A entrevista de emprego costuma representar o momento mais aguardado de um processo seletivo.
Afinal, é nela que o recrutador avalia se o candidato preenche ou não os requisitos indispensáveis para ocupar uma vaga.
Tudo isso abre espaço para grande expectativa de ambas as partes, mas também de ansiedade daquele que busca uma recolocação profissional ou a primeira oportunidade de emprego.
Como resolver essa angústia e se dar bem nessa fase decisiva?
Você já sabe que dez em dez artigos sobre entrevista de emprego na internet vão recomendar que esteja tranquilo e bem preparado.
Mas nem todos dizem exatamente no que deve consistir essa preparação.
É justamente o que vamos apresentar a você neste texto.
A partir de agora, você vai ver as melhores dicas para se dar bem na entrevista e também conhecer as principais perguntas e respostas dessa etapa.
Você vai aprender o que falar numa entrevista de emprego, o que não falar, como saber se foi bem e muito mais sobre a etapa de entrevista de trabalho.
Veja os tópicos que preparamos para este conteúdo:
Acompanhe até o final para saber como passar numa entrevista de emprego!
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A falta de conhecimento e preparo sempre cobra seu preço. E, em uma entrevista de emprego, não é diferente.
Por isso, o primeiro passo a ser dado assim que você for convocado é conhecer o máximo quanto puder da empresa e das soluções que ela desenvolve.
Mas isso não é tudo, afinal, um dos principais objetivos da entrevista de trabalho é avaliar ao vivo e a cores não só os conhecimentos, mas a personalidade do candidato.
Ou seja, os recrutadores já têm uma ideia das suas capacidades profissionais.
Na entrevista, eles vão querer ir mais fundo e conhecer você também como pessoa.
Por isso, o melhor a fazer é ser você mesmo.
Interpretar personagem ou tentar parecer algo que não é só piora a situação – e os recrutadores vão perceber.
Mais à frente, vamos explicar o que dizer em uma entrevista de emprego. Antes, veja dicas sobre como se comportar.
As empresas usam o termo CHA (Comportamentos, Habilidades e Atitudes) para definir o leque de competências e habilidades esperados em seus futuros colaboradores.
Perceba que, tão importante quanto as habilidades, ou seja, a formação, estão dois aspectos humanos essenciais.
Isso significa que o preparo profissional, embora seja importante, não está acima do que define cada um como pessoa.
Por sua vez, essas características intrínsecas precisam ser avaliadas no contexto corporativo e, para isso, a entrevista de emprego é a solução.
Essa avaliação serve para o recrutador perceber se realmente há “química” entre empresa e candidato.
Se sim, o relacionamento avança e, se não houver, cada um vai para o seu lado e a vida segue.
Sabemos, contudo, que dependendo da entrevista, o nervosismo pode bater tão forte que pode fazer com que o candidato adote uma postura defensiva.
Logo, a primeira informação a reter é: o entrevistador não é um inimigo, nem está ali para prejudicar ninguém.
Dito isso, veja a seguir que outros fatores precisam ser observados para que a ansiedade não tome conta da situação em uma entrevista para vaga de emprego.
Parte dos profissionais que fazem entrevista de emprego são psicólogos.
Como tais, eles têm formação e conhecimento para detectar quando as pessoas estão sendo verdadeiras, mesmo se sentindo pressionadas.
Um dos “códigos” para decifrar é a linguagem corporal, que consiste nos gestos, posicionamentos de corpo e abordagens que podem revelar intenções e comportamentos.
A parte mais importante, nesse caso, são os olhos. Por isso, sempre que falar, procure olhar nos olhos do recrutador, mantendo uma expressão tranquila.
A posição das mãos e braços também é reveladora. Se estiverem cruzados e as mãos cerradas, passam a sensação de insegurança e, para o recrutador, quem está inseguro não pode dar garantias sobre o que diz.
Portanto, o ideal é manter sempre as mãos relaxadas e soltas, assim como os braços, sempre em posição neutra.
