Gestão de Pessoas

Gestão de pessoas: como desenvolver habilidades essenciais para liderar com sucesso

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Qual a preocupação com a gestão de pessoas no seu negócio? Não se apresse em responder, pois a pergunta exige reflexão.

Não, não estamos falando apenas de pagar o salário em dia e esperar que todo o resto aconteça de maneira automática.

O modo como os profissionais são tratados faz toda a diferença nos resultados obtidos.

Saber gerir o capital humano, aliás, é um dos segredos do sucesso de um empreendimento.

Vale não apenas para controlar eventuais crises, mas também para garantir a motivação dos colaboradores e a força coletiva.

Ficou interessado no assunto? Então, não deixe de acompanhar este artigo até o final.

Ao longo do texto, você vai descobrir o que a área de gestão de pessoas se propõe a fazer, sua importância e quais profissionais atuam nesse setor.

Veja os tópicos que iremos abordar:

  • O que é a gestão de pessoas?
  • Quais são os principais objetivos da gestão de pessoas?
  • Quais são as diferenças entre gestão de pessoas e RH?
  • Os principais pilares da gestão de pessoas
  • Como fazer uma gestão estratégica de pessoas?
  • Quais erros evitar no gerenciamento de pessoas?
  • Quais são os desafios da gestão de pessoas?
  • Profissionais e principais cargos da gestão de pessoas
  • Habilidades essenciais para gestores e líderes
  • Como alcançar uma boa gerência de pessoas nas empresas?
  • Principais tendências para a gestão de pessoas nas organizações.

Acompanhe este guia sobre a gestão de pessoas até o final!

Quais são os principais objetivos da gestão de pessoas?

Capital humano e sua valorização é o foco da gestão de pessoas

O principal objetivo da gestão de pessoas é promover um ambiente de trabalho eficaz.

É preciso agir para que os colaboradores possam desenvolver suas habilidades, serem produtivos e se sentirem valorizados.

Ao mesmo tempo, alinhando seus interesses com as metas organizacionais, para alcançar resultados sustentáveis e competitivos.

Para entender de fato o que é gestão de pessoas, confira estes outros objetivos normalmente associados ao gerenciamento no RH:

  • Gerar motivação e engajamento entre os colaboradores
  • Estimular a comunicação interna, melhorando assim a comunicação externa
  • Fomentar o trabalho em equipe e o espírito de coletividade
  • Desenvolver a gestão por competências e a meritocracia
  • Incentivar ações e estratégias de treinamento e desenvolvimento de pessoas
  • Criar e aperfeiçoar políticas de recursos humanos e planos de carreira
  • Melhorar os processos seletivos, reduzindo seus custos e o tempo necessário
  • Reduzir a rotatividade, o absenteísmo e o presenteísmo.

Quais são as diferenças entre gestão de pessoas e RH?

Gestão de Pessoas e RH não necessariamente são a mesma coisa

Muitas pessoas confundem gestão de pessoas com recursos humanos.

Ainda que ambos tenham suas semelhanças bastante presentes, também existem diferenças que precisam ser consideradas.

Podemos dizer que os líderes de uma empresa são os responsáveis pela gestão de pessoas e utilizam o RH como um suporte para que as atividades sejam desenvolvidas e monitoradas.

O RH tem status de departamento, enquanto a gestão de pessoas é um combinado de habilidades que fazem uma liderança e que perpassam todas as áreas.

Também é possível organizar essa equação da seguinte maneira: os recursos humanos são o caminho, o método, enquanto a gestão é o fim, o objetivo.

Embora não sejam palavras sinônimas, suas relações estão intimamente ligadas.

As áreas podem e devem atuar em conjunto em diversas situações dentro de uma empresa.

Isso vale, por exemplo, para a contratação de pessoal, avaliação de desempenho, desenvolvimento de talentos, aumento do engajamento, realocação de pessoal, políticas de promoção e gestão de crises.

Os principais pilares da gestão de pessoas

Gestão de pessoas pode se dividir em cinco pilares

A gestão de pessoas se guia a partir de cinco elementos básicos.

