Considerando a função de um gestor financeiro, seu salário deve acompanhar a exigência do cargo, certo?
Se você busca essa carreira, as notícias são boas.
Além de ser um mercado de trabalho aquecido, a profissão pode remunerar bem, a julgar pelo que dizem os sites que monitoram o mercado.
Afinal, quanto ganha um gestor financeiro?
No Vagas.com, a média salarial para essa função é de R$ 3.260,00, o que indica que há salários bem acima disso nas maiores cidades e nas principais empresas.
Por sua vez, o Glassdoor informa uma média mais atraente: R$ 4.366,00 mensais.
Já no Toda Carreira, a média informada para o cargo de gerente financeiro é de R$ 5.994,89, com piso de R$ 4.256,37 e teto de R$ 9.059,66.
O caminho mais indicado para se tornar um gestor financeiro é a faculdade de Administração.
Para os que preferem um caminho mais curto (e prático), há os cursos do tipo tecnólogo em Gestão Financeira.
Além disso, não é raro que profissionais como engenheiros, contadores e marketers assumam a função, tendo em vista o perfil analítico dessas especialidades.
Nesse caso, o mais comum é investir em uma pós-graduação ou cursos de especialização.
Por ser uma faculdade no nível de tecnólogo, a graduação em Gestão Financeira tem uma grade curricular menos extensa.
Isso porque ela é voltada para o aprendizado da profissão, eliminando as disciplinas consideradas básicas, comuns em cursos de bacharelado.
Veja algumas das matérias que compõem o curso de Gestão Financeira:
Já destacamos antes quanto ganha um gestor financeiro. Mas onde ele pode atuar?
Enquanto especialista em finanças empresariais, esse profissional pode ser um autêntico coringa nas empresas em que trabalha.
As diversas atividades que exerce tornam o mercado de trabalho ainda mais amplo para ele.
Confira algumas das áreas e funções em que você pode vir a trabalhar como gestor financeiro:
A FIA Business School prepara você para os desafios da carreira de gestor financeiro como nenhuma outra instituição de ensino.
Entre os cursos de destaque nessa área, temos a Pós-Graduação Produtos Financeiros e Gestão de Risco,
Se você prefere atuar diretamente com investimentos, a Análise de Viabilidade Econômico-Financeira de Investimentos – EaD é provavelmente a melhor opção.
Para contadores e economistas, a FIA desenvolveu o curso de extensão Contabilidade: Análise Econômico-Financeira Empresarial.
Outra opção é a Pós-Graduação Certificate em Engenharia Financeira, desenvolvida pela equipe de docentes do Laboratório de Finanças (LABFIN), da FIA.
Desafios estimulantes, salários promissores e a perspectiva de alta empregabilidade esperam o futuro profissional que atuará como gestor financeiro.
Para dar conta do recado, é fundamental se preparar, até porque onde se paga bem, normalmente a concorrência é acirrada.
A FIA está sempre ao seu lado, orientando e preparando para as carreiras de agora e do futuro.
Seja um expert no assunto, conheça o curso de extensão da FIA que ensina Como Analisar as Demonstrações Financeiras.
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