Outro detalhe importante é a forma como você cumprimenta.
Além do tradicional bom dia, ao apertar a mão, procure passar uma certa firmeza no aperto, mantendo a palma para baixo.
Se você transpira muito pelas mãos, não deixe de levar um lenço ou tenha guardanapos para secá-la antes de saudar as pessoas.
Mas esse é só o primeiro passo: não há como passar numa entrevista de emprego cuidando apenas dos seus gestos.
A entrevista de emprego não é um interrogatório.
Embora o ideal seja manter sempre uma postura séria, isso não quer dizer que você precisa ser carrancudo ou não possa descontrair de vez em quando.
Tenha sempre em mente que não se trata de uma entrevista, mas de uma conversa.
Como tal, ela está sujeita ao humor dos interlocutores e, sendo assim, ela será tensa ou tranquila e amistosa, dependendo da postura de cada um.
Não é errado ficar nervoso antes e durante uma entrevista de emprego.
O problema é que, em certos casos, o nervosismo é tão grande que pode literalmente “engessar” a pessoa entrevistada.
Quando isso acontece, fica impossível mostrar quem você é, já que tudo em que se consegue pensar é em uma maneira de sair daquela situação.
Embora pareça contraditório, o melhor a se fazer quando estamos muito ansiosos é aceitar essa condição.
Ao fazer isso, abrimos espaço para uma autoanálise e, com isso, a tendência é assumir uma atitude mais racional.
Ajuda até na hora de saber o que dizer em uma entrevista de emprego.
Vale frisar novamente que o recrutador não é um inimigo ou alguém que está ali em uma condição de juiz.
Talvez por pensar assim, há candidatos que lidam com a entrevista de emprego como se fosse um tribunal, no qual um inquisidor impiedoso busca culpá-lo não se sabe de quê.
Essa postura defensiva só atrapalha, já que impede de estabelecer um vínculo com quem está buscando apenas conhecer você melhor.
Além disso, ser reprovado em uma entrevista de emprego está longe de ser o fim do mundo.
O bilionário Jack Ma, dono da Alibaba, por exemplo, foi rejeitado em pelo menos 30 empregos, como ele mesmo conta em suas entrevistas.
Não se leve tão a sério, deixe a conversa fluir e entre no clima.
Em uma linha oposta, há candidatos que procuram parecer mais simpáticos do que o normal.
Para isso, se esforçam para dar respostas às perguntas que eles julgam agradar o recrutador ou em concordar enfaticamente com tudo que eles dizem.
Essa é uma postura que pega mal, já que fica evidente que a pessoa não está sendo sincera e honesta no que diz.
Em certos casos, é melhor discordar do que diz o entrevistador, mas ser transparente e ético, do que tentar agradá-lo a todo custo e vender uma imagem falsa.
Além disso, há entrevistadores que são econômicos em seus comentários, justamente para evitar que o entrevistado tente ganhar sua simpatia ou desvie o foco da entrevista.
Outro objetivo de uma entrevista para vaga de emprego é avaliar se o candidato consegue se relacionar bem com as pessoas.
Isso significa que estará sendo avaliada também a sua capacidade de ser empático enquanto lida com os outros, sejam eles seus pares, subordinados ou superiores.
Uma maneira de fazer isso você já viu, que é por meio do contato visual direto.
Note que ser empático não é o mesmo que parecer simpático ou sorridente demais.
O que está em jogo aqui é a sua capacidade de reagir emocionalmente de uma forma adequada, conforme o contexto e a situação, mostrando-se solidário.
Tendo isso em mente, você descobre fácil como passar numa entrevista de emprego.
Embora uma entrevista de trabalho seja sempre conduzida pelo recrutador, é certo que, em algum momento, você deverá se manifestar.
É o momento de aproveitar para vender seu peixe e, claro, mostrar suas qualidades.
