Suas finanças pessoais precisam melhorar, mas você não sabe exatamente por onde começar?
Muita gente reconhece a importância da educação financeira, mas não coloca seus princípios em prática.
Tanto é assim que 46% dos brasileiros não têm controle sobre o orçamento, como revela uma pesquisa do SPC Brasil.
A boa notícia é que nunca é tarde para aprender a cuidar melhor do o dinheiro e desenvolver uma estratégia de gestão financeira pessoal.
Um ótimo começo é ler este artigo, no qual você vai entender como gerenciar finanças pessoais para se manter sempre no azul e com um bom nome na praça.
Veja os tópicos abordados:
Siga em frente e descubra como gerenciar finanças pessoais!
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As finanças pessoais são as decisões que cada indivíduo toma a respeito do seu dinheiro.
Quando há cuidado com a gestão pessoal e financeira, a tendência é que elas estejam sempre sob controle.
Já a falta de gestão leva inevitavelmente a problemas financeiros, em maior ou menor grau.
Mesmo as pessoas que vivem com pouco dinheiro podem realizar seus sonhos, desde que saibam gerir seus gastos.
Um bom exemplo disso é a doméstica Dalvina Borges Ramos, que com muito suor e disciplina, conseguiu poupar dinheiro para comprar uma casa.
Não satisfeita, ela ainda teve recursos para contratar um escritório de arquitetura para cuidar do seu projeto, que ganhou inclusive um prêmio internacional.
O caso da dona Dalvina ilustra bem um dos propósitos que deveriam orientar a gestão financeira pessoal, que é trazer à realidade os projetos de vida.
Isso sem contar que precisamos ter dinheiro e recursos para nos alimentar, nos vestir e pagar pela educação e saúde.
Tudo isso demanda um esforço permanente de gestão, de modo que estejamos sempre no controle do dinheiro e não o contrário.
É também uma forma de ter sempre a consciência tranquila, para que à noite, na hora de dormir, o sono chegue naturalmente e sem esforço.
Uma publicação da revista Exame alerta para os problemas sociais que podem surgir em razão da falta de educação financeira, um problema sempre presente no Brasil.
Portanto, a organização financeira pessoal é a base de uma sociedade mais justa, com menos desigualdade e oportunidades para a maioria.
Quem descuida das próprias finanças, cedo ou tarde acaba tendo problemas, acumulando dívidas em excesso ou tornando-se inadimplente e sem acesso ao crédito.
Desenvolver-se em termos de gestão financeira é a melhor forma de evitar esses e outros problemas causados pela falta de dinheiro, um recurso limitado para a maioria.
O gerenciamento das finanças pessoais é um assunto que, para boa parte dos brasileiros, ainda é assustador.
Na realidade, a organização financeira pessoal está longe de ser um bicho de sete cabeças ou um assunto demasiadamente complexo.
Na verdade, como veremos daqui para frente, é mais uma questão de disciplina, que envolve um esforço e atenção permanente de controle financeiro.
Você não precisa ser formado em Economia ou Administração para tomar as rédeas da sua vida financeira.
Para começar, siga as dicas que vamos passar a partir de agora.
As empresas mantêm registros contábeis, e não é por acaso.
Para que um negócio tenha continuidade, é indispensável seguir mensalmente um orçamento, no qual se antecipam os gastos a serem realizados e as receitas que deverão entrar.
O mesmo princípio vale para as finanças pessoais, que são como uma espécie de contabilidade, mas sem as complexas regras tributárias.
A ideia é simples: registrar todo mês as entradas e saídas financeiras, somando ambas para confirmar se o orçamento fecha.
Se as receitas não forem suficientes para cobrir os gastos, então será necessário fazer algum corte.
Seja como for, quanto mais antecipadamente você montar o seu orçamento, mais tempo terá para fazer ajustes e evitar apertos.
A gestão pessoal e financeira depende de um controle constante de tudo que se ganha e se gasta.
