A escolha entre um curso EAD ou presencial deve ser pautada em critérios objetivos.
O primeiro deles é o valor do curso, geralmente mais em conta na modalidade EAD.
Por outro lado, o ensino presencial tem a vantagem de proporcionar uma vivência maior, fora o fortalecimento do networking.
Mas é claro que a relação dos critérios a considerar não para por aí.
Afinal, uma série de aspectos estão em jogo quando se trata de decidir a modalidade de ensino.
Entre o ensino presencial e a distância, qual é a sua escolha?
Vamos listar os fatores a avaliar neste artigo, que traz um raio-X das características dos cursos a distância e presenciais.
Confira os tópicos que vamos abordar:
Acompanha até o final para saber tudo sobre o tema e decidir com segurança entre EAD ou presencial.
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A dúvida entre um curso EAD ou presencial é comum.
E ela cresceu muito nos últimos anos devido ao avanço da tecnologia.
Já vai longe o tempo em que o ensino a distância era considerado ineficiente ou pouco confiável.
Afinal, em 2019, o Brasil registrou pela primeira vez um número maior de alunos ingressando no ensino superior via EAD do que presencial, com 50,7% das matrículas.
Em 2020, a escalada de crescimento se intensificou, com 53,4% dos novos alunos optando pela modalidade EAD, contra 46,6% preferindo o ensino presencial.
Significa que as aulas em sala acabaram ou estão com os dias contados?
Com certeza, não.
A decisão entre EAD ou presencial tem muito a levar em conta.
Como veremos a seguir, há e sempre haverá bons motivos para preferir tanto a modalidade EAD quanto a tradicional.
Um dos receios que os estudantes têm em relação ao ensino online é se os cursos têm a mesma validade que os presenciais.
Essa é uma questão importante, não só pela necessidade de ter um diploma válido no Brasil, mas para aqueles que pretendem estudar no exterior.
Ou seja, se está em seus planos sair do Brasil para fazer uma pós-graduação, é essencial saber se o seu futuro curso é válido.
Veja então na sequência o que se aplica em cada modalidade de ensino e comece a decidir entre EAD ou presencial.
Nos termos da lei, não há nada que diferencie ensino EAD e presencial a respeito da validade.
A propósito, o ensino a distância, no Brasil, já é reconhecido oficialmente faz tempo, tendo sido regulamentado pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei nº. 9.394/1996.
Sendo válidos no Brasil, os cursos EAD podem também ser aceitos no exterior por meio da Apostila de Haia, chancela usada para validar diplomas em questões acadêmicas.
Todo curso presencial reconhecido pelo MEC é válido, no entanto, isso não quer dizer que todo diploma seja bem visto pelo mercado.
Portanto, além de saber se o curso tem validade, não deixe de pesquisar sobre a sua credibilidade e se o diploma tem realmente peso na hora de buscar uma oportunidade.
Há ainda as faculdades que se valem da prática criminosa de vender diplomas, como divulgado recentemente pelo portal G1.
Esse é o típico barato que sai caro – e nada tem a ver com uma escolha por EAD ou presencial.
Portanto, além de confirmar a validade do curso com o MEC, não deixe de buscar informações sobre a reputação da instituição de ensino.
A validade de um curso caminha de mãos dadas com a do próprio diploma.
Nesse aspecto, o requisito mais importante é a validação do Ministério da Educação (MEC).
E isso você deve observar no EAD ou presencial.
O MEC disponibiliza a consulta online – basta informar o código de autenticação do diploma e o CPF do aluno.
Como vimos, os cursos EAD são oficialmente reconhecidos há algumas décadas no Brasil.
Depois da publicação da Lei nº. 9.394/1996, outras regulamentações foram publicadas, aumentando ainda mais a credibilidade dos diplomas EAD.
Entre elas está o Decreto Nº. 5.622/05, por meio do qual são apresentados os critérios para a realização de um curso a distância, entre outros pontos.