Nesse sentido, deixe claro que conhece a empresa, seus produtos ou serviços, pois isso causa boa impressão.
Conforme as exigências para a vaga, procure também expressar confiança em relação à sua adaptabilidade ao novo ambiente de trabalho.
Essa é uma das principais soft skills para quem tem dúvidas sobre o que dizer em uma entrevista de emprego.
Não menos importante, mostre-se 100% disponível para começar até ali na mesma hora.
É ruim argumentar que só estará pronto para ser admitido mês que vem porque vai passar o final de semana na casa de praia.
Afinal, qual é a sua prioridade?
Finalmente, procure sempre agradecer por informações passadas e toda ajuda que vier a receber.
Afinal, educação diz muito sobre o seu perfil e reputação.
A reprovação em uma entrevista de emprego não é o fim do mundo, mas pode servir como um sinal de alerta para algo que o candidato não esteja fazendo direito.
Mentir, nesse caso, é certamente o maior pecado capital que pode ser cometido.
Lembre que, em geral, quem faz uma entrevista de trabalho tem experiência ou preparo suficiente para detectar quando alguém falta com a verdade.
Há, ainda, aquele momento da entrevista de emprego, normalmente no início, em que o entrevistador pede para que o candidato se apresente.
Aqui, é hora de falar da sua trajetória profissional, suas realizações e, se necessário, do percurso acadêmico, pontuando com sua história de vida, sempre de forma resumida.
Não é para falar que é “papai” ou “mamãe” de fulano, dizer o time para que torce ou contar uma saga digna de uma série na Netflix.
Embora a função da entrevista seja conhecer a pessoa, isso é sempre condicionado ao contexto da empresa.
Logo, não cabe entrar em detalhes que fujam demais ao âmbito profissional, combinado?
Veja bem: se você domina o que falar numa entrevista de emprego e o que não falar, está bem mais perto de ganhar a vaga.
Uma boa performance em uma entrevista de emprego faz toda a diferença.
Em muitos casos, candidatos com bons currículos não são aproveitados porque vão mal nessa fase, mesmo ela sendo comum a praticamente todos os processos seletivos.
Qual o segredo do sucesso?
Embora cada entrevista seja uma história, existem comportamentos, atitudes e sinais que apontam para um candidato preparado.
Seja como for, para se sair bem, uma coisa é indispensável: conhecimento.
Conhecimento sobre a empresa, sobre o cargo pretendido, sobre a sua profissão e, principalmente, sobre você mesmo.
Então, um bom primeiro passo para desvendar o caminho para uma boa entrevista se dá a partir das suas habilidades comportamentais, as chamadas soft skills.
Valorize o que tem de melhor, seja ético, verdadeiro e empático.
Conquistas como passar numa entrevista de emprego nunca se dão por acaso.
Comportamento e vestimenta, em entrevistas de emprego, são os elementos que mais chamam a atenção.
Nada mais natural, já que ambos compõem a parte “visível” de um candidato.
Assim sendo, quem quer começar com o pé direito deve dedicar muita atenção à indumentária.
A questão é: como saber se estou formal demais ou de menos?
Uma dica para isso é procurar por imagens das pessoas no ambiente da empresa na própria internet.
Assim, você terá pelo menos uma ideia do que usar e do que não usar.
De qualquer forma, é sempre mais prudente apostar na discrição na maquiagem e nas partes do corpo que ficam à mostra.
Ao mesmo tempo, a roupa tem que ser confortável.
Ou seja, se você não está muito acostumada a usar salto alto, não faz mal evitar.
Já para os homens, é sempre adequado um sapato social ou um calçado que pelo menos pareça um.
A calça jeans sempre cai bem, desde que combinada com uma camisa polo ou social, de preferência de manga comprida.
Por mais que cada empresa ou recrutador tenha sua própria maneira de conduzir uma entrevista, a verdade é que há sempre um grupo de perguntas que se repetem.
Mesmo assim, há candidatos que não se preparam para respondê-las, o que é um erro grave.