Tenha cada um deles sempre em mente na hora de organizar uma estratégia que valorize e qualifique quem ajuda o seu negócio a se fortalecer diariamente.

Motivação e engajamento

O primeiro princípio fundamental para uma boa gestão de pessoas é manter a motivação dos funcionários sempre lá em cima.

Eles precisam saber que fazem a diferença e que todo o trabalho realizado conta com o devido reconhecimento.

Sem engajamento, o desempenho individual cai e, por consequência, a produtividade geral também diminui.

É aqui que entram as lideranças da empresa: cabe a elas garantir o comprometimento das suas equipes ou pensar em estratégias que façam com que o time volte a ter prazer em exercer as suas funções.

Uma boa forma de fazer isso é valorizar o seu quadro de colaboradores.

Para tanto, mostre o quanto eles são importantes e o quanto o desempenho de cada um é fundamental para o bom andamento do todo.

Outra medida que pode dar certo, dependendo do modelo de negócio, é montar um sistema de bonificação por meta atingida.

Nele, cada vez que um colaborador cumpre o seu objetivo do mês, recebe algum tipo de gratificação.

Veja como um reconhecimento pelos serviços prestados.

Isso pode servir de motivação para outros e fazer com que haja um clima de competição saudável entre os membros do seu time.

Leve em conta também que se trata de um investimento.

Imagine quanto dinheiro você não teria que dispor para demitir um funcionário que não está motivado, abrir um processo de seleção, contratar um novo nome, ensinar as atribuições e fazer com que ele acompanhe o ritmo dos demais.

Tudo isso pode ser minimizado com uma política eficiente de gestão de pessoas.

Comunicação

A comunicação é a base de qualquer tipo de relação e ela deve ser sustentada em princípios como segurança, transparência e confiança.

Sem um diálogo interno saudável, muitas informações podem sumir pelo caminho – e quem mais tem a perder é a organização.

Uma ordem mal explicada ou um recado interpretado de maneira equivocada são atalhos para desentendimentos e confusões.

Gerir pessoas também significa usar linguagem clara e objetiva para que não haja nenhum tipo de ruído.

Então, se certifique de passar informativos por escrito, seja virtualmente ou em papel impresso.

Assim, fica mais difícil haver alguma distorção na mensagem passada.

Também use e abuse dos feedbacks.

Esses retornos ajudam o colaborador a saber se ele está no caminho certo ou se precisa melhorar em algum quesito.

É também uma maneira de você avaliar o desempenho do seu time de forma mais próxima e rápida.

Ao fazer isso, opte sempre pela sinceridade.

Mais vale uma crítica construtiva dura do que tapar os olhos e fingir que nada está acontecendo – pode ter certeza de que, em breve, o problema vai surgir e com muita mais força.

Trabalho em equipe

Saber trabalhar o grupo e em grupo é fundamental na gestão de pessoas

O bem comum tem que estar acima de qualquer vaidade.

Reforçar esse ideal é fundamental para o andamento salutar do ambiente de trabalho.

Desenvolver dinâmicas de grupo que enfatizem o companheirismo, evidenciam as semelhanças e minimizem as diferenças é uma estratégia válida para construir uma equipe unida.

Contar com essa afinidade faz com que um apoie o outro nos momentos de dificuldade e garante ainda que não haja uma queda na produção, mesmo que alguém passe por problemas.

Cada profissional precisa estar ciente do seu papel dentro da organização para que se sinta mais valorizado perante o todo.

Fazer reuniões periódicas com as equipes também pode ajudar a ter um acompanhamento mais próximo do que está acontecendo.

Nesses espaços, procure incentivar a troca de ideias e o compartilhamento daquilo que não vai tão bem assim.

Pensar coletivamente pode trazer boas respostas.

Lembre-se também de que uma vida não se resume só ao trabalho.

É fundamental criar momentos de descontração entre os membros das equipes.

Happy hours, festas de encerramento de semestre e outros tipos de confraternização podem ajudar, e muito, a melhorar o entrosamento.

Habilidades e competências

Não existe o funcionário perfeito. Todos possuem valências positivas e dificuldades.

Mas isso não impede que os pontos fortes sejam maximizados e as fraquezas atenuadas.