Outro importante diploma é o Decreto N.º 5.773/06, que trata justamente do exercício das funções de regulação e avaliação de instituições de ensino superior.
Os diplomas emitidos pelas instituições de ensino presenciais também são validados pelo MEC, nos termos da Lei de Diretrizes e Bases, conforme o § 1º do art. 48:
“Art. 48. Os diplomas de cursos superiores reconhecidos, quando registrados, terão validade nacional como prova da formação recebida por seu titular.
§ 1º Os diplomas expedidos pelas universidades serão por elas próprias registrados, e aqueles conferidos por instituições não-universitárias serão registrados em universidades indicadas pelo Conselho Nacional de Educação.”
Como vimos, então, não é por questões relacionadas ao diploma e sua validade que você vai ficar na dúvida entre EAD ou presencial.
A parte de infraestrutura e tecnologia é onde está a diferença mais marcante entre ensino EAD ou presencial.
Dependendo do curso, pode ser que até que a instituição ministre aulas híbridas ou alterne disciplinas a distância e presenciais.
É o caso das engenharias que, em razão da exigência por aulas em campo ou laboratório, precisam de uma infraestrutura mais completa.
Veja então o que distingue cada modalidade neste importante quesito.
Para cursos cujas aulas sejam predominantemente em sala, a modalidade EAD não deixa nada a desejar, se comparada com a presencial.
Na verdade, ela até tem vantagens, se considerarmos que as aulas podem ser armazenadas e acessadas para estudos posteriormente.
Há também as aulas ao vivo que, se não têm o “calor humano” das presenciais, são tão eficazes pedagogicamente quanto as lições em sala de aula.
O diferencial dos cursos presenciais em relação à infraestrutura se faz notar principalmente em cursos mais práticos.
Os de Medicina, por exemplo, demandam um grande aparato em termos de materiais, instalações e aparelhos.
Certos cursos de Humanas também exigem uma infraestrutura, como os de Cinema, nos quais os alunos precisam trabalhar presencialmente com câmeras e equipamentos.
Instituições de ensino superior podem ficar mais ou menos conhecidas em razão das exigências que estabelecem desde o ingresso de seus alunos.
Embora não seja uma garantia de qualidade, um exame de admissão mais rigoroso é um indicativo que a instituição zela pela excelência em seus cursos.
Depois da matrícula, a exigência passa a ser a nota mínima para aprovação nas disciplinas.
Em geral, o conceito mínimo é 5, mas há universidades que trabalham com 7, como no Instituto de Matemática da UFRJ, por exemplo.
Vamos entender o que muda entre EAD ou presencial nesse aspecto?
Ainda que possam parecer menos exigentes, há cursos EAD tão rigorosos em seus critérios de avaliação quanto os presenciais.
A propósito, muitas destas instituições oferecem cursos de pós-graduação 100% online, o que é mais uma prova incontestável do valor do ensino a distância.
Nas universidades presenciais, a exigência tem muita relação com os critérios para aprovação e, como nos cursos EAD, com a qualificação do corpo docente.
Parte da exigência também pode vir dos próprios alunos.
Dependendo de onde se localiza a universidade, pode haver maior prevalência de alunos vindos de escolas bem-conceituadas, de onde trazem uma bagagem de excelência de ensino.
Esse é o quesito em que uma análise superficial da instituição de ensino pode cobrar um preço alto demais.
Por outro lado, nem sempre fica claro quais são as universidades mais valorizadas, já que essa informação não é muito divulgada.
Então, como decidir entre presencial e online nesse ponto?
A melhor forma de confirmar a reputação de um curso ou instituição é perguntando às pessoas que estão no mercado, principalmente as que ocupam cargos com poder de decisão.
O aumento no número de matrículas nos cursos EAD é acompanhado do prestígio que muitos desses cursos já usufruem no mercado.
Como mostra esta matéria publicada na Veja, o preconceito com o ensino a distância é coisa do passado.