Quer saber como passar numa entrevista de emprego? Comece dominando as respostas às questões mais frequentes!
Essa pode até nem ser a primeira pergunta que o recrutador fará, o que não significa que uma resposta adequada seja menos decisiva.
O importante aqui é deixar claro que seu interesse no emprego é genuíno e vai além da questão da subsistência.
Afinal, todos temos contas para pagar e, certamente, não é isso que um entrevistador espera ouvir de um candidato.
Sendo assim, procure ser mais específico, apontando razões que liguem suas aptidões e gostos pessoais com as atribuições do cargo.
Por exemplo, se a vaga é para o setor de marketing, uma possível boa resposta seria:
“Adoro tudo que envolve marketing e vendas e acho que essa empresa tem se destacado com ações muito impactantes. Gostaria de me envolver nisso e aprender com vocês.”
Falar sobre as próprias qualidades pode parecer muito fácil.
Afinal, quem não conseguiria destacar aquilo em que realmente é bom?
A questão principal não é tanto dizer “sou bom nisso ou naquilo”.
O mais importante é transmitir confiança, sem ser presunçoso ou pretensioso.
Ou seja, em vez de dizer “sou bom em técnicas de vendas e acho que essa empresa está precisando de alguém como eu”, você pode dizer:
“Tenho habilidade em superar objeções e acredito que essa é uma vantagem para o cargo.”
Claro que esse ponto forte pode e deve ser justificado com um exemplo real.
Se tiver mais de um, ainda melhor.
Em relação aos aspectos negativos, o ponto de equilíbrio deve ser entre uma avaliação honesta de si mesmo e fazer com que isso não deponha contra você.
Devem ser evitadas, ainda, respostas que tentem vender qualidades como se fossem defeitos.
Algo do tipo “ah, sou perfeccionista” ou “não aceito perder”.
O melhor a se fazer é optar pela simplicidade e apontar, junto com a resposta, que está tratando de melhorar nos pontos fracos já detectados.
Pode ser algo do tipo:
“Não sou muito bom com idiomas, mas já me matriculei em um curso de inglês e estou assistindo aulas online.”
Eis uma pergunta na qual boa parte dos candidatos a uma vaga de emprego pode facilmente escorregar.
O perigo está em apontar características de um emprego que não sejam compatíveis com o cargo pretendido.
Os recrutadores são muito atentos aos sinais mais sutis, e uma resposta que indique que você não deseja o emprego de verdade vai prejudicar a sua avaliação.
Por isso, procure destacar qualidades que você tenha percebido na vaga em questão e tente apontar como seus próprios objetivos profissionais casam com essas virtudes.
Um bom exemplo seria:
“Tenho o objetivo de crescer na parte de vendas, por isso, sempre sonhei com um cargo que apresentasse desafios como esses.”
A facilidade em responder a essa pergunta pode disfarçar a ótima oportunidade que ela apresenta.
Isso porque, ao respondê-la, você pode aproveitar para resgatar um pouco da emoção sentida na hora em que tomou conhecimento da vaga.
Quem não sente um friozinho na barriga quando percebe que pode se dar bem em uma candidatura?
Dessa forma, evite responder de forma indiferente ou apressada.
Tente descrever um pouco dos sentimentos que afloraram quando você foi informado de que a empresa estava abrindo uma vaga que poderia ser sua.
Assim, responda algo como:
“Vi o anúncio na internet e quando li que vocês procuravam por alguém com perfil de liderança, senti que deveria tentar. A identificação foi imediata.”
Ao perguntar sobre a projeção que você faz de si daqui a cinco anos, o recrutador quer saber se você tem ambição e qual a sua capacidade de planejar.
Essa capacidade, por sua vez, será medida conforme o seu projeto de vida para o período, sendo mais ou menos realista.
Portanto, procure dosar ambições e adotar o sempre recomendável “pé no chão”.