Para isso, é preciso habituar-se a registrar todas as movimentações, desde as mais insignificantes, em um fluxo de caixa pessoal.
Afinal, é a partir dos pequenos registros que nos acostumamos a controlar nossos gastos e podemos nos planejar para despesas de maior porte.
Em outras palavras: você jamais terá capacidade financeira para comprar bens mais caros se não adquirir o hábito de registrar a compra de uma simples caneta.
No começo, pode ser chato anotar ou gravar em um app ou planilha todos os gastos realizados.
A exemplo de tudo que se faz na vida, porém, essa é mais uma questão de adquirir o costume.
No começo é difícil, até porque não vemos nenhum resultado prático.
Contudo, com o tempo e persistência, começamos a perceber que, ao desenvolver o hábito de registrar as finanças e seguir o orçamento, conseguimos lidar melhor com o dinheiro.
Orçamento que não é consultado não é seguido, e se não é seguido, perde a razão de ser.
Além disso, uma das funções do orçamento é servir como parâmetro para fazer eventuais ajustes.
Como saber, por exemplo, se estamos gastando demais com supermercado, se não tivermos uma referência nesse tipo de gasto?
O orçamento será o ponto de partida para saber onde estamos sendo negligentes e onde podemos fazer ajustes.
Uma das práticas mais comuns usadas para montar um orçamento é a divisão das despesas em fixas e variáveis.
As fixas, como o nome já diz, são aquelas que não variam de um mês para o outro ou que pelo menos não oscilam muito.
Já as variáveis não podem ser fixadas, em razão das grandes mudanças que costumam apresentar.
É o caso, por exemplo, das despesas com lazer, quase sempre imprevisíveis e difíceis de antecipar.
Essa divisão é a base para a gestão financeira, servindo como parâmetro principal para eventuais cortes de gastos, começando normalmente pelas despesas variáveis e não essenciais.
Um erro muito comum entre as pessoas que não gerenciam suas finanças é ir ao supermercado sem saber o que vão comprar.
A gestão “de cabeça” é muito perigosa, não só porque a memória trai, como nos faz dimensionar mal os gastos.
Por isso, não se engane: sempre que for ao supermercado, faça uma lista e siga-a à risca.
Com o tempo, você vai começar a ver que pode comprar quase tudo que gosta e ainda gastar menos.
A gestão pessoal e financeira é, considerando o que vimos, questão de disciplina.
Portanto, todo gasto que não esteja previsto no orçamento deve ser rejeitado ou evitado o máximo possível.
É verdade que existem imprevistos ou situações que nos forçam a gastar aquilo que não prevíamos, mas para isso, existe a reserva financeira, da qual falaremos mais à frente.
Com o endividamento em alta entre os brasileiros, aumenta o percentual de pessoas e famílias sem acesso ao crédito, por causa da inadimplência.
Na verdade, esse é um problema que caminha lado a lado com a falta de controle sobre as finanças pessoais.
O que boa parte das pessoas inadimplentes talvez não saibam é que é possível negociar todas as dívidas inscritas no SPC/Serasa pela internet.
No site da Serasa Experian, por exemplo, é possível encontrar todos os débitos negativados e quitá-los com descontos generosos.
É curioso que, no Brasil, as crianças e adolescentes tenham aulas de química, física, sociologia, filosofia, mas não sejam ensinadas sobre finanças pessoais.
Nos sistemas educacionais mais evoluídos, como nos países nórdicos e escandinavos, a educação financeira é matéria obrigatória e uma das bases da formação do cidadão.
Por falar nisso, a FIA disponibiliza um curso de Prática da Educação Financeira para que todos possam melhorar na gestão do orçamento doméstico.
Um dos fatores que levam ao superendividamento, que é quando o montante das dívidas ultrapassa a capacidade de pagar, é o hábito de comprar sempre a prazo.
Embora essa seja na maior parte das vezes a única solução, ela pode se tornar um problema por causa dos juros e taxas embutidos em cada compra.