Esta é mais uma evidência de que os profissionais que se formam a distância podem desempenhar suas funções nas empresas com a mesma competência dos que se formam presencialmente.
Os cursos presenciais estão perdendo espaço para os EAD, mas isso não significa que eles não tenham mais o prestígio de antes.
Como já destacamos, em certas áreas o ensino presencial ainda se faz obrigatório, em razão da natureza mais técnica da profissão.
De qualquer forma, é sempre válido sondar o mercado antes de se matricular, a fim de saber o peso do diploma de uma instituição entre as empresas.
Já que a infraestrutura é o maior diferencial entre ensino EAD ou presencial, espera-se que essa diferença se reflita nos preços.
Ainda assim, o fator mais importante não é tanto quanto custa, mas a relação custo-benefício de um curso.
De nada vale pagar barato se, depois de formado, o diploma não ajudar a conquistar um emprego, certo?
Por outro lado, nem sempre o preço alto é sinônimo de qualidade, como veremos ao esmiuçar as diferenças entre EAD e presencial nesse quesito.
Por demandar uma infraestrutura muito mais enxuta, via de regra os cursos EAD são mais baratos que os presenciais.
Afinal, as instituições de ensino deixam de arcar com as instalações e pessoal de apoio, entre outros custos pesados.
Desta forma, é possível abrir cursos de graduação e pós-graduação com mensalidades mais acessíveis.
Tudo isso, claro, sem abrir mão da necessária qualidade e excelência no ensino.
Embora o fator preço pese contra o ensino presencial, há casos em que essa é a única modalidade possível.
Por isso, antes de buscar um curso, vale recorrer à boa e velha pesquisa de mercado, a fim de encontrar as mensalidades mais em conta.
De acordo com o Mapa do Ensino Superior, 34,8% dos estudantes pagam pelos seus estudos com recursos próprios.
Ou seja, trabalham para estudar.
Essa presença expressiva de pessoas que não contam com bolsas ou são financiadas por pais ou familiares levanta a questão da flexibilidade, principalmente em relação a horários.
Novamente, cabe frisar que, para certos cursos, o horário integral com aulas diárias é a única opção, como acontece com Medicina e algumas Engenharias.
Nesse aspecto, o ensino EAD acaba por levar grande vantagem sobre os cursos presenciais.
A flexibilidade dos cursos a distância começa pela dispensa de deslocamentos.
Como o aluno não precisa ir até a sala de aula, as aulas podem ser disponibilizadas sob demanda para serem assistidas no local e horário mais conveniente.
Há também os cursos EAD com aulas ao vivo que, embora sigam horários fixos, também podem ser acessadas posteriormente, caso o aluno não possa acompanhá-las.
Por isso, ao não exigir deslocamentos e permitir assistir aulas on-demand, os cursos a distância são incomparavelmente mais vantajosos na questão da flexibilidade.
No que diz respeito à flexibilidade, parece que a disputa entre EAD ou presencial está resolvida, certo?
Embora os cursos presenciais não possam competir com as aulas online em relação a horários, há alguns pontos que podem ser favoráveis a considerar.
Em certas instituições, por exemplo, os cursos são organizados em dias e horários que permitem ao aluno trabalhar.
Aliás, ao liberar a agenda nos dias úteis, eles permitem não só trabalhar, como também facilitam ao aluno buscar estágios e oportunidades na área em que está se formando.
Em média, os cursos de graduação duram entre 4 e 5 anos, enquanto as pós-graduações duram entre 1 e 2 anos.
Por essa razão, desde os anos de 1970, vêm ganhando cada vez mais relevância os cursos na modalidade tecnólogo.
Ou seja, muito antes do debate entre EAD ou presencial, essa já era uma possibilidade.
E os cursos da modalidade contam com uma grade curricular mais enxuta, na qual as matérias teóricas ou básicas saem de cena.
