Muitas pessoas deveriam se perguntar se reúnem características de um perfil empreendedor antes de iniciar no ramo. Conduzir o próprio empreendimento está ligado a uma visão ampla para tomar as melhores decisões, o que torna algumas capacidades indispensáveis para dar início a um negócio expressivo.
Ocorre que 6 em cada 10 empresas fecham no país antes dos cinco anos de vida e, muitas vezes, o motivo do fracasso é a falta de planejamento, algo que um bom gestor dificilmente negligenciaria. No post de hoje vamos ajudar você a entender um pouco mais sobre esse assunto. Apresentaremos as principais características que a pessoa que planeja empreender precisa explorar em si mesma. Boa leitura!
Inicialmente é preciso ter coragem para sair da zona de conforto e buscar vencer o percentual das empresas que fecham precocemente. É um cenário arriscado, principalmente se você vem da condição de funcionário e quer abrir o próprio negócio. Se antes a competição era apenas com outros colegas de trabalho, agora ela conta com companhias já consolidadas no mercado.
Os corajosos entram em projetos audaciosos, mesmo em meio à crise. Contudo, é preciso ponderar para correr somente os riscos calculados. Nesse sentido, é importante não confundir coragem com loucura inconsequente.
A coragem desencadeará uma nova característica: a autoconfiança. Acreditar em si próprio vai ajudá-lo a se tornar mais autoconfiante e transpassar isso para os que estão a sua volta. O empreendedor autoconfiante passa maior credibilidade e convence investidores, colaboradores, fornecedores e outras pessoas a aceitarem suas ideias.
Essa é uma das condições básicas para desenvolver um perfil empreendedor. Isso não quer dizer que você terá que adotar uma postura superior, mas sim conquistar o respeito dos demais. Um líder não é alguém que simplesmente ordena; na verdade, é alguém que sabe escutar e compreender, que mostra o caminho a ser percorrido, participa das decisões e busca as soluções com todos os envolvidos.
Quem está na liderança deve estar sempre presente, se mostrando um membro da equipe que delega tarefas conforme as aptidões dos colaboradores, reconhece e valoriza as ações estratégicas, avalia o desempenho e orienta quando ocorre algum erro.
Se você acha que tem uma boa ideia, que se colocada em prática pode render um bom empreendimento, insista nela. As pessoas que desistem diante dos primeiros problemas não estão aptas a empreender. Estar à frente de um projeto nem sempre é sinônimo de viver dias tranquilos ou sem obstáculos.
Em algumas situações, largar o emprego para se dedicar a algo próprio exige um comprometimento maior. Talvez você viva dias mais complicados e duros, mas é possível mudar esse quadro se estiver comprometido com o projeto. Perseverar está ligado à capacidade de confiar em si mesmo e no que pode fazer.
Só não confunda com teimosia, uma vez que é possível modificar o que não está funcionando bem, desde que o foco seja mantido. Se os fatores que estão à sua volta indicam que persistir é um erro, talvez seja o momento de se reinventar.
Em linhas gerais, o empreendedor precisa analisar o ponto em que está, aonde quer chegar e quais passos percorrer para alcançar esse ponto, que vamos chamar de objetivos. Essa capacidade é construída com o entendimento do negócio, o que deve ser feito e como deve ser feito. A partir daí é possível definir as estratégias e formas de colocá-las em prática para gerar maior retorno.
Junto da capacidade de planejar, o profissional precisa ter uma visão analítica para, entre outras ações, monitorar o mercado, suas tendências, o posicionamento da empresa e outras questões. Assim, tende a encontrar oportunidades mais adequadas ao seu perfil empreendedor e formas inovadoras de resolver os problemas.
É válido ressaltar que um empreendimento se desenvolve quando a pessoa que está à frente consegue enxergar o “caminho” para o crescimento onde outros veem somente entraves. Investimentos em inovação, qualidade ou treinamentos são atitudes ousadas, mas são decisivas para alavancar o desenvolvimento da empresa, bem como o crescimento pessoal dos envolvidos.
A liderança não está ligada apenas à iniciativa para o trabalho, mas também à capacidade de inspirar as pessoas a seguir os seus objetivos. Pessoas com perfil empreendedor precisam influenciar clientes, parceiros, colaboradores e fornecedores de forma positiva.
Nesse sentido, a persuasão se mostra eficiente para fechar vendas, criar o network, firmar parcerias, negociar valores com fornecedores, entre outras ações benéficas para o negócio. Trata-se de uma virtude que deve ser usada com cautela, pois pode ser vista como manipulação — daí a importância de se manter atento às próprias atitudes para manter-se dentro da ética.
Basicamente é a capacidade de manter o equilíbrio nas situações mais adversas e desenvolver estratégias para mudar o cenário. Trata-se de uma das mais importantes habilidades de quem deseja empreender, em especial em tempos de instabilidade econômica, quando tudo parece mais complicado.
Da mesma forma que perseverar requer uma busca por um objetivo, a resiliência indica a capacidade do gestor de se reerguer após enfrentar os obstáculos que o acometeram pelo caminho. Não é possível prever fatos que podem prejudicá-lo no futuro, mas é possível se manter atuante e motivado mesmo após um evento adverso. É como diz o ditado: “o que não prejudica, fortalece”.
Uma das tarefas do empreendedor é encontrar novas soluções para problemas antigos. A criatividade se torna um aspecto importante do seu perfil. Mesmo que você não se considere um criativo, essa é uma habilidade que pode ser adquirida com estudo e uma visão mais ampla da problemática.
Procure uma graduação que force você a pensar “fora da caixa”, ou seja, pensar em soluções inovadoras para um mercado em constante mudança. O curso de administração não só ajuda na formação, como também proporciona maior experiência e base para quem deseja empreender.
Vale ressaltar que o perfil empreendedor reúne todo esse conjunto de características apresentadas, que potencialmente já residem em cada um de nós, mas precisam ser desenvolvidas e aprimoradas. Por isso, é indispensável conhecer o nicho de atuação, o comportamento do público a que se destina e a si próprio.
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