Sem perceber, a pessoa vai acumulando dívidas progressivas que, com o tempo, aumentam descontroladamente, com juros rendendo sobre juros.
Para evitar que isso aconteça, prefira sempre pagar à vista, já que, além de não render juros, isso pode render bons descontos.
Existem ainda as pessoas que são gastadoras compulsivas e fazem compras para aliviar algum tipo de tensão.
São casos em que a educação financeira e o controle das finanças pessoais não bastam: é preciso ter algum tipo de acompanhamento para lidar com as emoções.
Algumas recorrem à terapia, enquanto outras procuram grupos de ajuda mútua, onde podem falar sobre seus problemas e ter aconselhamento.
Todos estamos sujeitos a algum tipo de imprevisto ou conta inesperada.
Para que essas eventualidades não provoquem um rombo no orçamento doméstico, vale manter uma reserva prudente, a ser acionada somente nos casos não previstos.
Essa reserva pode ainda ser fracionada para formar um fundo de investimento pessoal, no qual você se dispõe a aplicar todo mês.
Para facilitar, essas aplicações podem ser orientadas por um objetivo, que pode ser a aposentadoria, a compra da casa ou uma viagem.
Para quem está no vermelho, gerenciar finanças pessoais é um assunto potencialmente incômodo.
É preciso “mexer na ferida” para tratá-la – do contrário, a tendência é que piore com o tempo.
A maioria das dicas que vimos são úteis para retomar o controle sobre as finanças pessoais, especialmente a que fala da negociação das dívidas.
Se é o seu caso, outra medida que pode ser tomada é a rolagem de dívida, em que o devedor paga tudo que deve com os recursos obtidos de um novo empréstimo.
Vale a pena quando as taxas são menores, além de facilitar a gestão da dívida.
Um problema recorrente de gestão financeira pessoal entre empreendedores é não fazer distinção entre as contas do negócio e as suas despesas domésticas.
No longo prazo, esse é um hábito potencialmente destrutivo, pois leva à perda do controle sobre a contabilidade da empresa.
A propósito, ter um contador ajuda muito para evitar essa perigosa mistura, além de aplicar as dicas que você aprendeu nos tópicos anteriores.
Recapitulando:
Sabemos que quem não tem o costume de controlar as finanças pessoais tem muita dificuldade no começo.
Por isso, destacamos abaixo alguns livros com ensinamentos valiosos sobre o assunto, além de apps que vão ajudar você a ter o controle financeiro na palma da mão:
Dicas de apps para gerenciar as finanças pessoais:
Você não precisa se tornar um mago da organização financeira pessoal para ter mais controle sobre o seu dinheiro, mas pode melhorar bastante no assunto.
A FIA dá uma mão, mostrando para você as melhores técnicas e práticas para gerir sua vida financeira no curso Tempo, Dinheiro e Emoções Para o Sucesso Pessoal e Profissional.
Aprenda como ter mais controle sobre seus gastos e deixe para trás os tempos de aperto em um curso EAD com duração de um mês e coordenação do professor Dr. Almir Ferreira de Sousa.
Suas finanças pessoais com certeza vão melhorar se você seguir os passos que descrevemos neste artigo.
Mas a sua jornada de crescimento e aprendizado não para por aqui.
Continue lendo os artigos publicados no blog da FIA e fique sempre a par de assuntos que impactam na carreira, negócios e bem-estar!
Referências:
https://www.spcbrasil.org.br/uploads/st_imprensa/release_educacao_financeira_v7.pdf
https://casa.abril.com.br/minha-casa/casa-feita-com-r-150-mil-ganha-premio-de-arquitetura
https://exame.com/bussola/falta-de-educacao-financeira-aumenta-desigualdade-em-era-de-instabilidade/
https://www.cnnbrasil.com.br/economia/macroeconomia/proporcao-de-endividados-e-inadimplencia-crescem-em-marco-afirma-cnc/
https://sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/dicas-para-cuidar-das-financas-pessoais-e-da-empresa,8a56d1939a317810VgnVCM1000001b00320aRCRD
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