Outro objetivo do recrutador é saber se suas metas pessoais estão alinhadas aos planos da empresa.
Ou seja, se você se enxerga vivendo em outro país em um prazo de cinco anos, mas a empresa não possui planos para sair do Brasil, provavelmente, você não é o candidato ideal.
Por outro lado, sinceridade também pode contar pontos.
Caso você realmente não tenha certeza, pode simplesmente dizer que o conhecimento que vier a ser adquirido poderá ajudá-lo a se orientar melhor.
Falar sobre si mesmo pode fazer com que o candidato caia na armadilha de contar sobre sua vida desde a infância ou dar uma resposta vaga.
Nessa pergunta, vale destacar, pelo menos, duas conquistas ou experiências que evidenciem, de fato, que você é a pessoa certa para ocupar o cargo.
Tente contar com a maior riqueza de detalhes possível, mas sem ser prolixo, ou seja, sem exagerar nas minúcias.
Não deixe de destacar, ainda, de que maneira essas conquistas o tornaram uma pessoa ou profissional mais preparado para ocupar a vaga em disputa.
Se o seu currículo estiver focado nas competências, então, essa pergunta servirá para comparar o que está escrito com o que você relatar na entrevista de emprego.
Uma boa maneira de responder é estruturar a resposta com base na técnica STAR, em que:
Caso você entenda que não teve a chance de expor pontos fortes e fracos relevantes, pode aproveitar essa pergunta para fazê-lo.
Novamente, o mais importante é responder com honestidade, mas sem parecer negativo demais ou dar a ideia de que está supervalorizando suas qualidades.
Lembre-se, ainda, de que você não pode falar por outras pessoas, mas apenas apontar o que acha que elas pensam de você.
Pergunta normalmente reservada para o final da entrevista de emprego, é também uma boa oportunidade de mostrar o seu real interesse na vaga.
Assim sendo, quanto mais específica e direcionada for a resposta, melhor.
Pode ser até algo que você já tenha em mente e que possa ajudar a solucionar um desafio já detectado.
Um exemplo seria: “Vocês têm planos de expandir as atividades na região X?”
Dependendo do cargo em questão, pode ser que você seja indagado sobre algum projeto que tenha ajudado a realizar ou que tenha liderado.
Nesse momento, quanto mais números você tiver para mostrar, melhor será a impressão causada.
Primeiro, porque mostra conhecimentos aprofundados sobre o projeto e segurança sobre os resultados apresentados.
É também uma maneira indireta de dizer para o recrutador que você tem um perfil analítico e que sabe trabalhar com dados.
Tenha cuidado com o tom de voz e a ênfase dada para o seu próprio papel.
Embora a autoconfiança seja fundamental em uma entrevista de emprego, é preciso dosar as palavras e a atitude para não parecer presunçoso ou pretensioso demais.
Novamente, lembre que uma entrevista de emprego não é um tribunal.
Ao ser questionado sobre como você lida com opiniões divergentes, procure responder de forma calma, sem pensar demais para não parecer falso, mas não tão prontamente, a ponto de parecer intolerante.
Você pode sempre relativizar, observando as palavras usadas para também não parecer muito “em cima do muro”.
Um exemplo nesse sentido seria “posso não concordar com o que a pessoa pensa, mas respeito sempre a opinião dos outros”.
Ou você pode argumentar dizendo que, se tiver certeza que está certo e o outro errado, tentará comprovar suas ideias com fatos que possam ser comprovados.
Essa é uma pergunta crítica e que pode fazer a diferença entre continuar em um processo seletivo ou ir para casa mais cedo.
Na maioria das entrevistas de emprego, é quase garantido que você será em algum momento questionado sobre isso ou algo nessa linha.
Aqui, é hora de mostrar que você fez o dever de casa, pesquisando tudo o que podia sobre a empresa para a qual se candidatou.
Procure demonstrar conhecimento de causa, mas sem ser prolixo demais em sua resposta, afinal, o tempo para a entrevista é limitado.