Outra tarefa primordial que cabe à gestão de pessoas é auxiliar no processo de desenvolvimento das habilidades necessárias para que os colaboradores atinjam seus objetivos.

Uma boa forma de identificar potencialidades e dificuldades é atribuir aos colaboradores métricas que ajudem a mensurar o desempenho atingido.

A dica aqui é usar algum tipo de KPI – indicador de desempenho.

Existem diversos tipos que podem ser adotados, de acordo com a função de cada um.

Pode ser de eficácia, eficiência, produtividade, qualidade, índice de vendas, entre outros tantos.

Em relação aos avaliadores de conduta, é possível adotar um modelo de teste de análise de perfil comportamental.

Com o método DISC, por exemplo, você pode descobrir qual o tipo de personalidade que mais se destaca em um determinado colaborador: dominador, influente, cauteloso ou estável.

A partir dessa definição, é possível analisar em qual área ele pode melhorar.

Por exemplo, se o perfil for cauteloso, significa dizer que o colaborador busca sempre a precisão, sem agir por impulsos, e é motivado por desafios de alta performance e eficiência.

Treinamento e aprimoramento

Uma vez encontradas as lacunas de competências que podem ser aprimoradas, é hora de partir para o treinamento.

Como um incentivo, a própria empresa pode oferecer workshops aos colaboradores ou fazer a inscrição de alguns deles em cursos e palestras externos.

Depois, as pessoas que passaram por esse aprimoramento podem funcionar como disseminadores de tudo que aprenderam.

No fim das contas, todos conseguem aproveitar o conteúdo.

O objetivo aqui é instigar a busca por conhecimento e demonstrar que a empresa acredita e investe no potencial de seus profissionais.

Quer uma injeção de ânimo maior do que essa para que todos continuem trabalhando com dedicação e empenho?

Como fazer uma gestão estratégica de pessoas?

Gerir pessoas é uma atividade estratégica, já que o sucesso de um negócio depende da performance e desempenho dos seus colaboradores.

Os bons exemplos de gestão de pessoas estão aí para mostrar que, sem uma abordagem holística, em que os objetivos do RH se alinham aos da empresa, as chances de obter bons resultados é reduzida.

Isso inclui ações como:

  • Planejamento de talentos: identificar e desenvolver profissionais com potencial para ocupar posições-chave no futuro
  • Capacitação contínua: investir em treinamento para aprimorar as competências necessárias
  • Avaliação de desempenho: medir regularmente o progresso dos colaboradores em relação às metas definidas
  • Gestão de clima organizacional: promover um ambiente de trabalho saudável, que motive a equipe
  • Reconhecimento e retenção: criar programas que valorizem os colaboradores e diminuam a rotatividade.

Ao valorizar o capital humano e fomentar a inovação, a empresa cria um ambiente propício ao crescimento sustentável, aumentando sua competitividade e garantindo que os colaboradores contribuam ativamente para os resultados.

Isso é ser estratégico na gestão de pessoas.

Quais erros evitar no gerenciamento de pessoas?

Garantir o bem-estar dos funcionários é uma das funções do gestor

Tão importante quanto saber o que é gestão de pessoas é tomar conhecimento dos erros que devem ser evitados nesse setor de importância estratégica.

Como mostra um artigo da Oracle (em inglês), erros na gestão de RH podem custar caro, gerando despesas financeiras e um alto investimento de tempo, já que uma demissão pode levar até 318 dias para ser definitivamente solucionada.

Confira na sequência como fazer para evitar que isso aconteça.

Falta de comunicação clara

Um dos erros que mais geram prejuízos ao gerir pessoas é a falta de comunicação.

Assim aponta a pesquisa The Cost of Poor Communication (em inglês), publicada pela Society for Human Resource Management (SHRM).

Embora não seja recente, o estudo permanece atual por apontar falhas ainda comuns nas empresas, as quais podem gerar perdas da ordem de US$ 62 milhões por ano.

Centralização excessiva de decisões

Um conteúdo do site Great Place to Work é bastante claro ao apontar a incapacidade de delegar como um dos erros cometidos pelas lideranças.