Portanto, são uma alternativa para quem pretende antecipar o ingresso no mercado de trabalho ou já tem formação básica na área escolhida.
De um modo geral, os cursos EAD têm uma duração muito próxima dos presenciais, contudo, isso varia de um curso para outro.
Dependendo da área, pode ser que a grade curricular EAD tenha menos matérias, encurtando assim a duração total.
Os cursos de tecnólogo são muito buscados na modalidade a distância, em razão desta abordagem mais direta, sem tanta teoria.
Já os cursos presenciais não são tão enxutos assim, pelo menos não os mais tradicionais.
Por essa razão, os cursos de tecnólogo presenciais são também bastante procurados, já que têm tanto valor quanto uma graduação em 4 ou 5 anos.
Até aqui, conferimos os fatores a considerar na escolha por um curso EAD ou presencial.
Mas como as modalidades funcionam na prática? E como isso ajuda você a decidir onde estudar?
Pelo que vimos, as características do ensino a distância colocam esta modalidade numa posição vantajosa sobre o presencial em vários aspectos.
Mas é importante lembrar que cada curso tem suas especificidades, que precisam ser consideradas na avaliação.
Para quem pretende ingressar em um curso da área de Humanas, por exemplo, o ensino EAD é sem dúvida uma boa alternativa.
Já os cursos de teor mais prático, como vimos no caso da Medicina e Engenharias, a modalidade EAD não é possível, embora algumas matérias possam ser lecionadas online.
Na escolha entre EAD ou presencial, muita gente tem ficado com a primeira opção.
O crescimento do ensino a distância não é um fenômeno recente, apesar de em 2019 ter sido a primeira vez que a modalidade superou a presencial em número de matrículas.
Na década de 2009 a 2019, o aumento na quantidade de alunos foi de incríveis 378,9%, ou seja, o quantitativo de matrículas quase quadruplicou.
Tudo leva a crer que esse quadro tende a melhorar.
Como revela a pesquisa Educa Insights, 65% dos brasileiros pretendiam retomar os estudos ainda em 2022.
Veja abaixo os cursos mais procurados na modalidade a distância, segundo o Mapa do Ensino Superior 2021:
O que justifica que, entre EAD ou presencial, a opção pelo ensino a distância tenha crescido tanto?
Há alguns aspectos que ajudam a entender.
No Brasil, a falta de mão de obra qualificada é um problema estrutural, especialmente em setores como a indústria, na qual 50% das empresas enfrentam problemas.
Considerando os custos mais baixos, a flexibilidade de horários e de local e a maior oferta de vagas, o EAD desponta como uma saída para o mercado e para quem precisa trabalhar.
O futuro parece promissor, levando em conta o aumento exponencial das matrículas e a grande aceitação dos profissionais formados a distância pelas empresas.
Ensino a distância não é novidade, mas ainda desperta dúvidas frequentes.
Fomos buscar as mais recorrentes delas em fóruns na web, em sites e nas redes sociais para você sair deste texto dominando tudo sobre o ensino EAD ou presencial.
Confira:
Sim, já que tanto o ensino presencial quanto a distância são reconhecidos pelo MEC.
Dependendo do curso, período e instituição, não há qualquer problema em passar para um curso presencial. Então, se você não estiver totalmente seguro se optar pelo curso EAD ou presencial, pode experimentar um deles.
Nos cursos a distância, as aulas podem ser ministradas ao vivo, via streaming, ou gravadas para serem assistidas depois. As avaliações podem também ser online mas, em certos casos, elas são obrigatoriamente presenciais.
Se você já se decidiu entre EAD ou presencial, está pronto para o próximo passo.
E ele pode ser decisivo em direção a uma carreira de sucesso.
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Seja com um curso EAD ou presencial, quem procura uma carreira de sucesso, precisa se aperfeiçoar.
Ao longo deste texto, abordamos algumas das muitas possibilidades e portas que se abrem para quem tem ensino superior.
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