Tente falar sobre a empresa por uma perspectiva mais técnica, falando o mínimo sobre sua história e focando mais no que ela faz e nos projetos que desenvolve.
Outra pergunta que costuma deixar candidatos preocupados sem necessidade é sobre sua maior realização profissional.
A melhor resposta aqui, obviamente, é a verdade. Então, nada de tentar vender uma conquista pequena como se fosse a Teoria da Relatividade.
Por outro lado, em certos casos o nervosismo ou a distração pode fazer com que o candidato esqueça de uma conquista relevante, que só vai ser lembrada na hora em que ele sair da entrevista.
Para evitar isso, vale fazer antes uma retrospectiva da sua trajetória profissional para trazer à memória as realizações que mereçam ser destacadas.
Esta é uma pergunta importante e que deve ser respondida não só com sinceridade, mas com critério.
Por exemplo: se você diz que está em busca de um salário mais alto e a posição não paga tão bem, provavelmente isso vai fazer com que você seja descartado antes da hora.
Sendo assim, procure pautar sua resposta não só nas suas aspirações, mas nas condições oferecidas pela empresa.
Afinal, parte do que a empresa oferece é divulgado no anúncio da vaga.
A partir daí, você só se candidata se realmente entender que o emprego é realmente para você, certo?
Embora não seja uma regra geral, há empresas que estruturam suas entrevistas de emprego em etapas, a fim de direcionar as entrevistas e avaliar melhor os candidatos.
Há muitas variações mas, em geral, as conversas são realizadas conforme três fases distintas, cada uma visando analisar um traço do perfil da pessoa avaliada.
Veja a seguir.
Fase preliminar, na qual a empresa, por intermédio do entrevistador, busca “quebrar o gelo”, conhecendo um pouco do jeito de ser dos candidatos.
Nesta etapa da entrevista de emprego, busca-se também saber se o candidato tem o “fit” para trabalhar na empresa, considerando seus valores e o perfil da maioria dos seus empregados.
Aqui, o que vale mais é a espontaneidade e a sinceridade, de modo que o recrutador tenha uma impressão condizente com o que você realmente é.
Em uma segunda etapa da entrevista de emprego, a empresa pode nomear um especialista na função para a qual você está sendo contratado para testar suas habilidades.
É o momento de você mostrar o seu valor, fazendo o que sabe de melhor, dentro da sua área de atuação.
Pode, ainda, haver uma terceira fase do processo de entrevista para vaga de emprego, na qual a avaliação é focada nos aspectos culturais.
Por exemplo: uma empresa que emprega pessoas com necessidades especiais pode querer saber se o candidato tem algum problema em trabalhar com profissionais nesse perfil.
Você aprender o que falar numa entrevista de emprego e o que não falar. Também sabe como gerenciar sua linguagem corporal.
Mas será que está pronto para mandar bem? E mais: vai conseguir identificar se isso acontecer?
A verdade é que há sinais que, normalmente, evidenciam que o recrutador gostou do que viu e ouviu.
Um dos primeiros é o próprio envolvimento na entrevista.
Quando o profissional que conduz o processo mostra que está gostando do papo, já dá uma pista de que o candidato está indo bem.
Outro sinal de que a performance está sendo bem avaliada é quando a empresa é mostrada antes mesmo de a entrevista terminar.
O mesmo vale se ele já apresenta o candidato a outros membros da equipe.
Se, junto a isso, o entrevistador passa a promover a empresa, então, sinaliza que as chances de ser admitido são grandes.
Sua próxima entrevista de emprego já está marcada ou, por enquanto, não tem nada em vista?
Seja como for, com as dicas que você aprendeu aqui neste artigo, estamos confiantes de que as chances de ser admitido vão aumentar.
E, caso não tenha sucesso, levante a cabeça. Na próxima vez, não desista, trabalhe duro e a recompensa virá.
Outro ponto importante é se manter sempre bem informado.
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