Chefes que centralizam excessivamente o poder de decisão acabam por minar a autoestima dos seus colaboradores, que dessa forma sentem que não são ouvidos.

Além disso, o risco de falha aumenta por prevalecer o ponto de vista de apenas uma pessoa que, cedo ou tarde, acabará se equivocando.

Não lidar com conflitos

Se levarmos ao pé da letra, o que é gestão de pessoas, se não a habilidade de administrar personalidades e os inevitáveis conflitos entre elas?

Por isso, a gestão de pessoas precisa ter uma postura sempre alerta, de modo a solucionar os conflitos assim que surgem.

Essa é também uma maneira de reforçar a autoridade e dar segurança, deixando claro para as pessoas envolvidas que existe uma liderança e uma direção.

Falta de desenvolvimento e capacitação

Outra matéria da revista Exame revela que 9 entre 10 líderes já estão lidando com a escassez de talentos em suas áreas.

Diante desse cenário, deixar de investir em treinamento e capacitação é um verdadeiro “pecado capital”, a ser evitado a todo custo.

A mesma matéria mostra ainda que, até 2027, as habilidades exigidas hoje para contratação deverão mudar, logo, quem não se manter atualizado ficará para trás.

Sobrecarga de trabalho

Uma pesquisa publicada no portal G1 mostra que 43% dos trabalhadores brasileiros se consideram sobrecarregados.

Além de problemas de saúde ocupacionais como burnout e estresse, o excesso de trabalho diminui a eficiência do colaborador, que passa a produzir com menos qualidade.

Nas empresas de sucesso, esse é um erro normalmente evitado na gestão de pessoas porque seus líderes sabem que quantidade não é e nunca será sinônimo de trabalho bem feito.

Falta de acompanhamento de desempenho

Nada pior para gerar motivação do que uma empresa que não monitora e avalia o desempenho de seus colaboradores.

Esse é um dos maus exemplos de gestão de pessoas porque, sem o necessário feedback, a impressão que fica é de que a empresa abandona as pessoas à própria sorte.

Uma política consistente de avaliação, aliada a um plano sólido de cargos e salários é fundamental nesse aspecto, evitando que a incerteza diminua a vontade de fazer o melhor em cada colaborador.

Quais são os desafios da gestão de pessoas?

Como todo trabalho, há desafios importantes ao gerir pessoas

A verdade é que gerir pessoas é por si só um desafio, já que existe sempre o fator subjetivo, por mais que haja certas regras e princípios gerais.

Na prática, a diferença entre o que motiva e o que frustra pode ser bastante sutil, demandando por isso um esforço constante de comunicação por parte dos líderes.

Conheça a seguir alguns dos desafios mais comuns na gestão de pessoas e como cada um pode ser enfrentado.

Retenção de talentos

A gestão de pessoas na organização passa também pela capacidade de reter os melhores talentos.

A pesquisa Talent Acquisition Trends 2024, da Korn Ferry (em inglês) traz uma importante revelação nesse sentido: para 76% dos profissionais entrevistados, treinamento e desenvolvimento é fundamental para o engajamento em suas funções.

Essa é, ainda, uma forma de reduzir a rotatividade, um problema sempre presente no Brasil, país que ostenta o mais elevado índice de turnover do mundo.

Desenvolvimento de lideranças

Já um artigo publicado pela Você RH traz um dado preocupante: de acordo com uma pesquisa da Visier, apenas 4% dos profissionais almejam ser promovidos a cargos C-level.

Embora tenha sido realizada nos Estados Unidos, o mesmo panorama pode ser verificado no Brasil, em que boa parte dos líderes se queixam de se sentirem sós em suas funções.

Uma forma de solucionar esse problema no curto e médio prazo é investir em programas de treinamento de líderes in company, como o da FIA Business School.

Engajamento e motivação

Outro desafio a ser superado é a falta de motivação e engajamento no trabalho, um problema para 72% dos trabalhadores brasileiros.

Os exemplos de gestão de pessoas que funcionam nesse aspecto mostram que, para motivar, é preciso ir além do salário e dos benefícios.

Junto às recompensas materiais, é preciso também investir em comunicação, assim como em um bom ambiente empresarial e em políticas de desenvolvimento de talentos.

Profissionais e principais cargos da gestão de pessoas

Gestão de pessoas pode ser uma função de várias posições

A área da gestão de pessoas é bastante ampla e conta com diferentes tipos de profissionais, que, por sua vez, podem atuar nos mais variados cargos.

Para não ficar na dúvida, confira quais são eles:

Analista de Recursos Humanos

É o responsável por administrar os processos relacionados ao setor.

Entre as atividades, estão recrutamento e seleção de profissionais, realocação de funcionários, regime de remuneração e gratificações, além da análise de desenvolvimento de habilidades.

Gerente de RH

É profissional responsável por fazer a gestão de pessoas, propriamente dita.

É ele quem vai articular todas as atividades desenvolvidas no setor de recursos humanos.

As ações de integração até o encaminhamento das demissões passam pelo crivo do gerente de RH.

Coordenador de RH

Sua função é prestar atenção ao cumprimento de toda a legislação trabalhista.

Verifica, por exemplo, se os regimes e processo de aposentadoria estão corretos, se os processos seletivos foram realizados conforme os editais e se os contratos de renovação e desligamentos estão bem encaminhados.

Técnico de Segurança do Trabalho

É quem deve implementar os programas que evitam acidentes no trabalho, através de estratégias de prevenção.

Esse profissional também responde por sinalizar eventuais riscos aos colaboradores e visitantes da organização.

Habilidades essenciais para gestores e líderes

O gerenciamento de pessoas se torna menos árduo quando as lideranças reúnem certas habilidades fundamentais.

Veja a seguir as principais delas.

Comunicação eficaz

Boa parte dos problemas de relacionamento no ambiente de trabalho surge em razão da falta de transparência e da habilidade dos líderes em se comunicar.

Portanto, quem quer se destacar e crescer na empresa precisa o quanto antes desenvolver essa soft skill essencial.

Empatia e inteligência emocional

A habilidade em se comunicar depende também da capacidade de se colocar no lugar do outro.

Esse é o princípio da empatia que, aliada à inteligência emocional, pode gerar excelentes resultados na gestão de pessoas.

Tomada de decisão e resolução de conflitos

A gestão de pessoas implica tomar decisões que nem sempre são fáceis, assim como gerir os conflitos que inevitavelmente aparecem.

Quem consegue desenvolver a habilidade de resolver as tensões de forma diplomática com certeza ganha uma vantagem, já que essa é mais uma soft skill bastante desejada.

Como alcançar uma boa gerência de pessoas nas empresas?

Saber motivar todos os colaboradores é uma qualidade que diferencia no mercado

A gestão de pessoas na organização é uma atividade proativa, logo, não se pode ter bons resultados apenas esperando acontecer.

Entenda como fazer do jeito certo, conhecendo boas práticas de gestão de pessoas.

Feedback contínuo

Como vimos, a falta de comunicação nas empresas é um problema de ordem estratégica.

Para evitá-lo, a melhor solução é estimular o feedback contínuo, tanto dos líderes para os colaboradores quanto entre as lideranças e de trabalhador para trabalhador.

Avaliação de desempenho

Também vimos que a incerteza “mata” porque deixa para o colaborador a impressão de que a empresa não se importa com o que ele faz.

A mensagem que fica é “não importa o que você faça, nunca será bom o bastante”.

Esse é um quadro a ser evitado na gestão de pessoas, por meio principalmente das avaliações de desempenho periódicas.

Capacitação e treinamento

O gerenciamento de pessoas também está ligado ao quão bem-sucedida a empresa é em treinar e desenvolver seus empregados.

Os treinamentos in company, como vimos, são uma boa resposta nesse aspecto, mas a empresa pode também estimular a formação e capacitação de outras formas.

Esse estímulo pode ser desde facilitando a gestão dos horários para quem estuda até a incorporação de bônus nos salários para quem tem cursos relevantes em sua área.

Principais tendências para a gestão de pessoas nas organizações

Boa gestão de pessoas é fundamental em qualquer empresa

As principais tendências para a gestão de pessoas nas organizações incluem o uso crescente de tecnologias, como inteligência artificial e análise de dados, para otimizar processos de recrutamento e gestão de talentos.

Também está em alta a flexibilidade no trabalho, com a adoção de modelos híbridos ou remotos, proporcionando maior equilíbrio entre vida pessoal e profissional.

O foco no bem-estar dos colaboradores, através de programas que promovem saúde mental e emocional, é outro destaque.

Além disso, a diversidade e inclusão se tornaram prioridades, com empresas buscando equipes mais diversas e equitativas.

Por fim, cabe lembrar que o desenvolvimento contínuo, por meio de capacitações e planos de carreira personalizados, é essencial para reter talentos em um cenário de constante mudança.

Conclusão

Mais do que organizar um amigo secreto, enviar mensagem de bom dia ou organizar encontros entre os funcionários, a gestão de pessoas tem um papel estratégico em todas as organizações.

Estamos falando do dia a dia e de como ele é construído.

Trata-se de motivar os profissionais e criar um ambiente em que exista propósito.

Mais do que isso, fazer com que as pessoas se sintam parte dele e busquem sempre o melhor.

Sabemos que essa não é uma tarefa fácil, mas está longe de ser impossível.

Coloque em prática as dicas que conferiu neste artigo e faça dele um ponto de partida.

Até a linha de chegada, aprofunde seus conhecimentos no tema e busque uma formação que o torne um profissional mais completo.

Visite o site da FIA para encontrar a sua próxima qualificação.

Referências:

https://csb.org.br/noticias/maioria-dos-trabalhadores-estao-desmotivados

https://www.shrm.org/topics-tools/news/organizational-employee-development/cost-poor-communication

https://exame.com/negocios/o-novo-modelo-de-treinamento-nas-grandes-empresas

https://g1.globo.com/trabalho-e-carreira/noticia/2022/06/10/43percent-dos-trabalhadores-se-dizem-sobrecarregados-mostra-pesquisa.ghtml

https://www.kornferry.com/content/dam/kornferry-v2/featured-topics/pdf/TA-Trends-Report-2024.pdf

https://g1.globo.com/pr/parana/especial-publicitario/pos-pucpr-digital/voce-no-futuro/noticia/2022/12/03/turnover-o-indice-de-rotatividade-que-vem-impactando-as-empresas.ghtml

https://vocerh.abril.com.br/coluna/rafael-souto/so-4-consideram-a-promocao-ao-c-level-um-objetivo-importante-de-carreira/mobile

https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2024-10/lideres-de-pequenas-e-medias-empresas-enfrentam-solidao-na-gestao

Elza Fatima Rosa Veloso

Livre docente, doutora (com pós-doutorado), mestre e graduada em Administração. Título de Mestre obtido na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, com bolsa CAPES (2003); Doutorado Sanduíche FEA-USP / Northern Illinois University (NIU), com título de Doutor obtido na Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (2009), mesma instituição na qual realizou o pós-doutorado, com bolsa FAPESP (2015), e o concurso de livre docência (2017). Em 2008, realizou Estágio de Doutorando, com bolsa CAPES, na Northern Illinois University (NIU) e cursou a disciplina Organizational Behavior, em nível PhD, na University of Illinois at Chicago (UIC). Atualmente, é professora da pós-graduação stricto sensu, atuando no Mestrado Profissional em Gestão de Negócios da Faculdade FIA de Administração e Negócios. Nessa instituição, além de atuar como docente no Mestrado e na Graduação em Administração, é Coordenadora Executiva e professora do Programa de Estudos em Gestão de Pessoas (PROGEP), no qual conduz o módulo Carreira e Sucessão do curso de Especialização em Gestão Estratégica de Pessoas. É também professora na pós-graduação lato sensu da Universidade Presbiteriana Mackenzie, em disciplinas ligadas a Gestão de Pessoas. Tem experiência de gestão no setor bancário e acadêmica na área de Administração, com ênfase em Recursos Humanos, atuando, principalmente, nos seguintes temas: gestão de carreira e sucessão, comportamento organizacional, clima organizacional, gestão de pessoas e metodologia do trabalho científico.

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